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Emissões de dívida ESG crescem: Estamos diante de um novo status quo?

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Principais destaques da reunião com Climate Bonds Initiative

O time de Research ESG da XP, juntamente com a equipe de Renda Fixa, realizou uma reunião com o Sr. Leandro Waquil e a Sra. Sofia Borges, lideranças da Climate Bonds Initiative no Brasil, organização global responsável por certificar títulos, empréstimos e instrumentos de dívidas rotuladas. Até o final de 2023, o volume acumulado de títulos verdes, sociais, de sustentabilidade e SLBs (GSS+) atingiu US$ 5,5 trilhões, dos quais 80% estão alinhados aos padrões da CBI (US$ 4,4 trilhões). De modo geral, saímos da reunião com uma perspectiva otimista sobre o potencial de crescimento deste mercado de GSS+ no mundo, com sinais de recuperação que já estão sendo vistos.


Mercado de dívida rotulada global mostra sinais de recuperação. Depois de atingir o pico em 2021 e, posteriormente, recuar em 2022, o Sr. Waquil observou um interesse crescente em títulos rotulados em 2023, com o volume de emissões ligeiramente maior (3%) em relação ao ano anterior, atingindo US$ 871,6 bilhões (~16% do total de emissões globais de renda fixa). De acordo com dados da Climate Bonds, as emissões de GSS+ estão mostrando sinais de resiliência, variando de acordo com:
(i) Categoria: Os títulos verdes continuaram dominando o mercado de finanças sustentáveis globalmente, constituindo 67,5% do volume em 2023 e crescendo 15% no ano. Por outro lado, os títulos vinculados à sustentabilidade (SLBs) têm a menor representatividade, mas tiveram um rápido crescimento, aumentando 95% em 2023.
(ii) Região: A Europa foi a maior fonte de emissões de GSS+ em 2023, com uma participação de 46%, seguida pela Ásia-Pacífico (33%). Analisando a América do Norte (11%), o Sr. Waquil observou que o movimento anti-ESG levou a uma queda de 38% no volume de emissões em relação ao ano anterior. Na América Latina, que ainda representa uma pequena parcela do mercado geral de GSS+ (~6%), houve um notável crescimento de 49% ano contra ano, com o Brasil registrando um aumento expressivo de 74% no mesmo período.
(iii) Moeda: As transações de GSS+ foram precificadas em 44 moedas, embora a maior parte (63%) tenha sido em euro ou dólar.

Incerteza quanto a existência do prêmio "greenium" para os emissores de dívida verde. De acordo com a Climate Bonds, ainda é muito cedo para determinar se os emissores de títulos ESG se beneficiam de um prêmio “greenium” em comparação com suas contrapartes de dívida tradicionais. Como referência, uma pesquisa da organização focada no mercado primário de emissão de títulos verdes constatou que apenas 32%, de uma amostra de 106 títulos, foram negociados com um prêmio em comparação com os títulos não verdes.

Títulos soberanos ESG e taxonomias verdes estão avançando nos mercados emergentes. Até o final de 2023, a Climate Bonds registrou um volume acumulado de dívida soberana GSS+ no valor de US$ 486 bilhões de 50 emissores diferentes, sendo 22 classificados como mercados desenvolvidos e 28 mercados emergentes. Após a emissão inaugural do título soberano de US$ 2 bilhões em 23 de novembro, o Brasil tornou-se o 50º país a entrar para o clube de emissores soberanos GSS+ (link). Destacando os esforços em direção às finanças sustentáveis no país, a Sra. Borges mencionou que a Climate Bonds está envolvida com o desenvolvimento da taxonomia sustentável do Brasil, com expectativas de que a primeira versão da taxonomia seja publicada para consulta pública na primeira semana de novembro deste ano.

Principais tendências para ficar de olho. Discutindo as próximas tendências de mercado, os especialistas da Climate Bonds destacaram: (i) o rápido crescimento dos títulos de transição, principalmente no Sudeste Asiático; (ii) a ampliação dos títulos vinculados à sustentabilidade (SLBs), que oferecem maior flexibilidade na utilização dos recursos para os emissores; e (iii) maior integração das finanças sustentáveis com resiliência climática.

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