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XP Payments Day: Destaques do Evento de Meios de Pagamento

Veja aqui os principais destaques do primeiro evento da XP focado em Meios de Pagamento, que reuniu executivos de grandes nomes do setor, como Mercado Pago, PicPay e Elo.

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Participamos do primeiro evento da XP focado em Meios de Pagamento, que reuniu investidores institucionais e nomes importantes do segmento, como Mercado Pago, PicPay e Elo.

O tom, no geral, foi de otimismo em relação ao crescimento do mercado em si e de novas avenidas que o setor apresenta. Abaixo consolidamos os principais destaques por reunião.

Mercado Pago

Tesoureiro do Mercado Livre no Brasil, André Ventura

A oportunidade por trás dos 34 milhões de usuários. O Mercado Pago alavanca o ecossistema do Mercado Livre e de seus 34 milhões de usuários únicos na América Latina (estimamos cerca de 25 milhões no Brasil) ao oferecer uma ampla gama de serviços de pagamentos. Dentre eles, destacamos adquirência, carteira digital e crédito. Como resultado, a escala da companhia cria uma rede extensa de relacionamento entre compradores e vendedores. Essa tem sido uma das principais vantagens competitivas do Mercado Pago, que se tornou uma das maiores plataformas de meios de pagamento da região (com volume total transacionado de cerca de R$ 17 bilhões trimestrais no Brasil).

Crédito ainda é um território pouco explorado. Segundo Ventura, as oportunidades no segmento de oferta de crédito são significativas e há espaço para a companhia expandir a atual carteira de crédito de R$ 500 milhões em mais de 10x nos próximos três a quatro anos. A capacidade de financiamento já está avançada, mas ainda há trabalho a ser feito em relação à qualidade dos ativos, principalmente por meio da melhora no processo de originação de crédito.

Nubank e Banco Inter são os principais competidores. O segmento de carteiras digitais no Brasil vem ganhando relevância, com a entrada de diversas empresas de diferentes indústrias. Todas têm se esforçado para ganhar participação nesse mercado, que apresenta forte potencial de crescimento e com grandes oportunidades de melhoria no nível de serviço oferecido ao cliente final. No entanto, a empresa vê o Nubank e o Banco Inter como os principais concorrentes, dado que ambos reforçaram a atuação em segmentos que são prioridades para o Mercado Pago, principalmente o de crédito.

PicPay

Presidente, Gueitiro Matsuo, e Co-Fundador, Anderson Chamon

O que é o PicPay? Fundada em 2012, a PicPay é uma fintech brasileira que opera como uma carteira digital, focada em atender todas as necessidades financeiras diárias dos usuários. A empresa construiu sua base de 12 milhões de usuários (3,3 milhões de usuários ativos), oferecendo um ecossistema de pagamentos completo, composto por serviços como: recarga do Uber, transferências de dinheiro (inclusive de um usuário para o outro), pagamentos com código QR, pagamento por boleto bancário e rendimento sob o saldo disponível na carteira.

Fraudes são uma fonte de preocupação. A empresa mencionou que a ocorrência de fraude é uma das principais preocupações do setor, principalmente nas transações diretas de um usuário para outro. Com isso, este foi um dos principais desafios enfrentados inicialmente pelo PicPay. No entanto, depois de ter investido fortemente em soluções para esse problema, a taxa de estorno (“chargeback”) da empresa é uma taxa inferior em relação aos maiores players do setor.

Consolidação é um caminho natural para a indústria. Como já mencionado, as oportunidades no setor de pagamentos são significativas e a concorrência tem aumentado. Entretanto, apesar de acreditarmos que exista espaço para mais de uma empresa prosperar, a empresa mencionou que o setor deve naturalmente passar por um processo de consolidação ao longo dos próximos anos.

Elo

Presidente, Eduardo Chedid

Elo. Os fundamentos da empresa estão melhorando, com alto crescimento de cartões emitidos de 18% no primeiro semestre de 2019 quando comparado ao primeiro semestre do ano anterior. A Elo já possui 14,1% de participação no mercado, no geral, e 26% quando analisamos apenas cartões de débito. No crédito a situação é diferente: apenas 6% de market share, mas a emissora acredita que esteja justamente aí o espaço para crescimento. Por fim, Eduardo mostrou que a Elo tem ganhado a preferência dos consumidores em pesquisas internas, com um pulo de 9% para 20% em um intervalo de um ano.

Pagamento Instantâneo. O sistema que o Banco Central propõe pode realmente ser implementado no final de 2020 ou início de 2021, porém muitas decisões cruciais ainda precisam ser tomadas e há pouca visibilidade sobre o que será de fato o pagamento instantâneo.

Função Débito no E-Commerce. Enxerga um grande potencial, principalmente se levarmos em conta outros mercados. Função débito representa mais de metade das transações nos Estados Unidos e na Europa e pensam que pode ser semelhante no Brasil. O do mercado de boleto, um produto ineficiente, é exemplo do potencial que o débito online pode ter. Acredita ainda que seja um tema com alinhamento de bandeiras, emissores, comércio e consumidores. Por fim, comentou que as instituições financeiras já estavam preparadas para a função.

Crediário no Cartão de Crédito. Acredita que a falta de adesão esteja relacionada a nenhuma grande instituição financeira ter tentado implementar e impulsionar o segmento. Acrescentou que é um produto de difícil aceitação, principalmente pelo fato de o brasileiro não aceitar bem a ideia de juros no parcelado.

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