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Pesquisa assessores XP: Média de projeções do Ibovespa ultrapassam 140.000 pontos

Confira os destaques da edição de maio da Pesquisa XP de Sentimento com os assessores de investimento da XP e de escritórios autônomos filiados à XP Investimentos.

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Nos últimos dias, realizamos uma nova edição da nossa pesquisa com os assessores da XP e assessores de investimento de escritórios autônomos filiados à XP Investimentos. Temos como objetivo obter a visão dos assessores e, principalmente, dos seus clientes sobre a Bolsa brasileira. Nesta edição, obtivemos 126 respostas únicas.

De acordo com a nossa última pesquisa, os assessores e seus clientes continuaram otimistas em relação à trajetória da Bolsa. Em maio, houve um aumento de +9p.p. nos que acreditam que o Ibovespa passará a marca de 130.000 pontos ao final de 2021, passando de 42% para 51% dos assessores. Outros 42% acreditam que o índice deve fechar o ano entre 120.000 e 130.000 (-8p.p. M/M). E os 7% restantes acreditam que o Ibovespa ficará abaixo de 120.000 pontos (vs. 8% em abril). A média de palpites calculada foi de 142.881 pontos, um aumento de +9,0% M/M (131.100 pontos na pesquisa anterior).

Em relação aos riscos, houve um aumento na cautela devido, principalmente, a preocupações ao redor da inflação nos Estados Unidos e a retirada de estímulos monetários antes do esperado, de forma que a percepção de risco de desaceleração econômica global aumentou +5p.p. M/M, enquanto a preocupação com o risco político e fiscal continuou alta (80% em maio, -5p.p. M/M).

Como consequência, houve um aumento de +4p.p. M/M no número de clientes que pretendem diminuir sua exposição em ações (36%) e uma queda dos que pretendem aumentá-los (26%, -10p.p. M/M). Porém, a maioria pretende manter seus investimentos em renda variável (57%, +5p.p. M/M).

Alocação em renda variável em leve queda

A alocação em renda variável dos clientes de varejo voltou a diminuir após a alta em abril, se encontrando acima da média histórica em 40% dos casos, o que representa uma queda de -3p.p. em relação ao mês passado, quando o mesmo percentual era de 43%.

Adicionalmente, segundo os assessores, a alocação de seus clientes está em linha com a média histórica em 44% dos casos, mesmo patamar em relação a abril, enquanto o percentual de alocação abaixo da média histórica teve alta de +4p.p. M/M, indo para 11%.

*Os assessores que declararam que não possuíam essa informação somaram 6%.

Interesse em manter investimentos em Renda Variável continua alto

O percentual de interessados em manter seus investimentos em Renda Variável aumentou +5p.p. em relação a abril para 57%. Enquanto isso, 26% dos clientes pretendem aumentar seus investimentos em tal classe de ativos, uma queda dos 36% no mês anterior.

Por outro lado, 17% dos assessores reportaram que seus clientes pretendem diminuir seus investimentos em Renda Variável, uma alta de +4p.p. em relação a abril.

Os números sugerem que os clientes estão mais cautelosos com seus investimentos em Renda Variável, porém os visam aumentar ou manter seus investimentos nessa classe de ativos continuam como a maioria.

Aumento no interesse por investimentos internacionais e ouro

Além de Renda Variável, as classes de ativos que os assessores e seus clientes se mostraram mais interessados foram: 1) Investimentos Internacionais (86%); 2) Fundos Imobiliários (56%); 3) Fundos Multimercado (41%); 4) Fundos de Renda Variável (36%); 5) Tesouro Direto e Renda Fixa (33%); 6) Fundos de Renda Fixa (21%); e 7) Ouro (14%).

Nesse mês, o destaque foi o aumento no interesse por investimentos internacionais (+7p.p. M/M) e por ouro (+6p.p. M/M), após 3 meses consecutivos de quedas. Isso pode sugerir maior otimismo com o cenário externo ao passo que preocupações com a inflação aumentaram, com a procura por investimentos em ouro tipicamente associada com busca por proteção contra a subida de preços.

Ibovespa acima dos 140.000 pontos até o fim de 2021?

Segundo a pesquisa desse mês, houve um aumento de +9p.p. nos que acreditam que a Bolsa passará a marca de 130.000 pontos ao final de 2021, passando de 42% para 51% dos assessores. Outros 42% deles acreditam que o índice deve fechar o ano entre 120.000 e 130.000 (-8p.p. M/M). E os 7% restantes indicaram que o Ibovespa deve ficar abaixo de 120.000 pontos (vs. 8% em abril). A média de palpites calculada foi de 142.881 pontos, um aumento de +9,0% M/M (131.100 pontos na pesquisa anterior).

Quanto à turbulência nos mercados, 49% dos assessores acreditam que estes se acalmarão após mais de 6 meses, alta de +7p.p. em relação à abril, e os que acreditam que isso ocorrerá entre 3 e 6 meses somam 28%, -9p.p. M/M. Em terceiro lugar, 20% das pessoas acreditam que a turbulência irá passar entre 1 e 3 meses, +3p.p. em relação à pesquisa anterior.

Riscos políticos e fiscais continuam levantando preocupações

Tendo em vista a preocupação com aumento da inflação nos Estados Unidos e a remoção dos estímulos monetários antes do esperado, a percepção sobre o risco da desaceleração econômica global aumentou +5p.p. na pesquisa de maio. Por outro lado, o destaque continuou sendo o cenário político, apesar da queda de -5p.p. M/M.

Em relação aos propulsores da Bolsa, na visão dos assessores, os maiores são: 1) vacina contra o coronavírus e volta ao “normal” (61%, -1p.p. vs. abril); 2) cenário econômico global (14%, +5p.p. vs. abril) e cenário econômico brasileiro (14%, -1p.p. vs. abril); 3) liquidez global (10%, -2p.p. vs. abril). Esses resultados mostram que os assessores estão atentos tanto ao cenário doméstico quanto o global em relação ao que pode interferir no desempenho da Bolsa em 2021.


A edição de abril da pesquisa foi realizada entre os dias 24 e 27 de maio de 2021, via um formulário eletrônico contendo onze questões e obteve 126 respostas únicas.

Abra sua conta na XP Investimentos e conte com o nosso time especializado de assessores.

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