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Etanol para SAF da São Martinho (SMTO3) recebe selo da Corsia | Café com ESG, 17/10

São Martinho tem etanol certificado pela Corsia; Amazon compra participação em empresa nuclear

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Bom dia! Neste relatório diário publicado todas as manhãs pelo time ESG do Research da XP, buscamos trazer as últimas notícias para que você comece o dia bem informado e fique por dentro do tema ESG - do termo em inglês Environmental, Social and Governance ou, em português, ASG - Ambiental, Social e Governança.

Quais tópicos abordamos ao longo do conteúdo? (i) Notícias no Brasil e no mundo acerca do tema ESG; (ii) Performance histórica dos principais índices ESG em diferentes países; (iii) Comparativo da performance do Ibovespa vs. ISE (Índice de Sustentabilidade Empresarial, da B3); e (iv) Lista com os últimos relatórios publicados pelo Research ESG da XP.

Principais tópicos do dia

• O mercado encerrou o pregão de quarta-feira em território positivo, com o IBOV e o ISE subindo 0,53% e 0,46%, respectivamente.

• No Brasil, a Unidade São Martinho, localizada em Pradópolis (SP), recebeu o selo ISCC Corsia Low LUC Risk, atestando que seu etanol de cana-de-açúcar não gera emissão de gases de efeito estufa relacionados ao uso da terra – com isso, a São Martinho se torna a primeira produtora de etanol de cana do mundo a conquistar a certificação focada no uso da terra, que viabiliza o fornecimento do biocombustível para produção de combustível sustentável de aviação (SAF, em inglês).

• No internacional, (i) após o Google, a Amazon é mais uma gigante da tecnologia a anunciar a compra de uma participação na empresa norte-americana X-energy, que produz pequenos reatores nucleares modulares – segundo a X-energy, a Amazon deve ancorar uma captação de recursos de US$ 500 milhões, buscando uma fonte alternativa de energia de baixo carbono para alimentar seus centros de dados; e (ii) as emissões da indústria global de petróleo e gás pela queima de gases (flare) aumentaram 7% em 2023 vs. 2022,  puxado principalmente pelo crescimento da atividade no Oriente Médio, segundo um levantamento da Rystad Energy - de forma geral, a redução do flare de rotina é considerada uma das medidas mais imediatas para a redução das emissões na indústria de óleo e gás.

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Brasil

Empresas

São Martinho certifica etanol de cana para SAF no Corsia

"A Unidade São Martinho (USM), localizada em Pradópolis (SP), divulgou na terça (15/10) que recebeu certificação internacional atestando que seu etanol de cana-de-açúcar não gera emissão de gases de efeito estufa relacionados ao uso da terra. O selo ISCC Corsia Low LUC Risk (baixo risco no uso da terra) viabiliza o fornecimento do biocombustível para produção de combustível sustentável de aviação (SAF, em inglês) apto a mitigar emissões no acordo internacional do setor. Maior processadora mundial de cana-de-açúcar, a São Martinho foi a primeira produtora de etanol de cana do mundo a conquistar a certificação focada no uso da terra. A Icao começou a certificar os primeiros lotes de SAF pelo Corsia em junho de 2023. Na época, foram nove lotes, totalizando 1.542 toneladas, a partir de resíduos, produzidos pela ECOCHEM (China), Neste (Holanda) e WorldEnergy (Estados Unidos). Já em agosto de 2023, a brasileira Raízen foi a primeira a conquistar o ISCC Corsia Plus para o seu etanol, atestando a compatibilidade com requisitos da União Europeia e outros mercados. Este selo, mais abrangente, também certifica o baixo risco no uso da terra. Há um debate internacional sobre a efetividade dos biocombustíveis no combate à mudanças climáticas, uma vez que eles têm origem na agricultura e esta atividade pode ter impactos nas emissões de gases de efeito estufa. Ao conquistar esse tipo de certificado, produtores brasileiros conseguem comprovar que usam matérias-primas oriundas da práticas agrícolas sustentáveis. O ISCC Corsia Low LUC Risk, por exemplo, atesta que o etanol que é produzido pela USM, a partir do processamento da cana, não gera emissões de gases de efeito estufa relacionadas ao Impacto Indireto do Uso da Terra (iLUC, em inglês)."

Fonte: Eixos; 16/10/2024

BYD evita pagamento de R$ 1 bi em impostos com importação antecipada, diz jornal

"A importação antecipada de veículos elétricos no primeiro semestre permitiu que a montadora chinesa BYD evitasse o pagamento de R$ 1 bilhão em tributos. As informações são do jornal O Globo. A estratégia foi adotada para driblar a alta escalonada de impostos, que começou em janeiro deste ano. Segundo dados da Vixtra, fintech de soluções para importação, a importação de carros elétricos aumentou 931% no primeiro semestre, em comparação com o mesmo período de 2023, totalizando R$ 5,4 bilhões. A BYD, líder no segmento, foi responsável por quase 90% desse volume, com a importação de 114 mil carros. No mês passado, foram comercializados 13.254 veículos híbridos e elétricos no Brasil. No acumulado de janeiro a setembro, foram 122.548 veículos, um crescimento de 113% em comparação com o mesmo período de 2023. Líder nos elétricos, a BYD é a 10ª montadora em volume de emplacamentos geral no país, ou a 8ª, excluindo-se as vendas para locadoras, mercado no qual a montadora chinesa não atua. Alexandre Baldy, vice-presidente sênior da BYD no Brasil, disse ao jornal que a antecipação garantiu um volume suficiente para manter as vendas até a entrada em operação da fábrica da empresa na Bahia, sem a necessidade de elevar os preços ao consumidor, o que poderia afetar a demanda. A fábrica, localizada no polo de Camaçari, começará a fazer montagens em dezembro e entrará em operação completa no primeiro semestre de 2025. Os veículos da BYD estão atualmente em centros de distribuição localizados próximos aos portos do Espírito Santo, Suape (PE) e Santa Catarina, não utilizando o Porto de Santos."

Fonte: InfoMoney; 16/10/2024

Natura investiu R$ 45 mi em educação pública em 2023 e agora quer formar mais jovens e consultoras

"A fabricante de cosméticos Natura acaba de lançar uma campanha de mobilização pela melhoria do ensino público no Brasil. Com o mote de transformar vidas por meio da educação, a empresa convida consumidores, funcionários, influenciadores e suas consultoras de beleza a conhecerem, apoiarem e divulgarem a iniciativa social. A marca Natura Crer Para Ver, braço de impacto social da varejista de beleza, destina todo o lucro a partir da venda de produtos não-cosméticos, como bolsas, garrafas e mochilas, para a melhoria da educação básica no país. O objetivo é garantir que cada jovem receba alfabetização na hora certa, o que tem um impacto direto sobre o seu desenvolvimento nas áreas do conhecimento. Segundo uma pesquisa do Laboratório de Estudos e Pesquisas em Economia Social, da Universidade de São Paulo, uma criança alfabetizada até os sete aos apresenta 74% de domínio de matemática e 85% em língua portuguesa quando completa dez anos. Uma das ações da empresa é ampliar o acesso de adolescentes ao Ensino Médio Integral, com ao menos 35 horas semanais de estudo, incentivando o protagonismo estudantil e autonomia intelectual do aluno. A prática requer tratativas com a esfera pública e o terceiro setor. Além do cuidado ofertado a jovens de todo o Brasil, a campanha também oferece oportunidades educacionais para as consultoras de beleza, revendedoras autorizadas pela Natura responsáveis pela venda de porta em porta, além de suas famílias. A companhia conta com mais de um milhão de consultoras no Brasil, número que chega a 4 milhões na América Latina."

Fonte: Exame; 16/10/2024

Vinci atrai gigantes do exterior para fundo climático de R$ 2 bi

"“Não vamos reinventar a roda”. É o que promete o gestor do Vinci Climate Change, de R$ 2 bilhões, em fase final de captação. O mandato do fundo é investir em infraestrutura que gere impacto positivo para o clima, tanto em mitigação quanto em adaptação. “Desenhamos a nossa taxonomia com base na da União Europeia, focando naqueles setores em que temos experiência e histórico e em que o Brasil tem vantagem competitiva e abundância de recursos para se diferenciar”, diz José Guilherme Souza, sócio da Vinci Partners responsável pela estratégia de infraestrutura. Deixando de lado grandes inovações, a gestora juntou duas pontas: de um lado, investidores internacionais em busca de ativos sustentáveis; do outro, projetos de energia renovável e saneamento no Brasil à procura de capital. O veículo atraiu capital institucional estrangeiro de peso. O Banco de Investimento Europeu (EIB, na sigla em inglês) colocou US$ 55 milhões, e o Banco Asiático de Investimento em Infraestrutura (AIIB), outros US$ 50 milhões. Um fundo de fundos gerido pela Allianz Global Investors, o Emerging Market Climate Action Fund, investiu US$ 25 milhões, e o Banco de Desenvolvimento da América Latina e Caribe (CAF), US$ 10 milhões. Um aspecto foi decisivo para que a gestora acessasse esses recursos: o enquadramento do fundo no artigo 9 da Sustainable Finance Disclosure Regulation (SFDR). Segundo as regras da União Europeia, essa categoria reúne produtos que investem em negócios sustentáveis. A demanda fundos compatíveis com o artigo 9 é crescente e tem feito com que europeus busquem alternativas para além de suas fronteiras."

Fonte: Capital Reset; 17/10/2024

Seguradoras recorrem a climatologistas para melhorar análises de risco

"Na manhã desta quinta-feira (10), 60 pessoas se reuniram no Centro de Estudos da Amazônia Sustentável da Universidade de São Paulo - seis eram alguns dos maiores climatologistas do país, e os demais, executivos de seguradoras. A crise do clima está deixando a indústria de seguros com parâmetros hoje precários para fazer a gestão de riscos aqui e no mundo. A iniciativa do setor no Brasil foi procurar quem entende de cenários climatológicos, ameaças e vulnerabilidades e pedir ajuda. É o início de uma parceria entre instituições brasileiras especialistas no assunto e um setor econômico diretamente afetado por eventos climáticos extremos. A ecóloga Ana Cristina Barros tem 30 anos de trabalho em clima e biodiversidade e há três meses foi convidada a dirigir a área de sustentabilidade da Confederação Nacional das Seguradoras, a CNseg. “O setor de seguros é um negócio secular, não foi criado para a mudança climática, mas é perfeito para dar alguma resiliência aos negócios e às pessoas. Em um momento de catástrofe o que temos à mão é o seguro”, diz ela. “Mas há uma falta enorme de instrumentos para se lidar com o desafio climático. Foi dela a ideia de procurar o físico Paulo Artaxo, cientista do Painel Intergovernamental de Mudança Climática (o IPCC) e diretor do Ceas. “Achei muito importante porque é função da universidade atender as demandas da sociedade. É essencial que ajudemos setores estratégicos do país, como o agro, a indústria de energia, o setor de seguros”, diz ele."

Fonte: Valor Econômico; 17/10/2024

Serviços digitais contribuem para agenda ESG

"Apesar do intenso consumo de energia e de ser grande gerador de resíduos, o setor de telecomunicações também é fornecedor de produtos e serviços que contribuem para o avanço da agenda de sustentabilidade. A tecnologia que fornecem às empresas pode ajudar na redução do consumo e no uso mais limpo e renovável dos recursos, além de viabilizar eficiências energética e operacional. Ao mesmo tempo, operadoras e demais empresas de telecomunicações vêm buscando reduzir sua própria pegada de carbono. “As companhias de telecomunicações têm se mostrado atuantes e apresentado resultados positivos”, afirma Cristiane Terricone, analista da TGT, empresa de consultoria e pesquisa, durante o painel “Conexão Sustentável: como o mercado de TIC pode contribuir com os índices de ESG”, na Futurecom. A computação na nuvem, por exemplo, garante escala e reduz o número de data centers dedicados de cada empresa, otimizando o uso de energia, água e materiais. “O ESG não é a principal motivação, mas logo as empresas percebem esse benefício”, diz Maria Teresa Lima, diretora executiva da Embratel. Ela destaca que, externamente, projetos de redes privativas como os da Gerdau, da Nestlé e da WEG aumentam a eficiência e reduzem o consumo de energia. Além disso, diz, a Claro é praticamente autossuficiente em energia, com 75% do consumo oriundos de fontes renováveis de cem usinas próprias. Auana Mattar, CIO da TIM, diz que, estrategicamente, a operadora iniciou, há três anos, a migração de 100% do processamento para as nuvens da Microsoft, da Oracle (aplicações transacionais), do Google, (big data, analytics e inteligência artificial generativa), e da Huawei (pré-pago)."

Fonte: Valor Econômico; 17/10/2024

Ações federais de combate à mudança climática vão crescer todos os anos, diz Marina

"O governo federal terá que aumentar anualmente as suas ações de combate e adaptação às mudanças climáticas, disse nesta quarta-feira (16) a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, em audiência na Câmara dos Deputados. Ela também defendeu a antecipação dos decretos de emergência climática, de forma a preparar as populações atingidas para as consequências dos eventos extremos. Marina foi convidada a falar na Comissão de Agricultura sobre as queimadas que atingiram vários biomas do país neste ano. Ela defendeu as ações tomadas pelo governo federal, especialmente aquelas voltadas à redução do desmatamento na Amazônia. “Não sei o que estaria acontecendo se o desmatamento tivesse continuado subindo a mais de 50%”, disse ela, em referência ao governo anterior. “O governo federal tem a consciência de que vai ter que intensificar a cada ano as suas ações e estamos intensificando, aumentando os orçamentos, aumentando a governança e desenhando as políticas públicas para que sejam levadas a cabo”, disse a ministra. “Não tem mais que fazer como sempre fizemos. A ciência está dizendo isso”, completou. Marina se referia a medidas de enfrentamento e adaptação que ainda estão em fase elaboração em esfera federal. “Estamos trabalhando em cerca de 17 medidas de adaptação. E em medidas para Estratégia Nacional de Enfrentamento a Eventos Climáticos Extremos. Por que é complexo? Porque é um novo paradigma”, disse ela. A ministra ressaltou a importância de que os entes federativos tenham estratégias prévias aos eventos climáticos, e não apenas para depois. “Podemos decretar emergência climática antecipadamente."

Fonte: Valor Econômico; 16/10/2024

Internacional

Empresas

Emissões por flare na indústria de óleo e gás aumentaram 7% no mundo em 2023, segundo Rystad

"As emissões da indústria global de petróleo e gás pela queima de gases (flare) aumentaram 7% em 2023 em comparação com o ano anterior, segundo um levantamento da Rystad Energy. A diminuição do flare de rotina é considerada uma das medidas mais imediatas para a redução das emissões na indústria de óleo e gás. As atividades de exploração e produção emitem cerca de uma gigatonelada por ano de dióxido de carbono, dos quais cerca de 30% vêm do flare. A Rystad aponta que a atividade é um desperdício de recursos e contribui significativamente para as emissões de gases de efeito estufa. A maior parte do aumento nessa atividade no ano passado ocorreu no Oriente Médio, com a queima de 45 bilhões de metros cúbicos de gás no ano. O país com o maior volume de gás queimado em flare foi a Rússia, num total de 28 bilhões de metros cúbicos em 2023, alta de 12% na comparação anual. Outros países que tiveram aumento na queima foram Irã, Estados Unidos e Líbia. Ao todo, quase 70% de todo o volume de queima em 2023 veio do Oriente Médio, África e Rússia. A análise considerou dados de satélites, combinados com informações de inventários globais. De acordo com a Rystad, o aumento nessas emissões demonstra o tamanho dos desafios do setor, sobretudo em países com grande produção de petróleo e gás, como Rússia, Irã e Iraque. O vice-presidente sênior de Pesquisa de Sistemas Energéticos da Rystad, Magnus Lohne, afirma que os números mostram uma reversão da maioria dos ganhos nesse tema em 2023 e representam um passo na direção errada em termos climáticos."

Fonte: Eixos; 16/10/2024

Consumo de energia atual deve levar aquecimento global para 2,4ºC, diz AIE

"No Acordo de Paris, os países concordaram em agir para buscar limitar o aquecimento global a bem menos que 2ºC. Mas o atual ritmo de consumo de energia e suas emissões de gases de efeito estufa  devem fazer o planeta esquentar 2,4ºC até 2100, mostra novo relatório da Agência Internacional de Energia(AIE), publicado nesta quarta-feira. O limite ideal para o aumento de temperaturas seria de até 1,5ºC para impedir os piores efeitos das mudanças climáticas, marca já considerada altamente improvável por alguns cientistas – e impossível por outros. “Apesar de ganhar impulso por trás das transições [energéticas], o mundo ainda está muito longe de uma trajetória alinhada com suas metas climáticas. As decisões de governos, investidores e consumidores muitas vezes consolidam as falhas no sistema de energia atual, em vez de empurrá-lo para um caminho mais limpo e seguro”, afirma a AIE.  Por ora, os combustíveis fósseis atendem 80% da energia global, mas a agência mantém a previsão de que a demanda por petróleo, gás natural e carvão vai atingir o pico até o fim desta década. As emissões de carbono também devem chegar ao nível máximo em breve, espera a AIE, mas para cumprir as promessas anunciadas e caminhar para um cenário net zero serão necessários maiores investimentos em energia renovável e uma queda acelerada desses picos. Hoje, os investimentos em fontes renováveis giram em torno de US$ 2 trilhões. Até 2035, esse valor deve subir para US$ 3 trilhões se seguir o ritmo atual. Em um cenário bem mais otimista da AIE, em que o net zero seja alcançado até 2050, as fontes limpas teriam que receber US$ 5 trilhões no mesmo período – o que contribuiria para que a temperatura global atingisse o ápice de 1,6ºC e, até 2100, caísse para menos de 1,5ºC."

Fonte: Capital Reset; 16/10/2024

Amazon compra participação em desenvolvedora de energia nuclear para alimentar data centers

"A Amazon está comprando uma participação na desenvolvedora nuclear norte-americana X-energy, como parte de uma colaboração com a empresa que visa à implantação de pequenos reatores modulares para fornecer eletricidade de baixo carbono para alimentar seus centros de dados. A X-energy disse na quarta-feira que a Amazon concordou em ancorar uma captação de recursos de US$ 500 milhões, que ajudaria a empresa a financiar o desenvolvimento e o licenciamento de sua nova geração de SMRs, que, segundo ela, são mais eficientes do que os reatores nucleares de grande escala. Ken Griffin, fundador e executivo-chefe da Citadel, da Ares Management Corporation, da empresa de capital privado NGP e da Universidade de Michigan também participou da captação de recursos da X-energy. A X-energy não revelou o tamanho da participação que a Amazon comprou, mas disse que o grupo de tecnologia assumiria dois assentos no conselho de administração da empresa. O investimento de capital da Amazon na X-energy faz parte de um impulso mais amplo da gigante da tecnologia na energia nuclear. A Amazon disse que estava apoiando um projeto SMR em seu estado natal de Washington, que será construído e de propriedade da Energy Northwest, um consórcio de serviços públicos estaduais. Ela também assinou um acordo com a empresa de serviços públicos Dominion Energy para explorar o desenvolvimento de um projeto SMR próximo à atual usina nuclear North Anna da Dominion, na Virgínia. A Amazon e a X-energy planejam colocar em operação mais de 5 gigawatts de energia gerada por SMR até 2039, o que é suficiente para abastecer 4 milhões de residências, de acordo com as empresas."

Fonte: Financial Times; 16/10/2024

Embaixadores da União Europeia aceitam adiar implementação da lei de desmatamento

"Os embaixadores da União Europeia concordaram nesta quarta-feira em postergar para até o fim de dezembro do ano que vem a implementação da lei de desmatamento , considerada um divisor de águas no tema, informou comunicado. A Comissão propôs o adiamento neste mês após intensa pressão de alguns estados-membros e de grandes exportadores de produtos agrícolas como Brasil e Malásia. A lei havia sido acordada em junho de 2023 e deveria entrar em vigor em 30 de dezembro deste ano. O desmatamento é a segunda maior fonte de emissões de gases de efeito estufa causadores das mudanças climáticas, logo depois da queima de combustíveis fósseis, segundo a Comissão Europeia. Conhecida como EUDR, a lei vai exigir que empresas importadoras de produtos como carne bovina, café, óleo de palma e madeira provem que suas cadeias de suprimentos não contribuem para a destruição das florestas no mundo ou podem enfrentar multas pesadas. Produtos produzidos em terras que não foram desmatadas ou degradadas após 31 de dezembro de 2020 são considerados oriundos de áreas livres de desmatamento. Grandes operadores e traders terão de cumprir a lei até 30 de dezembro de 2025, enquanto empresas de pequeno e médio porte terão até 30 de junho de 2026. O atraso ainda precisa ser submetido a votação no Parlamento Europeu."

Fonte: InfoMoney; 16/10/2024

Poucos países apresentaram planos para proteger a natureza antes da COP16 (ONU)

"Menos de 15% dos países apresentaram planos para conter a destruição da natureza antes da reunião de cúpula mundial sobre a biodiversidade COP16, que começa na próxima segunda-feira na Colômbia, informou nesta quarta-feira uma representante das Nações Unidas. Os 196 países membros da Convenção sobre Diversidade Biológica (CDB) da ONU aprovaram em 2022, na COP15 do Canadá, um acordo com 23 objetivos para “deter e reverter" a perda da natureza até 2030. Nessa iniciativa, chamada Quadro Global de Biodiversidade de Kunming-Montreal, os países se comprometeram a apresentar “estratégias nacionais para a biodiversidade e planos de ação" na COP16. A secretária-executiva da CDB, Astrid Schomaker, informou hoje que apenas 29 dos 196 países signatários entregaram planos completos até o momento. Outras 91 nações esboçaram "objetivos nacionais” menos ambiciosos. “Sabemos que muito mais planos serão entregues”, ressaltou. Os 23 objetivos do Quadro incluem a preservação de pelo menos 30% das áreas terrestres e aquáticas até 2030 e a interrupção da extinção de espécies ameaçadas pela atividade humana. Milhares de delegados, incluindo sete chefes de Estado e 140 ministros de diversos governos, são esperados na 16ª Conferência das Partes (COP16) da CDB, que vai até 1° de novembro, com a missão de definir mecanismos de monitoramento e financiamento que garantam o cumprimento dos objetivos."

Fonte: Exame; 16/10/2024

EUA abrem inscrições para US$ 900 milhões para pequenos reatores nucleares

"Na quarta-feira, os EUA abriram inscrições para até US$ 900 milhões em financiamento para apoiar a implantação doméstica inicial da tecnologia nuclear de pequenos reatores modulares. O governo do presidente Joe Biden acredita que a energia nuclear é fundamental na luta contra a mudança climática porque gera eletricidade praticamente livre de emissões, e que a capacidade de energia nuclear dos EUA deve triplicar para atender às metas de emissões. Os reatores modulares pequenos (SMRs) diferem das usinas nucleares tradicionais de grande porte por terem projetos mais simples e poderem ser dimensionados de acordo com a demanda. Os defensores afirmam que eles são inerentemente mais seguros e serão menos dispendiosos porque podem ser construídos em fábricas e não no local. Os SMRs poderiam ser usados para gerar calor ou energia e para dessalinização. Mas ainda não foi construído nenhum SMR comercial nos EUA. Os críticos afirmam que a operação desses reatores será mais cara do que a dos reatores maiores, pois eles terão dificuldades para obter economias de escala. Assim como os grandes reatores, eles também produzirão resíduos radioativos de longa duração para os quais não há depósito final nos EUA. Os fundos vêm da lei de infraestrutura bipartidária de 2021 e o Departamento de Energia prevê oferecê-los em dois níveis. Até US$ 800 milhões serão destinados a prêmios baseados em marcos para apoiar as equipes pioneiras de concessionárias, fornecedores de reatores, construtores, usuários finais e outros. Até US$ 100 estimularão implantações adicionais de SMR, abordando lacunas que têm prejudicado o setor nuclear doméstico em áreas como projeto, licenciamento, desenvolvimento de fornecedores e preparação do local, informou o departamento."

Fonte: Reuters; 16/10/2024

Índices ESG e suas performances

(1) O Índice ISE (Índice de Sustentabilidade Empresarial da B3) tem como objetivo ser o indicador do desempenho médio das cotações dos ativos de empresas com reconhecido comprometimento com o desenvolvimento sustentável, práticas e alinhamento estratégico com a sustentabilidade empresarial.
(2) O Índice S&P/B3 Brasil ESG mede a performance de títulos que cumprem critérios de sustentabilidade e é ponderado pelas pontuações ESG da S&P DJI. Ele exclui ações com base na sua participação em certas atividades comerciais, no seu desempenho em comparação com o Pacto Global da ONU e também cias sem pontuação ESG da S&P DJI.
(3) O ICO2 tem como propósito ser um instrumento indutor das discussões sobre mudança do clima no Brasil. A adesão das companhias ao ICO2 demonstra o comprometimento com a transparência de suas emissões e antecipa a visão de como estão se preparando para uma economia de baixo carbono.
(4) O objetivo do IGCT é ser o indicador do desempenho médio das cotações dos ativos de emissão de empresas integrantes do IGC que atendam aos critérios adicionais descritos nesta metodologia.
(5) A série de índices FTSE4Good foi projetada para medir o desempenho de empresas que demonstram fortes práticas ambientais, sociais e de governança (ESG).
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