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Petrobras (PETR4) e Itaipu Binacional assinam acordo para cooperação em renováveis | Café com ESG, 23/12

Acordo de cooperação entre Petrobras e Itaipu; Demanda de energia por data centers nos EUA

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Bom dia! Neste relatório diário publicado todas as manhãs pelo time ESG do Research da XP, buscamos trazer as últimas notícias para que você comece o dia bem informado e fique por dentro do tema ESG - do termo em inglês Environmental, Social and Governance ou, em português, ASG - Ambiental, Social e Governança.

Quais tópicos abordamos ao longo do conteúdo? (i) Notícias no Brasil e no mundo acerca do tema ESG; (ii) Performance histórica dos principais índices ESG em diferentes países; (iii) Comparativo da performance do Ibovespa vs. ISE (Índice de Sustentabilidade Empresarial, da B3); e (iv) Lista com os últimos relatórios publicados pelo Research ESG da XP.

Principais tópicos do dia

• O mercado terminou a semana passada em território negativo, com o Ibovespa e o ISE caindo 2,0% e 3,0%, respectivamente. Já o pregão de sexta-feira fechou em território positivo, com o IBOV avançando 0,8% e o ISE subindo 1,1%.

• No Brasil, a Petrobras e a Itaipu Binacional assinaram, na quinta-feira (19), um protocolo de intenções para discutir oportunidades de desenvolver projetos e novos negócios em diversas áreas, incluindo biocombustíveis, hidrogênio de baixo carbono, certificados de energia renovável (REC), créditos de biodiversidade, entre outros.

• No internacional, (i) de acordo com um estudo publicado pelo Departamento de Energia dos EUA, a demanda de energia dos data centers do país pode quase triplicar nos próximos três anos e consumir até 12% da eletricidade do país (vs. 4% hoje) à medida que o setor passa por uma transformação de inteligência artificial; e (ii) um porta-voz do Wells Fargo anunciou, na sexta-feira (20), que o banco se retirou da Net-Zero Banking Alliance, um grupo de bancos globais comprometidos com a redução das emissões de gases de efeito estufa - o anúncio ocorreu apenas duas semanas depois do Goldman Sachs também ter deixado o grupo, aumentando o número de grandes companhias que estão se afastando de iniciativas climáticas em meio à crescente pressão política.

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Brasil

Empresas

O Boticário quer mais amor, menos ‘ESG’

"O ESG é reducionista. Fernando Modé estuda o tema da sustentabilidade há décadas. Já se vão 21 anos que o hoje CEO do Grupo Boticário publicou seu primeiro livro na área, sobre direito ambiental, uma de suas especialidades. Agora, Modé acredita que o acrônimo ESG (ambiental, social e governança, no inglês) não engloba mais a complexidade do tema. “Fomos diluindo práticas já incorporadas sob uma perspectiva que se apresentou como nova, mas que, no final das contas, tinha pouco fundamento,” Modé disse ao Brazil Journal. “Em alguns casos, há retrocesso.” Apesar de ter se tornado sinônimo de desenvolvimento sustentável nos últimos anos, o ESG tem regras reducionistas, metas muitas vezes ininteligíveis, e se tornou em grande medida uma ferramenta de marketing. Muitas empresas que assinaram compromissos públicos de redução das emissões e aumento da diversidade, por exemplo, não tinham planos concretos para isso, nem orçamento, e a promessa serviu apenas para as fotos de divulgação. Essas inconsistências – que muitos consideram apenas a boa e velha hipocrisia – acabaram tendo um efeito polarizante, e a consequência são os movimentos anti-ESG que surgiram nos últimos anos, especialmente nos Estados Unidos. O backlash levou uma série de grandes empresas a rever seus programas de diversidade, o alvo preferido dos detratores da sigla. Entre elas estão Ford, Toyota, John Deere e Jack Daniel’s. A saída para quem permanece fiel à agenda, segundo Modé, é um back to basics. Ele propõe um retorno aos princípios da responsabilidade social corporativa, ideia precursora do ESG que estabelece o conceito de cidadania corporativa."

Fonte: Brazil Journal; 20/12/2024

Consumo de gasolina deve atingir pico em 2025, com etanol e elétricos ganhando mercado

"O consumo de gasolina na frota brasileira pode atingir seu pico em 2025 e entrar em trajetória de queda nos anos seguintes, na medida em que o etanol e a eletrificação ampliam sua participação na matriz de transportes. Estudo da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), publicado nesta quinta (19/12), estima que a demanda de energia para veículos leves atingirá 65,9 bilhões de litros de gasolina equivalente em 2034, considerando gasolina C, etanol hidratado e eletricidade. Neste cenário, a demanda de gasolina A (sem etanol anidro) atinge seu pico em 2025, chegando ao fim do horizonte decenal com o volume anual de 30,9 bilhões de litros – em 2023, o consumo foi de foi de 33,6 bilhões de litros. O mesmo ocorre com a gasolina C, vendida nos postos com a adição de 27% de etanol anidro. O consumo é estimado em 42,4 bilhões de litros em 2034, ante 46,6 bilhões de litros em 2023. Esses volumes representam uma queda de aproximadamente 12% entre 2025 e 2034, com reflexos semelhantes na demanda por etanol anidro, caso o percentual de mistura obrigatória se mantenha em 27%. Vale dizer que está em discussão no governo o aumento para 30%. Mantido o E27, o consumo de anidro em 2034 seria de 11,4 bilhões de litros, ligeiramente abaixo dos 12,9 bilhões de litros em 2023. “Essa projeção sugere uma tendência de redução de emissões de gases de efeito estufa no transporte rodoviário leve, resultado que pode ser impulsionado nos próximos anos com a implementação das medidas da Lei do Combustível do Futuro e do Programa Mover“, explica o documento."

Fonte: Eixos; 20/12/2024

Petrobras e Itaipu assinam acordo para desenvolver tecnologias em conjunto

"A Petrobras e a Itaipu Binacional assinaram um protocolo de intenções para discutir oportunidades de desenvolver tecnologias em energias renováveis, robótica e cibersegurança. De acordo com Itaipu, o protocolo de intenções assinado na quinta-feira tem duração de dois anos e pode ser prorrogado por até cinco anos. As instituições ligadas a Itaipu, o Itaipu Parquetec e o CIBiogás, também fazem parte do acordo. Eles promovem o desenvolvimento sustentável das cadeias de biogás, biometano, hidrogênio de baixo carbono e combustível sustentável de aviação (SAF, na sigla em inglês). Por parte da Petrobras, os estudos serão liderados pelo Centro de Pesquisas da Petrobras (Cenpes). Segundo Itaipu, o documento prevê estudos que podem resultar em ações, projetos e novos negócios em áreas como biocombustíveis, biometano, SAF, hidrogênio de baixo carbono, certificados de energia renovável (REC), créditos de biodiversidade, gestão de inovação aberta, cibersegurança e robótica. Em 3 de outubro, a presidente da Petrobras, Magda Chambriard, visitou as instalações de Itaipu no âmbito das reuniões do grupo de trabalho de transição energética do G20. Na ocasião, as companhias anunciaram a intenção de formalizar a parceria, que foi assinada nesta semana."

Fonte: Valor Econômico; 21/12/2024

CMN reduz juros para projetos eólicos financiados com Fundo Clima e eleva para solar

"O Conselho Monetário Nacional (CMN) realizou, em sua última reunião do ano, uma série de mudanças nos juros para financiamentos de projetos do Fundo do Clima, reduzindo as taxas para a energia eólica e aumentando para solar fotovoltaica. Vinculado ao Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima (MMA) e gerido pelo BNDES, o fundo desembolsou R$ 7,3 bilhões em projetos de adaptação às mudanças climáticas entre abril e outubro deste ano. O valor é mais do que o dobro de todas as aprovações entre 2013 a 2023 (R$ 3 bilhões, a valores de hoje). Segundo o Ministério da Fazenda, a intenção nas mudanças nos juros é alinhar as condições de financiamento ao cenário macroeconômico. Para os projetos de geração eólica, o financiamento terá taxa de 6,5% ao ano – antes era 8% a.a. O prazo de pagamento foi ampliado de 16 para 24 anos. A medida busca destravar investimentos na implantação de parques, mas também na produção de equipamentos. Apesar de um histórico de crescimento e recordes de instalação, desde 2022 o setor experimenta uma redução significativa nos contratos de energia, o que resultou em menos pedidos nas fábricas e consequente desaceleração na instalação de novos parques. “O ajuste visa adequar as condições de financiamento às características dos projetos no setor, que possuem um prazo de retorno mais longo”, justifica a Fazenda em nota. Já os projetos de geração solar tiveram os juros elevados de 8% para 9,5% ao ano. “O setor mostrou necessitar de menos incentivo para manter a atratividade dos financiamentos”, explica a Fazenda."

Fonte: Eixos; 20/12/2024

BNDES aprova financiamento de R$ 94,8 mi para a compra de ônibus elétricos para SP

"O Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) aprovou financiamento de R$ 94,8 milhões para a empresa de mobilidade MobiBrasil, para a aquisição de 87 ônibus elétricos que atenderão a Cidade de São Paulo. Deste montante, R$ 49,8 milhões são do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS), e outros R$ 45 milhões virão do Fundo Clima. No fim do mês passado, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) anunciou um pacote de investimentos de R$ 10 bilhões para o Estado de São Paulo, financiados pelo BNDES. O pacote inclui projetos como o trem InterCidades entre São Paulo e Campinas, a expansão da Linha 2-Verde do Metrô, o trecho norte do Rodoanel e a aquisição de ônibus elétricos para a capital. No total, serão R$ 2,5 bilhões destinados à compra de 1.300 ônibus elétricos de fabricação nacional para a Prefeitura de São Paulo. Além de São Paulo, o BNDES já havia aprovado no início deste mês um financiamento de R$ 380 milhões para a prefeitura de Curitiba comprar 54 ônibus elétricos. Os recursos também são oriundos do Fundo Clima. A operação, segundo o banco, ocorre dentro do Novo Programa de Aceleração do Crescimento (Novo PAC), no seu eixo de investimentos “Cidades Sustentáveis e Resilientes – Mobilidade Urbana Sustentável”. No fim de 2023, o Novo PAC abriu seleção para Estados e municípios enviarem propostas para aquisição de ônibus no âmbito do Refrota. A proposta de Curitiba foi selecionada pelo governo federal. Além dos ônibus, o montante será usado para a implantação de dois eletropostos públicos e a aquisição de equipamentos de recarga."

Fonte: InfoMoney; 22/12/2024

Internacional

Empresas

Wells Fargo deixa o grupo de bancos climáticos em outra saída de alto nível depois do Goldman

"O Wells Fargo se retirou de um grupo de bancos globais comprometidos com a redução das emissões de gases de efeito estufa, aumentando o número de empresas de alto nível que estão saindo de iniciativas climáticas em meio à crescente pressão política. O banco encerrou sua participação na Net-Zero Banking Alliance, disse um porta-voz na sexta-feira, duas semanas após outra saída notável do Goldman Sachs. As empresas financeiras, que há muito tempo são criticadas por seus vínculos com o setor de combustíveis fósseis, tentaram integrar os padrões net-zero de forma mais proeminente em suas operações. Porém, mais recentemente, elas começaram a reduzir algumas dessas iniciativas para evitar irritar os republicanos. As autoridades do Partido Republicano têm reprimido as empresas que consideram favoráveis ao clima. No mês passado, as gigantes da gestão de ativos BlackRock, Vanguard e State Street foram acusadas de violar a lei antitruste por meio de ativismo climático em uma ação judicial movida pelo Texas e outros 10 estados liderados pelos republicanos. O Wells Fargo, no entanto, não deu uma razão para a mudança. “A aliança prefere não ver nenhum banco sair, mas respeita a decisão que o Wells Fargo tomou com base em suas próprias circunstâncias individuais”, disse um porta-voz da NZBA. A NZBA é um grupo de bancos “comprometidos com o alinhamento de suas carteiras de empréstimos e investimentos com emissões líquidas zero até 2050”, de acordo com seu site. Desde que a aliança apoiada pela ONU foi fundada em abril de 2021, ela atraiu mais de 100 bancos, enquanto cinco saíram, disse o porta-voz do grupo."

Fonte: Reuters; 20/12/2024

O uso de energia dos data centers dos EUA pode quase triplicar até 2028, segundo relatório apoiado pelo DOE

"A demanda de energia dos data centers dos Estados Unidos pode quase triplicar nos próximos três anos e consumir até 12% da eletricidade do país, à medida que o setor passa por uma transformação de inteligência artificial, de acordo com um estudo apoiado pelo Departamento de Energia que foi divulgado pela primeira vez pela Reuters na sexta-feira. O Lawrence Berkeley National Laboratory produziu o relatório enquanto o setor de energia e o governo dos EUA tentam entender como a demanda dos data centers da Big Tech afetará as redes elétricas, as contas de energia e o clima. Até 2028, o uso anual de energia dos data centers poderá atingir entre 74 e 132 gigawatts, ou 6,7% a 12% do consumo total de eletricidade dos EUA, de acordo com o relatório do Berkeley Lab. O relatório incluiu faixas que dependiam parcialmente da disponibilidade e da demanda por um tipo de chip de IA conhecido como GPUs. Atualmente, os data centers representam um pouco mais de 4% da carga de energia do país. “Isso realmente sinaliza para nós onde está a fronteira em termos de crescimento da demanda de energia nos EUA”, disse Avi Shultz, diretor do Escritório de Eficiência Industrial e Descarbonização do DOE. As crescentes necessidades de eletricidade dos data centers são acompanhadas pelo aumento do consumo de energia resultante da transferência da produção dos EUA para outros países e da eletrificação de edifícios e transportes. A demanda geral de energia dos EUA atingiu o pico em 2024 e espera-se que atinja outro recorde no próximo ano. “O que esse relatório está destacando é o que realmente está crescendo mais rapidamente, e a vanguarda do crescimento da demanda nos EUA é o novíssimo crescimento dos data centers de inteligência artificial”, disse Shultz."

Fonte: Reuters; 20/12/2024

Protecionismo de Trump ameaça a transição energética, alerta chefe da BHP

"O protecionismo dos EUA sob o comando do presidente eleito Donald Trump corre o risco de atrasar a mudança global para a energia verde, de acordo com o executivo-chefe da mineradora BHP. As tarifas de importação propostas por Trump e o risco crescente de uma guerra comercial global representam um “desafio fundamental para a transição energética”, disse Mike Henry ao Financial Times. A BHP, sediada na Austrália, é proprietária da maior mina de cobre do mundo, um dos metais cruciais para a descarbonização dos sistemas de energia, pois é necessário para componentes de tecnologias que vão desde cabos de eletricidade até turbinas eólicas e painéis solares. As consequências geopolíticas das políticas dos EUA tornariam “mais lenta a mobilização de capital para desenvolver o suprimento de metais e minerais de que o mundo precisa” para realizar a transição energética, disse Henry em uma entrevista em Paris. Medidas como as tarifas comerciais correm o risco de moderar “a agressividade com que alguns países buscarão a transição energética”, disse Henry. A advertência se soma aos temores crescentes de que o protecionismo de Trump representa uma ameaça à transição verde, exacerbando desafios como o subinvestimento em cadeias de suprimentos essenciais e o lento desenvolvimento e licenciamento de projetos de energia limpa. A energia renovável cresceu rapidamente, com acréscimos de capacidade aumentando em mais de 60% em 2023 em relação ao ano anterior, o crescimento mais rápido já registrado. Porém, mesmo antes da vitória de Trump em novembro, o ritmo de crescimento havia diminuído devido às taxas de juros mais altas e a outros obstáculos, incluindo cadeias de suprimentos tensas."

Fonte: Financial Times; 20/12/2024

Unilever funde funções de sustentabilidade após revisar metas ambientais

"A Unilever está unindo seus departamentos de sustentabilidade e de comunicação externa, meses depois de reduzir suas metas ambientais à medida que a empresa muda sua estratégia de sustentabilidade. A fabricante do sabonete Dove e dos sorvetes Cornetto, que está no meio de um amplo programa de reestruturação e corte de custos, combinará as duas funções anteriormente separadas de diretor de sustentabilidade e de chefe global de comunicações e assuntos corporativos em uma única função, de acordo com um e-mail interno para todos os funcionários visto pelo Financial Times. Desde que o executivo-chefe Hein Schumacher decidiu reverter o desempenho da Unilever no ano passado, a empresa, que já foi vista como o garoto-propaganda das questões éticas e ambientais, adotou uma abordagem mais “realista” em relação à sustentabilidade, com menos metas. “Dado o crescente grau de impacto do ambiente político externo sobre nossas ambições comerciais e de sustentabilidade, decidi reunir assuntos corporativos, comunicações externas e sustentabilidade em uma única função de liderança”, escreveu o executivo-chefe Hein Schumacher na atualização da semana passada. A diretora de sustentabilidade Rebecca Marmot, que tem experiência em assuntos corporativos na Unilever, assumirá a responsabilidade pelos assuntos externos de Paul Matthews, diretor global de comunicações e assuntos corporativos, que deixou a empresa. Os departamentos também se fundirão. “Os assuntos corporativos têm que colocar os interesses da empresa em primeiro lugar e, portanto, sempre girarão em conformidade”, disse Jonathon Porritt, que assessorou a Unilever em questões de sustentabilidade por 28 anos, até março deste ano."

Fonte: Financial Times; 21/12/2024

EUA pressionam a UE para alinhar as regulamentações de metano para GNL

"As autoridades norte-americanas dobraram seu apelo às contrapartes da União Europeia para garantir que as remessas de gás natural liquefeito que atendam às atuais regulamentações de metano dos EUA também estejam automaticamente em conformidade com os novos padrões europeus de importação de gás, segundo uma carta vista pela Reuters na quinta-feira. O governo do presidente Joe Biden enviou uma segunda carta a Ditte Juul Jørgensen, diretora-geral de energia da UE, em 17 de dezembro, para acelerar o apoio ao seu caso de que as normas da Agência de Proteção Ambiental dos EUA deveriam ser consideradas “equivalentes” às normas da UE, cujas exigências de relatórios de emissões começam a vigorar em 2025. Os países da União Europeia aprovaram uma lei em maio para impor limites de emissões de metano às importações de petróleo e gás da Europa a partir de 2030, pressionando os fornecedores internacionais a reduzir os vazamentos do potente gás de efeito estufa. A vinculação dos padrões de metano dos EUA e da UE protegeria o crescente comércio de GNL dos Estados Unidos com a Europa e, ao mesmo tempo, consolidaria as regras rígidas de Biden sobre o metano, um poderoso gás de efeito estufa, mesmo que elas sejam eventualmente revogadas pelo novo governo do presidente eleito Donald Trump. “A carta tem o objetivo de enfatizar em detalhes o conjunto completo de padrões substantivos de emissões, sua implementação e conformidade robustas e o papel dos requisitos de relatório em garantir transparência e responsabilidade”, disse à Reuters o administrador assistente da EPA para ar e radiação, Joe Goffman."

Fonte: Reuters; 20/12/2024

O principal funcionário ambiental de Biden deixará o cargo em 31 de dezembro

"O chefe da Agência de Proteção Ambiental (EPA) planeja deixar o cargo em 31 de dezembro, após supervisionar os amplos esforços da administração do presidente Joe Biden para reduzir as emissões de gases de efeito estufa e outros poluentes. O administrador da EPA, Michael Regan, informou aos funcionários sobre seus planos em um e-mail na sexta-feira, dizendo que a agência “enfrentou a mudança climática com a urgência que a ciência exige. Estabelecemos os padrões mais rigorosos da história e investimos bilhões de dólares para estimular o desenvolvimento de energia limpa, criar empregos americanos bem remunerados e reduzir os custos para as famílias”. Nesta semana, Regan aprovou uma isenção para permitir que a Califórnia implemente as regras de referência para carros limpos que buscam proibir a venda de veículos movidos somente a gasolina até 2035. As regras finalizadas pela EPA em março reduzirão as emissões dos veículos em 49% até 2032 e acelerarão a implantação de veículos elétricos. Elas reduzirão as emissões de gases de efeito estufa em 7,2 bilhões de toneladas até 2055. Regan disse que Jane Nishida atuará como administradora interina até 20 de janeiro e Dan Utech atuará como vice-administrador interino até lá. No mês passado, a EPA finalizou uma taxa de metano para os grandes produtores de petróleo e gás com o objetivo de reduzir as emissões do poderoso gás de efeito estufa, mas que provavelmente será descartada pela nova presidência de Donald Trump. Trump disse em novembro que estava nomeando o ex-congressista republicano Lee Zeldin, que muitas vezes votou contra a legislação sobre questões verdes, para chefiar a EPA."

Fonte: Reuters; 20/12/2024

EUA aprovam grande parque eólico offshore em Massachusetts

"O governo Biden aprovou seu décimo primeiro parque eólico offshore em grande escala na sexta-feira, um projeto apoiado pelas empresas de energia europeias EDP Renewables e ENGIE, enquanto busca consolidar seu legado na formação de um novo setor de energia nacional. A aprovação da SouthCoast Wind da Ocean Winds ocorre um mês antes da posse do sucessor de Biden, o presidente eleito Donald Trump. Trump, um republicano, durante sua campanha para a presidência, prometeu impedir o progresso do setor eólico offshore. A Ocean Winds é uma joint venture entre a EDPR de Portugal e a ENGIE da França. “Quando entramos neste governo, não havia nenhum projeto eólico offshore aprovado em escala comercial em águas federais. Hoje, tenho orgulho de comemorar nossa 11ª aprovação, um testemunho do compromisso e do progresso duradouro feito pelos funcionários públicos que trabalham duro no Departamento do Interior”, disse a secretária do Interior, Deb Haaland, em um comunicado. Apesar das metas ambiciosas estabelecidas pelo governo Biden, o setor de energia eólica offshore tem enfrentado dificuldades com o aumento dos custos, desafios na cadeia de suprimentos e um acidente de construção no primeiro projeto em escala comercial do país. Essa nova aprovação ocorre em meio a preocupações de que o setor possa não atingir suas metas, o que poderia deixar uma lacuna na produção de energia renovável. Espera-se que a SouthCoast Wind gere até 2,4 gigawatts de energia eólica offshore, o suficiente para abastecer mais de 840.000 residências. A área do projeto abrange cerca de 127.388 acres e está localizada a cerca de 20 milhas náuticas ao sul da ilha de Nantucket, Massachusetts."

Fonte: Reuters; 20/12/2024

Índices ESG e suas performances

(1) O Índice ISE (Índice de Sustentabilidade Empresarial da B3) tem como objetivo ser o indicador do desempenho médio das cotações dos ativos de empresas com reconhecido comprometimento com o desenvolvimento sustentável, práticas e alinhamento estratégico com a sustentabilidade empresarial.
(2) O Índice S&P/B3 Brasil ESG mede a performance de títulos que cumprem critérios de sustentabilidade e é ponderado pelas pontuações ESG da S&P DJI. Ele exclui ações com base na sua participação em certas atividades comerciais, no seu desempenho em comparação com o Pacto Global da ONU e também cias sem pontuação ESG da S&P DJI.
(3) O ICO2 tem como propósito ser um instrumento indutor das discussões sobre mudança do clima no Brasil. A adesão das companhias ao ICO2 demonstra o comprometimento com a transparência de suas emissões e antecipa a visão de como estão se preparando para uma economia de baixo carbono.
(4) O objetivo do IGCT é ser o indicador do desempenho médio das cotações dos ativos de emissão de empresas integrantes do IGC que atendam aos critérios adicionais descritos nesta metodologia.
(5) A série de índices FTSE4Good foi projetada para medir o desempenho de empresas que demonstram fortes práticas ambientais, sociais e de governança (ESG).
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