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Cautela com Renda Variável se mantém; aumenta interesse em Renda Fixa global – Pesquisa com assessores XP

Confira os destaques dessa edição da Pesquisa XP de Sentimento com os assessores de investimento da XP e de escritórios autônomos filiados à XP Investimentos.

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Nos último mês, realizamos uma nova edição da nossa pesquisa com os assessores da XP e assessores de investimento de escritórios autônomos filiados à XP Investimentos. Temos como objetivo obter a visão dos assessores e, principalmente, dos seus clientes sobre investimentos. Nesta edição, obtivemos 156 respostas únicas.

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A maioria dos clientes ainda têm uma baixa alocação em Renda Variável. Segundo os assessores, 72% de seus clientes possuem entre 0% e 25% de alocação em Renda Variável (-2p.p. M/M), 17% possui entre 25% e 50% (+2p.p. M/M), 8% entre 50% e 75% (+0p.p. M/M) e por fim, 3% entre 75% e 100% (+0p.p. M/M).

O percentual dos assessores que disseram que seus clientes visam diminuir a alocação em Renda Variável caiu em -10p.p. M/M atingindo um patamar de 22%.
Enquanto isso, os investidores interessados em manter seus investimentos nessa classe de ativos ficou em 60%, +8p.p. M/M. Por fim, 19% dos clientes pretendem aumentar seus investimentos na classe de ativos, +3p.p. M/M.

Além de Renda Variável, as classes de ativos que os assessores e seus clientes se mostraram mais interessados foram: 1) Tesouro Direto e Renda Fixa (83%, +4p.p. M/M); 2) Fundos de Renda Fixa (62%, -2p.p. M/M); 3) Investimentos Internacionais (52%, -5p.p. M/M); 4) Fundos Imobiliários (51%, +1p.p. M/M); 5) Fundos Multimercado (48%, -2p.p. M/M); 6) Fundos de Renda Variável (13%, +1p.p. M/M); 7) Criptoativos (10%, +4p.p. M/M); e 8) Ouro (5%, -1p.p. M/M).

Maioria acredita que o índice vai ficar entre 110 e 120 mil pontos até o final de 2023. Segundo a pesquisa desse mês, 40% dos assessores acreditam que o Ibovespa ficará entre os 110.000 e 120.000 pontos até o final de 2023, um aumento de 4p.p. em relação a pesquisa do mês anterior. Em seguida, 27% acreditam que o índice deve fechar o ano entre 110.000 e 120.000 pontos, +13p.p. M/M. A média de palpites calculada foi de 118.158 pontos, uma redução de -0,9% em relação a pesquisa realizada em março.

Em relação aos riscos, o destaque agora para 2023 continuam sendo os riscos fiscais, chegando a 62%, +3p.p. M/M. Riscos relacionados a uma recessão global foi visto como a segunda maior preocupação em 18%, +6p.p. M/M, seguido de alta nas taxas de juros americanas com 6%, 0p.p. M/M.

Em março, o Ibovespa caiu -2,9% em reais, ficando para trás dos mercados globais que tiveram performance positiva, mesmo após as incertezas do setor bancário global. Para o mercado brasileiro, a questão chave continua sendo a política fiscal. Investidores passaram boa parte do mês de março esperando o anúncio do novo arcabouço fiscal, que foi finalmente apresentado ao mercado.

Mais recentemente, em abril, dados econômicos dos EUA mostraram um resfriamento na atividade. Adicionalmente, os resultados das empresas americanas para o 1T23 têm vindo melhores do que o esperado. Lembramos que os dados da Pesquisa com Assessores desta edição não contemplam esses eventos recentes, pois a coleta de dados foi finalizada antes.

Cresce percentual de clientes que pretendem manter ou aumentar alocação em Renda Variável

A maioria dos clientes ainda têm uma baixa alocação em Renda Variável. Segundo os assessores, 72% de seus clientes possuem entre 0% e 25% de alocação em Renda Variável (-2p.p. M/M), 17% possui entre 25% e 50% (+2p.p. M/M), 8% entre 50% e 75% (0p.p. M/M) e por fim, apenas 3% entre 75% e 100% (0p.p. M/M).

O percentual dos assessores que disseram que seus clientes visam diminuir a alocação em Renda Variável caiu em -10p.p. M/M atingindo um patamar de 22%. Enquanto isso, os investidores interessados em manter seus investimentos nessa classe de ativos ficou em 60%, +8p.p. M/M. Por fim, 19% dos clientes pretendem aumentar seus investimentos na classe de ativos, +3p.p. M/M.

Fonte: XP Research. Dados de 25/04/2023.

Interesse em Renda Fixa continua em alta

Além de Renda Variável, as classes de ativos que os assessores e seus clientes se mostraram mais interessados foram: 1) Tesouro Direto e Renda Fixa (83%, +4p.p. M/M); 2) Fundos de Renda Fixa (62%, -2p.p. M/M); 3) Investimentos Internacionais (52%, -5p.p. M/M); 4) Fundos Imobiliários (51%, +1p.p. M/M); 5) Fundos Multimercado (48%, -2p.p. M/M); 6) Fundos de Renda Variável (13%, +1p.p. M/M); 7) Criptoativos (10%, +4p.p. M/M); e 8) Ouro (5%, -1p.p. M/M).

Nos últimos meses, o destaque continua sendo o alto interesse em Renda Fixa. Essa classe de ativos segue oferecendo um retorno atrativo para investidores com a manutenção da taxa de juros Selic em 13,75%.

Na outra ponta, destaca-se o aumento no interesse em investimentos internacionais nos últimos meses, que pode ser atribuído ao aumento da volatilidade na Bolsa brasileira com maiores riscos fiscais e políticos no radar. Porém, no último mês houve uma leve queda, possivelmente explicado por um cenário mais negativo lá fora também.

Fonte: XP Research. Dados de 25/04/2023.

Interesse em investimentos internacionais começar a voltar ao radar dos investidores

Neste ano, apesar de um cenário ainda bastante desafiador globalmente com riscos de recessão lá fora aumentando, continuamos a acreditar na importância estrutural de ter exposição ao mercado fora do Brasil. Com o aumento de riscos fiscais no cenário doméstico, ficou ainda mais importante investir em ativos internacionais. Ter exposição diversificada em ativos, regiões e moedas diferentes tende a ser a melhor estratégia para bons retornos no longo prazo.

Diante de um cenário doméstico mais negativo no último mês, vimos o interesse em ativos internacionais aumentarem. Segundo a pesquisa desse mês, os resultados foram: 1) Bonds ou Renda Fixa Global (57%, +8p.p. M/M); 2) Dólar (42%, -9p.p. M/M); 3) ETFs (39%, +8p.p. M/M); 4) Ações Internacionais (32%, +2p.p. M/M); 5) Fundos Internacionais (31%, +4p.p. M/M). Por fim, 15% dos que responderam disseram que não estão interessados em investimentos internacionais - taxa que diminuiu bastante desde o pico de 34% em junho de 2022.

Também incluímos novamente na pesquisa desse mês quais são as temáticas de investimentos mais procurados pelos clientes na visão dos assessores, os maiores são: 1) Commodities (66%, -3p.p. M/M); 2) Tecnologia (41%, -3 p.p. M/M); 3) Estratégias Quantitativas (21%, -5p.p. M/M); e 4) Criptomoedas e Blockchain (19%, +8p.p. M/M).

Fonte: XP Research. Dados 25/04/2023.

Quer saber mais sobre cenário internacional? Veja aqui os relatórios do time de Internacional.

Ibovespa abaixo de 120.000 pontos até o final de 2023?

Segundo a pesquisa desse mês, 40% dos assessores acreditam que o Ibovespa ficará entre os 110.000 e 120.000 pontos até o final de 2023, um aumento de 4p.p. em relação a pesquisa do mês anterior. Em seguida, 27% acreditam que o índice deve fechar o ano entre 110.000 e 120.000 pontos, +13p.p. M/M . Outros 22% acreditam que o índice ficará entre 120.000 e 130.000, -10p.p. M/M, 5% acredita que ficará entre 130.000 e 140.000, -4p.p. M/M, outros 5% acredita que terminará o ano abaixo dos 100.000 pontos, -3p.p. M/M. Por fim, os 1% restantes acreditam que o índice brasileiro terminará 2023 acima dos 140.000 pontos

A média de palpites calculada foi de 118.158 pontos, uma redução de -0,9% em relação a pesquisa realizada em março.

Fonte: XP Research. Dados 25/04/2023.

Foco nos riscos fiscais

Em relação aos riscos, o destaque para 2023 continua sendo os riscos fiscais, chegando a 62%, -3p.p. M/M. Riscos relacionados a uma recessão global foi visto como a segunda maior preocupação em 18%, +6p.p. M/M, seguido de alta nas taxas de juros americanas com 6%, +0p.p. M/M.

Fonte: XP Research. Dados até 25/04/2023.

A edição de março da pesquisa foi realizada entre os dias 4 e 10 de abril de 2023, via um formulário eletrônico contendo nove questões e obteve 174 respostas únicas.

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