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Resumo Diário de Política 15/09/2020: Cidadania e da Economia estudam um pente fino na concessão do Benefício de Prestação Continuada

Leitura crítica das principais notícias do dia sobre política, com resultados de apurações em Brasília e pesquisas do time de Análise Política, antes da abertura do mercado.

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Com a semana esvaziada no Congresso até quarta-feira, data limite para as convenções municipais, o noticiário segue concentrado nas decisões sobre o relatório da PEC do Pacto Federativo e o espaço fiscal que pode ser criado para o Renda Brasil.

Os ministérios da Cidadania e da Economia estudam um pente fino na concessão do Benefício de Prestação Continuada (https://bit.ly/3mqa2K4) para eliminar pagamentos a quem não se enquadra nos critérios, o que pode ser feito via decreto, para economizar R$ 5 bilhões em 2021 e R$ 10 bilhões 2022 — no artigo que escreveu ontem, Rodrigo Maia demonstrou simpatia com ideia semelhante.

E a Economia, entre outras proposta, fala em desvincular os benefícios previdenciários do salário mínimo, inclusive para quem ganha o piso (https://bit.ly/2ZEl8Sh).

O texto de Márcio Bittar, em que devem constar as propostas em discussão, ainda passará pelo crivo do Planalto. Embora não se trate da revisão de outros benefícios, como o abono salarial ou o seguro defeso, as propostas de desvinculação e desindexação, que atingem inclusive quem ganha o mínimo, tendem a sofrer resistência tanto da ala política do governo quanto do Congresso. 

Depois do incentivo de Bolsonaro, a bancada evangélica já vê votos suficientes para derrubar o veto do presidente ao perdão das dívidas dos templos (https://bit.ly/2RtJMQQ). E o governo segue procurando uma maneira de conceder imunidade às contribuições para as igrejas (https://bit.ly/2ZAcrbq).

A sessão do Congresso amanhã, em que poderia ser discutido veto do presidente à extensão das desonerações, não deve ser convocada, como afirmou ontem o líder do governo, Eduardo Gomes (https://glo.bo/3hyaySA). Devido à agenda da semana seguinte, é provável que seja empurrada para frente mais uma vez.

E, com a ressalva das diferenças entre os pleitos municipais e o cenário nacional, a candidatura de Celso Russomanno em São Paulo — caso ele consiga de fato se amarrar ao bolsonarismo — pode ser instrumento interessante para testar a força e os limites do presidente (https://bit.ly/2Rzb48l).

Curta: Luiz Fux foi diagnosticado com Covid (https://bit.ly/2RvhdCJ)

Internacional

Covid-19: Segundo a OMS, são 28.918.900 casos confirmados e 922.252 óbitos (https://bit.ly/3ge3REZ). 

Em recado a republicanos conservadores na pauta fiscal, o secretário do Tesouro, Steven Mnuchin, disse que a economia necessita de novo estímulo e não é a hora de se preocupar com reduzir o déficit do país (https://bit.ly/3irCUzk). 

Na seara eleitoral, incêndios nos EUA se tornaram novo foco do debate eleitoral. Joe Biden e Donald Trump apresentam narrativas divergentes sobre o tema e responsabilizam um ao outro pela tragédia (https://glo.bo/2ZCC1MO). 

E no lado do comércio global, a União Europeia disse à China que deve avançar na abertura de seu mercado a investidores estrangeiros para selar acordo de investimentos, insistindo que é a hora de Beijing atuar (https://bloom.bg/3izAcrt).

Hoje é o 624° dia do governo Jair Bolsonaro.

Hoje é o 188° dia da pandemia de Covid-19.

Faltam 61 dias para as eleições municipais.

Faltam 49 dias para as eleições nos EUA.

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