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Família Selection: confira o resumo de maio de 2020

Confira um resumo do que aconteceu com os fundos da família Selection ao longo do mês de maio

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1. Fundos de Crédito Privado

O mês de maio consolidou a recuperação no mercado secundário de debêntures e letras financeiras iniciado em meados de abril. O índice Idex-CDI da JGP, que acompanha as principais debêntures atreladas ao CDI, teve retorno de 1,04% no mês. O spread de carrego médio dos papéis ficou em CDI+3,84% em maio, após ter atingido CDI+4,83% em abril. Mesmo com o recuo nos spreads, os papéis de crédito privado continuam com retorno atrativo, principalmente quando levamos em consideração que a qualidade de crédito dos papéis não se deteriorou tanto.

A carteira do Selection Renda Fixa teve retorno de +0,40% no mês, contra 0,24% do CDI. Nos últimos 12 meses o retorno acumulado foi de 0,57%, contra 4,94% do CDI no mesmo período.

No mês, os principais destaques foram o ARX Vinson (+0,62%) e o Polo Crédito Corporativo (+0,52%).

As alocações seguem pulverizadas em fundos de estratégias de crédito “High Grade” (fundos de baixo e médio risco de crédito), com investimentos em 11 gestoras diferentes, com maiores exposições aos fundos de gestão ARX (ARX Vinson e ARX Everest), JGP (JGP Corporate), Polo (Polo Crédito Corporativo), XP (XP Investor) e SPX (SPX Seahawk).

A carteira do Selection Debêntures Incentivadas teve retorno de -0,06% no mês e nos últimos 12 meses o retorno acumulado foi para -1,36%, contra 4,94% do CDI no mesmo período.

Os principais destaques do mês foram os fundos de debêntures incentivadas da ARX (com retorno de +0,17%) e da Iridium (+0,15%).

As maiores exposições continuam nos fundos de debêntures incentivadas com “hedge” das gestoras ARX, XP, JGP, Iridium, Quasar e DLM.

Em maio, a carteira do Seletion RF Plus teve retorno de 0,33%, contra 0,24% do CDI. Desde seu início, o retorno do fundo é 2,16% contra 2,31% do CDI no período.

Por ter foco em fundos de crédito mais arrojados (“high yield”), o RF Plus não tem muita influência da marcação a mercado, dado que grande parte dos ativos presentes nas carteiras dos fundos investidos possuem liquidez no mercado secundário menor e uma dinâmica de negociação distinta de ativos como letras financeiras e debêntures. Como sofreram menos, muitos fundos da classe aproveitaram os preços descontados para aumentar posições.

Os destaques positivos de performance foram os fundos XP Crédito Estruturado 360 Profissional, com retorno de 0,41% e o Augme 90, que subiu 0,39%.

O fundo segue sua estratégia de investimento em fundos de crédito arrojado (“high yield”), com as alocações em 6 estratégias: Augme 90, XP Crédito Estruturado 360, XP Crédito Estruturado 360 Profissional, Empírica Lótus, Solis Capital Antares e Iridium Titan.

2. Fundos Multimercados

Em maio, houve uma continuidade do movimento de recuperação dos ativos de risco, com reflexo positivo para as diferentes estratégias de multimercados. Assim como em abril, o ambiente de elevados estímulos monetários e fiscais em conjunto com o relaxamento das medidas de isolamento social contribuíram para a redução da aversão global a risco. No agregado da indústria, cerca de 90% dos multimercados tiveram retorno positivo em maio e quase metade já acumula ganhos em 2020, com destaque para as estratégias quantitativas/sistemáticas.

A carteira do Selection Multimercado teve retorno de 0,88% no mês, contra 0,24% do CDI, acumulando 1,16% em 12 meses, contra 4,94% do CDI no mesmo período.

Os destaques positivos da carteira foram os fundos Exploritas Alpha Latam e Verde AM X60, enquanto na ponta negativa figuraram RPS Total Return e Gripen Advisory.

A carteira está alocada principalmente em fundos de estratégia macro (38% PL), além de fundos das classes multiestratégia e arbitragem (22% PL), quantitativos (15% PL), long short (9% PL) e investimento no exterior (5% PL). As principais alocações da carteira são os fundos Verde AM X60, Occam Retorno Absoluto, Absolute Alpha Global e RPS Total Return.

A carteira do Selection Multimercado Plus teve retorno de 2,67% no mês, contra 0,24% do CDI, acumulando 4,99% em 12 meses, contra 4,94% do CDI no mesmo período.

Os destaques positivos da carteira foram os fundos XP Macro Plus e Truxt Long Bias, enquanto na ponta negativa figurou o Gripen Advisory.

A carteira está alocada principalmente em fundos de estratégia macro (53% PL), além de fundos das classes long biased (26% PL) e quantitativos (17% PL). As principais alocações da carteira são os fundos Truxt Long Bias, Absolute Vertex, Gripen Advisory e Dahlia Total Return.

A carteira do Selection Multimercado XP Seg completou 3 meses de histórico no mês de maio. Por apresentar menos de 6 meses de histórico, o fundo ainda não pode divulgar sua performance.

Os destaques positivos da carteira foram os fundos Kadima XP Seg Prev (quantitativo) e Adam XP Seg Prev (macro), enquanto na ponta negativa figurarou o SPX Lancer XP Seg Prev (macro).

A carteira está alocada principalmente em fundos de estratégia macro (79% PL), além de fundos das classes multiestratégia (6% PL) e quantitativo (15% PL). As principais alocações da carteira são os fundos SPX Lancer XP Seg, Kinea Prev XTR XP Seg e Adam XP Seg Prev.

3. Fundos de Renda Variável

Maio foi mais um mês de recuperação para os mercados globais. As notícias sobre o início da reabertura das economias desenvolvidas deram ânimo às principais bolsas globais. No Brasil, o Ibovespa seguiu na mesma direção, ajudado pelas empresas exportadoras e commodities, que se beneficiam da retomada global. Com a volatilidade ainda alta, os gestores continuam cautelosos e mais posicionados em papéis que devem atravessar melhor pela crise.

A carteira do Selection Long Biased encerrou o mês com rentabilidade de +7,08%, contra uma alta de 8,57% do Ibovespa e retorno e -0,17% do índice IPCA+Yield IMA-B. Nos últimos 12 meses, o fundo acumula retorno positivo de 1,07%, contra queda de 9,49% do Ibovespa e alta de 5,01% do IPCA+Yield IMA-B.

Os destaque foram o Pacífico Long Biased (+11,08%) e o Távola Absoluto (+10,95%).

A carteira encerrou o período com alocação concentrada em 9 estratégias, sendo as principais Sharp Long Biased, DCG Advisory (Dynamo Cougar), Pacifico LB, Safari, XP Long Biased, Tavola Absoluto e Oceana Long Biased.

A carteira do Selection Ações encerrou o mês com rentabilidade de +8,91%, contra uma alta de 8,57% do Ibovespa. Desde o início, o fundo apresenta uma rentabilidade +0,97%, contra queda de 9,92% do Ibovespa no mesmo período.

Os principais destaques de abril foram os fundos da Constellation que subiu 10,13% e da Dynamo, com alta de 9,80%.

A carteira encerrou o período com alocação principalmente em 6 estratégias: DCG Advisory (Dynamo Cougar), Tork Long Only Institucional, Moat Capital, Constellation Institucional, AT Advisory (Atmos) e Brasil Capital 30.

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