Resumo
A pandemia da Covid-19 parece apenas ter dado mais ímpeto a uma agenda ESG mais extensa e, consequentemente, um número cada vez maior de investidores está pressionando as empresas a se adaptarem ao novo cenário, com os ventos dessa mudança soprando também sobre o setor de logística. Mas, a boa notícia é que temos visto a indústria se adaptar: os players logísticos brasileiros parecem estar unidos na busca por padrões ESG mais elevados. Sem dúvida, a estrada pela frente é longa, mas é importante ter os caminhões preparados! Para este setor, vemos o pilar Governança como o fator mais importante na análise ESG, seguido pelos pilares Social e Ambiental, respectivamente.
Em uma perspectiva por empresa, vemos a Simpar (holding) bem posicionada na agenda ESG, dado (i) os importantes compromissos das companhias sob seu guarda-chuva, principalmente nos pilares S e E; e (ii) na frente G, destacamos a simplificação de sua estrutura corporativa, o que vemos com bons olhos, ao conceder ao mercado maior transparência, além de destravar valor para o grupo. No caso da JSL, como player puro de logística, a empresa está exposta a alguns desafios ESG, principalmente no pilar E, mas destacamos positivamente os compromissos da JSL nessa agenda, com destaque para os esforços na redução da emissão de gases do efeito estufa, ao mesmo tempo em que esperamos mais avanços adiante. Por fim, em relação à Vamos, na nossa visão a empresa está avançando rumo à agenda ESG, com destaque para os esforços atuais nos pilares E e S, além da presença de um Comitê de Sustentabilidade e o caminho para se tornar uma Empresa B, ao mesmo tempo em que ainda vemos espaço para melhorias em termos de divulgação de dados ESG.
Neste relatório, destacamos os tópicos ESG que vemos como os mais importantes para o setor de logística e analisamos como as empresas sob o universo de cobertura da XP (SIMH3, JSLG3 e VAMO3) se posicionam quando o tema é ESG.
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Um olhar setorial: Nossa visão ESG em poucas palavras
A pandemia da Covid-19 parece apenas ter dado mais ímpeto a uma agenda ESG mais extensa para abranger uma gama de fatores sociais e ambientais. Consequentemente, um número cada vez maior de investidores está pressionando as empresas a se adaptarem ao novo cenário e os ventos da mudança estão soprando também sobre o setor de logística. Mas, de forma encorajadora, a indústria está se adaptando: os players logísticos brasileiros, junto com a força de trabalho do setor e o público em geral, parecem estar unidos na busca por padrões ESG mais elevados. Sem dúvida, a estrada pela frente é longa, mas é importante ter os caminhões preparados!
O setor de logística oferece uma combinação de desafios e oportunidades na perspectiva ESG. Para este setor, vemos o pilar Governança como o fator mais importante na análise ESG, seguido pelos pilares Social e Ambiental, respectivamente. Abaixo, destacamos os tópicos ESG comuns na indústria de transporte, em uma perspectiva setorial.
Ambiental
De acordo com a MSCI, o transporte é responsável por mais de 20% das emissões globais de carbono. A crescente preocupação com o aquecimento global está pressionando as empresas de vários setores a agirem, e não é diferente para as empresas de logística, que devem considerar as regulamentações ambientais em suas decisões estratégicas. Para mitigar esse risco, as companhias devem implementar programas para reduzir a intensidade das emissões por parte de suas frotas, definir metas de eficiência energética, bem como medir as emissões de gases do efeito estufa (GEEs) das operações diretas e indiretas.
Apesar possuírem uma agenda repleta de desafios, com um longo caminho pela frente, vemos empresas brasileiras implementando iniciativas neste tópico, principalmente por meio da renovação de sua frota, da migração do sistema de transporte para um formato mais limpo e da mudança para fontes renováveis de energia, o que vemos com bons olhos.
Social
Neste pilar, destacamos dois fatores que merecem ser monitorados: (i) gestão da mão de obra: as empresas de logística contam com uma força de trabalho relativamente grande, portanto, programas robustos de engajamento dos funcionários e planos de benefícios abrangentes visando gerenciar os riscos associados à gestão do trabalho são fatores chave; e (ii) saúde e segurança dos funcionários: uma vez que as empresas de transporte enfrentam alta exposição ao risco associado à lesões de funcionários, incluindo penalidades regulatórias e interrupções operacionais, essas empresas devem ter políticas claras de gestão de saúde e segurança de sua força de trabalho.
Governança
O pilar G é uma questão fundamental para todas as empresas, independentemente do setor. Quando se trata das empresas do setor sob a cobertura da XP (Simpar, JSL e Vamos), reconhecemos positivamente que as três possuem suas ações listadas no Novo Mercado, o mais alto padrão de governança corporativa do mercado brasileiro (B3). Por outro lado, vemos espaço para melhorias tanto na independência, quanto na diversidade no Conselho de Administração das mesmas. Em primeiro lugar, sobre a independência, notamos que elas carecem de uma maioria independente no Conselho, embora as três companhias tenham 40% de membros independentes (2 de 5 membros cada). Em segundo lugar, no que se refere à diversidade, vemos que há muito a ser feito, dado que não há mulheres tanto no Conselho de Administração quanto na Diretoria das três empresas.
Simpar (SIMH3): Uma holding com importantes compromissos ESG em suas subsidiárias
Ao longo dos últimos anos, a Simpar passou por um processo de reestruturação do grupo com o objetivo de simplificar sua estrutura corporativa, por meio da cisão dos seus negócios mais relevantes, tornando-se uma holding, através (i) do IPO da Movida em 2017, e mais recentemente as listagens da (ii) JSL Logistica, com foco nos serviços de logística do grupo (set/2020), e (iii) Vamos, negócio de aluguel de caminhões (jan/2021).
Como holding pura, vemos a Simpar bem posicionada na agenda ESG, dado (i) os importantes compromissos das empresas sob seu guarda-chuva, principalmente nos pilares S e E; e (ii) na frente G, destacamos a simplificação de sua estrutura corporativa, o que vemos com bons olhos, ao conceder ao mercado maior transparência, além de destravar valor para o grupo.
Ambiental
Destacamos positivamente a atuação diversificada da Simpar, com 44% de seu faturamento proveniente de negócios menos intensivos em carbono, como aluguel de automóveis e venda de veículos e equipamentos pesados. Além disso, ressaltamos os compromissos de suas subsidiárias JSL, Vamos e Movida, principalmente através da migração do sistema de transporte para um formato mais limpo e a mudança para fontes de energia renováveis, o que apreciamos.
Entraremos em maiores detalhes sobre as iniciativas da JSL e Vamos ao longo deste conteúdo e, para mais detalhes sobre a Movida, clique aqui para acessar nosso relatório sobre a empresa.
Social
Neste pilar, reconhecemos positivamente:
(i) a Simpar é signatária do Instituto Ethos do Pacto Empresarial pela Integridade e Contra a Corrupção;
(ii) o Programa de Compliance da empresa, com base na Lei da Empresa Limpa e nas melhores práticas propostas pela Controladoria Geral da União (CGU); e
(iii) a adesão ao Pacto Global da ONU, desde 2014, o que reforça que seu compromisso com a agenda ESG é de longa data e a orienta no direcionamento de esforços para contribuir para o cumprimento dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS).
Além disso, destacamos as iniciativas da JSL, Vamos e Movida no pilar Social, principalmente no que diz respeito à gestão da mão de obra e saúde e segurança de seus funcionários.
Entraremos em maiores detalhes sobre as iniciativas da JSL e Vamos ao longo deste conteúdo e, para mais detalhes sobre a Movida, clique aqui para acessar nosso relatório sobre a empresa.
Governança
Em nossa visão, dado que a Simpar é uma holding, o pilar G acaba tendo um peso ainda maior em nossa análise ESG. Após a reestruturação corporativa da Simpar, listando suas subsidiárias mais relevantes, a empresa se tornou uma holding pura. Conforme mencionado anteriormente, vemos esse movimento destravando valor para o grupo, além de proporcionar ao mercado maior clareza (transparência) sobre as empresas sob seu guarda-chuva. A Simpar tem suas ações (SIMH3) listadas no Novo Mercado, o mais alto nível de governança da B3 (Bolsa de Valores Brasileira).
Em relação ao Conselho de Administração, notamos a falta de uma maioria independente (2 dos 5 membros – 40%), enquanto que em termos de diversidade na liderança, há muito espaço para melhorias, uma vez que tanto o Conselho quanto a Diretoria da Simpar carecem de presença feminina.
Por fim, destacamos que a Simpar possui um Comitê de Sustentabilidade, que tem por objetivo auxiliar o Conselho de Administração da companhia no cumprimento de suas atribuições legais, sendo o comitê liderado por um membro do Conselho e composto por executivos que representam suas subsidiárias.
Sustainability-Linked Bond: A Simpar foi a primeira empresa do setor de transporte em nível global a emitir um título vinculado à sustentabilidade (Sustainability-Linked Bond). A emissão ocorreu em janeiro de 2021, arrecadando US$ 625 milhões, e faz parte do compromisso da Simpar de reduzir em 15% suas emissões de gases de efeito estufa (GEE) até 2030. Além das emissões de GEE de Escopo 1 e Escopo 2, que estão diretamente relacionadas à operação da empresa, a meta também considera o Escopo 3, que inclui as emissões indiretas da companhia. Em nossa visão, esta emissão reforça o compromisso da Simpar com a transação para uma economia de baixo carbono e a adaptação de seus negócios para um cenário em que as regulações acerca das questões climáticas estão mais rígidas.
MSCI ESG Ratings
A Simpar possui uma classificação AA pela MSCI ESG Ratings. Em uma perspectiva global, a classificação AA coloca a Simpar dentre os 34% de empresas com essa classificação sob os constituintes do Índice MSCI ACWI no segmento de Transporte Rodoviário e Ferroviário (35 empresas).
JSL (JSLG3): Uma combinação de desafios e oportunidades na perspectiva ESG
A JSL é atualmente a maior empresa de logística do Brasil. A companhia atua por meio de um modelo de negócio que combina: (i) uma plataforma asset-light, oferecendo serviços de transporte de carga por meio de motoristas terceirizados, e (ii) um portfólio asset-heavy, oferecendo serviços logísticos dedicados, com contratos de longo prazo, implicando maior visibilidade de receita e maior resiliência dos resultados. Após a reestruturação societária da Simpar, a JSL se tornou um player puro de logística após seu spin-off (antes do IPO em setembro/20).
Isso posto, como player puro de logística, a JSL está exposta a alguns desafios na perspectiva ESG, principalmente no pilar E. No entanto, destacamos positivamente os compromissos da JSL dentro da agenda ESG, em linha com as iniciativas de sustentabilidade já desenvolvidas desde quando a empresa era a holding do grupo. Nesse sentido, destacamos os atuais esforços da JSL principalmente no que se refere (i) à redução de suas emissões de gases do efeito estufa, tanto por meio do uso racional de combustíveis quanto da renovação de sua frota; e (ii) ao foco na Saúde e Segurança de seus funcionários. Por fim, reconhecemos positivamente que a JSL possui um Comitê de Sustentabilidade e, olhando para frente, esperamos mais avanços na agenda ESG da companhia, que serão bem-vindos.
Ambiental
A crescente preocupação com o aquecimento global está pressionando as empresas a agirem e reconhecemos positivamente os esforços atuais da JSL neste pilar, apesar de notarmos que ainda há espaço para melhorias, principalmente no que diz respeito às emissões de gases do efeito estufa (GEE) da empresa.
Tendo relação direta com o seu negócio – cientes de que suas emissões mais intensivas são geradas pelo uso de seus veículos – a JSL prioriza o combate às mudanças climáticas e a consequente adaptação de seu negócio a esse desafio, principalmente por meio de estratégias para mitigação das emissões de gases de efeito estufa (GEE). Nesse sentido, em 2020, a empresa aderiu ao Programa Brasileiro GHG Protocol, além da JSL ter dado início a uma análise detalhada das fontes de emissões do Escopo 1, a fim de garantir que todas as operações sejam incluídas na gestão do consumo de combustível da empresa. As emissões associadas à frota terceirizada (Escopo 3), por sua vez, são um desafio para a companhia e, portanto, requerem a atenção da JSL, buscando aprimorar seu monitoramento e diálogo com esses parceiros.
Quando se trata de iniciativas para reduzir as emissões de GEE da JSL, destacamos duas frentes principais:
Uso racional de combustíveis, através (i) de ativos mais eficientes, com a substituição por outros menos poluentes e mais eficientes do ponto de vista energético, como os elétricos ou movidos a GNV (Gás Natural Veicular); (ii) otimização das operações, investindo em melhores tecnologias e também manutenção; e (iii) investimento em treinamento de motoristas com o objetivo de melhorar a eficiência e reduzir o consumo de combustível.
Renovação da frota: a JSL está focada na renovação contínua da frota própria e de terceiros, que atingiram idade média de 2,8 anos e 9,8 anos, respectivamente, o que contribui para a redução das emissões – bem abaixo da idade média da frota brasileira de ~20 anos. Além disso, vale destacar que a JSL não tem nenhum caminhão com mais de 15 anos.
Social
A JSL é signatária do Pacto Global da ONU, que reforça o compromisso da empresa com a agenda ESG e a orienta no direcionamento de esforços para contribuir com o cumprimento dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS).
Gestão da mão de obra: a JSL possui uma equipe de aproximadamente 18,5 mil funcionários diretos e +40 mil motoristas terceirizados e autônomos. Em se tratando de diversidade, o setor de logística é historicamente masculino, mas, apesar de uma agenda desafiadora, a JSL está trabalhando para endereça-la. Nesse sentido, a empresa lançou o programa Respeito à Diversidade, que tem como foco o público feminino e implementa iniciativas como o benefício da extensão da licença paternidade e maternidade.
Saúde e segurança dos funcionários: a JSL oferece treinamentos sobre temas como: foco no cliente, saúde e segurança, direção defensiva e ética e compliance. Em 2020, esses treinamentos totalizaram ~48 mil horas, correspondendo a uma média de 3,52 horas por funcionário. Além disso, a empresa aposta no desenvolvimento pessoal e profissional dos caminhoneiros por meio de treinamentos, assessoria financeira e ações voltadas para a valorização desse público. Por fim, destacamos que a taxa de acidentes com veículos caiu 18% A/A e a taxa de acidentes com afastamento caiu 5% A/A em 2020.
Projetos sociais: Neste tópico destacamos quatro programas da JSL:
(i) Instituto Julio Simões: fundado em 2006, o Instituto desde então tem implantado projetos por conta própria ou em parceria com outras instituições. Os projetos consideram as comunidades do entorno e suas necessidades, enfatizando aspectos como a proximidade, o foco na educação, o empreendedorismo, o esporte e a cultura.
(ii) Ligado em Você Caminhoneiro, canal 24 horas por dia, 7 dias por semana, para caminhoneiros contratados autônomos. O escopo do canal inclui a disseminação de orientações preventivas sobre a Covid-19 e o monitoramento e acompanhamento de casos suspeitos e confirmados do vírus, com dicas de saúde e informações sobre pontos de apoio ao longo das rodovias. Por meio de ligações telefônicas gratuitas, os profissionais da JSL e seus familiares têm acesso a suporte médico, social e psicológico.
(iii) Na Mão Certa, que tem parceria com a Childhood Brasil, com o objetivo de combater a exploração sexual de crianças e adolescentes nas estradas por meio da educação continuada de caminhoneiros e funcionários.
(iv) Movimento Mulher 360, que visa contribuir para o desenvolvimento econômico da mulher brasileira, com base nos princípios da ONU Mulheres, que contempla 3 grandes pilares estratégicos: fomentar, sistematizar e disseminar avanços nas políticas empresariais e práticas.
Governança
A JSL Logística tem suas ações (JSLG3) listadas no Novo Mercado, com as práticas de governança da companhia sendo definidas de acordo com o Manual de Boas Práticas do Instituto Brasileiro de Governança Corporativa (IBGC), o que vemos com bons olhos.
Em relação ao Conselho de Administração da JSL, notamos que o mesmo carece de maioria independente (2 dos 5 membros – 40%), enquanto no que diz respeito à diversidade nas lideranças, há muito espaço para melhorias, uma vez que nem o Conselho, nem a Diretoria da empresa possui mulheres. Do lado positivo, reconhecemos que a JSL está trabalhando para avançar na agenda de diversidade, com destaque para o “Movimento Mulher 360”.
Por fim, destacamos o Comitê de Sustentabilidade da JSL, que reporta diretamente ao Conselho de Administração da empresa e tem como objetivo assessorar o mesmo nas decisões e ações a serem tomadas na agenda ESG. O grupo se reúne mensalmente e é composto por três integrantes.
Vamos (VAMO3): Avançando rumo à agenda ESG
A Vamos opera sob um modelo de negócio integrado, composto por três frentes: (i) serviços de locação de caminhões para empresas; (ii) venda de caminhões usados, vendidos no final do ciclo de aluguel; e (iii) rede de concessionárias para comercialização de caminhões e máquinas.
Em linha com a cultura de inovação e sustentabilidade, que nasceu da expertise do grupo JSL, em nossa visão a Vamos está avançando rumo à agenda ESG, com destaque para os esforços atuais da empresa nos pilares E e S, além do: (i) Comitê de Sustentabilidade da companhia; e (ii) o caminho da Vamos para se tornar uma Empresa B. Por outro lado, ainda vemos espaço para melhorias em termos de divulgação de dados ESG.
Ambiental
A empresa definiu prioridades na frente E, com destaque para: (i) coleta seletiva e destinação correta dos resíduos em todas as suas lojas; (ii) implementação de soluções para reuso de água; (iii) instalação de painéis de energia solar em suas unidades; e (iv) a neutralização das emissões de carbono (Escopo 1) referentes à 2019, além de proporcionar aos seus clientes a oportunidade de compensar suas emissões. Além disso, reconhecemos positivamente que (i) a Vamos está comprometida com a renovação contínua de sua frota, que possui idade média de 2,5 anos, abaixo da idade média da frota do Brasil de ~20 anos; e o (ii) Programa Carbono Zero, lançado no fim de 2020.
Social
Em agosto/20, a Vamos tornou-se signatária do Pacto Global da ONU, reforçando seu compromisso com a agenda ESG. Em relação à saúde e segurança de sua força de trabalho, a empresa (i) monitora as não conformidades com as leis/regulamentos aplicáveis; (ii) atualiza as diretrizes do Código de Conduta e as divulga para colaboradores e terceiros; e (iii) possui um Comitê de Ética e Compliance. Além disso, destacamos positivamente o fato de que, em 2018 e 2019, a Vamos não teve nenhum caso de acidentes fatais.
Por fim, em relação aos programas sociais da companhia, destacamos o compromisso da Vamos com: (i) Programa Nacional de Apoio à Cultura (PRONAC); (ii) Fundo Nacional para Idosos; e (iii) Fundo para a Infância e Adolescência (FIA), além de apoiar o Programa “Ligado em Você” e o engajamento dos colaboradores em programas sociais do Instituto Júlio Simões.
Governança
A Vamos possui suas ações (VAMO3) listadas no Novo Mercado e seu modelo de governança segue as diretrizes do Instituto Brasileiro de Governança Corporativa (IBGC), o que vemos com bons olhos. Em relação ao Conselho da companhia, notamos que o mesmo carece de maioria independente (2 dos 5 membros – 40%), enquanto em termos de diversidade na liderança, vemos muito espaço para avanço, uma vez que nem o Conselho de Administração nem a Diretoria Executiva da Vamos contam com a presença de mulheres.
Por fim, destacamos o Comitê de Sustentabilidade da empresa, que tem por objetivo auxiliar o Conselho de Administração no cumprimento de suas atribuições legais e na promoção da inovação em relação à sustentabilidade dos negócios da empresa.
Estamos iniciando a cobertura das empresas de Logística com recomendação de COMPRA para os três nomes e preços alvo de R$59/ação para a Simpar (SIMH3), R$12/ação para a JSL (JSLG3) e R$53/ação para a Vamos (VAMO3). Clique no link abaixo para ler o relatório completo.
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