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FIDCs em expansão com a Solis Investimentos | Outliers 143

Veja os destaques do episódio 143 do podcast Outliers

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O episódio 143 do podcast Outliers trouxe uma análise aprofundada sobre o mercado de FIDCs e as expectativas para 2025, com a participação de Ricardo Binelli, sócio e diretor de investimentos da Solis Investimentos, e Delano Macedo, responsável pela área de crédito e estruturação da gestora. A conversa, conduzida por Clara Sodré e Guilherme Anversa da XP, abordou o crescimento expressivo do mercado de FIDCs e como a Solis tem se posicionado de forma inovadora e cautelosa para atender às demandas do setor. Assista ao episódio completo e veja os destaques da conversa no texto abaixo:

Crescimento exponencial e solidez na gestão

Desde sua participação no podcast em 2022, a Solis passou por um crescimento significativo, saltando de R$ 6 bilhões para R$ 19 bilhões sob gestão. Ricardo Binelli destacou o amadurecimento do mercado de FIDCs e o papel crucial da Solis em estruturar fundos robustos e confiáveis. “A gente vem trabalhando em prol dos FIDCs há muito tempo”, disse Binelli, ressaltando que a gestão ativa e diligente dos fundos tem sido um diferencial importante para garantir a segurança dos investidores.

A Solis tem se destacado pela capacidade de adaptação e inovação, principalmente com o recente lançamento do fundo Pioneiro, voltado para o investidor de varejo. Esse novo fundo reflete o compromisso da Solis em democratizar o acesso aos FIDCs, proporcionando oportunidades para um público mais amplo. “É o primeiro fundo com foco em FIDCs voltado para o investidor de varejo”, explicou Binelli, destacando a importância da norma CVM 175 para a criação desse tipo de produto.

O papel da tecnologia no monitoramento de riscos

Um dos pontos-chave do episódio foi a abordagem detalhada da Solis em relação ao monitoramento dos riscos de crédito. Delano Macedo explicou como a gestora utiliza a tecnologia para garantir uma gestão proativa e evitar surpresas negativas nos fundos. “A gente estressa todas as variáveis”, afirmou, referindo-se ao uso de inteligência artificial e sistemas de BI (Business Intelligence) para monitorar indicadores de inadimplência e concentração de ativos.

Esse processo minucioso de monitoramento permite que a Solis atue preventivamente, ajustando as operações sempre que necessário. Macedo ressaltou que a Solis não espera o problema se concretizar para agir: “A inadimplência é uma preocupação eterna, independentemente da taxa de juros”. Essa postura reflete a filosofia da gestora de manter um controle rigoroso sobre suas operações, garantindo a segurança dos investidores.

Expansão do mercado e foco em parcerias de longo prazo

Com o mercado de FIDCs crescendo rapidamente – de R$ 100 bilhões para R$ 611 bilhões em apenas quatro anos – a Solis tem se preparado para aproveitar essas novas oportunidades, mantendo um foco constante em parcerias de longo prazo com originadores de crédito. Ricardo Binelli destacou que a gestora prefere manter relacionamentos duradouros com seus clientes, oferecendo soluções consistentes ao longo do tempo: “A gente constrói uma relação duradoura com o parceiro desde o primeiro momento”.

Essa estratégia permitiu à Solis não apenas crescer de forma acelerada, mas também diversificar seu portfólio, investindo em uma ampla gama de setores, como consignados públicos, financiamento educacional e até mesmo times de futebol. Essa diversificação é fundamental para a gestora, que busca manter uma carteira equilibrada e resistente às oscilações do mercado.

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