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Principais destaques do Fórum de Transição Energética da BloombergNEF

Veja aqui os principais destaques do Fórum BloombergNEF sobre transição energética.

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Explorando as diversas possibilidades e o papel do Brasil na busca pela transição energética global

Hoje participamos do Fórum de Transição Energética da BloombergNEF, que contou com a participação de representantes relevantes da BNEF e dos setores público e privado brasileiros. As principais conclusões dos painéis foram: (i) Indo além da energia limpa: Mapeando as oportunidades adicionais; (ii) Regulamentação: Uma peça fundamental; (iii)Greenshoring‘: Um futuro promissor; e (iv) Justiça climática e social no Amazonas: Prioridades interligadas.


Indo além da energia limpa: Mapeando as oportunidades adicionais. Segundo dados da BNEF, o país atraiu ~US$ 35 bilhões em investimentos relacionados à transição energética em 2023 (1,8% do total), o que posicionou o Brasil no 6º lugar mundial, e no topo do ranking dentre os emergentes (ex-China). Embora os palestrantes tenham reconhecido o tamanho diferencial do Brasil em termos de energia limpa (principalmente com investimentos em energia solar e eólica), eles concordaram que esta frente representa apenas uma parte do caminho adiante para alcançar emissões líquidas zero, destacando oportunidades adicionais como: (i) hidrogênio verde de baixo custo, com estimativas da BNEF apontando para um custo nivelado de 1,47 dólares/kg até 2030; (ii) fertilizantes verdes; (iii) metais de transição, principalmente grafite e manganês; e (iv) aço verde, com destaque para a competitividade e a participação de mercado de produtos com menores emissões, que deve ser desbloqueada após a implementação da 1ª fase¹ da tarifa de carbono da União Europeia (com início em 2026 e aplicável apenas ao escopo 1).

Regulamentação: Uma peça fundamental. Reconhecendo o papel da regulamentação na transição verde, a Sra. Costa destacou o atraso na introdução do pacote verde pelo Brasil em comparação com outros países, ao mesmo tempo que observou que os projetos de lei estão avançando bem no Congresso. Da mesma forma, a Sra. Oliveira enfatizou a importância dos mandatos políticos para os biocombustíveis e reforçou a necessidade dos reguladores em implementarem um “prêmio verde” para bens específicos, o que aumentaria a competitividade em toda a cadeia de fornecimento (até o produtor final), além de mitigar a forte presença de produtos com elevada pegada de carbono no mercado.

Greenshoring‘: Um futuro promissor. A Sra. Cox destacou o potencial do Brasil em atrair ainda mais investimentos, ao mesmo tempo em que o Sr. Pugas constatou que, se as empresas começarem os investimentos em descarbonização, o país tem a capacidade de se tornar o principal destino dos estímulos verdes ao redor do mundo, ressaltando a oportunidade do Brasil no ‘greenshoring‘. Por fim, o Sr. Lauria compartilhou parte dos resultados obtidos pela Vale frente aos esforços em relação à agenda ambiental, com destaque para os briquetes de minério de ferro e o programa Sol do Cerrado. 

Justiça climática e social no Amazonas: Prioridades interligadas. Observando a atual proeminência da região nas discussões sobre sustentabilidade, os painelistas enfatizaram a importância de se ter uma abordagem conjunta das questões climáticas e de justiça social, visando capitalizar oportunidades. Para tal, eles pontuaram a intenção do governo de aproveitar os ricos recursos naturais da região (incluindo florestas nativas e reservas de potássio) para impulsionar iniciativas público-privadas e mobilizar investimentos, melhor preparando, assim, a população mais vulnerável para lidar com os impactos dos riscos climáticos.

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