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Pfizer projeta receitas de até US$ 15 bilhões com vacinas de mRNA – 🌎 Radar Global

Mudança estratégica da Toyota, Pfizer otimista com faturamento de vacinas mRNA e aquisição bilionária da Amgen.

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MACRO

Bolsas internacionais amanhecem positivas (EUA +0,4% e Europa +0,5%) enquanto investidores aguardam os dados da inflação ao consumidor nos EUA de novembro, que poderão ditar o ritmo dos próximos aumentos na taxa de juros do país. O consenso espera que a inflação recue para 7,3% no acumulado de doze meses, de 7,7% no mês anterior. Hoje teremos o início da reunião de dois dias do Comitê de Política Monetária do BC americano. Na Europa, os salários no Reino Unido aumentaram 6,1% ano contra ano em outubro, seu maior salto desde 2001. Os novos dados de inflação de salários poderão colocar pressão sobre a decisão de política monetária do Banco da Inglaterra, já nesta quinta-feira. Na China, o índice de Hang Seng (+0,7%) encerra em alta, com notícias de que a cidade de Hong Kong removeu os requerimentos de quarentena para viajantes internacionais. Além disso, o embaixador da China nos EUA disse que o país continuará relaxando suas restrições e receberá mais viajantes internacionais em breve. Por outro lado, o mercado segue cauteloso com as perspectivas de reabertura do país, dado o aumento no volume de casos.

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EMPRESAS

Toyota ajusta sua estratégia para o segmento de veículos elétricos

A Toyota deverá anunciar ajustes em sua estratégia de veículos elétricos (EV) para os principais fornecedores no início do próximo ano, enquanto corre para reduzir a diferença de preço e desempenho de seus veículos vs. os líderes da indústria Tesla e BYD, segundo fontes da Reuters. A Toyota tem procurado diversas maneiras para melhorar a competitividade de seus EVs, em parte acelerando a adoção de tecnologias de aumento de desempenho, desde sistemas de acionamento elétrico - incluindo motores - até eletrônicos para melhor gestão energética e sistemas de aquecimento e refrigeração mais integrados.

As mudanças, no entanto, podem incluir atrasos em alguns dos programas de desenvolvimento de veículos elétricos originalmente planejados para o período de três anos. As mudanças seriam para os sucessores dos dois primeiros EVs da Toyota, o bZ4X e o Lexus RZ, e pretendem fechar a lacuna com a Tesla em custo e desempenho. A Toyota deve convocar um grande encontro de fornecedores para anunciar as mudanças em fevereiro, a primeira convenção global de fornecedores desde a pandemia.

A reformulação ocorre mesmo quando a Toyota mantém a visão de que os híbridos gasolina-elétrico, um mercado no qual foi pioneira com o Prius, continuará sendo uma parte crucial da transição para o transporte neutro em carbono. Contudo, as grandes montadoras esperam que os EVs representem a maior parte das vendas de veículos até 2030, e os investidores ativistas e grupos ambientais já pressionaram a Toyota para se mover mais rapidamente, já que as vendas de EV em todo o setor excedem as suposições anteriores da Toyota.

Pfizer projeta receitas de até US$ 15 bilhões com vacinas de mRNA

A Pfizer reportou, nesta segunda-feira, que a receita anual de seu portfólio de vacinas de mRNA pode atingir de US$ 10 bilhões a US$ 15 bilhões até 2030, aliviando os temores de uma forte queda em seu faturamento com a redução na demanda por vacinas contra a Covid-19 e potenciais expirações de patentes. A Pfizer não forneceu detalhes das expectativas de vendas das diferentes vacinas de mRNA, mas disse que as vendas de sua candidata a vacina contra o vírus sincicial respiratório (RSV), a ser lançada em 2023, podem atingir o pico em 2027 e alcançarem mais de US$ 2 bilhões em faturamento.

A receita da empresa deve chegar a US$ 100 bilhões este ano - mais que o dobro do nível pré-pandêmico - ajudada pela forte demanda por sua vacina COVID-19 e da droga tratamento oral Paxlovid. Em novembro, a Pfizer aumentou sua previsão para as vendas de sua vacina COVID-19 em 2022 em US$ 2 bilhões, para US$ 34 bilhões.

Amgen compra Horizon Therapeutics em acordo de US$ 27,8 bilhões

A biofarmacêutica Amgen, anunciou nessa segunda-feira um acordo para adquirir a Horizon Therapeutics, empresa que atua no ramo de tratamentos para doenças autoimunes raras, em um negócio avaliado em aproximadamente US$ 27,8 bilhões. Sob os termos do acordo, que foi relatado pela primeira vez ao Wall Street Journal, a Amgen pagará US$ 116,50 por cada ação da Horizon, um prêmio de 19,7% sobre o preço de fechamento da ação na sexta-feira, a US$ 97,29, e quase 50% sobre o valor negociado quando a empresa disse no mês passado que poderia ser vendido.

A Horizon já havia dito no mês passado que estava recebendo interesses de compra da Amgen, Sanofi e Johnson & Johnson. Seu maior medicamento, Tepezza, é usado para tratar doenças oculares da tireóide, uma doença caracterizada por inflamação progressiva e danos aos tecidos ao redor dos olhos. No ano passado, a receita da Tepezza mais que dobrou, elevando as vendas líquidas gerais da Horizon em 47%, para US$ 3,23 bilhões. A empresa disse que as vendas globais anuais da droga devem atingir um pico de mais de US$ 4 bilhões, já que a empresa pretende obter aprovação para vendê-la na Europa e no Japão.

Esse tipo de crescimento é atraente, uma vez que muitas grandes farmacêuticas estão procurando novas fontes de receita para compensar as perdas quando alguns de seus principais produtos perdem a proteção de patente. Analistas esperam que a Amgen diminua sua receita quando as patentes começarem a expirar em seus remédios para osteoporose mais vendidos, Prolia e Xgeva, no final desta década. O par de medicamentos foi responsável por quase US$ 5,3 bilhões da receita de US$ 26 bilhões da Amgen no ano passado.

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