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Carteira Precavida (Conservadora)- Outubro 2022

O perfil precavido é para aquele investidor que possui a menor tolerância às oscilações dos preços dos ativos. Por buscar maior segurança possível, aceita ter retornos menores.

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A política de investimentos Precavida é recomendada para investidores com perfil Conservador, porém com diferentes objetivos que podem ser desde aqueles investidores que (i) estão começando sua jornada no mundo dos investimentos agora, ou (ii) já investem a um tempo porém não gostam de oscilações, até aqueles que (iii) vão precisar dos recursos no curto prazo (6 meses) e por isso precisam de um portfólio com baixa exposição ao risco. Com uma dinâmica conservadora, a alocação busca segurança e liquidez, reunindo uma seleção de ativos com gestão especializada e papéis de qualidade.

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A alocação a seguir é recomendada para investidores que possuem pouca tolerância a riscos ou um horizonte de investimentos curto. Por esse motivo, toda a alocação da carteira é concentrada em ativos de renda fixa, dado sua segurança em relação a maior previsibilidade sobre o tipo de remuneração oferecida. Nossas sugestões de fundos combinam sofisticação e qualidade na gestão da carteira, oferecendo aos investidores uma alocação dinâmica e que combina segura e liquidez de acordo com as necessidades do investidor.

Confira carteiras recomendadas para todos os perfis:

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O que vimos do mês anterior

No mês que antecede o 1º turno das eleições aqui no Brasil, uma das maiores expectativas era a que houvesse um aumento na volatilidade nos ativos de risco, principalmente na bolsa brasileira, o que não ocorreu até aqui. Historicamente, o Ibovespa tende a apresentar uma maior volatilidade à medida que as eleições se aproximam, mas a dispersão de retornos no acumulado de 2022 tem sido relativamente baixa. No mês de setembro o principal índice da bolsa brasileira subiu +0,5%, na contramão das principais bolsas globais e está com retorno de +5,0% em 2022. Por sua, o IDIV fechou com variação negativa de -1,8%, mas ainda acumula +9,2% no ano.

Ainda por aqui, também na contramão das altas dos juros dos EUA e países da Zona do Euro e Inglaterra, os juros brasileiros fecharam em queda, em um mês no qual o Banco Central do Brasil sinalizou uma interrupção, ao menos por hora, do ciclo de alta da taxa Selic, que está atualmente nos 13,75% ao ano. Pesaram a favor do fechamento da curva de juros uma menor percepção de risco fiscal, além dos dados de inflação mais fracos lidos pelo IPCA-15, que contribuíram para reduzir as taxas dos títulos de renda fixa pelo segundo mês consecutivo.

O dólar segue se valorizando frente às demais moedas globais, com o DXY subindo +3,2%. Contra o Real não foi diferente, e a moeda norte-americana valorizou +4,5% no mês, fechando em R$5,42 no mercado à vista.

Nos mercados internacionais, a postura mais dura dos principais bancos centrais mundiais, em meio a uma inflação global persistente, vem aumentando o sentimento de cautela. No mês de setembro, houve uma série de decisões de política monetária por bancos centrais globais, com destaque ao Federal Reserve dos EUA que aumentou mais uma vez as taxas de juros americanas em 0,75 p.p. e indicou que vai continuar apertando a política monetária pra trazer a inflação para a meta. O Banco Central Europeu também optou por um aumento mais agressivo de 0,75 p.p., enquanto o Banco da Inglaterra também elevou suas taxas pela 7ª vez consecutiva em 0,50 p.p. Com isso, aumentaram os temores de recessão global, que somados às notícias ruins vindas da China e da crise energética na Europa, fizeram aumentar bastante o sentimento de aversão ao risco dos mercados, fazendo os principais índices de ações globais voltarem a cair fortemente em setembro.

Destaque para as quedas do S&P500 e Nasdaq, que forma de -8,9% e 9,7%, respectivamente. As bolsas da Europa e Ásia também fecharam fortemente negativas, acumulando ainda mais perdas no ano de 2022, o que reflete o pessimismo dos mercados. Atualmente, o mercado precifica uma probabilidade de recessão nos EUA em 50% no próximo ano, dos 15% estimados no início deste ano. Para a Zona Euro, os mercados estão atribuindo uma probabilidade mais alta de 73%.

De volta ao Brasil, vamos às urnas com boas chances de que, com um caminho mais claro após as eleições, o apetite a risco pode voltar, sustentando ainda mais o desempenho superior do Ibovespa em relação às demais bolsas.

Onde alocar os recursos nesse cenário?

Nas imagens a seguir confira a alocação por classe de ativo para este mês e a sua evolução histórica:

Alocação Atual

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