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Resumo Diário de Política 10/07/2019

Leitura crítica das principais notícias do dia sobre política, com resultados de apurações em Brasília e pesquisas do time de Análise Política, antes da abertura do mercado.

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Surgiram ontem os primeiros placares na sessão de ontem da Câmara dos deputados que discutia a reforma da previdência. Com feriado apenas em São Paulo, os parlamentares rejeitaram requerimento da oposição por 331 a 117 no início da noite e já na madrugada aprovaram o encerramento da discussão por 353 a 118. São necessários 308 votos para aprovar a reforma da previdência. Os placares surgiram após a oposição rejeitar acordo que permitiria o alongamento das discussões por achar que Maia e o governo ainda não haviam arregimentado os votos necessários para vencer a obstrução e votar a reforma (http://bit.ly/2XDZxdC e http://bit.ly/2XBRDBA).

Rodrigo Maia convocou sessão para hoje às 9h mas os procedimentos devem começar a avançar apenas por volta de 11h. O presidente da Casa acredita que os dois turnos podem ser vencidos ainda nessa semana (http://bit.ly/2XIqTzr), mas o calendário pode ser mais elástico [ver detalhes no Bastidores de Brasília].

E como nada acontece por acaso em Brasília, ficou claro nos últimos dias que o governo abriu a carteira, como escrevemos em detalhe ontem, e promete mais (http://bit.ly/2XH6Z7W e http://bit.ly/2XzYR8U). Na contramão da melhora do ambiente, o presidente continua a defender regras mais brandas para policiais (http://bit.ly/2XH75fO). 

Reforma tributária: Senado decidiu abraçar a proposta do ex-deputado Luiz Carlos Hauly (PSDB-PR) no mesmo dia em que a Câmara aprovou a criação da comissão especial para debater o projeto que tem como base a proposta de Bernard Appy. É a disputa pelo protagonismo pós reforma da previdência (http://bit.ly/2XDjpgI e http://bit.ly/2XEf0dy).

E o site Intercept soltou o primeiro áudio do material obtido ilegalmente dos celulares de procuradores da Lava Jato (http://bit.ly/2XCTOVl). Nada que tenha alterado significativamente o impacto político em relação ao material já vazado até agora.

Bastidores de Brasília

A sessão para votar a reforma da Previdência, marcada para as 9h, deve começar, na prática, por volta das 11h. Rodrigo Maia ainda deixará alguns deputados debaterem a proposta antes de dar seguimento aos requerimentos.

Um líder com quem falamos ontem no fim da noite disse que terão de ser votados requerimentos de adiamento de votação (de 1 a 5 sessões), de votação em globo da admissibilidade dos destaques individuais (devem ser rejeitados de uma só vez). Somente depois disso entram no texto-base da reforma, já durante a tarde.

Com uma base de votos já demonstrada com as votações de ontem, deputados esperam que a votação dos destaques se dê na quinta-feira. No mesmo dia, a PEC precisa retornar à comissão especial para uma sessão que chancela o texto vindo do plenário –o que deve durar cerca de 5 horas. Na sexta, a proposta estaria de volta para votação da quebra de interstício e do 2º turno da PEC.

É preciso ressaltar um ponto sobre a votação de ontem: alguns deputados que foram contrários à retirada de pauta (foram 331, no total) não são votos favoráveis à reforma. É o exemplo de Paulinho da Força (SD-SP). Julio Delgado e JHC também não são garantidos, já que o PSB tem pressionado para mudar seus votos. Ao mesmo tempo, PP teve um alto número de ausentes na noite de ontem –o que espera-se que não repita na votação da reforma.

A agenda deste 10 de julho

Como já dito, a Câmara deve votar o texto-base da reforma da Previdência, o que simboliza uma vitória para Rodrigo Maia e líderes da maioria.

O presidente Jair Bolsonaro vai à Câmara, mas não para a votação da reforma: ele participa de cerimônia de encerramento do semestre da Frente Parlamentar Evangélica, às 8h45. Rodrigo Maia o acompanha.

O presidente do Senado, Davi Alcolumbre, recebe, às 14h30, o economista Bernard Appy, idealizador da reforma tributária em andamento na Câmara, acompanhado de líderes. O encontro se dá no momento em que senadores decidiram apresentar uma outra proposta de reforma tributária, fundamentada no texto do ex-deputado Luiz Carlos Hauly.

  • Hoje é o 191º dia do governo Jair Bolsonaro.
  • Faz 140 dias que Jair Bolsonaro entregou projeto da previdência à Câmara.
  • Placar Valor/Atlas – Favor (140)[+7]; Apoio parcial (119); Indefinidos (111)[-7]; Contra (143).
  • Placar Estadão – Favor (72); Apoio parcial (123); Indefinidos (201); Contra (117).

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