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Tesouro desacelera emissões em julho

Acompanhamento de emissões do Tesouro Nacional

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O Tesouro Nacional emitiu BRL 127,0 bilhões em julho, segundo menor volume de emissões do ano, superando apenas março, em que foi emitido BRL 119,5 bi. Também vale notar a composição das emissões: a média semanal de pré-fixados ficou em BRL 7,9 bi em julho, a menor do ano, enquanto as LFT foram destaque, correspondendo por 50% das emissões do mês, atingido recorde em termos percentuais e em volume no ano.

A desaceleração das emissões e a preferência por títulos pós-fixados se deu em meio ao aumento de incerteza, com avanço na tensão comercial e política entre Brasil e EUA. Como o coordenador-geral de Operações da Dívida Pública, Helano Borges Dias, disse na entrevista coletiva de divulgação do Relatório Mensal da Dívida de junho, sua equipe entendeu que “seria prudente reduzir o ritmo de emissão, sobretudo considerando que a gente está bem confortável do ponto de vista de estatísticas da DPF” – como temos argumentado nos últimos meses, o Tesouro tem emitido níveis acima do que seria (linearmente) esperado do ponto de vista do PAF, mantendo um colchão para momentos de volatilidade.

Se o padrão de emissões de julho fosse mantido, a Dívida Pública Federal ficaria entre BRL 8,4 tri e BRL 8,5 tri  ao final do ano – lembrando que o Plano Anual de Financiamento tem BRL 8,1 tri como ponto mínimo e BRL 8,5 tri como máximo. Já o colchão de liquidez seria suficiente para arcar com entre 7 e 8 meses de vencimentos. Já se mantido o padrão do restante do ano, a DPF ficaria em cerca BRL 8,7 tri, e o colchão de liquidez, ao redor do necessário para cobrir todos os vencimentos de 2026.

Por fim, nossa mesa de Títulos Públicos destacou mais dois pontos: o primeiro é que, em linha com o que esperávamos, o Tesouro aumentou a colocação de LTN em detrimento de NTN-F, devido à menor demanda final pelo último. O segundo é que, mesmo no período do chamado “hiato da dealerança” e após reunião do Copom, foi realizado leilão robusto de pré-fixados na semana passada – o maior, em DV01, desde março.

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