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Expansão do Disney+ para a África e Oriente Médio – 🌎Radar Global

Ações da Oracle saltam após resultado, Disney+ busca novos mercados e vendas da BYD disparam na China.

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MACRO

Bolsas internacionais amanhecem mistas (EUA +0,5% e Europa -1,0%) após a venda generalizada de ontem, relacionada aos temores de inflação e riscos de recessão que abalaram os mercados e empurraram o índice S&P 500 para território de bear market. O sentimento negativo ganhou força após ambos os veículos de notícias CNBC e The Wall Street Journal sinalizarem que membros do Federal Reserve consideram uma alta de 75 bps na taxa básica de juros americana já na próxima reunião. A mudança de postura teria vindo em virtude da surpresa nos dados de inflação ao consumidor, divulgados na última sexta-feira. Ainda nos EUA, hoje teremos a divulgação dos dados da inflação ao produtor (PPI) e, um número acima do esperado neste indicador poderá reforçar a tese de que a inflação americana ainda não chegou ao topo e dar suporte para uma postura mais contracionista do Fed. Na China (+0,8%), o mercado local encerra em leve alta após movimento de buy the dip (compra na baixa) dos investidores. Ainda assim, preocupações com novos lockdowns seguem no radar à medida que Pequim registrou 74 casos de Covid-19, o maior valor das últimas 3 semanas. No universo das criptomoedas, ambos o Bitcoin (-3,8%) e o Ethereum (-2,7%) seguem em tendência de baixa após a capitalização de mercado agregada dos criptoativos cair abaixo de US$ 1 trilhão pela primeira vez desde fevereiro de 2021.

Coronavírus: Fábricas seguem em ritmo de abertura em Xangai à medida que o impacto da Covid-19 diminui, de acordo com o Ministério da Indústria e Tecnologia da Informação da China. A cidade, que detém o maior produto interno bruto da China, reportou que 96,3% das empresas industriais retomaram as atividades, com uma taxa de produção acima de 70%.

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EMPRESAS

Ações da Oracle saltam após surpresa positiva nos resultados: A gigante do vale do silício reportou seus resultados no período pós-mercado com uma receita de US$ 11,8bi vs. US$ 11,7bi, em linha com as projeções; o lucro por ação foi de US$ 1,54 vs. US$ 1,37, uma surpresa de +12,4%. Em linhas gerais, no trimestre, a Oracle (NYSE: ORCL, BDR: ORCL34) registrou um aumento de faturamento em torno de +5% ano contra ano, superando os US$ 10,5 bilhões projetados pela própria empresa durante a conferência de resultados do trimestre anterior. A CEO Safra Catz afirmou que este foi o melhor trimestre de crescimento orgânico da empresa desde 2011 e, complementou que vê sinais de aceleração para os negócios da empresa daqui para frente.

O bom resultado foi fortemente impulsionado pelo segmente nuvem, que cresceu +19% no comparativo anual. Dentro do segmento, o destaque ficou por conta da parte focada em infraestrutura em nuvem, crescendo 36% ano contra ano. Segundo a CEO, a empresa parece estar entrando em uma forte fase de crescimento e as sinergias da recente aquisição da Cerner poderão colocar a empresa em boa posição para entregar fortes resultados nos trimestres subsequentes. Olhando para o próximo trimestre, a companhia espera um crescimento de faturamento entre 20%-22% em câmbio constante e um LPA entre US$ 1,09 e US$ 1,13, ambas as projeções envolvem a consolidação dos resultados com os da Cerner. As açoes da companhia subiram +15,1% durante as negociações estendidas.

Expansão do Disney+ para a África e Oriente Médio: A Disney (NYSE: DIS, BDR: DISB34) lançou seu serviço de streaming no Oriente Médio e Norte da África, entrando na disputa pela fatia de mercado em uma região onde a população é jovem e os serviços de streaming ainda possuem baixa penetração. "Na minha opinião, o Disney+ está entrando na região do Oriente Médio e Norte da África em um ótimo momento. Comparado aos outros mercados de streaming, a região ainda está em estágios iniciais de adoção e a empresa poderá se beneficiar deste período de crescimento", pontuou Tamim Fares, diretor local do Disney+. Estimativas da Starzplay apontam que a penetração deste tipo de serviço na região é de apenas 10%.

Até o momento, o Disney+ foi lançado em 16 países árabes e está em período de adaptação do conteúdo para os consumidores locais, incluindo a oferta de legendas em árabe. Olhando para o futuro, a Digital TV Research prevê o serviço da Disney ficará em segundo lugar na região até 2027, sendo capaz de aumentar sua base de usuários para cerca de 6,5 milhões. O número a colocaria apenas atrás do líder local, o Netflix, que já possui 6,8 milhões de usuários locais em sua plataforma e deverá ser capaz de aumentar este volume para 11 milhões até 2027.

Vendas da BYD disparam em maio na China: A fabricante chinesa de carros elétricos BYD viu as vendas mais que dobrarem em maio, para cerca de 113.768 veículos, de acordo com dados da Associação de Carros de Passageiros da China. O resultado reforça a escalada da empresa para o ranking das três principais montadoras da China. O bom número ocorreu apesar dos lockdowns realizados pelo governo chinês em diversas cidades com a intenção de controlar a Covid-19, que acabou atingindo as cadeias de suprimentos e o consumo na segunda maior potência do mundo

Apoiada pela Berkshire Hathaway (NYSE: BRK.A/ BRK.B, BDR: BERK34), de Warren Buffett, a BYD também é uma fabricante de baterias que se tornou uma importante marca de carros elétricos na China, e alguns de seus modelos estão competindo com a Tesla (NASDAQ: TSLA, BDR: TSLA34) em popularidade. Até agora, neste ano, a BYD não apenas continuou a dominar os veículos de nova energia, que incluem carros híbridos e movidos a bateria, mas a empresa também subiu no ranking das três principais marcas na China por vendas de carros de passeio. As vendas de automóveis de passageiros na China caíram 11,8% em maio em relação ao ano anterior, enquanto os veículos de energia nova tiveram um aumento de 91,2%, de acordo com a associação de automóveis de passageiros.

ANÁLISE

Fonte: Goldman Sachs

Alta do S&P deve ser impulsionada pelo crescimento de lucros: O gráfico acima, do Goldman Sachs, mostra que apesar do S&P 500 negociar cerca de 19% abaixo do pico, os valuations ainda não sofreram um desconto considerável. Ainda assim, no cenário base do banco, o múltiplo de preço/lucro do índice permanece praticamente estável, enquanto o crescimento dos lucros será o responsável pela apreciação do mesmo para 4.300 no final do ano de 2022 (+10%). Contudo, diante do cenário macroeconômico atual, existem alguns riscos que podem comprometer esse crescimento de lucros, alguns anúncios de empresas na última semana aumentaram essas preocupações. Os investidores se concentraram em uma série de comentários pessimistas das grandes empresas de tecnologia. Nas últimas semanas, companhias como Amazon (NASDAQ: AMZN, BDR: AMZO34), Microsoft (NASDAQ: MSFT, BDR: MSFT34) e Nvidia (NASDAQ: NVDA, BDR: NVDC34) sinalizaram intenções de desacelerar as contratações. Como resultado, em caso de recessão, o banco fatora o risco de recuo do P/L para 14x e uma estimativa de LPA em torno de US$ 200, o que poderia puxar o índice S&P 500 para 3150 pontos. O momento deve continuar favorecendo empresas de qualidade, boas pagadoras de dividendo e com um valuation razoável, que possa oferecer uma margem de segurança aos investidores em caso de nova contração de múltiplos.

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