09/06, 19h30 | Ações Chinesas: um celeiro de oportunidades

Com um universo ainda gigantesco de empresas para vir a mercado, a China tem sido um celeiro de novos IPOs do setor de tecnologia, com grandes grupos como Alibaba, Tencent e Baidu vindo a mercado. O painel traz especialistas no mercado asiático do J.P. Morgan e da Aberdeen para falar das oportunidades e como funciona o mercado de ações chinês.

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Encerrando o terceiro dia do International Week, Jennie Li, estrategista de ações da XP Investimentos, recebeu Tai Hui, Chief Market Strategist for Asia da J.P. Morgan Asset Management, e Pruksa Iamthongthong, Senior Investment Director on the Asian Equities da Aberdeen Standard Investments, para tratar do mercado chinês.

Com foco em ações e como este mercado reage à dinâmica econômica global, os especialistas tentaram visualizar grandes oportunidades para a retomada chinesa. Veja abaixo um breve resumo:

2020 forte, 2021 nem tanto

A discussão começou com o desempenho abaixo do esperado do mercado de açõe da China em 2021. Tai Hui analisa que essa situação é um reflexo da rápida recuperação e bons resultados chineses em 2021. Para o especialista do J.P. Morgan, essa tendência acaba corrigindo o mercado pelos riscos fiscais pós-pandemia e também a recente mudança de regulamentações no setor de tecnologia.

“Essa correção que nós vemos na China, é uma oportunidade, pois é um ponto de entrada mais atrativo. Outro bom sinal é que ele não representa uma desaceleração da retomada econômica. Nós vemos isso muito nos setores industriais e de consumo”, acrescentou Puksa Iamthongthong, com uma visão mais construtiva a curto e longo prazo.

Para aproveitar esse crescimento, os especialistas veem muito valor em empresas do setor tecnológico, de consumo, saúde e serviços financeiros. Pruksa acredita que essas oportunidades devem ser observadas por conta do cenário doméstico chinês, com a população enriquecendo, em movimento que fica mais protegido ao movimento de inflação global.

Oportunidades em ESG

Tai Hui concordou com a visão da especialista da Aberdeen, acrescentando o mercado de iniciativas sustentáveis, já que a China tem uma meta arrojada de redução de emissão de carbono. Essa necessidade deve impulsionar o desenvolvimento do setor de energias renováveis. “A China é muito dependente de fontes energéticas como carvão e petróleo, então esse setor vai precisar de muitos investimentos. O consumo não produtivo também pode ser visto dessa forma, principalmente pela busca de oferecer mais carros elétricos no mercado”, analisou o estrategista.

Saindo da perspectiva Ambiental, os panelistas também acreditam que as outras frentes ESG, Social e Governança, podem e serão desenvolvidas. Sobre Governança, o grande desafio é pela entrada de minorias em cargos de gestão.

Mas o que foi consenso é a batalha no fator Social, pois as relações de trabalho na China ainda são bem problemáticas. O movimento por estabelecer boas conexões entre corporações e as comunidades que alimentam a cadeia produtiva, é o ponto que mais deve ser desenvolvido.

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