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Tesla corta preços na China – 🌎 Radar Global

Tesla reduz preços dos veículos na China, Apple aumenta preço dos serviços de streaming e Meta é criticada por excesso de gastos.

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MACRO

Mercados globais amanhecem mistos (EUA -0,3% e Europa +0,1%) enquanto investidores aguardam as divulgações dos balanços das big techs, que têm o potencial de mudar a direção e o sentimento do mercado, dada a relevância destes nomes no índice americano. Hoje a temporada de resultados seguirá com: Microsoft, Alphabet, Spotify, Visa e General Motors. Na Europa, o índice de ambiente de negócios na Alemanha registrou 84,3 pontos, recuando levemente dos 84,4 pontos registrados em setembro. Os empresários locais seguem preocupados com a crise energética e a alta inflação no país. Na China, o índice de Hang Seng (-0,1%) encerra em leve baixa, após a pior correção do mercado desde a crise financeira global de 2008. Investidores parecem procurar oportunidades após o J.P. Morgan afirmar que a queda nos ativos locais é “desconectada dos fundamentos”.

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EMPRESAS

Tesla corta preços na China em até 9%: A Tesla (NASDAQ: TSLA. BDR: TSLA34) cortou os preços iniciais de seus carros Model 3 e Model Y em até 9% na China, revertendo uma tendência de aumentos em todo o setor pressionada por sinais de diminuição da demanda no maior mercado automotivo do mundo. Os cortes de preços são os primeiros da Tesla na China em 2022 e ocorrem depois que a montadora começou a oferecer incentivos aos compradores que optaram por seu seguro no mês passado. O China Merchants Bank International (CMBI) disse que os cortes de preços da Tesla reforçam o crescente risco competitivo para os fabricantes de veículos elétricos no país, com as vendas em todo o setor projetadas para desacelerar em 2023.

Apple eleva preços do Apple Music e TV+ pela primeira vez desde o lançamento: A Apple (NASDAQ: AAPL, BDR: AAPL34) aumentou os preços de seus serviços de música e TV pela primeira vez, justificando o incremente pelo aumento dos custos de licenciamento. A medida corre o risco de dar espaço aos rivais, lembrando que streaming já é um setor altamente competitivo. A empresa aumentou o preço do Apple Music para US$ 10,99 por mês, de US$ 9,99 para pessoas físicas, com efeito imediato, tornando-o mais caro que a assinatura do Spotify (NYSE: SPOT, BDR: S1PO34) e Amazon (NASDAQ: AMZN, BDR: AMZO34). Já o plano de vídeo, TV+, a Apple continuará a oferecer o preço mais baixo quando comparado com Netflix (NASDAQ: NFLX, BDR: NFLX34) ou Warner Bros (NASDAQ: WBD, BDR: W1MG34). A assinatura da Apple TV+ subirá de US$ 4,99 para US$ 6,99, e o pacote padrão do Apple One aumenta de US$ 2 para US$ 16,95.

A investida da Apple no streaming nos últimos anos faz parte de um esforço para gerar mais receita de serviços. Essa categoria agora gera quase um quarto das vendas da empresa – próximo de US$ 20 bilhões no trimestre que terminou em junho. A Apple divulga os resultados do último trimestre essa semana, traremos atualizações.

CEO da Altimeter Capital escreve carta aberta para a Meta, dizendo que a empresa precisa reduzir o número de funcionários e parar de gastar tanto dinheiro no metaverso: Brad Gerstner, CEO da Altimore Capital, afirmou que a Meta tem muitos funcionários e está se movendo muito devagar para retomar a confiança dos investidores. “Como muitas outras empresas em um mundo de taxas de juros zeradas – a Meta (Nasdaq: Meta | BDR: M1TA34) caiu na terra do excesso – muitas pessoas, muitas ideias, pouca urgência” - disse Grestner. Segundo o CEO, para dobrar o fluxo de caixa livre para US$ 40 bilhões por ano e se tornar mais eficiente, a empresa deve reduzir as despesas de pessoal em pelo menos 20%, cortar o capex anual em pelo menos US$ 5 bilhões, para US$ 25 bilhões, e limitar o investimento no metaverso e no Reality Labs a não mais de US$ 5 bilhões. um ano.

Ações chinesas sofrem com nova estrutura governamental: As ações de tecnologia chinesas despencaram nesta segunda-feira após uma remodelação política na segunda maior economia do mundo potencializar o poder do presidente Xi Jinping. Investidores temem que isso possa ser negativo para as empresas privadas. As gigantes da tecnologia Alibaba e Tencent fecharam mais com mais de 11% de queda na Ásia; a empresa de buscas Baidu também recuou 12%, enquanto a companhia de entrega de alimentos Meituan caiu mais de 14%. As medidas ocorrem depois que o presidente, Xi Jinping, estabeleceu seu terceiro mandato sem precedentes como líder e encheu o comitê permanente do Politburo, o círculo central de poder do Partido Comunista da China, com líderes leais.

Quer ver o calendário de resultados do 3º trimestre das ações internacionais? Clique aqui.

ANÁLISE

Fonte: J.P. Morgan

Valuation relativo do Reino Unido vs. Ações globais se encontra no menor patamar desde 1995: O gráfico acima, do J.P. Morgan, mostra que o múltiplo P/L (preço sobre lucro) projetado para os próximos 12 meses do MSCI Reino Unido negocia com um desconto em torno de 40% vs. o MSCI ACWI (índice de ações globais). O desconto atual se encontra a dois desvios-padrão da média histórica, sugerindo que a região já precifica grande parte do pessimismo do mercado e se encontra mais barata no relativo do que costuma ser historicamente.

Assim como a Europa, o Reino Unido também passa por uma crise energética e problema inflacionário. O Banco Central da Inglaterra, apesar de ter iniciado o aperto monetário na frente dos outros países desenvolvidos, seguiu um ritmo um pouco mais lento e a taxa básica de juros local ainda se encontra em 2,25% frente à uma inflação de 10,1% nos últimos 12 meses. As turbulências no cenário político também contribuem para um maior pessimismo do mercado. Recentemente, os pacotes fiscais anunciados pela ex-primeira-ministra Liz Truss, causaram forte depreciação na moeda e uma queda adicional no índice local. Por fim, ainda que o valuation pareça já precificar grande parte dos riscos da região, é necessário cautela em virtude do cenário macroeconômico desafiador que a região atravessa.

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