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Resumo Diário de Política 24/01/2020: Fux suspende instituição do juiz de garantias

Leitura crítica das principais notícias do dia sobre política, com resultados de apurações em Brasília e pesquisas do time de Análise Política, antes da abertura do mercado.

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Destaque da agenda hoje é o evento da XP Investimentos com a presença de Roberto Campos Neto, presidente do Banco Central, que inicia sua fala às 10h. Caso queira um feedback do nosso time de economia sobre o evento, pedir por este link: http://bit.ly/2Gez5My.

E Campos Neto falou ao Valor ontem. Os destaques saíram ao longo da tarde, mas nela o presidente afirmou que o BC não achava que haveria crescimento intenso e muito rápido, mas que quem faz conta no detalhe está ajustando o crescimento um pouco para baixo e ressaltou que mira um pouco mais no longo prazo. Sobre inflação, disse que o IPCA-15 “foi mais ou menos dentro da expectativa do mercado” e que o choque de carnes “vai se dissipar mais rápido e seguimos tranquilos com as nossas projeções”. Quando questionado sobre juros, fez questão de falar que “alguns elementos inflacionários que obviamente acabam não se incorporando nos núcleos”. (Parte1: https://glo.bo/37lSuak e Parte 2: https://glo.bo/38zr0hy.)

O assunto do dia nos jornais foi a possibilidade de recriação do Ministério da Segurança Pública longe da alçada de Sergio Moro. A Folha diz que a ideia de recriar a pasta foi articulada pelo próprio presidente Jair Bolsonaro, antes da reunião em que a sugestão lhe foi feita formalmente por secretários estaduais da área (http://bit.ly/2RmF8ov). Bolsonaro mesmo admitiu que a medida desagrada Moro.

A indisposição entre Moro e Bolsonaro não é de hoje. Por mais que o presidente por vezes faça gracejos públicos com o ministro, a sequência de episódios envolvendo nomeações para a Receita e a Polícia Federal, no ano passado, e mais recentemente a questão da sanção ao juiz de garantias colocaram presidente e ministro em pontas opostas. A necessidade de Moro justificar episódios controversos do governo, como ocorreu no Roda Viva na segunda, também evidenciavam o constrangimento de Moro.

O ex-juiz já quase não escondia suas pretensões eleitorais. Uma das questões era como trilhar o caminho da saída. Bolsonaro agora oferece uma razão clara, ainda que só vá ser usada mais à frente. Segundo a Folha e o JN, o ministro diz que deixará o cargo se o ministério for recriado (http://bit.ly/36nTXva e https://glo.bo/38C9hWQ). 

Vale lembrar que, segundo nossa pesquisa de opinião pública, Moro sempre ostentou o título de personalidade mais bem avaliada do governo, à frente inclusive de Bolsonaro. No mês passado, ele recebeu nota média de 6,2 contra 5,4 do chefe (http://bit.ly/37mhxda).

O secretário de Fazenda, Waldery Rodrigues, informou ontem que o governo vai propor uma política de correção de salário mínimo, para que haja reajuste apenas pela inflação, sem crescimento real. A medida, que precisa ainda ser formalizada e, depois, votada pelo Congresso, teria validade até o fim do atual governo, em 2022 (http://bit.ly/2NSike3). Haverá pressão no Congresso para alterar a medida e conferir algum ganho real dentro da política, mas a equipe econômica conta com Rodrigo Maia para não deixar ideias do tipo prosperarem.

Curtas: jornais se divertiram com o “imposto do pecado” de Paulo Guedes (https://glo.bo/2tOVIEx), que já estava previsto na reforma tributária; arrecadação fechou 2019 no patamar do período pré-crise (https://glo.bo/2sSG0YC);  ministros do Supremo querem discutir logo em plenário a liminar de Fux que suspendeu o juiz de garantias (http://bit.ly/30RXdhf); parte do centrão se mobiliza para reduzir espaços do PSL na Câmara  (http://bit.ly/36jtteB).

Internacional

O coronavírus continua sendo o foco do palco internacional. O número de mortos na China devido à doença respiratória subiu para 25, e há mais de 1000 suspeitas (https://glo.bo/36iHrNz). Contudo, a Organização Mundial de Saúde (OMS) considerou ser muito cedo para declarar uma emergência global (https://glo.bo/2uqaKRc).

Hoje é o 389º dia do governo Jair Bolsonaro.

Faltam 254 dias para as eleições municipais.

Faltam 284 dias para as eleições nos EUA.

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