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Walmart e Sea reportam resultados – 🌎RADAR GLOBAL

Escassez da Nike e resultados do Walmart, Sea e Home Depot

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MACRO

Bolsas internacionais amanhecem sem movimentos expressivos (EUA 0% e Europa +0,1%) após dados sobre as vendas do varejo virem acima do esperado em outubro (+1,7% vs.+ 1,2% do consenso), seu maior crescimento desde março. Ainda na América, o mercado segue atento à decisão do presidente Biden que deverá nominar o novo dirigente do Federal Reserve ainda nesta semana. Na Europa, o destaque fica por conta da divulgação dos dados da inflação ao consumidor na zona do euro. Por fim, no Japão (-0,4%), o mercado encerra em campo negativo em consequência dos dados de exportações que apresentaram uma desaceleração em outubro (+9,4% vs. +13% em setembro), fortemente impactados pela queda de -36,7% no volume de veículos exportados.

Coronavírus: A Pfizer (PFIZ34) enviou nesta terça-feira o seu pedido à FDA (agência reguladora ligada ao departamento de saúde do governo dos Estados Unidos) para autorização para uso emergencial da sua pílula de tratamento contra a Covid-19. Resultados da companhia apontam que o medicamento pode reduzir em até 89% os casos de hospitalizações e fatalidades em pacientes de alto risco.

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EMPRESAS

Walmart supera expectativas do mercado: O Walmart (WALM34) reportou seus resultados do terceiro trimestre fiscal no período pré mercado com um lucro por ação de US$1,45, acima dos US$1,40 projetados, o que em contrapartida representou uma queda de -40% vs. o mesmo período no ano passado. A receita totalizou US$140bi, superando os US$135bi esperados pelo consenso. No terceiro trimestre, as vendas nas lojas dos EUA aumentaram +9,2% ano contra ano, beneficiando-se da maior demanda de alimentos e pessoas comprando mais no varejo físico, o resultado foi maior do que o esperado, uma vez que o mercado projetava +7% de expansão. A varejista também informou que as vendas no comércio eletrônico dos Estados Unidos aumentaram +8% vs. o mesmo período do ano passado.

Embora o resultado tenha sido acima do esperado, a empresa está sentindo o aumento dos custos operacionais, como combustíveis, frete e produtos, mas tem conseguido reduzir o número de promoções sem prejudicar suas vendas. Além disso a empresa está de olho no futuro, de acordo com Doug McMillan, atual presidente CEO, o objetivo agora da companhia é expandir sua “participação no mercado digital para níveis recordes". O Walmart aumentou suas projeções de lucro por ação de US$ 6,20 - US$ 6,35 para US$ 6,40 em 2021.

Dona da Shopee decepciona : A empresa asiática de e-commerce e jogos Sea Limited (S2EA34), dona da Shopee, divulgou os resultados do terceiro trimestre nesta terça-feira. As expectativas de receita foram superadas com um faturamento de US$ 2,81 bi, com linha com os US$ 2,76bi esperados pelo mercado, representando um salto de +122% com relação ao ano passado, contudo a empresa apresentou uma perda maior do que o esperado com -US$ 0,84 por ação, frente aos -US$ 0,76 projetados. O prejuízo ocorreu principalmente devido a gastos com marketing e logística, que foram de US$ 689 milhões, um aumento de +125% comparado com o mesmo período do ano passado.

Olhando para frente: Apesar da Shopee ter entrado rapidamente em novos mercados nos últimos meses, o CFO da companhia, Yanjun Wang afirmou que seu foco principal permanece no Sudeste Asiático, Taiwan e Brasil. Além disso também informou que o aplicativo foi o 2º mais baixado do Google Play globalmente.

Home depot se beneficia do crescimento do mercado imobiliário:  A Home Depot (HOME34), em seus resultados, relatou uma receita de US$ 36,8bi, 5,5% mais alta do que o esperado pelo mercado que era de US$ 34,9bi; os lucros por ação foram de US$ 3,92, superiores aos US$3,38 projetados. O same store sales (SSS), indicador que mostra quanto as vendas aumentaram nas mesmas lojas em relação ao período anterior foi de +6,2%, bem à frente do consenso de +1,4%.

A surpresa positiva veio principalmente devido ao forte mercado imobiliário nos Estados unidos em que os consumidores têm investido mais à medida que os preços das casas sobem, aumentando quase 20% em comparação com o ano anterior e consequentemente ocasionando em uma demanda maior por materiais. O foco agora da varejista está nos feriados de finais de ano, a empresa tem gasto bastante para contornar os congestionamentos da cadeia de abastecimento global, incluindo até mesmo o fretamento de seus próprios navios de carga.

Falta de suprimentos para a produção em larga escala da Nike (NIKE34): As fábricas do Vietnã foram fortemente prejudicadas com as paralisações devido à Covid-19, podendo trazer consequências até 2022. Segundo os analistas da Bank of America, as empresas estão sendo otimistas em relação ao tempo de recuperação, visto que o país passou por mais uma forte onda de contaminações de julho a agosto, que causou mais interrupções nas produções, mas que a situação pode melhorar nos próximos meses.

As pausas têm sido um grande problema para empresas como Adidas e Nike, que possuem alta dependência do país para a produção de seus bens esportivos. Consequentemente, a fabricação reduzida dos tênis e roupas das renomadas marcas pode levar ao agravamento da escassez de oferta dos produtos. Dessa forma, as empresas poderão perder parte de suas vendas nesse período, por não conseguirem suprir a demanda de seus consumidores.

ANÁLISE

Fonte: Morgan Stanley

Desaceleração do e-commerce na China: O gráfico do Morgan Stanley retrata o crescimento da demanda pelo consumo online ao longo dos anos na China e sua forte expansão no período da pandemia. No ano de 2020, o incentivo ao e-commerce foi estimulado e necessário para a sobrevivência dos negócios e consumo da população. Por isso, podemos observar uma alta de +20% entre os meses de abril e julho, do ano passado. Segundo a pesquisa Marketer, 52% das vendas serão feitas por e-commerce em 2021, ultrapassando as lojas físicas. Em contrapartida, por conta da forte base de comparação em 2020, o Single's Day, ou a "Black Friday chinesa", registrou um crescimento de vendas mais ameno de +8,5%, sendo esta a menor expansão anual desde o seu início em 2009, uma vez que as vendas sempre acumularam crescimento de dois dígitos (>10%) todo ano. Assim, vemos que o consumo online continua forte na China, mas tem diminuído seu ritmo devido às restrições governamentais impostas as big techs e a liberação de lojas físicas, possibilitando essa forma de consumo.

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