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Os pontos positivos são: (i) Rumo com EBITDA de R$ 1,9 bilhão (+33% A/A), com volumes reportados aumentando em maio/junho (+20% T/T) e dinâmica de rendimento positiva esperada (+26% A/A); e (ii) Santos Brasil com EBITDA de R$ 351 milhões (+58% A/A), devido às fortes operações portuárias, com (a) volumes de movimentação/armazenagem +27%/+40% A/A, e (b) tarifas estimadas de movimentação. +24% A/A. Do lado negativo, destacamos (i) Hidrovias do Brasil, uma vez que os baixos níveis de calado no Corredor Sul deverão continuar a afetar negativamente os resultados (EBITDA -17% A/A); e (ii) Azul, devido (i) à pressão de custos relacionada aos preços dos combustíveis e câmbio, e (ii) aos impactos nas receitas decorrentes das fortes chuvas no RS.
(=/-) Localiza (RENT3 | Compra; R$89,00) Esperamos resultados neutros para a Localiza, levando à nossa estimativa de um EBITDA em linha com o 1T24 (-1% T/T). (i) Em Aluguel de Carros (RaC), vemos resultados mais fracos devido aos impactos das fortes chuvas no Rio Grande do Sul e à sazonalidade historicamente mais fraca do 2T levando a uma (a) queda de 3% T/T nos volumes, e (b) redução de 2% nas tarifas em relação ao trimestre anterior. (ii) Em Gestão de Frotas estimamos resultados sólidos com aumentos contínuos de volumes (+2% T/T) e tarifas (+2% T/T). (iii) Por fim, em Seminovos projetamos aumento nas vendas de usados (+5% T/T) com preço médio de venda +1% T/T. Adicionalmente, ainda vemos a margem EBITDA de Seminovos sob pressão em 2,0% (vs. 1,9% no 1T24) explicada principalmente pelo mix de vendas de carros com maior idade média e pela tendência de queda nos preços dos carros levando a maior depreciação. No geral, projetamos lucro líquido de R$ 708 milhões (-5% T/T).
(=) Movida (MOVI3 | Compra; R$17,60) Esperamos um desempenho operacional positivo (EBITDA de R$ 1,1 bilhão, +20% A/A) apoiado em contínuos reajustes tarifários e uma demanda resiliente. Os principais destaques são: (i) em RaC, estimamos volumes resilientes apesar do efeito da sazonalidade (-2% T/T), com reajuste tarifário adicional (+1% T/T); (ii) em Aluguel de Frotas, esperamos continuidade de resultado consistente com volume (+3% T/T), tarifa (+3% T/T) e desempenho de margem estável (-0,3p.p. T/T); e (iii) em Seminovos, esperamos aumento de volumes (+13% T/T) devido aos esforços de renovação da frota, com aumento de preços (+4% T/T) e compressão adicional de margem para 1,6% (-0,9p.p. T/T) .
(=) Vamos (VAMO3 | Compra; R$15,00) Esperamos um desempenho consistente de EBITDA de R$ 863 milhões (+30% A/A; +5% T/T). O principal destaque é o contínuo crescimento da Divisão Rental (EBITDA +37% A/A; +7% T/T) à medida que a empresa continua a implementar novos ativos (impulsionados pela frota Petrópolis que foi implementada no final do 1T24). Por outro lado, esperamos que a Divisão de Concessionárias continue apresentando números pressionados, com EBITDA próximo ao break even (R$ 1 milhão, vs. R$ 18 milhões no 1T24 e R$ 35 milhões no 2T23), apesar de um cenário esperado de melhora para caminhões e caminhões amarelos. -vendas de linha. Além disso, acreditamos que as devoluções de ativos deverão continuar relevantes no trimestre, à medida que a Vamos continua reavaliando sua base de contratos.
(+) Rumo (RAIL3 | Compra; R$32,00) Projetamos um EBITDA positivo de R$ 1,9 bilhão (+33% A/A). Vimos uma recuperação dos volumes durante o trimestre, com fortes desempenhos durante maio/junho (+3% A/A, em comparações fortes, e +20% T/T), beneficiando-nos da dinâmica acelerada de vendas agrícolas. Além disso, projetamos um forte rendimento de R$ 156/RTK (+26% A/A), responsável por: (i) desempenho mais forte que o esperado no 1T24; (ii) um desempenho trimestral estável do diesel, que é repassado contratualmente; e (ii) tendências de comercialização, onde historicamente o 2T apresenta sazonalidade mais fraca. Adicionalmente, vemos um desempenho positivo da margem de 55% (+2,4p.p. T/T), pois vemos a dinâmica do custo caixa (+9% T/T) sendo explicada principalmente pelo aumento dos custos variáveis decorrentes de maiores volumes transportados (+20% T/T).
(-) Hidrovias do Brasil (HBSA3 | Compra; R$4,90) Projetamos um trimestre fraco para HBSA. Os principais destaques são: (i) no Corredor Norte, um aumento de 15% A/A na receita líquida e um ajuste resiliente. EBITDA de R$ 170 milhões (+16% A/A e +1% T/T); e (ii) no Corredor Sul, vemos um desempenho fraco, uma vez que os níveis reduzidos de calado levaram a empresa a operar sob seu protocolo de águas baixas, levando a uma redução de 33% na receita líquida e um ajuste. EBITDA de R$ 74 milhões (-51% A/A). No geral, esperamos ajuste consolidado. EBITDA de R$ 240 milhões (-17% A/A) com margem de 47% (-5p.p. A/A).
(=) CCR (CCRO3 | Compra; R$16,60) Esperamos resultados neutros para a CCR no trimestre, com (i) desempenho de tráfego aumentando 4% A/A (em linha com o desempenho reportado pela ABCR de +4% A/A), que foi afetado negativamente por um fraco desempenho na ViaSul (-14% A/A) causada pelo desastre natural no Rio Grande do Sul; e (ii) reajustes tarifários em suas concessões levando a um aumento tarifário médio de 5% A/A (com a ViaCosteira tendo sua revisão durante o 2T). Projetamos receita líquida de R$ 3,5 bilhões (+6% A/A), EBITDA de R$ 2,1 bilhões (+8% A/A) e lucro líquido de R$ 394 milhões (+94% A/A).
(+) Ecorodovias (ECOR3 | Compra; R$18,00) Esperamos resultados positivos no 2T24, com base no forte desempenho da receita líquida das rodovias devido a (i) já reportado sólido desempenho de tráfego comparável de +8% A/A (vs. +4% A/A da ABCR); (ii) ramp-up da concessão EcoRioMinas e EcoNoroeste; e (iii) aumento tarifário de 5% A/A com reajustes na EcoNoroeste e Eco135 durante o 2T24. Projetamos receita líquida de R$ 1,6 bilhão (+22% A/A); EBITDA de R$ 1,1 bilhão (+22% A/A) e lucro líquido de R$ 232 milhões (+91% A/A).
(+) Santos Brasil (STBP3 | Compra; R$18,00) Projetamos resultados positivos no 2T24 para a Santos Brasil. Esperamos mais um trimestre de forte desempenho para Operações Portuárias (receita líquida +39% A/A) após: (i) um aumento de 27% A/A na movimentação de contêineres; (ii) aumento de 40% A/A no volume de armazenagem; e (iii) aumento tarifário de 24% A/A estimado em função das renegociações com os armadores ao longo de 2023. Além disso, acreditamos que a margem EBITDA deve continuar aumentando à frente, já que este foi um trimestre afetado pelo aumento dos custos com pessoal antes do aumento do volume expectativas, levando a um atraso na expansão das margens. Nos demais segmentos, esperamos resultados consistentes também: (i) aumento de 13% A/A na receita líquida de Logística; e (ii) aumento de 7% A/A na receita líquida do TEV (Terminal de Veículos). No geral, esperamos EBITDA de R$ 351 milhões (+58% A/A) com margem de ~50% (+6p.p. A/A) e lucro líquido de R$ 176 milhões (+86% A/A).
(=) JSL (JSLG3 | Compra; R$14,00) Projetamos resultados neutros para a JSL no 2T24. Embora a receita líquida tenha continuado apresentando resultados consistentes (+18% A/A e 5% T/T), a margem EBITDA diminuiu tanto em relação ao ano passado quanto sequencialmente (-1,0p.p. A/A e -0,6p.p. T/T). Observamos dois fatores principais que afetam negativamente a rentabilidade no curto prazo: (i) continuidade da implementação e aceleração de um fluxo relevante de novos contratos, que inicialmente agrega mais custos do que receitas (semelhante à dinâmica do 1T24); e (ii) sazonalidade mais fraca no 2T. Além disso, acreditamos que a implementação de novos contratos deverá em breve ser um impulsionador de resultados positivos (provavelmente durante o 2S24), contribuindo para acelerar o crescimento da receita/EBITDA e expansão das margens.
(=) Simpar (SIMH3 | Compra; R$18,40) Projetamos resultados neutros para a Simpar com desempenho de EBITDA positivo (+4% T/T e +24% A/A), embora com resultado ainda pressionado de R$ 17 milhões (vs. -R$ 6 milhões no 1T24 e -R$ 155 milhões no 2T23). Destacamos: (i) Na Movida, desempenho positivo em aluguéis, embora Seminovos continuem sob pressão; (ii) Vamos continuou com resultados positivos de Rental, embora os resultados de Concessionárias continuem fracos; e (iii) um desempenho positivo da receita líquida da Automob, embora as margens continuem pressionadas devido à maior pressão de preços observada no mercado automotivo durante o trimestre, com margens estáveis no trimestre. Maiores detalhes sobre as controladas em seção específica deste relatório.
(-) Azul (AZUL4 | Neutro; R$14,00) Esperamos resultados fracos para a Azul. Projetamos uma compressão do RASK de 3% A/A, devido: (i) à redução no rendimento de passageiros (-3% A/A) impactado pela catástrofe no Rio Grande do Sul (região com tarifas acima da média); (ii) 0,4p.p. Diminuição do factor de utilização, com o ASK a crescer 4% A/A (principalmente no mercado doméstico, +7% A/A) e o RPK a crescer apenas 3%; e (iii) aumento de 5% A/A nas Receitas Ex-Passageiros. Além disso, vemos pressão de custos (CASK +2% T/T), com preços de combustíveis e câmbio sendo os principais fatores negativos, levando a um aumento de 7% T/T no CASK Fuel, embora parcialmente compensado por uma queda de 1% T/T no CASK Ex-Fuel. No geral, vemos um EBITDA de ~R$ 1,0 bilhão (-10% A/A), com um desempenho de margem negativo de 24,4% (-2,7p.p. A/A).
(-) Priner (PRNR3 | Compra; R$19,30) Esperamos resultados fracos para o trimestre, com lucro líquido de R$ 2 milhões (-73% A/A e -14% T/T). Vemos o faturamento afetado por um desempenho mais fraco dos serviços industriais, devido a (i) receita de ST mais lenta em clientes-chave; e (ii) o atraso no início de novos contratos offshore, ambos impactando também a receita bruta per capita para R$ 4,7 mil/capita (estável A/A e -13% T/T). Como resultado, projetamos EBITDA de R$ 25 milhões (-27% A/A e estável T/T), embora com desempenho de margem T/T mais forte (+0,5p.p T/T.) e lucro líquido de R$ 2 milhões (vs 3 milhões no 1T24). Mais detalhes em nosso relatório de atualização recente.