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Carteira Energética (Agressiva) – Novembro 2021

Se o seu perfil é agressivo, confira nossa carteira recomendada para este mês.

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A política de investimentos Energética é recomendada para investidores com perfil Agressivo, porém com diferentes objetivos desde aqueles investidores que (i) sabem que uma boa oportunidade possui seu grau de volatilidade, ou para aqueles que (ii) já possuem compreensão sobre as diversas classes e alternativas de investimentos  e encontram nos ativos de riscos ganhos acima da média, ou para aqueles (iii) que desejam alocar recursos para longo prazo (6 anos).

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Acreditar que a volatilidade pode trazer oportunidades exige uma análise dos fundamentos de cada investimento realizado, por esse motivo a alocação Energética não mede esforços para alavancar os riscos, já que abre a mão da liquidez para obter maiores retornos na alocação. A alocação do portfólio também busca diversificação geográfica, trazendo equilíbrio em diferentes setores e dinâmicas de rentabilidade. A alocação busca retornos no longo prazo, já que possui exposição a ativos de alto risco.

O que vimos do mês anterior

O governo brasileiro, que buscava uma solução para possibilitar a criação do Auxílio Brasil dado orçamento apertado, em outubro optou por alterar a regra do teto de gastos para permitir essas e outras despesas adicionais no ano que vem. Essa flexibilização do teto de gastos parece representar uma mudança de direção na política fiscal brasileira. O mercado reagiu com expressivo aumento de volatilidade no mês de outubro com o Dólar se aproximando de R$ 5,65, uma alta de 3,7%. Já o Ibovespa teve o pior mês do ano com queda de 6,7%, acumulando variação de -13% em 2021. Com riscos de aumento da inflação e taxa Selic mais alta, a curva de juros também reagiu com altas expressivas.

No cenário internacional e na contramão do mês anterior, as principais bolsas americanas tiveram altas expressivas no mês de outubro, S&P500 renovando as máximas variou +6,91% e o Nasdaq +7,27%. Destaque para a temporada de resultados do terceiro trimestre das empresas norte americanas. Até o momento todos os setores superaram as previsões, com exceção de utilidades públicas.

Novas altas de casos e óbitos durante o mês passado, principalmente na Europa, reforçam a tese de que a pandemia ainda não pode ser considerada um problema sanitário e econômico do passado. De qualquer forma, mantemos uma visão otimista, entendendo que dificilmente veremos novos lockdowns como os que ocorreram em 2020.

O comportamento da inflação ainda alta em muitas das principais economias, o ritmo da atividade econômica e da geração de empregos nessas mesmas regiões, segue sendo monitorada para o entendimento de como será endereçado o aperto monetário em cada uma delas, em especial EUA, Europa e China. Por falar em China, os riscos de curto-prazo permanecem altos com (i) temores regulatórios, (ii) desaceleração econômica e (iii) crise imobiliária. Entendemos que as incertezas devem continuar trazendo alta volatilidade para o mercado chinês, mas permanecemos construtivos na tese de crescimento estrutural da região para a próxima década.

Onde alocar os recursos nesse cenário?

Situação fiscal pressionada, inflação pressionada, taxa de juros subindo, índice Ibovespa em seu pior desempenho mensal para o ano. Tudo isso em paralelo com as bolsas internacional que andaram atingindo suas máximas no mês de outubro. Sem dúvidas, esse é um cenário desafiador. Sem falar das questões climáticas, que estão cada vez mais em pauta, pedindo urgência de todos os países para a contenção do aquecimento global. É, não está fácil para ninguém.

Porém, se tem uma premissa básica que protege todos os investidores de cenários difíceis é a diversificação. Um exemplo disso é que enquanto temos a queda dos ativos de renda variável no cenário doméstico, o aumento da taxa básica de juros equilibra a carteira dos investidores que possuem ativos de renda fixa em sua carteira. Além disso, para investidores com exposição a renda variável internacional, a queda dos índices locais é atenuada, permitindo maior equilíbrio no retorno da alocação.

Por outro lado, voltamos a alertar para a diversificação, pois mesmo que o aumento da atratividade da renda fixa seja algo positivo para o portfólio do investidor, é necessário ter em mente os altos índices inflacionários e as oportunidades que outras classes podem oferecer. Falando em aumento de inflação, ampliamos as sugestões de produtos dessa classe, permitindo ao investidor potencialização da rentabilidade e proteção do poder de compra.

Nesse momento, a diversificação segue sendo o principal pilar para uma carteira saudável. Além disso, mesmo com o aumento da atratividade dos títulos de renda fixa mais conservadores, é necessário lembrar: é nos cenários de maior volatilidade que se encontram as melhores oportunidades. Foco no horizonte de investimento e diversificação, contando sempre com nossas sugestões para caminhar nesses cenários de turbulência. Quer saber em quais ativos investir?

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