A imediata – e crescente – ameaça climática

Avaliando a exposição dos diferentes setores sob cobertura da XP

Temperaturas recordes e aumento de eventos climáticos extremos estão impactando a Terra, representando uma ameaça iminente para os setores. Os impactos físicos das mudanças climáticas estão aumentando, e a janela de oportunidade de construir resiliência e se adaptar está se fechando rapidamente. Embora os investidores estejam cada vez mais buscando precificar e incorporar esses riscos, quantificar efetivamente seu impacto nas ações das companhias continua sendo um desafio. Nesse sentido, este relatório temático visa ajudar os investidores a identificar, através da nossa avaliação proprietária, a exposição dos diferentes setores da Bolsa aos principais riscos climáticos.

Conteúdo exclusivo para clientes XP

A conta XP é gratuita. Abra a sua agora!

Cadastrar

Já é cliente XP? Faça seu login

Sou cliente
Sou assessor

Invista melhor com as recomendações
e análises exclusivas dos nossos especialistas.

A Terra está esquentando. As emissões de CO2 superaram 37 bilhões de toneladas em 2022 (+527% em relação aos níveis de 1950) e são estimadas para aumentar ainda mais adiante. Como resultado, a terra está esquentando, com a temperatura média global atingindo 14,98°C, a mais alta desde o início dos registros em 1850, superando em 1,15% o recorde anterior de 2016. Não diferentemente, o Brasil também está enfrentando tais efeitos, com ondas de calor aumentando a frequência de 7 dias/ano entre 1961-1990 para 52 dias entre 2011-2020, sendo 2023 também o ano mais quente já registrado no país (temperatura média de 24,92°C, +0,69°C em relação à média histórica).

Os eventos climáticos extremos estão se tornando mais frequentes. O aquecimento global está alterando a frequência de eventos climáticos extremos. De acordo com o International Disaster Database, eventos climáticos globais aumentaram de ~100 na década de 1970 para cerca de 400 eventos anuais nos últimos 20 anos, com o Brasil também vivenciando eventos climáticos recordes em 2023.

Os riscos climáticos físicos estão em ascensão (…) Mudanças nos riscos físicos induzidos pelo clima, como secas, inundações e furacões, variam por região: enquanto algumas áreas enfrentarão perigos já existentes, mas intensificados, outras enfrentarão novos riscos anteriormente desconhecidos. No Brasil, as ondas de calor tornaram-se mais prolongadas, com as regiões Norte e Nordeste particularmente afetadas.

(…) mas o progresso na adaptação a esses riscos ainda varia. A escalada dos impactos físicos está forçando empresas e governos a priorizar esforços de adaptação para ajudar a preencher a lacuna de adaptação climática. Embora as empresas estejam cada vez mais incentivadas a atender às demandas regulatórias e gerenciar vulnerabilidades relacionadas ao clima, elas ainda estão em estágios iniciais de adaptação, o que pode deixá-las potencialmente despreparadas para enfrentar os riscos climáticos.

Avaliando a exposição dos setores aos riscos climáticos. Para ajudar os investidores a melhor avaliar o nível de exposição de cada setor/subsetor aos riscos climáticos, os analistas setoriais do Research da XP avaliaram os riscos climáticos físicos e de transição em uma escala de 1 a 4¹. De acordo com nossa análise proprietária, Papel & Celulose, Agro e Alimentos & Bebidas, e Mineração & Siderurgia enfrentam a maior exposição a riscos físicos, enquanto Óleo & Gás, Mineração & Siderurgia e Transportes são os mais vulneráveis aos riscos de transição.

¹ onde 1 representa o risco mais baixo e 4 representa o risco mais elevado

Acesse aqui para o relatório completo