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Resumo Diário de Política 25/05/2020: Vídeo da reunião ministerial em destaque

Leitura crítica das principais notícias do dia sobre política, com resultados de apurações em Brasília e pesquisas do time de Análise Política, antes da abertura do mercado.

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Os jornais dedicaram suas edições do fim de semana e de hoje a dissecar o conteúdo do vídeo da reunião ministerial de 22 de abril, divulgado pelo ministro Celso de Mello às 16h57 de sexta-feira (https://bit.ly/2X18HyE [email.xpsecurities.streetcontxt.net]). Para quem não viu o vídeo – ou viu tanto que se perdeu no meio do conteúdo-, há, na nossa opinião, quatro dimensões principais às quais vale a pena chamar a atenção – além de seus desdobramentos nos dias seguintes.

A primeira é que o vídeo reforça a imagem de Jair Bolsonaro — positiva para apoiadores e negativa para detratores. A peça, portanto, desempenha um papel importante no momento em que o presidente se concentra em fortalecer o núcleo mais fiel de 1/4 a 1/3 do eleitorado ao seu lado (https://bit.ly/2X2ExLL [email.xpsecurities.streetcontxt.net]) — ainda que esse grupo tenha ficado isolado nas redes (https://glo.bo/2LWePlF [email.xpsecurities.streetcontxt.net]).

A segunda dimensão é o acirramento de tensões institucionais, principalmente com o STF. A fala de Abraham Weintraub sobre ministros do Supremo e a do próprio Bolsonaro sobre governadores criam ruído. Também joga nessa direção o tuíte do presidente no fim de semana com um trecho da lei de abuso de autoridade, visto como ataque ao ministro Celso de Mello (https://bit.ly/3eknTwX [email.xpsecurities.streetcontxt.net]). Há notícia também de que ele pretende pedir a suspeição do ministro no inquérito que apura se houve tentativa de interferência na PF (https://bit.ly/36ufjZI [email.xpsecurities.streetcontxt.net]). E, antes do vídeo, houve tempo para a reação do ministro do GSI, General Augusto Heleno, sobre as notícias-crime encaminhadas pelo Supremo à PGR que pediam apreensão dos celulares de Bolsonaro e de seu filho Carlos (https://bit.ly/2TywvIo [email.xpsecurities.streetcontxt.net]).

Há uma terceira dimensão, a da investigação propriamente dita — e que tem relação com o acirramento nas relações com o Supremo. Se não há uma bala de prata, a gravação reforça a narrativa de Moro (https://bit.ly/2TCfGvX [email.xpsecurities.streetcontxt.net]), e há procuradores que veem um quadro mais grave para o presidente com o que há de prova até aqui https://glo.bo/2LX3fXn [email.xpsecurities.streetcontxt.net]). Também atuam nessa linha as mensagens divulgadas pelo Estadão no domingo, que mostram que Bolsonaro, antes da reunião, avisou Moro: “Valeixo sai. Está decidido” (https://bit.ly/3gkMseV [email.xpsecurities.streetcontxt.net]).

Nessa dimensão também vale destaque ao serviço particular de informações que o presidente contou na reunião, mas ainda não explicou como funciona (https://bit.ly/3gnB0iv [email.xpsecurities.streetcontxt.net]). Moro pegou carona na divulgação do vídeo e deu entrevista ao Fantástico em que disse que Bolsonaro não apoiou o combate à corrupção (https://glo.bo/3gmghMc [email.xpsecurities.streetcontxt.net]).

A quarta dimensão é a divergência entre os rumos da política econômica (https://glo.bo/3geHqAF [email.xpsecurities.streetcontxt.net]). Bolsonaro diz que Paulo Guedes é “o ministro mais importante nessa missão”, mas chama a atenção como o Pró-Brasil foi anunciado internamente como vontade de vários ministros. Nesse sentido, crescem as discussões sobre como os novos aliados de Bolsonaro no Congresso podem influenciar essa balança na direção errada (https://bit.ly/2zsgbBZ [email.xpsecurities.streetcontxt.net]).

Praticamente fora da reunião, mas por isso mesmo importante, foram as discussões sobre as ações do governo para enfrentamento ao coronavírus. Ainda que a reunião tivesse o Pró-Brasil como tema, o silêncio do encontro fala alto.

Para além da reunião , o noticiário registra que Paulo Guedes pretende criar frentes de trabalho para gerar empregos temporários com remuneração abaixo do salário mínimo (https://glo.bo/3ehxtR7 [email.xpsecurities.streetcontxt.net]) e quer um refis dos impostos que serão diferidos em 2020, além da eventual prorrogação da suspensão do IOF. Segundo nosso time de estratégia, os diferimentos estão calculados em R$ 87 bi e, segundo a IFI, em R$ 96,6 bi. O IOF zerado custa R$ 2,33 bi por mês (https://bit.ly/3gjWixE). 

De resto, o presidente americano Donald Trump suspendeu entrada de estrangeiros que estiveram no Brasil nos últimos 14 dias (https://glo.bo/2TC4pvB)

Curta:Dias Toffoli, o presidente do Supremo, está internado com sintomas da Covid-19 (https://glo.bo/3bXFyJ3)

Internacional
Covid-19: a OMS registra 5.204.508 casos confirmados e 337.687 óbitos (https://bit.ly/2AbvVZZ).

Tensões EUA-China em destaque: Hong Kong voltou a registrar confrontos entre policiais e manifestantes neste domingo (24). Desta vez o motivo foi o projeto de segurança nacional apresentado pelo governo chinês, que daria maior controle a Pequim sobre o território (https://glo.bo/2WZN6GV). Os Estados Unidos estudam impor sanções à China e a Hong Kong caso a lei seja aprovada (https://bit.ly/3bWPW3L).

No sábado, o governo americano incluiu 33 empresas a sua “lista negra de comércio” por laços militares ou violações de direitos humanos. O ministro das Relações Exteriores da China, Wang Yi, repudiou a decisão firmemente (https://bloom.bg/36uxZbN e https://bloom.bg/2LSwRF).

Hoje é o 511° dia do governo Jair Bolsonaro.
Hoje é o 75° dia da pandemia de Covid-19.
Faltam 132 dias para as eleições municipais.
Faltam 162 dias para as eleições nos EUA.

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