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Agronegócio: como investir no Agro? Assista ao Expert Talks

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Leonardo Alencar, head de agro, alimentos e bebidas no Research da XP, Samuel Isaak, analista de commodities do Research da XP, Martha Matsumura, analista técnica da XP, e Alejandro Padron, sales de commodities da XP, estiveram no Expert Talks na última terça-feira, 26, discutindo as oportunidades em investimentos no agronegócio. Assista ao vídeo e confira os principais destaques abaixo.

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Guia Agro: saiba como e por que investir no agronegócio

Onda baixista para grãos

Apesar de os preços das commodities de grãos estarem em queda, o ano de 2023 foi relativamente bom para o setor. Samuel Isaak destaca que os últimos cinco anos colecionaram eventos que provocaram um aumento na demanda brasileira, como a guerra comercial entre China e Estados Unidos e a desvalorização do real.

Esse movimento de aumento na demanda levou a um crescimento progressivo das safras, de modo que, em 2023, ainda que em países como a Argentina a safra não tenha sido boa, a oferta brasileira atingiu níveis recordes, acima do que o mercado necessitava. “É dessa mudança no ciclo de preço que vem o nosso ‘call’ baixista”, explica Isaak.

O analista reforça que o cenário de 2024 é diferente, mas não há expectativas altistas em relação do preço dos grãos. Apesar de a safra atual do Brasil ter atrasado o plantio e a região do Mato Grosso ter sofrido com secas, as safras argentina e norte-americana apresentaram bons resultados. Logo, não deve haver mudanças significativas na demanda no curto prazo. “Estamos falando de uma commodity, um produto global, não é só [avaliar] o que está acontecendo no Brasil”, conclui.

Para quem busca investir em grãos, Martha Matsumura reforça que, mesmo sem grandes alterações no cenário maior, o investidor de varejo consegue aproveitar “pequenas respiradas de curto prazo” – momentos de alta no mercado motivados por fatores não estruturais – por meio da análise técnica. “Esse é o meu trabalho, enviar as oportunidades de curto prazo, com risco calculado, para entrar em uma ponta oposta ao pensamento principal”, explica a analista.

Segundo ela, no longo prazo, a combinação das análises técnica e fundamentalista é essencial para o investidor que busca alocação em commodities agrícolas, devido às grandes variações do setor. “O mercado estava altista em um momento em que os fundamentalistas já olhavam lá na frente um negócio diferente, então conseguimos pegar essa virada [da curva].”

Competitividade do Brasil no setor de grãos

Segundo Isaak, mesmo com uma safra “gigante”, o Brasil segue competitivo com a soja no cenário mundial. O analista afirma que os produtores não estão exportando em sua plena capacidade. Para ele, há um movimento de segurar a safra para tentar aproveitar um possível movimento de alta futuro e evitar uma saturação no mercado.

Em relação ao milho, o analista não possui um posicionamento tão otimista. O país não tem um histórico muito forte com o grão, há uma disparidade grande entre o valor da commodity na B3 e na Chicago Mercantile Exchange, uma das principais bolsas norte-americanas que negociam commodities.

Além disso, ele ressalta que “o Brasil não tem capacidade de armazenagem para segurar a safra inteira. Uma parte precisa ser exportada e, para ela ser exportada, precisamos de preços mais baixos”, afirma.

La Niña representa um risco para 2024?

Em relação aos indicativos de La Niña ainda no primeiro semestre de 2024, Isaak avalia que houve um certo alarme precipitado. As previsões mais recentes indicam maiores probabilidades do fenômeno ocorrer no segundo semestre deste ano, mas ainda não há um mês exato para início.

Importante destacar que, atualmente, o mundo está passando por um período de El Niño, que, no Brasil, é caraterizado por reduzir as chuvas na Amazônia, intensificar a pluviosidade na região Sul e prolongar as secas nas regiões Centro-Oeste e Nordeste, com destaque para a região produtiva do Matopiba (Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia), a qual é afetada negativamente pelo fenômeno climático.

Em relação aos riscos agropecuários, o especialista destaca que a La Niña, de forma geral, é mais prejudicial para as safras brasileiras do que o El Niño, porque “a La Niña provoca secas em toda a área produtiva do Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul e dos nossos vizinhos Paraguai, Uruguai e Argentina”, região com plantio expressivo de grãos.

Entretando, ele diz que o fenômeno demora para se consolidar, podendo ter uma duração de 1 a 3 anos, superior ao período de crescimento dos grãos. Dessa forma, é possível que os efeitos só sejam sentidos nas safras 24/25.

Segundo Alejando Padron, para os investidores, essa deve ser uma preocupação para o final do ano, caso a La Niña de fato ocorra, no curto prazo, para a chamada “safrinha”, sendo a observação da atividade atmosférica das próximas semanas mais relevante.

Proteínas em alta

Leonardo Alencar demostra otimismo dentro do mercado de proteínas. No momento, a top pick de Agro alimentos e bebidas é a BRF. A queda no preço dos grãos, principal fonte de alimentação dos animais, está favorecendo a produção de proteínas, por aliviar as margens.

Entretanto, de acordo com ele, o cenário atual é mais favorável para os distribuidores do que para os produtores de bois. “Há uma oferta maior de animais disponíveis para abate. Vimos uma queda substancial no preço do boi gordo [por conta do aumento na oferta], um cenário de margens melhores para frigoríficos.”

Contudo, apesar da oferta alta, o analista ressalta que há uma certa preocupação se a demanda do mercado irá aguentar o aumento de mais de 20% no total de abates de um ano para o outro.

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