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Mudanças climáticas mudam as regras do jogo; Mercados devem se preparar | Brunch com ESG

Nossa visão sobre as principais notícias da semana na agenda ESG

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Como avaliamos os principais acontecimentos da semana

Pensando em melhor auxiliar os investidores, o Brunch com ESG é um relatório publicado pelo time ESG do Research da XP que busca destacar os principais tópicos da agenda na semana. Considerando que informação é a melhor ferramenta para auxiliar os investidores na tomada de decisão, nosso objetivo é mantê-los atualizados com os acontecimentos mais relevantes no Brasil e no exterior da semana que passou, incluindo: (i) nossa visão sobre as principais notícias ESG; (ii) o desempenho dos principais índices ESG em diferentes países; e (iii) comparação da performance do Ibovespa vs. ISE (Índice de Sustentabilidade Empresarial).

#1. Dia Mundial do Meio Ambiente e Conferência de Bonn, considerada uma pré-COP, esquentam o debate das mudanças climáticas

Na mídia. Por que 5 de junho é o Dia Mundial do Meio Ambiente – Valor Econômico, 5 de junho (link), e 5 coisas para esperar na Conferência sobre Mudança Climática de Bonn – ONU, 6 de junho (link)

Nossa visão. O Dia Mundial do Meio Ambiente acontece anualmente no dia 5 de junho, e tem como objetivo impulsionar a ação e a conscientização climática, conforme detalhamos na nossa nota ‘Dia Mundial do Meio Ambiente: 9 ações bem avaliadas pelo seu desempenho climático‘ (acesse aqui). Ainda nessa agenda, essa semana também foi palco das negociações climáticas da ONU em Bonn, que tiveram início em 3 de junho e servem como uma importante etapa na preparação para a COP29. Na nossa visão, esses dois eventos destacam como os impactos climáticos estão deixando de ser apenas uma questão ambiental em um futuro distante para uma preocupação global e financeira de curto prazo. Olhando para frente, esperamos que as próximas discussões sobre o clima girem em torno de soluções para manter a meta de 1,5ºC dentro do alcance, o principal objetivo previsto pelo Acordo de Paris de 2015, focando em: (i) reduzir as emissões de CO2 provenientes do uso de combustíveis fósseis; e (ii) aumentar a capacidade de energia renovável – como referência, dados divulgados pela Agência Internacional de Energia nesta semana mostraram que as políticas atuais dos países e os projetos contratados atualmente indicam que 8K GW de energia renovável serão instalados até o final da década, aquém da meta de 11K GW acordada na COP28.

#2. Temperatura média global sobe de forma preocupante, aumentando a exposição dos mercados a riscos climáticos

Na mídia. Mundo atinge uma série de temperaturas recordes, e ONU alerta para o “inferno climático” – Reuters, 5 de junho (link)

Nossa visão. De acordo com o serviço de monitoramento de mudanças climáticas da União Europeia, 2023 foi classificado como o ano mais quente já registrado, com temperaturas médias globais atingindo 1,63ºC acima dos níveis pré-industriais. Em geral, esse aumento de temperatura está intensificando as ondas de calor e fazendo com que a frequência de eventos climáticos extremos aumentem, levando a: (i) impactos nas operações comerciais de empresas, incluindo o fechamento de fábricas em áreas vulneráveis; (ii) danos físicos aos ativos; e (iii) interrupção das cadeias de suprimentos. Os mercados financeiros não estão saindo ilesos, e estão cada vez mais levando em conta os riscos climáticos nas decisões de investimento, nos processos de gestão de risco e nas divulgações. Apesar da crescente conscientização, os impactos das mudanças climáticas não são sentidos da mesma forma entre os setores – como referência, dados da S&P destacam que as empresas dos setores de Elétricas, Energia e Materiais têm maior probabilidade de terem ativos expostos a risco climático elevado, fazendo valer o monitoramento de planos de adaptação e estratégias de mitigação.

Índices ESG e suas performances

(1) O Índice ISE (Índice de Sustentabilidade Empresarial da B3) tem como objetivo ser o indicador do desempenho médio das cotações dos ativos de empresas com reconhecido comprometimento com o desenvolvimento sustentável, práticas e alinhamento estratégico com a sustentabilidade empresarial.
(2) O Índice S&P/B3 Brasil ESG mede a performance de títulos que cumprem critérios de sustentabilidade e é ponderado pelas pontuações ESG da S&P DJI. Ele exclui ações com base na sua participação em certas atividades comerciais, no seu desempenho em comparação com o Pacto Global da ONU e também cias sem pontuação ESG da S&P DJI.
(3) O ICO2 tem como propósito ser um instrumento indutor das discussões sobre mudança do clima no Brasil. A adesão das companhias ao ICO2 demonstra o comprometimento com a transparência de suas emissões e antecipa a visão de como estão se preparando para uma economia de baixo carbono.
(4) O objetivo do IGCT é ser o indicador do desempenho médio das cotações dos ativos de emissão de empresas integrantes do IGC que atendam aos critérios adicionais descritos nesta metodologia.
(5) A série de índices FTSE4Good foi projetada para medir o desempenho de empresas que demonstram fortes práticas ambientais, sociais e de governança (ESG).
(6)
O Índice MSCI ACWI, que representa o desempenho de todo o conjunto de ações de grande e médio porte do mundo, em 23 mercados desenvolvidos e 26 emergentes.


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