Nos últimos dias, realizamos uma nova edição da nossa pesquisa com os assessores da XP e assessores de investimento de escritórios autônomos filiados à XP Investimentos. Temos como objetivo obter a visão dos assessores e, principalmente, dos seus clientes sobre a Bolsa brasileira. Nesta edição, obtivemos 401 respostas únicas.
Alocação em Renda Variável continua em baixa, mas o sentimento com a Bolsa brasileira melhorou. Em fevereiro, o percentual dos assessores que disseram que seus clientes visam diminuir a alocação em Renda Variável recuou em -12p.p M/M atingindo um patamar de 28%, menor valor desde julho de 2021. Enquanto isso, os investidores interessados em manter seus investimentos em nessa classe de ativos ficou em 59%, um aumento de +9p.p. M/M, e 13% dos clientes pretendem aumentar seus investimentos na classe de ativos, +3p.p. M/M.
Interesse em Renda Fixa continua alto, enquanto interesse em Investimentos em Internacionais se reduz fortemente. Os investimentos que os assessores e seus clientes se mostraram mais interessados foram: 1) Tesouro Direto e Renda Fixa (74%, -1p.p. M/M); 2) Fundos de Renda Fixa (59%, +6p.p. M/M); 3) Investimentos Internacionais (49%, -23p.p. M/M); 4) Criptoativos (35%, -9p.p.); 5) Fundos Imobiliários (46%, +6p.p. M/M); 6) Fundos Multimercado (28%, +4p.p. M/M ); 7) Fundos de Renda Variável (15%, +4p.p. M/M); e 8) Ouro (7%, +2p.p. M/M).
Perspectivas quanto ao Ibovespa melhoram. Segundo a pesquisa de fevereiro, 44% dos assessores acreditam que o Ibovespa ficará entre os 120.000 e 130.000 pontos ao final de 2022, um aumento de +10p.p. com relação a última pesquisa realizada em janeiro. Em seguida, 23% acreditam que o índice deve fechar o ano entre 110.000 e 120.000 pontos, uma queda de -8p.p. M/M. A média de palpites calculada foi de 124.267 pontos, um aumento de +3,1% em relação a janeiro (120.564 pontos na pesquisa passada).
Riscos políticos e fiscais continuam levantando preocupações. Em relação aos riscos, o destaque continuou sendo as eleições presidenciais, chegando a 34%, uma queda de -2p.p. M/M. Riscos fiscais foram vistos como o segundo maior risco em 31% (-4 p.p. M/M), seguido por alta de juros nos Estados Unidos em 11% e desaceleração econômica global 8% (-3 p.p. M/M).
Alocação em Renda Variável continua em níveis menores, mas apresenta melhoras
Com os temores fiscais e as elevações nas taxas de juros no Brasil e nos principais mercados do mundo, além do recente aumento de tensões geopolíticas, os investidores continuam sendo mais cautelosos com relação à alocação em Renda Varável. Segundo os assessores, 63% de seus clientes possuem entre 0% e 25% de alocação em Renda Variável ( -1p.p. M/M), 25% possui entre 25% e 50% (-4p.p. M/M), 8% entre 50% e 75% (+3p.p. M/M) e por fim, 4% entre 75% e 100% (+2p.p. M/M).
O percentual dos assessores que disseram que seus clientes visam diminuir a alocação em Renda Variável recuou em -12p.p. M/M atingindo um patamar de 28%, menor valor desde julho de 2021. Enquanto isso, os investidores interessados em manter seus investimentos em nessa classe de ativos ficou em 59%, um aumento de +9p.p. M/M, e 13% dos clientes pretendem aumentar seus investimentos na classe de ativos, +3p.p M/M.
Interesse em Renda Fixa continua alto, enquanto interesse em Investimentos Internacionais cai
Além de Renda Variável, as classes de ativos que os assessores e seus clientes se mostraram mais interessados foram: 1) Tesouro Direto e Renda Fixa (74%, -1p.p. M/M); 2) Fundos de Renda Fixa (59%, +6p.p. M/M); 3) Investimentos Internacionais (49%, -23p.p. M/M); 4) Criptoativos (35%, -9p.p M/M); 5) Fundos Imobiliários (46%, +6p.p. M/M); 6) Fundos Multimercado (28%, +4p.p. M/M ); 7) Fundos de Renda Variável (15%, +4p.p. M/M); e 8) Ouro (7%, +2p.p. M/M).
Nesse mês, o destaque continuou sendo o alto interesse em Renda Fixa. Essas mudanças podem ser explicadas por fatores como o aumento da taxa de juros Selic, que chegou a 10,75% e voltou ao patamar dos dois dígitos após cinco anos, tornando a Renda Fixa mais atrativa, apesar de um desempenho positivo da Bolsa com a alta nos preços das commodities. Já sobre investimentos internacionais, a queda no interesse pode estar ligado a expectativas de aumento das taxas de juros nos principais mercados do mundo como Estados Unidos e Europa, além das tensões geopolíticas entre Rússia e Ucrânia, em que os mercados globais reagiram negativamente em meio ao sentimento de aversão ao risco.
Apesar do maior otimismo com a Bolsa brasileira, a diversificação de investimentos continua importante
Apesar do bom momento para a Bolsa brasileira, que está sendo beneficiada pela dos preços das commodities, como citado anteriormente, continuamos a enfatizar na importância da diversificação como a melhor estratégia. Em termos de tamanho, o Brasil representa menos de 1% do mercado de ações global, e investir só em ações brasileiras é ignorar de 99% das oportunidades oferecidas por diversas empresas globais. E ter exposição a ativos internacionais é importante em períodos de incerteza e volatilidade como o atual.
Diante desse cenário, pela segunda vez decidimos incluir na nossa pesquisa quais classes de ativos de investimentos internacionais que os assessores e seus clientes possuem maior interesse. Segundo a pesquisa desse mês, os resultados foram: 1) Fundos Internacionais (67%, -10p.p. M/M); 2) BDRs (44%, -8p.p. M/M); 3) ETFs (35%, -1p.p. M/M), e 4) Dólar (26%, -3p.p. M/M). Por fim, 7% dos que responderam disseram que não estão interessados em investimentos internacionais, um aumento de +5p.p M/M.
Também decidimos incluir novamente na pesquisa desse mês quais são as temáticas de investimentos mais procurados pelos clientes na visão dos assessores, os maiores são: 1) Tecnologia (60%, -3p.p M/M); 2) Commodities (59%, +8 p.p M/M) e 3) Criptoativos e Blockchain (50%, -5p.p M/M).
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Ibovespa acima dos 120.000 pontos até o fim de 2022?
Segundo a pesquisa desse mês, 44% dos assessores acreditam que o Ibovespa ficará entre os 120.000 e 130.000 pontos ao final de 2022, um aumento de +10p.p. com relação a última pesquisa realizada em janeiro. Em seguida, 23% acreditam que o índice deve fechar o ano entre 110.000 e 120.000 pontos, uma queda de -8p.p M/M. Outros 19% acreditam que o índice ficará entre 130.000 e 140.000, +6p.p M/M, 6% acredita que estará entre 100.000 e 110.000, -5p.p M/M, e 5% acredita que terminará o ano abaixo de 100.000 pontos. Por fim, os 3% restantes acreditam que o Ibovespa terminará 2022 acima dos 140.000 pontos. A média de palpites calculada foi de 124.267 pontos, um aumento de +3,1% em relação a janeiro (120.564 pontos na pesquisa passada).
Riscos políticos e fiscais continuam levantando preocupações
Em relação aos riscos, o destaque continuou sendo as eleições presidenciais, chegando a 34%, uma queda de -3p.p. M/M. Riscos fiscais foram vistos como o segundo maior risco em 31% (-4p.p. M/M), seguido por alta de juros nos Estados Unidos em 11% (opção colocada pela primeira vez nessa pesquisa) e desaceleração econômica global 8% (-3p.p. M/M).
Em relação aos propulsores da Bolsa, na visão dos assessores, os maiores são: 1) resultados das eleições presidenciais (32%, -6p.p. M/M); 2) cenário econômico brasileiro (23%, +1p.p. M/M); 3) fim da pandemia (22%, +3p.p. M/M); 4) cenário econômico global (18%, 0p.p. M/M) e 5) outros (5%, +2p.p. M/M). Esses resultados mostram que os assessores estão mais atentos ao cenário doméstico em relação ao que pode interferir no desempenho da Bolsa em 2022.
Top Dividendos é a Carteira Recomenda XP com maior interesse dos assessores e seus clientes
Pela primeira vez, decidimos incluir na nossa pesquisa quais carteiras recomendadas pela XP que os assessores e seus clientes possuem mais interesse. As carteiras de ações são compostas por papéis que são os top picks dos nossos analistas do Research XP. A composição das carteiras é analisada mensalmente pelos analistas da equipe, e ela pode ou não sofrer alterações a cada mês.
Segundo a pesquisa desse mês, os resultados foram: 1) Não estão interessados pelas carteiras recomendadas XP (31%); 2) Top Dividendos XP (23%); 3) Top 10 Ações XP (20%), 4) Carteira de Fundos Imobiliários XP (11%) e 5) Top 10 Ações Internacionais (BDRs) (9%).
A edição de fevereiro da pesquisa foi realizada entre os dias 14 e 18 de fevereiro de 2022, via um formulário eletrônico contendo dez questões e obteve 401 respostas únicas.
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