IBOVESPA +1,20% | 127.652 Pontos
CÂMBIO +0,73% | 5,66/USD
O que pode impactar o mercado hoje
Ibovespa
Na quarta-feira, o Ibovespa fechou em alta de 1,2%, aos 127.652 pontos, perto da máxima de 127.853 pontos, e encerrando julho com uma alta de 3,0% – o melhor desempenho mensal de 2024 até o momento. A sessão foi principalmente impulsionada por decisões de política monetária no Estados Unidos, com o presidente do Federal Reserve, Jerome Powell, afirmando que um corte de juros pode estar em análise na reunião do Fed em setembro, caso a inflação continue a recuar em linha com as projeções, e no aguardo da reunião do Copom, que manteve a taxa Selic em 10,50%, em linha com as expectativas.
O principal destaque positivo do pregão foi Weg (WEGE3, +10,5%), após divulgar um balanço do segundo trimestre de 2024 considerado positivo pelo mercado (leia aqui nosso relatório), e um banco de investimentos elevar seu preço-alvo para o papel. Já o principal destaque negativo foi JBS (JBSS3, -2,4%), fruto de um movimento técnico de realização de lucros após uma valorização de 11,7% nos últimos 5 pregões.
Nesta quinta-feira, teremos decisão de taxa de juros no Reino Unido, além da publicação de PMIs de manufatura nos Estados Unidos, Zona do Euro e China. No Brasil, pela temporada de resultados do 2T24, teremos AES Brasil, Ambev, Auren, EZTec, Log Comm.Prop e Marcopolo. Já pela temporada internacional, Amazon, AB InBev, Apple, ArcelorMittal, Intel, MercadoLibre e Shell divulgam seus balanços. Veja aqui o nosso calendário de resultados do Brasil e o calendário de resultados internacionais.
Renda Fixa
Os juros futuros encerraram a sessão de ontem com fechamento da curva. Domesticamente, apesar da Pnad ter apontado taxa de desemprego de 6,9%, reforçando a imagem de um mercado de trabalho ainda aquecido, os ativos locais foram beneficiados pela decisão de juros americana. Nos EUA, os rendimentos das Treasuries – títulos soberanos americanos – de 2 anos fecharam em 4,29% (-6,0bps) e as de 10 anos em 4,09% (-6,0bps), também influenciadas pelo aumento das tensões no Oriente Médio. DI jan/25 fechou em 10,725% (alta de 0,4bps vs. pregão anterior); DI jan/26 em 11,63% (queda de 5bps); DI jan/27 em 11,84% (queda de 11bps); DI jan/29 em 11,99% (queda de 12bps).
Mercados globais
Nesta quinta-feira, os futuros nos Estados Unidos abrem em alta (S&P 500: 0,3%; Nasdaq 100: 0,4%), na semana mais agitada da temporada de resultados do segundo trimestre, quando cerca de 33% da capitalização de mercado do S&P 500 reporta balanços. Ontem, Meta divulgou resultados acima do esperado, mas Capex preocupa. As ações sobem cerca de 7% no pré-mercado.
Na Europa, as bolsas operam em queda (Stoxx 600: 0,4%), com maiores quedas nos setores de bancos e montadoras. O Banco da Inglaterra se reúne hoje para tomar sua decisão de política monetária. Na China, as bolsas fecharam em queda (CSI 300: 0,7%; HSI: -0,2%) após índice de gerentes de compras da indústria indicar contração após 9 meses de expansão.
Economia
Como amplamente esperado, o Fed manteve o intervalo para a taxa dos fundos federais em 5,25%-5,5%. Os juros estão neste nível desde julho de 2023. O comunicado que acompanhou a decisão foi mais cauteloso, mas os comentários feitos pelo presidente da instituição Jerome Powell na coletiva de imprensa foram mais otimistas, sinalizando que, se a economia evoluir como o esperado, os juros devem cair em setembro.
No Brasil, o Copom manteve a taxa Selic em 10,50%, como amplamente esperado. Suas projeções de inflação subiram, em linha com a taxa de câmbio mais depreciada, a forte atividade económica e as expectativas de inflação mais elevadas. O Comitê ressaltou a necessidade de “ainda maior cautela na condução da política monetária”. Em nossa visão, o comunicado sinaliza que a manutenção da taxa Selic no nível atual ainda é o cenário base do Copom, mas os juros pode subir se as perspectivas para a inflação seguirem piorando.
Destaque hoje para decisão de juros no Reino Unido, completando a semana de muitas decisões de juros ao redor do mundo.
Veja todos os detalhes
Economia
Fed deve cortar em setembro, enquanto Copom monitora riscos inflacionários
- Como amplamente esperado, o Fed (banco central dos EUA) manteve o intervalo para a taxa dos fundos federais em 5,25%-5,5%. Os juros estão neste nível desde julho de 2023. O comunicado que acompanhou a decisão foi mais cauteloso, mas os comentários feitos pelo presidente da instituição Jerome Powell na coletiva de imprensa foram mais otimistas. Powell mencionou que a redução de juros foi discutida ontem. Mais importante, ele destacou que o corte pode vir “já na próxima reunião”, e que isso poderia acontecer se a economia se comportasse como esperado (a inflação está em linha com as previsões, o crescimento firme e mercado de trabalho “ok”). Quanto à inflação, ele acredita que a melhoria recente é mais sustentável do que a observada no ano passado, o que dá mais confiança ao Fed. Na esteira da sinalização de Powell, revisamos nossa projeção para o primeiro corte de juros para Setembro (Dezembro anteriormente);
- No Brasil, o comitê de política monetária do banco central (Copom) manteve a taxa Selic em 10,50%, como amplamente esperado. Também como esperado, as suas projeções de inflação subiram, em linha com a taxa de câmbio mais depreciada, a forte atividade económica e as expectativas de inflação mais elevadas. O Comitê ressaltou a necessidade de “ainda maior cautela na condução da política monetária”. E afirmou que os riscos inflacionários, “se persistentes, corroboram a necessidade de maior vigilância” (grifo nosso). Lemos como: Se os determinantes da inflação – câmbio, expectativas, incerteza fiscal, crescimento salarial – não se estabilizarem (pelo menos) daqui para frente, o Copom poderá optar por aumentar os juros no segundo semestre. Continuamos vendo uma Selic constante até o final de 2025 como o cenário mais provável, mas reconhecemos que o cenário alternativo de taxas mais altas está ganhando probabilidade;
- Ainda no Brasil, segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD), a taxa de desemprego caiu para 6,9% no trimestre móvel até junho, de 7,1% no trimestre móvel até maio. Este resultado veio exatamente em linha com as expectativas. Estimamos que a taxa de desemprego mensal ajustada sazonalmente tenha caído para 6,8% em Junho, ante 7,0% em Maio, próximo dos níveis mais baixos da série de dados que começou em 2012. O rendimento real do trabalho permanece firme. Ajustado pela inflação, o rendimento médio habitual do trabalho aumentou 0,3% MoM em Junho (5,8% YoY), o sexto ganho consecutivo. Mantemos a nossa visão otimista sobre as condições do mercado de trabalho. O mercado de trabalho aquecido continuará sustentando a demanda interna nos próximos trimestres.
- O Banco de Inglaterra (BoE) conclui hoje a ronda de decisões de taxas do banco central desta semana. Há uma incerteza maior do que o habitual hoje, uma vez que os principais membros do BoE não falam publicamente há mais de dois meses por conta das eleições gerais do país, no início de julho. Os juros no Reino Unido estão na na máxima dos últimos 16 anos, em 5,25%, no ano passado.
Empresas
Irani (RANI3): Desempenho de custos decente gerando resultados resilientes – Resultados do 2T24
- A Irani reportou resultados em linha, com EBITDA de R$ 118 milhões +1% T/T e -4% XPe, com resultados apoiados principalmente por outro desempenho de custo decente, compensando o aumento dos custos de aparas e gerando uma margem EBITDA resiliente de 30,0% (vs. 30,5% no 1T24 e -0,7 p.p. vs. XPe). Outros destaques foram:
- Papel melhor do que o esperado para volumes de embalagens (+3% vs. XPe);
- Um desempenho de preços decente do segmento de resinas (+23% T/T);
- Parcialmente compensado por volumes de caixas de papelão ondulado abaixo do esperado (-4% XPe).
- Por fim, a companhia também está propondo R$10 milhões de dividendos, implicando um yield anualizado de ~2% (~25% do lucro líquido do 2T24). Mantemos nossa recomendação Neutra para Irani.
- Clique aqui para acessar o relatório completo.
WEG (WEGE3): Não nade contra a maré – Revisão do 2T24
- A WEG registrou resultados mais fortes do que o esperado no 2T24, com resultados de R$ 1,44 bilhão +3% A/A (+6% vs. XPe).
- Embora a incorporação da Regal em mai’24 devesse implicar um impacto negativo na rentabilidade no 2T24 (dados seus níveis de margem relativa mais baixos), a WEG reportou uma melhora da margem EBITDA de 22,9% (+1p.p. T/T), a principal surpresa positiva sobre os resultados de hoje e refletindo um ambiente de demanda mais forte do que o esperado, um melhor mix de produtos e a depreciação do real, em nossa visão (com os níveis cambiais atuais implicando mais ventos favoráveis no 3T24E).
- Como ponto baixo, notamos uma alíquota de imposto mais alta de 22,7% (+5p.p. A/A e /T/T), refletindo o fim dos benefícios do preço de transferência a partir de jan’24 e agora mais próximos dos níveis estruturais, em nossa opinião.
- Reiteramos nossa recomendação de compra com fatores de crescimento estruturais para justificar um múltiplo de valuation mais rico.
- Clique aqui para acessar o relatório completo.
Telecom Brasil: Data Expert | Monitor Anatel; Resultados de junho de 2024
- A Anatel divulgou a base de dados de assinantes para junho de 2024. As principais conclusões foram:
- Com relação à Banda Larga (todas as tecnologias incluídas), entre os ISPs listados, a Brisanet teve o melhor desempenho em termos de crescimento orgânico, adicionando ~15,2 mil clientes, vs. ~12,3 mil em mai/24. A Desktop registrou +9,7 mil adições líquidas em jun/24 e a Unifique adicionou 4,8 mil clientes;
- Na telefonia móvel, a Vivo conquistou o maior número de clientes pós-pagos (ex-M2M) em junho, adicionando ~366,6 mil clientes mas desconectou ~178,2 mil clientes no segmento pré-pago. A TIM aumentou o número de clientes pós-pagos (ex-M2M) em ~191,6 mil, mas no segmento pré-pago desconectou ~216,9 mil. Neste mês, a Claro conectou ~155,1 mil clientes no pós-pago (ex-M2M) e desconectou ~206,8 mil clientes no pré-pago;
- A Vivo detém atualmente 38,8% de market share (pré-pago + pós-pago), enquanto a Claro possui 34% e a TIM 23,8%.
- Clique aqui para acessar o relatório completo.
Minerva (BEEF3) | Prévia dos resultados do 2T24: Sólidos, embora ainda ofuscados
- Projetamos que a Minerva apresente resultados sólidos, embora ainda ofuscados pela incerteza em relação ao momento e às condições de aprovação do deal, que poderá ocorrer em meados do 3º tri ou apenas no 4º tri. Independentemente do deal, acreditamos que os resultados do segundo trimestre irão refletir volumes sólidos em toda a linha devido à forte demanda doméstica e de exportação, juntamente com uma taxa de câmbio melhorada, embora não totalmente impactada devido à posição de hedge.
- Em suma, estimamos uma melhora de 2% T/T no lucro líquido para R$7,3 bilhões e um aumento no EBITDA ajustado para R$715 milhões (+14% T/T e +1% A/A), representando uma expansão de margem de aproximadamente 100bps T/T. Apesar de sustentar as margens do ciclo superior, e com o 2S24 provavelmente melhor, o momentum positivo vindo do setor está perdendo força.
- Clique aqui e acesse o relatório completo
Raízen (RAIZ4) | Prévia dos resultados do 1T25: Um trimestre neutro
- Conforme antecipado pela Raízen em sua Prévia Operacional do 1T25 (vide “Prévia Operacional do 1T25: Números Neutros”), o início do ano será lento. No lado de açúcar e etanol (S&E), devemos esperar volumes menores devido às menores entregas de açúcar no trimestre, juntamente com a estratégia da Companhia de adiar as vendas de etanol em meio ao forte aumento da demanda nas últimas semanas.
- No lado da distribuição de combustíveis, esperamos uma margem EBITDA ajustada de R$ 129,9/m³, uma queda de 19% T/T devido às perspectivas mais difíceis de oferta e demanda (O&D). Por fim, o lucro líquido será beneficiado por R$ 1,8 bilhão relacionado a créditos fiscais, e projetamos lucro líquido de R$ 1,2 bilhão. Embora nossa estimativa de EBITDA ajustado esteja 25% abaixo do consenso do BBG, não vemos os resultados do primeiro trimestre como um catalisador, pois acreditamos que ele é amplamente esperado pelos agentes do mercado.
- Clique aqui e acesse o relatório completo
Construtoras: O que esperar da temporada de resultados do 2T24
- Esperamos uma série de resultados positivos para as construtoras no 2T24;
- O segmento de baixa renda deve continuar apresentando desempenho superior, seguindo o forte desempenho de vendas líquidas observado nas prévias operacionais;
- CURY3 e DIRR3 devem se destacar com uma expansão robusta do lucro líquido (+32% e +27% A/A, respectivamente);
- PLPL3 deve apresentar sólidas melhorias T/T e TEND3 pode se beneficiar de uma rentabilidade mais saudável na Alea;
- No segmento de média/alta renda:
- Os destaques devem ser MDNE3 e CYRE3, que devem manter uma margem bruta forte, levando a uma expansão robusta do lucro líquido (+48% e +23% A/A, respectivamente);
- EZTC3 e EVEN3 podem apresentar um forte crescimento de receita, embora ainda vejamos níveis de rentabilidade brandos, levando a ganhos moderados de lucro líquido;
- Reiteramos nossa preferência por nomes de baixa renda, com CURY3 como nossa principal escolha;
- Clique aqui para acessar o relatório completo.
CTEEP (TRPL4): Resultado do 2T24; Resultados em linha
- Os resultados da CTEEP no 2T24 ficaram em linha com nossa estimativa;
- O EBITDA foi de R$ 891,0 milhões, em linha com nossa estimativa de R$ 889,2 milhões, enquanto as despesas financeiras líquidas ficaram acima de nossas projeções;
- A dívida líquida continua em níveis razoáveis, apesar do forte Capex;
- Temos uma avaliação neutra dos resultados do 2T24 da CTEEP e mantemos nossa recomendação Neutra para CTEEP, com preço-alvo de R$ 26/ação;
- Clique aqui para acessar o relatório completo.
Ecorodovias (ECOR3) – 2T24: Desempenho forte nas rodovias; resultado melhor do que o esperado
- A Ecorodovias reportou resultados positivos, com EBITDA Aj. de R$ 1,1 bilhão (+25% A/A; +13% A/A comparável*) e lucro líquido de R$ 268 milhões (+121% A/A; +16% vs. XP e +32% vs. consenso);
- Notamos como positivos:
- Forte receita comparável de rodovias com pedágio (+12% A/A) devido ao forte crescimento do tráfego (+8% A/A) e ajustes tarifários (+6% A/A);
- Novas concessões contribuíram para o forte crescimento reportado das receitas (22% A/A);
- Além disso, a ECOR continuou sua desalavancagem, apesar do seu perfil de capex ainda elevado (3,3x dívida líquida/EBITDA, vs 3,4x no 1T24);
- Reiteramos nossa recomendação de Compra;
- Clique aqui para acessar o relatório completo.
Bens de Capital: Pesquisa XP: Investidores mais otimistas com WEGE3; Rentabilidade consensual supera os resultados de hoje
- Este é o nosso Resumo Semanal de Bens de Capital, onde discutimos temas fundamentais para o setor. Nesta semana, destacamos:
- Nossa pesquisa anônima para mapear as impressões e o posicionamento dos investidores do buy-side na WEG após os resultados do 2T24, com a maioria dos respondentes vendo a rentabilidade melhor do que o esperado como a principal surpresa sobre os resultados de hoje e um sentimento geral mais otimista;
- Recuperação das vendas de veículos pesados na Europa de acordo com a ACEA (+15% A/A no 2T24);
- Desempenho relativamente mais fraco de veículos pesados nos EUA (-17% A/A em Jun’24) vs. veículos leves (-4% A/A);
- Negociações supostamente em estágio final entre a LATAM Airlines e a Embraer, com a mídia indicando um potencial novo pedido de 5 E2s;
- A venda da divisão de silos (GSI) da AGCO por US$ 700 milhões; e
- Outros R$ 267,4 milhões em financiamento anunciado para projetos Mover.
- Clique aqui para acessar o relatório completo.
Kepler Weber (KEPL3): Resultados em linha; Indicações positivas para 2S24E; Revisão do 2T24
- A Kepler Weber apresentou resultados neutros no 2T24, com EBITDA de R$ 63 milhões praticamente em linha com nossas expectativas (-2% vs. XPe, +18% A/A e -30% T/T).
- Embora um trimestre sazonalmente mais fraco já fosse esperado (já que os produtores retiveram novos pedidos até o recém-anunciado Plano Safra), notamos que a Kepler continuou a registrar um crescimento consistente A/A, com crescimento de receita de dois dígitos em todos os segmentos.
- Olhando para a rentabilidade, a margem EBITDA ficou em linha com nossas estimativas de 19,3%, em um nível saudável, apesar da menor alavancagem operacional.
- Em suma, apesar do ano adverso para o agronegócio no Brasil, a Kepler destaca uma carteira de pedidos positiva ao entrar no 2S24E (além de uma sazonalidade naturalmente melhor), implicando um melhor desempenho nos próximos trimestres.
- Reiteramos nossa classificação de compra.
- Clique aqui para acessar o relatório completo.
Gerdau (GGBR4): Abrindo caminho para um 2S24E melhor; Revisão do 2T24
- A Gerdau reportou resultados neutros no 2T24, com EBITDA ajustado de R$ 2,6 bilhões -7% T/T (-4% vs. XPe e -2% vs. consenso).
- Embora os resultados da Gerdau ainda não reflitam o que vemos como um nível estrutural de taxa de execução EBITDA/FCF, acreditamos que os números do 2T24 abrem caminho para um melhor 2S24E, com:
- (i) ajustes na capacidade doméstica para otimizar a rentabilidade (i.e.: redução das exportações);
- (ii) expectativas de aumentos de preços a partir do 3T24E; e
- (iii) rentabilidade duradoura na América do Norte (acima de ~20%) para impulsionar um desempenho de EBITDA mais resiliente.
- Por fim, a Gerdau anunciou um programa de recompra de ações, no valor de 5% a 10% das ações PN/ON, respectivamente, e dividendos de ~R$ 250 milhões a serem pagos em 20 de agosto, o que vemos com bons olhos.
- Reiteramos nossa classificação de Compra para a Gerdau.
- Clique aqui para acessar o relatório completo.
AmBev (ABEV3) | Revisão dos resultados do 2T24: LPA em linha com operacional levemente mais forte
- A AmBev reportou mais um trimestre sólido (10º trimestre com lucro e 7º com expansão da margem EBITDA), embora em grande parte como esperado, com um Lucro por ação (LPA) em linha (embora 3,6% abaixo do Consenso), apesar de uma ligeira melhora no lado operacional devido a maiores impostos e despesas financeiras. O Brasil continua no centro das atenções, com volumes sólidos em cerveja ( Cerveja BR +2,9% A/A vs XPe de +0,5%) e NAB.
- Ficamos satisfeitos com a expansão da margem em varários dos segmentos, com o Brasil e a CAC mais do que compensando a LAS e o Canadá. No entanto, o cenário competitivo no Brasil pode estar mudando, com o core plus e o premium em um ambiente saudável, mas a economia está enfrentando uma recuperação em Petrópolis.
- A orientação do COGS permanece no caminho certo, mas esperamos que a pressão futura da taxa de câmbio, além dos preços mais altos do alumínio, se torne um obstáculo até 2024. Mantemos uma classificação neutra com esses novos ventos contrários de custos e perspectivas fiscais.
- Clique aqui e acesse o relatório completo
Principais notícias dos setores
Nestas publicações diárias, trazemos as principais notícias nacionais e internacionais dos setores: Financeiro, Varejo (e-commerce, supermercados, lojas de roupa, farmácias, etc.), Agro, Alimentos e Bebidas e Energia (óleo & gás e elétricas).
- Notícias Diárias do Setor Financeiro
- Bradesco – Comunicado ao Mercado;
- Caixa concede R$ 112,6 bilhões em crédito imobiliário no 1º semestre (Valor);
- Crédito ficou mais barato com quedas da Selic, mas inadimplência pressiona rotativo do cartão (Brazil Journal);
- Clique aqui para acessar o relatório completo.
- Radar Tech XP: Notícias diárias do setor de Telecom e Tecnologia
- Complexidade e discordância sobre valor afastaram TIM do leilão da Oi, diz CEO (Valor);
- Nova emissão de dívida da Oi fica para depois da 2ª rodada pela ClientCo (Telesíntese);
- Mercado móvel adiciona 3,7 milhões de chips no primeiro semestre (Teletime);
- Brasil é o segundo país mais confiante do mundo na adoção da IA generativa (Valor);
- Clique aqui para acessar o relatório completo.
- Entrega XP: Notícias diárias do setor de varejo
- Magalu aposta em IA para recomendar produtos e reduzir tempo de entregas (Canaltech);
- Incorporação do Grupo Soma pela Arezzo&Co é efetivada (Valor Econômico);
- Grupo francês Casino admite interesse em vender suas ações no Pão de Açúcar (O Globo):
- Clique aqui para acessar o relatório completo.
- Saúde: XP Daily | Sua dose diária de notícias
- Operadoras de planos de saúde tentam manter cancelamento unilateral em projeto na Câmara (Folha);
- Funcionários da Fiocruz param por reajuste de salário nesta quinta-feira (Valor Econômico);
- Apesar de bloqueio, governo anuncia investimento em Complexo Industrial da Saúde (Jota);
- Clique aqui para acessar o relatório completo.
- XP Daily: As principais notícias do setor Imobiliário
- Governo federal deve reajustar faixas de renda mais baixas do programa Minha Casa, Minha Vida (G1);
- Caixa concede R$ 112,6 bilhões em crédito imobiliário no 1º semestre (Valor);
- Copom mantém Selic em 10,50% e reforça mensagem de juro alto por mais tempo (Infomoney);
- Clique aqui para acessar o relatório completo.
Estratégia
Raio XP: Introduzindo o XP Bull & Bear – índice de sentimento da Bolsa
- Desempenho positivo em julho, um mês em dois atos. Julho marcou um mês de duas histórias, com aumento da volatilidade levando a um comportamento de mercado muito diferente na primeira e segunda metades do mês. O Ibovespa ainda conseguiu terminar em território positivo em +3,0% em BRL e +1,6% em USD, destacando a melhora do sentimento do mercado, já que a maioria dos índices globais de ações terminou o mês no negativo. Olhando setor por setor, nomes defensivos continuaram a ter desempenho melhor em relação aos cíclicos, com destaques para Saneamento, Bens de Capital e Transporte, enquanto Papel & Celulose teve performance fraca.
- Apresentando o Índice de sentimento XP “Bull & Bear”: Nosso índice de sentimento proprietário incorpora indicadores técnicos, fundamentalistas e proprietários. Os componentes incluem: (i) momentum do mercado; (ii) força do mercado; (iii) amplitude do mercado; (iv) demanda por ações de baixo risco; (v) fluxos; (vi) sentimento do investidor (com base na Pesquisa com Assessores XP); e (vii) tendências de vendas a descoberto. Nos últimos 12 meses, o índice XP Bull & Bear provou ser um indicador robusto, antecipando o pico do Ibovespa em dezembro de 2023 e o vale recente em junho de 2024, com leituras extremas coincidindo com reversões de mercado.
- Aumentamos o valor justo para o Ibovespa para o final de 2024 para 147 mil pontos de 145 mil, dada a revisão positiva para os lucros recente. Fizemos algumas alterações em nossas Carteiras Recomendadas XP este mês: 1) Top 10: adicionando Eletrobras e Vivara, e removendo Copel e SmartFit; 2) Dividendos: removemos Copasa e aumentamos o peso de Vivo; 3) Small Caps: adicionamos SBF e removemos Vamos; 4) ESG: sem alterações.
- Por fim, fizemos algumas alterações nas Carteiras XP este mês;
- Clique aqui para ver o relatório
Renda fixa
De Olho na Renda Fixa: principais notícias de crédito privado, mercados e renda fixa
- Treasury yields tumble as investors weigh interest rate outlook (CNBC);
- Copom mantém Selic em 10,50% ao ano em decisão unânime (Valor Econômico);
- Adecoagro realiza emissão de CRAs no valor de R$ 400 milhões (Nova Cana);
- Perspectiva do rating da Açucareira Quatá alterada para positiva; ratings ‘brA’ reafirmados (S&P Global);
- Clique aqui para acessar o relatório completo.
Selic em 10,50%: como ficam os rendimentos em Renda Fixa?
- O Comitê de Política Monetária do Banco Central (Copom) decidiu, nesta quarta-feira (31), por manter a taxa básica de juros brasileira em *10,50% ao ano*. A manutenção já era amplamente esperada pelo mercado, sendo acompanhado por um comunicado com tom mais restritivo;
- O movimento era previsto pelos nossos economistas, que projetam a Selic neste patamar até o final de 2025;
- Esperamos uma estabilidade na parte curta da curva de juros, com leve pressão altista, dado que o mercado esperava, com menos de 5% de probabilidade, tanto uma decisão de corte ou de aumento na Selic nesta reunião;
- Por outro lado, como os vencimentos intermediários e longos precificam um cenário mais restritivo de política monetária, poderá haver um certo alívio destes vértices, ainda que também pequeno, a partir da sinalização de um Copom mais comprometido com a meta de inflação;
- Clique aqui para acessar o relatório completo.
Alocação & Fundos
Principais notícias
- Fundos Imobiliários (FIIs): confira as principais notícias
- CVM prepara novo Fiagro sob expectativa do mercado (Valor Econômico);
- Metade dos FIIs paga dividendos acima do CDI com Selic em 10,50%; veja lista (InfoMoney);
- SNAG11: Fiagro anuncia oferta de R$ 352,1 milhões; veja quem pode participar (FIIs);
- Clique aqui para acessar o relatório completo.
ESG
Uber e BYD fazem acordo para descarbonização da frota | Café com ESG, 01/08
- O mercado encerrou o pregão de quarta-feira em território positivo, com o IBOV e o ISE subindo 1,19% e 0,78%, respectivamente;
- No lado das empresas, (i) Vibra e Ipiranga ampliaram fortemente a pressão contra as regras do RenovaBio e ameaçaram entrar na Justiça para se eximirem de comprar CBIOs, os créditos de descarbonização criados no âmbito do programa – de forma geral, as críticas colocam em cheque o primeiro (e único) mercado regulado de carbono no Brasil; e (ii) a Uber anunciou um acordo com a montadora chinesa BYD para oferecer 100 mil veículos elétricos aos motoristas que trabalham na sua plataforma de transporte, com melhores preços e condições de financiamento, além de descontos em leasing, manutenção, carregamento e seguro dos veículos – a parceria será implementada inicialmente na América Latina e na Europa, e deve se expandir para outros mercados;
- Na política, o Congresso Nacional fechou um acordo para que o Planalto vete parcialmente o marco regulatório do hidrogênio (PL 2308/2023) e encaminhe ao Parlamento um novo texto com ajustes em relação à redação final – segundo o deputado Arnaldo Jardim, o problema está fundamentalmente nos trâmites da concessão de créditos que perdurará por cinco anos;
- Clique aqui para acessar o relatório e começar o dia bem informado com as principais notícias ao redor do Brasil e do mundo quando o tema é ESG.
Olimpíadas de Paris 2024: Os jogos mais verdes da história?
- Nove anos depois de sediar o histórico Acordo de Paris de 2015, Paris agora é palco dos Jogos Olímpicos de 2024 (26 de julho a 11 de agosto), com o compromisso de realizar o evento esportivo “mais verde” já visto – para tal, os responsáveis pelos Jogos estabeleceram uma meta ambiciosa de reduzir pela metade as emissões de gases de efeito estufa em comparação com as olimpíadas de Londres 2012 e Rio 2016;
- À medida que os jogos começam, a pergunta que fica é: estes compromissos estão se tornando realidade?;
- Com os olhos do mundo voltados para Paris para os Jogos Olímpicos de 2024, este relatório tem o objetivo de explorar e analisar os esforços de sustentabilidade associados a um dos maiores eventos esportivos do mundo;
- Clique aqui para ler o conteúdo completo.
Se você ainda não tem conta na XP Investimentos, abra a sua!