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Panorama semanal, análises de cenário internacional e ações globais

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O que aconteceu na semana: Negociações pelo novo pacote de estímulos econômicos (republicanos querem US$ 1tri e democratas US$ 3,5tri)ganham os holofotes à medida que a atual rodada de cheques emergenciais de US$ 1.200 chegam ao fim nos EUA, mas acordo ainda está distante. É suficiente? 70% dos recipientes do auxílio desemprego receberam mais do governo do quando estavam empregados, e 20% deles receberam 2x mais. Por quê? O segundo trimestre trouxe a maior contração do PIB nos EUA (-33%) desde 1947, e são mais de 17 milhões de desempregados O que mais? Foi levantada a hipótese de se adiar as eleições presidenciais de novembro nos EUA.

Mesmo assim, o S&P 500 se moveu pouco na semana (+0,5%) e é uma das poucas bolsas com desempenho positivo no ano, impulsionado por tech e pelos pacotes de estímulos. Liquidez esta, que somada aos quase US$ 16tri em juros negativos no planeta, aumentam a fuga do dólar para o ouro, que subiu 4% na semana e 29% no ano (assista a live sobre ouro e outras commodities). Resultados ruins dos bancos europeus, combinados com a baixa representatividade do setor de tecnologia na região, derrubaram as bolsas por lá (-5%).

No campo setorial, o prêmio de pior desempenho do ano (-40%), e também o pior da semana (-4%), ficou com o setor petrolífero, seguido do financeiro, que cai 20% no ano e tem dificuldades em se valorizar mesmo em um cenário de rotação para empresas de valor descontado. O destaque positivo vai para o setor imobiliário (+4% na semana) e para tecnologia (+1%), consumo discricionário (+1%) e comunicação (+1%). Os últimos 3 cotinuam sendo sustentados pelos resultados das FAAMGs (não confundir com FAANGs), que representam quase ¼ do S&P 500.

Por falar em resultados corporativos 2T20, quinta-feira foi o dia mais importante do trimestre, quando 4 das 5 gigantes de tech (FacebookAmazonApple e Google) reportaram resultados novamente acima das expectativas, reforçando que o setor de tecnologia tem sido a melhor oportunidade desta crise.

Facebook: Boicotes às propagandas na plataforma (por mais de 1.000 empresas, incluindo Coca-Cola e Verizon) não impactaram as receitas, que vieram 11% acima do esperado pelo mercado, mostrando que o Facebook tem fila de espera para contratar o serviço e anunciar através do seu vasto alcance de mais de 2,7 bilhões de usuários mensais. Zuckerberg manteve sua posição de não alterar o controle de conteúdo em função de “pressões financeiras” e a estratégia tem funcionado. Futuro? A empresa está na vanguarda do desenvolvimento do ecossistema de comércio eletrônico e segue com investimentos agressivos em inovação, acelerando a migração para plataformas de anúncios direcionados.

Amazon: Prometa pouco, entregue muito. Receitas de US$ 89bi superaram em 10% as – altas – expectativas do mercado. Para aumentar a surpresa, a companhia anunciou guidance para o 3T20 de até US$ 93bi em receitas, indicando que o crescimento de 40% ano contra ano, puxado por lojasonline, não deve desacelerar. A expansão de lucros no 2T20 foi uma amostra do que a Amazon será capaz de gerar quando não precisar mais investir tanto em crescimento.

Apple: Vendas de iPhones alcançaram US$ 26,4bi, superando em 24% os modelos do mercado, e o lançamento do iPhone SE, mais barato, se mostrou uma decisão acertada dado o atual cenário econômico. O confinamento também acelerou a venda de iPads e Macbooks, com o aumento das atividades à distância. O mercado subestimou a resiliência da empresa e a relevância de seus produtos, mesmo em um cenário economicamente adverso. “O resultado positivo (receitas +11% a.a.) é a prova de que os produtos da empresa continuam desempenhando um papel relevante na vida dos clientes”, disse o CEO Tim Cook. Daqui para frente, todos os olhos estarão voltados para o lançamento do 5G e, mais adiante, no foco da companhia no mercado de saúde.

Google (Alphabet): Dos resultados das gigantes de tech, foi o menos impressionante. É o primeiro trimestre que a companhia registra queda (-8%) nas receitas com publicidade, o que foi explicado principalmente pela alta exposição ao segmento de viagens e turismo. No lado positivo, Google Play e assinaturas do YouTube cresceram 26% e geraram US$ 5,1bi de receitas, compensando parcialmente as perdas. GoogleCloud cresceu 43% ano contra ano, com forte demanda por infraestrutura em nuvem.

Mas não foram apenas as gigantes de tecnologia que surpreenderam: A Kodak, que quebrou em 2012 após ter seu negócio de câmera de filmes aniquilado pelas câmeras digitais, recebeu US$ 765 milhões do governo americano para produzir produtos farmacêuticos para combater o coronavírus. Resultado? Ações subiram 1.400% em 3 dias e o número de pessoas físicas compradas no papel subiu de 9 mil para 130 mil, batendo o recorde de maior variação diária no número de acionistas no aplicativo Robinhood. Depois da Kodak, as favoritas do varejo foram a Moderna e a Tesla, que adicionaram mais de 40 mil compradores cada. Mesmo na crise, não faltam oportunidades.

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