IBOVESPA +0,80% | 126.267 Pontos
CÂMBIO -1,48% | 5,65/USD
O que pode impactar o mercado hoje
Ibovespa
O Ibovespa fechou em alta de 0,8% ontem, a primeira de agosto, impulsionada pelo setor financeiro, aos 126.267 pontos. O dia foi marcado por um movimento de recuperação das bolsas ao redor do mundo após as fortes quedas do dia anterior.
O principal destaque positivo foi Bradesco (BBCD3, +3,4%; BBDC4, +3,3%), após otimismo do mercado com a divulgação do balanço do segundo trimestre do banco (veja aqui o nosso comentário sobre o resultado). Do outro lado, o principal destaque negativo foi Vamos (VAMO3, -10,0%), após o mercado considerar negativo o resultado da empresa (veja aqui a nossa análise).
Para o pregão de quarta-feira, teremos a publicação do IGP-DI de julho no Brasil. Pela temporada de resultados do segundo trimestre, teremos Banco do Brasil, Braskem, Copel, Eletrobras e Ultrapar. Já pela temporada internacional, teremos CVS, Disney, Shopify e Sony. Veja aqui o nosso calendário de resultados do Brasil e o calendário de resultados internacionais.
Renda Fixa
As taxas da curva de juros encerraram a sessão de terça-feira com forte abertura nos vértices curtos e intermediários. No Brasil, a ata da última reunião do Copom adotou tom mais restritivo, como amplamente esperado pelo mercado. Com isso, as apostas de alta da Selic na reunião de setembro se elevaram, gerando efeito no dólar, que encerrou o pregão em queda de 1,5%, aos R$ 5,66.
Nos EUA, os investidores aumentaram suas posições em ativos de risco, devido à diminuição do sentimento de recessão americana. Por lá, os rendimentos das Treasuries – títulos soberanos americanos – de 2 anos fecharam em 3,99% (+10,0bps) e as de 10 anos em 3,90 % (+12,0bps), influenciados pelo leilão do tesouro americano. DI jan/25 fechou em 10,7% (alta de 11,3bps vs. pregão anterior); DI jan/26 em 11,54% (alta de 32bps); DI jan/27 em 11,68% (alta de 24bps); DI jan/29 em 11,8% (alta de 9bps).
Mercados globais
Nesta quarta-feira, os futuros nos Estados Unidos abrem em alta (S&P 500: 0,5%; Nasdaq 100: 0,6%), dando sequência ao movimento de recuperação dos mercados após queda aguda nas segunda-feira por conta de dados de emprego mais fracos e desaceleração econômica, que podem ser interpretados como indicativo de possível recessão.
Ações globais sentem o efeito proveniente da Bolsa americana: na Europa, as bolsas operam em alta (Stoxx 600: 1,4%), e na China, as bolsas fecharam mistas (CSI 300: 0%; HSI: 1,4%). O Japão, principal destaque do movimento de queda dos mercados globais, se recuperou parcialmente (Nikkei 225: 1,2%).
Economia
O Banco Central publicou, ontem, a ata da última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom). O documento repetiu o tom mais conservador (hawkish, no jargão econômico) apresentado no comunicado pós-decisão da semana passada, apontou os riscos de alta para a inflação e destacou, de forma unânime, que “não hesitará em elevar a taxa de juros para assegurar a convergência da inflação à meta se julgar apropriado”. Continuamos a projetar a taxa Selic constante em 10,50% até o final de 2025. Porém, reconhecemos que as chances de aperto adicional da política monetária no curto prazo estão aumentando.
O Vice-Presidente do Banco do Japão (BoJ, na sigla em inglês), Uchida Shinichi, sinalizou que a instituição não voltará a elevar juros enquanto os mercados estiverem instáveis. Segundo a autoridade, “o Banco precisa manter o afrouxamento monetário com a taxa de juros de referência atual, já que os mercados financeiros e de capitais locais e internacionais estão extremamente voláteis” (tradução própria). Os mercados asiáticos estenderam recuperação após tais indicações.
Agenda econômica relativamente tranquila nesta quarta-feira. No Brasil, atenções voltadas à divulgação do IGP-DI de julho (mercado: 0,68% m/m; 4,00% em 12 meses). No exterior, destaque para as estatísticas de crédito ao consumidor dos EUA em junho.
Veja todos os detalhes
Economia
Ata sinaliza que Copom está pronto para agir, caso necessário
- O Banco Central do Brasil publicou, ontem, a ata da última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom). O documento repetiu o tom mais conservador (hawkish, no jargão econômico) apresentado no comunicado pós-decisão da semana passada, apontou os riscos de alta para a inflação e destacou, de forma unânime, que “não hesitará em elevar a taxa de juros para assegurar a convergência da inflação à meta se julgar apropriado”. Segundo a ata, “todos os membros concordaram que há mais riscos para cima na inflação”. Neste sentido, o Comitê revelou preocupação com a dinâmica da taxa de câmbio e das expectativas inflacionárias. A ata esclareceu alguns pontos que tinham ficado incertos no comunicado, como a assimetria (ou não) do balanço de riscos, e se o Comitê consideraria subir os juros. Em ambos os casos, a ata trouxe esclarecimentos no sentido mais hawkish. Continuamos a projetar a taxa Selic constante em 10,50% até o final de 2025. Porém, como escrevemos em nossa nota de reação sobre o comunicado da semana passada, as chances de aperto adicional da política monetária no curto prazo (ou seja, elevação de juros) estão aumentando;
- As importações da China cresceram 7,2% em julho de 2024 em relação ao mesmo mês do ano passado, muito acima da expectativa do mercado de 3,5%. As importações haviam contraído 2,3% na divulgação anterior. Por sua vez, as exportações chinesas subiram 7,0% na comparação interanual, abaixo da projeção de 9,7%. Ainda na Ásia, o Vice-Presidente do Banco do Japão (BoJ, na sigla em inglês), Uchida Shinichi, sinalizou que a instituição não voltará a elevar juros enquanto os mercados estiverem instáveis. Segundo a autoridade, “o Banco precisa manter o afrouxamento monetário com a taxa de juros de referência atual, já que os mercados financeiros e de capitais locais e internacionais estão extremamente voláteis” (tradução própria). Os mercados asiáticos estenderam recuperação após tais indicações.
Commodities
XP Proteínas | Data Expert: Exportações de Carnes – Jul/24
- Olhando para os dados, não há indicação de que o Brasil teve um embargo de exportação de frango em vigor durante a maior parte da 2ª quinzena de julho. A China é o único importador relevante cujo embargo vigorou a nível nacional, já as restrições em nível estadual não seguraram as exportações, pois os frigoríficos conseguiram realocar os fluxos para outros estados.
- O Brasil já está livre da doença, mas ainda aguarda alguns países retirarem as restrições. As exportações de carne suína atingiram um novo recorde, apesar da alta nos preços domésticos, indicando forte demanda global pelo produto brasileiro. A carne bovina também superou nossa previsão com fortes volumes.
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Empresas
Saúde: Data Expert | ANS Tracker de Junho de 2024
- Este é o nosso ANS Tracker, no qual acompanhamos e analisamos os dados de planos de saúde e odontológicos fornecidos pela ANS. Os destaques são:
- O mercado de planos de saúde registrou 187 mil adições líquidas no 2T24, impulsionado pelo forte desempenho dos planos corporativos, principalmente por meio das Seguradoras de Saúde;
- SP e S foram os destaques positivos, enquanto RJ apresentou desempenho negativo no período;
- A Hapvida teve adições líquidas levemente negativas, impactadas pelas operadoras legadas NDI – como já esperado;
- SULA registrou 29 mil adições líquidas no 2T24, principalmente por SP; e
- O mercado odontológico teve um forte desempenho no trimestre, com 849 mil adições líquidas, e a Odontoprev adicionou 137 mil novos planos no período.
- Ainda mantemos uma postura cautelosa em relação ao setor, dado o cenário financeiramente estressado das fontes pagadoras, embora acreditemos que o setor como um todo possa estar se recuperando em direção a um ambiente financeiramente mais sustentável – ainda que de forma heterogênea;
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Odontoprev (ODPV3) – 2T24: Resultados neutros, praticamente em linha com as estimativas
- A Odontoprev (ODPV3) apresentou resultados neutros no 2T24, com um lucro líquido de R$ 122 milhões. Os destaques foram:
- A receita cresceu 5,8% A/A, resultado do aumento do número de beneficiários nos planos Corporativo e PME;
- A sinistralidade permaneceu estável A/A, após uma redução na sinistralidade dos planos Corporativos em conjunto com um aumento na representatividade desse segmento;
- A margem EBITDA aumentou 1 p.p. A/A, seguindo a sinistralidade e as despesas estáveis em relação à receita, com um impulso do menor PDD; e
- O resultado financeiro aumentou A/A como resultado de um maior saldo de caixa. Além disso, a empresa devolverá aos acionistas o equivalente a 100% do lucro do 2T24.
- Apesar de destacar a resiliência do negócio da empresa, continuamos a ver a ação como bem precificada;
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RD Saúde (RADL3): Resultados do 2T24 em linha
- A RD Saúde divulgou resultados do segundo trimestre em linha, com um sólido desempenho da receita, mas margens pressionadas;
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Vulcabras (VULC3): Resultados do 2T24 em linha
- A Vulcabras divulgou resultados do 2T24 em linha, com volumes pressionados por uma dinâmica macroeconômica desafiadora e um lucro líquido melhor do que o esperado, mas com anúncios de dividendos e recompra de ações;
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Grupo Mateus (GMAT3): Resultados mistos do 2T24
- O Grupo Mateus divulgou resultados mistos no segundo trimestre, com uma desaceleração mais forte do SSS, mas com a eficiência de G&A e impostos mais baixos impulsionando um EBITDA e um lucro líquido melhores;
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GPA (PCAR3): Resultados do 2T24 melhorando
- O GPA reportou uma melhora nos resultados do segundo trimestre, com um fraco desempenho de receita, margens sólidas em cima de melhorias operacionais e resultados financeiros ainda pressionados;
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Itaú Unibanco (ITUB4) | 2º trimestre sem surpresas: consistente como de costume | Revisão 2T24
- O Itaú apresentou outro conjunto de resultados sólidos, com lucro líquido recorrente de R$ 10,1 bilhões (+2% vs XPe; ROE 22,4%), aumento de 3% T/T e 15% A/A;
- A carteira de crédito apresentou crescimento acelerado, aumentando 8,9% em relação ao ano anterior e aproximando-se da faixa mais alta do guidance (9,5%);
- O índice de inadimplência acima de 90 dias permaneceu estável em 2,7%, o nível mais baixo em dois anos;
- O NII manteve seu ritmo de crescimento, atingindo R$ 27,7 bilhões no 2T24, com notável crescimento de 31% no NII com o mercado, impulsionado pelos ganhos na estratégia de trading no Brasil;
- As despesas não decorrentes de juros do banco permaneceram em uma trajetória positiva, alcançando seu melhor índice de eficiência de 38,8% no 2T;
- Reiteramos o ITUB4 como uma das principais escolhas, nossa recomendação de compra e nosso preço-alvo de R$ 42,0/ação.
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Desktop (DESK3): Resultados sólidos do 2T24 com lucro acima do esperado
- A Desktop divulgou resultados sólidos no 2º trimestre, principalmente em linha com nossas estimativas, mas com lucro líquido acima do esperado. Destacamos o sólido desempenho da receita líquida (14% A/A e 4% T/T);
- Esse crescimento foi impulsionado por um aumento nas adições líquidas, indicando maior penetração da rede existente, bem como expansão geográfica por meios orgânicos;
- Além disso, a Desktop manteve altos níveis de lucratividade, com uma margem EBITDA de 51,3% (140bps A/A e 40bps acima da nossa);
- Em suma, mantemos nossa recomendação de compra e YE25 TP de R$ 21,0/ação para DESK3.
- Clique aqui para acessar o relatório completo.
Cury (CURY3): Fortes resultados com robusta expansão da margem REF
- A Cury registrou resultados robustos no 2T24 e em linha com nossas estimativas;
- Destacamos:
- Vendas líquidas robustas promovendo (a) forte crescimento da receita (+37% A/A) e (b) sólida expansão da receita a apropriar (+16% T/T);
- Margem bruta crescendo para 38,3% (+60bps A/A), favorecida pela forte margem REF nos últimos trimestres;
- Margem REF aumentando sequencialmente para 42,7% (+60bps T/T), o que deve suportar margens brutas sólidas mesmo com uma potencial inflação de mão de obra mais alta;
- Lucro líquido expandindo para R$172 milhões (+42% A/A; +8% vs. nossas estimativas), levando a um robusto ROE (12M) para 62,0% (+4,6 p.p. T/T);
- Mantemos a Cury como nossa principal escolha com uma classificação de compra e preço alvo de R$ 30,0/ação;
- Clique aqui para acessar o relatório completo.
Iguatemi (IGTI11): Dados operacionais sólidos com expansão robusta do FFO, conforme esperado
- A Iguatemi apresentou resultados sólidos, conforme esperado;
- Operacionalmente, observamos
- Vendas aumentando 7% A/A, levemente impactadas pelas operações no RS, embora as vendas de julho em ~11% tenham sinalizado uma recuperação positiva;
- Taxa de ocupação expandindo para 95% (+260bps A/A e +90bps T/T), acima da nossa expectativa em 100bps;
- Custo de ocupação caindo para 10,8% (-50bps A/A);
- Inadimplência líquida atingindo níveis negativos de -1,4%;
- Em termos financeiros, observamos uma leve expansão da receita líquida A/A, impactada pelos efeitos do ajuste do IGP-M sob pressão, embora uma combinação de:
- Inadimplência saudável;
- Maior ocupação A/A;
- Segmento de varejo mantendo o breakeven;
- Maior venda de pontos T/T, tenha impulsionado uma expansão positiva do EBITDA e FFO (+11% e +19% A/A, respectivamente);
- Mantemos a Iguatemi como nossa principal escolha com uma classificação de compra e preço alvo de R$ 32,5/ação;
- Clique aqui para acessar o relatório completo.
Oncoclínicas (ONCO3): O ouro reluzente das areias sauditas
- A Oncoclínicas anunciou a criação de uma JV na Arábia Saudita com o Grupo Al Faisaliah:
- A Oncoclínicas fará um investimento inicial de US$ 10-20 milhões por uma participação de 51% no empreendimento, que inicialmente fornecerá tratamentos oncológicos em uma instalação ambulatorial em Riad;
- No quinto ano, a Oncoclínicas espera atingir um EBITDA de US$150 milhões, o que se traduz em um múltiplo EV/EBITDA de 0,13x-0,27x 2029E e representa um potencial de 28% em relação ao nosso valor de 2029E.
- Embora consideremos o investimento arriscado devido à nossa falta de conhecimento sobre o mercado-alvo, o desembolso do investimento é relativamente pequeno e não deve pressionar a alavancagem financeira. Além disso, com base nos valores fornecidos, o negócio é altamente agregador de valor, e o vemos como uma opcionalidade positiva profundamente “no dinheiro”;
- Clique aqui para acessar o relatório completo.
Movida (MOVI3): 2T24 – Performance positiva, baseada no sucesso do aumento de tarifas
- A Movida reportou resultados melhores que o esperado com lucro líquido de R$ 63 milhões (vs. XPe R$ 35 milhões e consenso de R$ 27 milhões);
- Destacamos:
- EBITDA positivo do RaC (+4% T/T, apesar da sazonalidade mais fraca) devido (a) tarifas fortes (+6% T/T), e (b) expansão de margem para ~64% (+1p.p. T/T);
- EBITDA positivo de Gestão de Frotas (+16% T/T) baseado em esforços contínuos de reprecificação (+8% T/T) e expansão da base de contratos (+5% T/T);
- Em Seminovos, embora a margem EBITDA tenha caído para 1,4% (vs. 2,5% no 1T24), a empresa espera que o atual nível de depreciação acomode margens estáveis à frente;
- Reiteramos nossa recomendação de Compra;
- Clique aqui para acessar o relatório completo.
PRIO (PRIO3) | 2T24: Resultados sólidos, apesar dos desafios
- Os sólidos resultados superaram marginalmente a expectativa da XP. O fluxo de caixa foi um destaque. A greve do Ibama continua sendo o principal problema;
- O EBITDA de US$ 546 milhões (+64% a/a, cerca de +14% t/t) superou nossas estimativas em 5,4% e o consenso em cerca de 7%, devido aos preços realizados melhores do que o esperado;
- O lucro líquido ficou em linha com nossas estimativas. Consideramos esses resultados sólidos e esperamos uma reação marginalmente positiva do mercado. O fluxo de caixa livre foi um destaque positivo, uma vez que a dívida líquida reduziu -USD232mn t/t para US$ 909mn no final do 2T24;
- O Fluxo de caixa livre pro acionista recorrente no trimestre foi de 2,8% do valor de mercado , o que representa um yield anual de cerca de 11,3%;
- Trata-se de uma boa geração de caixa, dadas as restrições atuais de crescimento da produção.
- Em nossa opinião, o fim das restrições impostas como um infeliz efeito colateral das exigências trabalhistas da autoridade ambiental será o principal catalisador para o caso de investimento da PRIO atualmente;
- Clique aqui para o relatório completo.
Vibra Energia (VBBR3) | 2T24: resultado em linha é bom, mas o fluxo de caixa livre poderia ter sido melhor
- O EBITDA (lucro operacional) da Vibra no 2T24 ficou em linha com as estimativas da XP (+2,8%), com margens ajustadas de R$ 156/m³;
- O lucro líquido superou as expectativas da XPe devido a ganhos não recorrentes e a uma menor alíquota efetiva de impostos;
- Acreditamos que há razões para esperar que o 3T24 seja ainda mais forte;
- A Vibra continuou a reduzir o número de postos, e o capex (investimentos de capital) de embandeiramento permanece baixo;
- Tínhamos previsto que o fluxo de caixa seria um destaque positivo, mas acabou sendo fraco devido a várias partes móveis.
- Clique aqui para acessar relatório.
Frasle Mobility (FRAS3): Margens abaixo do ideal em meio a um trimestre incerto; Revisão do 2T24
- A Frasle Mobility apresentou resultados pressionados no 2T24, com EBITDA ajustado de R$ 163 milhões, -13% abaixo de nossas estimativas (-19% A/A).
- Em meio a um trimestre incerto (impactado por operações de reestruturação, custos de frete mais altos e efeitos hiperinflacionários), a margem EBTIDA ajustado abaixo do esperado de 16,6% foi o destaque negativo de hoje, -5,1p.p. A/A e abaixo da range de guidance da empresa de 17,0% a 21,0% para o ano fiscal de 2024 (impactado em ~R$ 36 milhões em fatores relacionados à hiperinflação).
- Embora já relatado anteriormente, vemos o desempenho de receita como um lado positivo, com desempenho sólido de materiais de fricção e componentes de suspensão, direção e trem de força impulsionando as receitas em +7% A/A (e reforçando o perfil resiliente do mercado de reposição).
- Em suma, reiteramos nossa classificação Neutra por motivos de valuation (P/L 2025 justo de 10,1x, em nossa opinião).
- Clique aqui para acessar o relatório completo.
Blau (BLAU3) – 2T24: Resultados ligeiramente positivos, com PDD como alerta
- A Blau reportou resultados ligeiramente positivos no 2T24, com lucro líquido ajustado de R$54 milhões:
- A receita aumentou 27,6% A/A, impulsionada por um crescimento orgânico de 16,2% A/A e uma adição inorgânica de R$42M da Bergamo;
- As margens ainda estão baixas em base anual, mas a empresa apresentou ganhos sequenciais trazidos principalmente por custos e melhorias em despesas gerais e administrativas, embora parcialmente consumidos por um aumento de PDD;
- Os níveis de estoques diminuíram mais uma vez, o que deverá continuar auxiliando na conversão de caixa.
- Apesar da melhoria sequencial, continuamos com a postura cautelosa em relação ao nome durante esse processo de recuperação;
- Clique aqui para acessar o relatório completo.
Principais notícias dos setores
Nestas publicações diárias, trazemos as principais notícias nacionais e internacionais dos setores: Financeiro, Varejo (e-commerce, supermercados, lojas de roupa, farmácias, etc.), Agro, Alimentos e Bebidas e Energia (óleo & gás e elétricas).
- Notícias Diárias do Setor Financeiro
- Lucro trimestral do Itaú supera R$ 10 bi pela primeira vez (Valor);
- Bancos americanos são investigados por privar clientes de bilhões em pagamentos de juros (Folha);
- BNDES aumenta em 196% aprovação de crédito para o Nordeste no primeiro semestre (Estadão);
- Clique aqui para acessar o relatório completo.
- Radar Tech XP: Notícias diárias do setor de Telecom e Tecnologia
- Oi confirma data de emissão dos novos títulos de dívida (Telesíntese);
- Desktop tem lucro de R$ 25,5 milhões no 2º trimestre (Valor);
- Edital de continuidade do leilão da Oi Fibra não terá publicação imediata (Telesíntese);
- Setor de TV espera que decreto que regulamenta TV 3.0 saia neste ano (Valor).
- Clique aqui para acessar o relatório.
- Entrega XP: Notícias diárias do setor de varejo
- Alpargatas anuncia novo executivo (Valor Econômico);
- Raia Drogasil: o que está por trás da maior mudança de cargos em mais de uma década (Valor Econômico);
- Na Vulcabras, uma nova política de distribuição de dividendos (Neofeed);
- Clique aqui para acessar o relatório
Renda fixa
Guia de Rating – Atualização – Julho/24
- Acesse aqui as notas de crédito atribuídas pelas agências de rating Fitch, S&P Global e Moody’s Local aos emissores de títulos de renda fixa;
- Conteúdo disponível em PDF e Excel;
- Clique aqui para acessar o conteúdo completo.
De Olho na Renda Fixa: principais notícias de crédito privado, mercados e renda fixa
- Treasury yields higher as global stocks continue rebound (CNBC);
- Banco Central endurece tom em ata e gera disparada dos juros futuros (Valor Econômico);
- Petrobras conversa com empresas argentinas sobre importação de gás via Bolívia (InfoMoney);
- Moody’s Local Brasil afirma Rating da Coruripe em ‘BBB.br’; perspectiva revisada para estável (Moody’s Local);
- Clique aqui para acessar o clipping.
Alocação & Fundos
Principais notícias
- Fundos Imobiliários (FIIs): confira as principais notícias
- Fundo imobiliário da gestora LCP faz oferta para captar R$ 250 milhões (E-Investidor);
- Fundo imobiliário de energia renovável estreia hoje na B3 (Valor Investe);
- 5 FIIs mais recomendados para agosto: fundo de papel perde posto de “queridinho” (InfoMoney);
- Clique aqui para acessar o relatório.
ESG
Marcopolo (POMO4) cria 1° ônibus híbrido movido a etanol | Café com ESG, 07/08
- O mercado encerrou o pregão de terça-feira em território positivo, com o IBOV e o ISE subindo 0,79% e 0,64%, respectivamente.
- No Brasil, (i) a Marcopolo apresentou na tarde de ontem o protótipo do primeiro ônibus híbrido a etanol, prometendo autonomia em torno de 450 quilômetros, contra cerca de 250 quilômetros dos veículos 100% elétricos – a expectativa da companhia é começar a produzir o modelo comercialmente no segundo semestre de 2025, provavelmente na fábrica de São Mateus (ES); e (ii) a Petrobras lançou uma plataforma para identificar casos de falhas na governança – por meio da ferramenta Lê-AI, que utiliza como base a inteligência artificial, o programa lê e interpreta documentos e registros jurídicos, disponibilizando tabelas, resumos e respostas a questionamentos sobre as informações.
- No internacional, o Conselho de Integridade para o Mercado Voluntário de Carbono anunciou ontem que os créditos de carbono emitidos sob metodologias de energia renovável existentes não poderão usar seu selo CCP (Princípios Fundamentais de Carbono) de alta integridade – segundo a organização, essas metodologias cobrem cerca de 236 milhões de créditos, o que representa 32% do mercado voluntário.
- Clique aqui para acessar o relatório e começar o dia bem informado com as principais notícias ao redor do Brasil e do mundo quando o tema é ESG.
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