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Carteira Destemida (Agressiva) – Setembro 2023

O perfil destemido é indicado para clientes que estão no topo do perfil agressivo, e que sabe exatamente o que quer: ser sócio das melhores empresas do mundo ao lado dos melhores executivos.

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A política de investimentos Destemida é recomendada para investidores com perfil Agressivo que já compreenderam o conceito de risco e por isso possuem alto grau de tolerância, e isso serve tanto para aqueles investidores que (i) sabem que para capturar boas oportunidades a volatilidade pode ser uma boa aliada (ii) já possuem compreensão sobre as diversas classes e alternativas de investimentos mas preferem maior exposição a ativos de renda variável, ou para aqueles investidores que (iii) desejam alocar recursos para um prazo maior do que 8 anos e por isso possuem tolerância as volatilidades. Com a dinâmica mais agressiva de alocação, essa carteira busca potencializar o retorno mesmo que isso signifique maior volatilidade no portfólio.

Acreditar que a volatilidade pode trazer oportunidades exige uma análise dos fundamentos de cada investimento realizado, por esse motivo a alocação destemida não mede esforços para alavancar os riscos, já que abre a mão da liquidez para obter maiores retornos na alocação. A alocação do portfólio busca diversificação geográfica como o pilar principal de retorno, trazendo equilíbrio em diferentes setores e dinâmicas de rentabilidade. A alocação busca retornos no longo prazo, já que possui exposição a ativos de alto risco.

Confira carteiras recomendadas para todos os perfis:

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O que vimos do mês anterior

No interminável mês de agosto, deram o tom aos mercados globais os temores com relação ao ainda fraco desempenho da economia chinesa, especialmente quando olhamos para a sua balança comercial e para os dados dos setores industrial e imobiliário. As medidas de estímulos anunciadas ao longo do mês, parecem ter sido insuficientes para retomada da confiança de investidores e empresários locais.

Entretanto, as Treasuries americanas foram o centro das atenções, especialmente a parte mais longa da curva, refletindo preocupações crescentes com o cenário fiscal dos EUA. Além disso, em alguns momentos a curva de juros refletiu expectativas de possíveis altas adicionais pelo Fed. Esses movimentos impactaram o desempenho dos ativos de risco, especialmente o das ações.

Com isso, em agosto, o Dow Jones encerrou com variação de -2,35%, enquanto o S&P 500 caiu 1,78% e a Nasdaq teve queda de 2,17%. As bolsas da China também tiveram desempenho negativo, assim como na Europa, com raras exceções, os principais índices de ações fecharam no campo negativo.

No cenário local, além de toda influência negativa do cenário externo, pesaram a demora na aprovação final do novo marco fiscal que veio já na segunda metade do mês, porém dali em diante, tomou conta dos mercados o receio com relação a capacidade do governo de cumprir as metas para as contas públicas. 

Vale lembrar que foi lá no começo de agosto que o Banco Central do Brasil deu início ao ciclo de afrouxamento da taxa de juros, com corte inicial de 0,5%, levando a Selic para 13,25%. Como esse cenário já parecia precificado antecipadamente, as variáveis macro locais e globais negativas pesaram mais e com isso o Ibovespa acumulou queda de 5,09% no mês, tendo a curva de juros ganhado forte inclinação, com os DIs longos subindo mais do que os intermediários. Já o dólar à vista subiu 4,69% em agosto.

Destaque positivo para os fundos imobiliários e seu principal índice, o IFIX, que subiu 0,49% no mês e acumula alta de 12,06% no ano versus um Ibovespa que sobe 5,47% em 2023. 

Seguimos monitorando os riscos, de olhos nas potenciais oportunidades. 

Onde alocar os recursos nesse cenário?

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