Neo Provectus I FIC FIM

O Neo Provectus I é a versão 1,5x alavancada da estratégia multimercado da Neo (Neo Multi Estratégia) e, portanto, pode ser considerada uma das estratégias ativas com maior track-record na indústria de multimercados no Brasil devido ao seu histórico desde 2003. O fundo apresenta uma predominância de operações de valor relativo, proporcionando uma baixa correlação com o restante da indústria e baixa dependência de cenário macroeconômico. Como exemplo dessas características, temos uma correlação de aproximadamente 0,3% com o Índice de Hedge Funds da Anbima (IHFA) e fomos capazes de apresentar um desempenho muito acima da média do mercado em momentos de maior estresse, como Março/20 com a intensificação do Coronavírus, Maio/19 na Greve dos Caminhoneiros e Maio/18 com o “Joesley Day”. O fundo tem como objetivo entregar um retorno de CDI+8% e com volatilidade de 7% a 9% ao ano, atuando em três diferentes mercados: juros local (aonde focamos em operações de inclinação de curva), ações (aonde o foco é em operações long&short) e offshore (com foco em operações de moedas e juros internacionais).

Ganhamos 0,68% em ações, tendo ganhos de 0,18% em posições compradas e 0,51% nas operações long/short. Na estratégia de juros local perdemos 2,54%, principalmente em posições de inclinação de curva de juros nominal. Na parcela de operações internacionais perdemos 0,77%, sendo as principais perdas em ativos do Japão, tanto em moedas como operações de convergência entre juros e moedas. Em nossa visão os movimentos de corte de juros devem acontecer de forma mais disseminada no mundo ao longo do segundo semestre. Embora este movimento já esteja de certa forma precificado nos mercados de juros, um custo de oportunidade menor diminui a possibilidade de grandes movimentos de aversão a risco. O Brasil continua vivendo uma dinâmica própria, com movimento de preços pior que o de seus pares. Embora seja impossível determinar quando a piora dos preços cessará, em nossa visão os prêmios de risco colocados nos ativos já são mais que suficientes para refletir as incertezas existentes no cenário econômico. Hoje temos aproximadamente 8% do portfolio comprado em ações. Em long-short as maires posições são nos setores industrial, materiais, financeiro e consumo. Na estratégia de juros no Brasil nossas posições mais relevantes são de compra de inclinação na parte longa da curva e posição relativa vendido em taxa de juros real e comprado em inflação implícita. Na estratégia de juros internacional e moedas temos um portfolio bastante diversificado. De forma simplificada, temos posições relativas de juros entre alguns dos países que acompanhamos , compra das moedas do Japão e Noruega, e venda da moeda da Suíça e Suécia. Em ações internacionais temos posições relativas no setor de tecnologia.

Mario é sócio-fundador da NEO Investimentos, responsável pelas estratégias de Curva de Juros e Offshore para os fundos Multimercado. Iniciou sua carreira na área de controladoria do ABN AMRO Bank em 1996. Em 1997, juntou-se à área de administração de recursos do Banco Patrimônio de Investimentos, onde elaborou e executou estratégias de investimentos em títulos públicos, títulos privados, dívida externa e derivativos de câmbio e juros. Além disso, desenvolveu modelos e sistemas para controle de posições e risco dos fundos. Em 2000, no Banco Chase Manhattan, juntou-se à área de derivativos e análise quantitativa, onde foi responsável por operações com opções de ações e índices para fundos balanceados, e desenvolvimento de estratégias de arbitragem em diferentes mercados. Formado em Engenharia de Produção pela Escola Politécnica da USP.

Augusto é sócio responsável pelos fundos long & short da NEO e pela estratégia long & short para os fundos Multimercado. Iniciou sua carreira na área de análise de ações do Banco Patrimônio de Investimentos em 1996 aonde foi responsável pela análise do setor financeiro brasileiro até 1999. Após o MBA, ingressou como analista buy-side no JP Morgan Fleming Asset Management (2001 a 2003). Em 2003, fundou a NEO Investimentos aonde permaneceu como sócio responsável pela gestão dos fundos long and short até 2014. Entre 2015 e 2018 foi responsável pela gestão dos fundos long and short do Safra Asset Management. Em 2018 fundou a Argo Capital, gestora focada na gestão de fundos long and short, aonde permaneceu como CIO. Em 2020, a NEO Investimentos e a Argo Capital se juntaram. Formado em Administração de Empresas pela FGV e MBA com Honras pela Chicago Booth.