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Empresas Liquidity – Julho 2023

Esse portfólio foi criado com o objetivo de atender empresas que tenham perfil conservador em seus investimentos, com um foco grande em liquidez.

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Solução pensada para empresas que desejam otimizar os retornos além do capital de giro, buscando aplicar recursos que serão utilizados em prazos mais flexíveis. Por esse motivo, o portfólio conta com uma parcela de alocação em ativos recomendados para prazos um pouco maiores, com resgates em 45 dias, por exemplo, sendo 15% na estrutura inicial, porém cada empresa possui liberdade de adequar a própria realidade financeira. A sugestão de alocação visa títulos de qualidade que potencializam o portfólio sem abrir mão da segurança.

A alocação a seguir é recomendada para empresas que possuem perfil conservador em seus investimentos, com foco na segurança, porém, combinando títulos de diferentes prazos para potencializar o retorno. A alocação da carteira é concentrada em ativos de renda fixa pós fixados, dado sua segurança e liquidez. Nossas sugestões de fundos combinam sofisticação e qualidade na gestão da carteira, oferecendo aos investidores uma alocação dinâmica e que combina segura e liquidez de acordo com as necessidades do investidor.

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 O que vimos do mês anterior

O final do mês de junho, que marca o final do primeiro semestre de 2023 coroou um começo de ano bastante positivo para os ativos de risco no Brasil.

No mês que ficou para trás o Ibovespa subiu 9% em reais, o dólar à vista caiu quase 5,6% contra o real e a curva de juros apresentou mais um mês de fechamento nos seus vencimentos com a diminuição dos riscos políticos e fiscais brasileiros, a melhora nos dados de inflação e a percepção da aproximação do primeiro corte na taxa de juros, com grande probabilidade de ocorrer em agosto, além  da melhora e resiliência dos dados de atividade econômica e mercado de trabalho do Brasil. Com isso, a marcação a mercado dos títulos trouxe retornos relevantes para a renda fixa prefixada e híbrida (IPCA+), tendo o Tesouro Prefixado 2026, por exemplo, variado 2,32% no mês, contra um CDI de 1,17%.

Destaque também para o desempenho dos fundos imobiliários que em junho acumulou ganho de mais de 4% no seu principal índice, o IFIX, coroando um 2º semestre de fortes altas, com destaque aos fundos de tijolos que apresentaram altos retornos com o aumento das apostas nos cortes da Selic a frente.  

Não podemos negar os riscos que existem e podem seguir nos meses seguintes, como o de uma recessão no exterior, que podem pesar nos preços das commodities, principalmente do petróleo. Isso sem falar nos riscos domésticos, como a reforma tributária, que, se por um lado pode afetar negativamente no micro pontualmente alguns setores, por outro lado, no macro, pode impactar positivamente a produtividade e o crescimento do Brasil.

No mercado internacional, junho reforçou a percepção de que em muitos países, principalmente nos desenvolvidos, os juros ainda precisarão subir mais ou ao menos ficar altos por mais tempo, como sinalizado pelos principais banqueiros centrais em um evento, na última semana do mês. Na principal economia do mundo, a dos EUA, a inflação segue em queda, mas ainda mostrando resistência nos itens ligados a serviços. Na Europa, não tem sido muito diferente.

A “tão aguardada” recessão da economia dos EUA parece estar cada vez mais sendo empurrada para frente, talvez para meados de 2024, mas com um mercado imobiliário passando por grandes desafios, produção industrial americana contraindo e estimativas de lucro das empresas também em queda com margens apertadas, fica difícil imaginar que a maior economia do mundo conseguirá escapar de uma recessão, mesmo que branda e não tão duradoura.

Entretanto, as bolsas americanas parecem ignorar esses dados e ainda seguem firme, pautadas majoritariamente pelas teses ligadas à inteligência artificial. No mês de junho, o S&P 500 teve alta de 6,5%, enquanto o Nasdaq subiu 6,6%. No primeiro semestre os índices também avançaram impressionantes 15,91% e 31,73%, respectivamente. Os principais índices das bolsas europeias também apresentaram retornos positivos em junho e estão positivas no semestre, demonstrando que parece ser necessária uma piora mais efetiva na atividade econômica global e nos resultados das empresas para que os ativos de risco comecem a precificar tais riscos.

Mais construtivos com Brasil, sem euforia. Um pouco mais temerosos com os mercados globais, porém sem pânico. E assim, entramos na segunda metade do ano.

Onde alocar os recursos nesse cenário?

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