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ESG: Quatro principais tendências para a segunda metade do ano

Ao longo deste relatório, analisamos os quatro principais temas que protagonizam a agenda nos últimos seis meses de 2023!

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À medida que entramos no segundo semestre, seguimos vendo a integração dos fatores ESG crescendo, ao mesmo tempo em que mostrando resiliência e força. Conforme costumamos dizer, os temas ESG são de longo prazo, mas alguns surgem de forma mais emergente, ganhando impulso e atraindo o interesse de investidores e empresas ao redor do mundo. Com isso em mente, neste relatório nós analisamos os quatro principais temas que protagonizam a agenda nos últimos seis meses de 2023: (i) mercado de carbono; (ii) transição energética; (iii) avanço da regulamentação; e (iv) governança corporativa.


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#1. Mercado de carbono: Novamente em destaque. Como antecipamos em nosso relatório ‘Year Ahead: Top 5 tendências para 2023’ (acesse aqui), já era de se esperar que as discussões sobre crédito de carbono estivessem presentes na pauta local ao longo deste ano. No mercado voluntário, a demanda pela compensação das emissões de gases de efeito estufa vem ganhando força, impulsionada principalmente pelo número crescente de empresas com metas de descarbonização e net zero , enquanto a falta de transparência de um mercado em desenvolvimento levanta questões que exigirão atenção dos investidores e das empresas adiante. De forma semelhante, também vimos atualizações importantes do lado do governo brasileiro sobre o desenvolvimento de um mercado regulado no país, após alguns meses com os investidores em um clima de espera. Segundo lideranças do governo, estima-se que o Brasil possa ter ganho de 5% do Produto Interno Bruto (PIB) com o mercado regulado de carbono, equivalente a US$ 120 bilhões, além de contribuir para a redução de até 50% dos gases de efeito estufa até 2030. Atualmente, um projeto de lei definindo a regulamentação do mercado, seguindo o modelo de "cap and trade", está pronta e em análise por 17 ministérios, com estimativa de ser encaminhada para votação no Senado no curto prazo, e acreditamos ser válido o acompanhamento dos próximos desdobramentos.

#2. Transição energética: 'De repente, sempre em pauta' Com a necessidade de acelerar os esforços para reduzir as emissões globais, a transição energética tem sido colocada no centro da solução. Assim, os investidores estão gradualmente aumentando a exposição de seus portfólios a nomes relacionados à energia renovável, conforme destacamos em nosso conteúdo ‘Como os investidores institucionais estão vendo o tema ESG?’ (acesse aqui). Sob outra perspectiva, estamos também vendo um número crescente de empresas aumentando os investimentos em fontes de energia limpas, como solar e eólica, hidrogênio verde (acesse aqui nosso relatório temático) e soluções alternativas de baixo carbono, tendo como objetivo se beneficiar das oportunidades frente à transição energética e, ao mesmo tempo, diminuir os riscos climáticos. Em nossa visão, é provável que os investidores continuem pressionando as empresas por papéis mais claros sobre como as mesmas estão adotando metas e iniciativas a caminho da descarbonização, visando gradualmente migrar para um portfólio menos intensivo em carbono.

#3. Pressão regulatória: Das empresas às gestoras de ativos. Seguimos acreditando que o desenvolvimento de legislações e regras não facultativas como chave para aumentar a transparência em iniciativas ESG e desenvolver a agenda. Do ponto de vista das empresas, vemos com bons olhos a Resolução CVM¹ nº 59/21 (acesse aqui), que definiu regras mais rígidas para a divulgação ESG pelas companhias abertas, enquanto notamos um número crescente delas reportando dados ESG voluntariamente durante a temporada de resultados, conforme discutimos em nossa última nota (acesse aqui). Já para as gestoras de recursos, destacamos o papel relatório desempenhado pela Anbima, aprimorando as regras para classificação dos Fundos de Investimentos Sustentáveis (IS), e estendendo suas políticas para outras classes de ativos (acesse aqui). Em nossa visão, a legislação brasileira está caminhando na direção certa, e esperamos mais por vir até o final do ano, seguindo um esforço mundial para aumentar a divulgação de informações mais detalhadas, com o objetivo de permitir aos investidores uma tomada de decisão mais eficaz, além de ajudar as empresas a adotarem diretrizes mais assertivas para evitar riscos relacionados aos pilares (E), (S) e (G)..

#4. Governança: Mais do que nunca, um pilar crítico. Desde o início de 2023, vemos importantes melhorias na governança das empresas brasileiras, principalmente por meio da eleição de novos membros, tanto para a Diretoria Executiva, quanto para o Conselho de Administração. Entre os nomes, vale citar: CCR (CCRO3) (acesse aqui), Assaí (ASAI3) (acesse aqui), Ambev (ABEV3) e Ambipar (AMBP3) (acesse aqui), entre outros exemplos. Conforme já mencionamos em outras oportunidades, o pilar de governança tem alta materialidade para todas as empresas, independentemente do setor. Além disso, vemos que manter fortes padrões da frente (G) também é fundamental para alavancar o desempenho (E) e (S) – como mencionamos em nosso relatório ‘Bebendo da fonte' (acesse aqui), os membros do Conselho também estão reconhecendo cada vez mais a relevância de adotar uma forte integração ESG aos olhos do mercado, em um movimento que vemos ganhar força pela frente.

Como se posicionar? Visando auxiliar os investidores em seu processo de alocação de recursos, em setembro/21 demos um passo importante na agenda ESG no Research XP ao lançar nossa Carteira recomendada ESG, composto por 10 nomes (com igual peso) que combinam altos padrões ESG e fundamentos sólidos, tendo como objetivo superar a performance do Índice Empresarial de Sustentabilidade da B3 no longo prazo. Ela é atualizada mensalmente e pode ou não sofrer alterações em cada mês. Veja aqui a nossa Carteira recomendada ESG para o mês de julho.

¹Net zero é a sigla em inglês que significa o compromisso de zerar as emissões líquidas de gases de efeito estufa.

Clique no link abaixo para acessar o PDF do relatório completo, com a visão do time de Research sobre Onde Investir no segundo semestre de 2023

https://conteudos.xpi.com.br/conteudos-gerais/onde-investir-no-segundo-semestre-de-2023/
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