XP Expert

Itaú (ITUB4): Investimento em qualidade

“Empresas fora da moda podem estar baratas; empresas na moda praticamente nunca estão. O que a multidão está comprando é, por definição, moda. Empresas na moda geralmente já estão valorizadas através de estimativas otimistas e dificilmente representam um bom valor não identificado.”Seth Klarman, Margin of Safety, 1991 Atualizamos o Itaú com recomendação neutra e um […]

Compartilhar:

  • Compartilhar no Facebook
  • Compartilhar no X
  • Compartilhar no Whatsapp
  • Compartilhar no LinkedIn
  • Compartilhar via E-mail
Onde Investir em 2025 banner

“Empresas fora da moda podem estar baratas; empresas na moda praticamente nunca estão. O que a multidão está comprando é, por definição, moda. Empresas na moda geralmente já estão valorizadas através de estimativas otimistas e dificilmente representam um bom valor não identificado.”

Seth Klarman, Margin of Safety, 1991

Atualizamos o Itaú com recomendação neutra e um novo preço-alvo de R$ 29 (vs. R$ 30 anteriormente), implicando 13% de alta. Acreditamos que o Itaú poderia continuar superando os players privados com uma recuperação mais rápida, pois o banco foi o primeiro a postergar pagamentos e aumentar as provisões. Entretanto, acreditamos que o excelente histórico de rentabilidade do Itaú e a maior qualidade percebida estejam incorporados ao seu preço, uma vez que seus múltiplos de P/PL, mesmo retirando subsidiárias, são semelhantes aos do Bradesco e Santander.

O autor gostaria de agradecer ao Matheus Odaguil por toda a sua ajuda na elaboração deste relatório.

Ainda não tem conta na XP? Abra a sua aqui, é rápido, fácil e gratuito.

Por que não uma compra? Preço e riscos. Enxergamos o Itaú como um banco de maior qualidade e com excelente histórico, mas acreditamos que isso seja um consenso e, portanto, com preços ajustados a isso, diminuindo assim nossa margem de segurança. Fora isso, acreditamos que o Itaú ainda está para provar que pode superar seus pares também no digital e que pode reter seus clientes, que aparentam ser mais suscetíveis aos concorrentes.

Melhor alocador de capital do setor. A administração do ITUB possui um excelente histórico de alocação, com aquisições e investimentos como: i) XP Inc .; ii) Porto Seguro; iii) IRB Re; iv) BBA. E para nós, alocação de capital também significa não destruir valor quando as oportunidades de reinvestir a taxas acima do custo de oportunidade não aparecem, e o ITUB também parece concordar, como mostra o payout de 89% do lucro em 2018.

Múltiplos atraentes de P/PL, excluindo empresas associadas. Se removermos os associados do Itaú de seu patrimônio e seu valor de mercado, o P/PL seria 1,6x, em linha com os pares privados Santander e Bradesco, players pelos quais o Itaú tradicionalmente negociava a prêmio.

Na nossa opinião, banco de dono significa governança de alto nível. As famílias Moreira Salles, Setúbal e Villela administram bancos há décadas no Brasil, e com um excelente histórico. Assim, quando os atuais gestores chegam ao conselho do Itaú, eles enfrentam membros qualificados e interessados. Ao comparar governança, classificamos o Itaú em primeiro lugar.


Alocação de Capital: cinco estrelas

O Itaú possui uma cultura de construção de boas parcerias que criam valor para o banco por meio de fusões e aquisições. Algumas de suas áreas com melhor desempenho vieram de aquisições, como o segmento Personnalité (adquirido através do BFB) e seu banco de atacado (adquirido com o BBA). Fora isso, o banco também adquiriu participações minoritárias em líderes de mercado como: i) XP Inc., a principal corretora brasileira; ii) Porto Seguro, líder do mercado de seguros de automóveis; e iii) IRB Re, a maior empresa de resseguros da América Latina.

Permitindo independência. Ao contrário dos concorrentes que adquiriram participação acionária controladora e tiveram desempenho abaixo das expectativas, como a aquisição da Ágora pelo Bradesco, o Itaú conseguiu construir relacionamentos onde os proprietários mantinham o controle e continuavam administrando suas empresas com independência. XP e Porto Seguro são exemplos. Desde que o Itaú comprou sua participação de 49% na XP (agora 46%), o valor de mercado de sua participação multiplicou em 11.06x o custo de aquisição. Além disso, as ações da Porto Seguro tiveram valorização de 202% desde que o Itaú adquiriu sua participação na seguradora, com um retorno extra de 75% por meio de dividendos e juros sobre capital próprio.

Isso criou uma interessante soma de partes. Se removermos esses investimentos do patrimônio e do valor de mercado do Itaú, o P/PL do banco seria 1,6x. Nossa opinião é que, ao contrário do BBAS com o BBSE, em que haveria um desconto significativo para vender o posterior sem o primeiro como controlador/parceiro, o ITUB poderia vender alguns de seus associados como negócios separados por um possível desconto menor.

Se não houver oportunidades disponíveis, JCP e dividendos. Acreditamos que a criação de valor a longo prazo também advenha do reinvestimento nos projetos certos, com retornos acima do custo de capital do banco, ou do pagamento de JCP e dividendos. e o Itaú parece concordar. O Itaú distribuiu quase todo o seu lucro em 2018, pois o banco não conseguiu identificar essas oportunidades. Nossa visão é positiva em tais movimentos, pois diminui a chance de destruição de valor por meio de investimentos inferiores.


Oportunidades

Melhorias de custo. O Itaú planeja reduzir sua estrutura e, como resultado, melhorar sua eficiência. O banco já tinha sido o primeiro do setor a apontar uma orientação com redução de despesas em 2020 (vs. pares de 1 a 4% de crescimento) e já entregou uma boa melhoria no 1T20, com custos caindo 1% no trimestre e 7% anualmente para R$ 12 bilhões. No entanto, quando questionados por nós na teleconferência do 4T20, Candido Bracher apontou claramente que a redução da infraestrutura era uma meta para 2020 e acreditamos que a atual crise poderia acelerar esse processo. Por fim, acreditamos que o Itaú, como um banco historicamente mais rápido, pode reduzir custos mais rapidamente do que seus pares e, assim, recuperar-se mais rapidamente.

Aumentar o número de produtos por cliente. O varejo já é mais lucrativo que o atacado (35% vs. 17% de ROE), mas no varejo digital os clientes são muito mais lucrativos, pois consomem menos provisões para créditos duvidosos e possuem menos custos. Se usarmos as métricas do Itaú, poderemos assumir um ROE de 91% para clientes digitais de varejo em 2019. Assim, acreditamos que, através da digitalização o Itaú poderia melhorar sua rentabilidade a longo prazo.

Digitalização é a chave para o sucesso, mas ainda não está clara. Pelos motivos descritos anteriormente, acreditamos que uma melhor digitalização de sua principal operação bancária é essencial para melhorar os custos e a proporção de produtos por cliente. No entanto, até o momento, o Itaú parece estar atrás dos concorrentes digitais e na média entre os incumbentes. O Iti, por exemplo, possui sinais negativos: i) seus usuários ativos mensais estão abaixo de concorrentes pequenos como o C6, que também iniciou suas atividades recentemente; ii) a avaliação do aplicativo é de 3,7 (vs. 4,5 do Nubank/Inter e do próprio Itaú 4,4); e iii) Livia Chanes, ex-diretora de canais digitais do Itaú e criadora de Iti, deixou o banco para o Nubank. A plataforma aberta de seguros também não aparenta estar nos trilhos. Por fim, os usuários ativos mensais do banco também estão atrasados em relação a concorrentes como Banco do Brasil (líder) e Santander (melhor proporção de digitalização dos clientes em sua menor base).

Ainda não tem conta na XP? Abra a sua aqui, é rápido, fácil e gratuito.


Riscos

Cliente sofisticado e propenso à concorrência. Em 2017, o CADE indicou que o Itaú era o maior doador de participação no mercado de investimentos, o que parece coerente, pois o banco possui o maior segmento premium entre os bancos incumbentes. Acreditamos que os clientes do Itaú ainda são mais suscetíveis aos concorrentes do que o setor médio.

Cartão de crédito. O Itaú é líder de mercado com 34,6% de participação de mercado, R$ 129,5 bilhões em volumes de transações no 1T20 e um cliente premium que entrega metade da inadimplência praticada no mercado com seus empréstimos rotativos (10,7% do Itaú vs 21,1% do mercado) e um ticket mais alto que gera taxas mais altas. No entanto, em momentos de crise uma linha como esta, sem garantias, não é favorável. Como resultado, vemos o negócio de cartões de crédito do Itaú como um risco de curto prazo. Também acreditamos que as taxas correm o risco de disrupção tecnológica, principalmente as de cartões de débito com a iniciativa de pagamento instantâneo (PIX) do Banco Central.

Rede. O Itaú é o proprietário da segunda maior adquirência, com 30% de participação de mercado no final de 2019, mas as receitas da Rede estão constantemente caindo. O mercado acredita que a Rede foi usada como uma ferramenta de venda cruzada com as PME. A partir de agora, acreditamos que a Rede pode se tornar uma doadora de participação de mercado com chances de disrupção tecnológica e perda de participação de mercado devido à concorrência agressiva de novos participantes.

Expansão geográfica. Em nossa opinião, o Itaú tem a melhor expansão da América Latina por meio de seus associados atacadistas no Uruguai e Paraguai, legados do BBA. No entanto, seus franqueados de varejo não alcançaram o mesmo sucesso. Como exemplo, o retorno das subsidiárias Chilena e Colombiana estão abaixo do custo de capital do banco. Juntos, eles representam quase ~ 70% das filiais e força de trabalho fora do Brasil.

Receitas de serviços. As receitas de serviço do varejo tem sido uma força que contribuiu consistentemente para um ROE acima da média para o Itaú. No entanto, a mesma área tem sido desafiada por novos entrantes, e acreditamos que essa linha seja mais relevante para o Itaú do que para os concorrentes, pois o mesmo possui a maior parcela da receita de serviços na receita total entre os bancos incumbentes.


Governança: melhor da classe

“Muitas empresas que possuíamos na última década têm são propriedade familiar por gerações. Isso reflete os paralelos entre o que procuramos e o que essas empresas familiares oferecem: foco na criação de valor a longo prazo. Além disso, empresas dinásticas duráveis normalmente evitam alavancagem excessiva e usam lucros retidos em vez de ofertas de ações em série para crescer."

“Procuramos culturas corporativas que manifestam uma visão de longo prazo e empresas que compartilham nossa busca pela criação de valor a longo prazo. Essas empresas entendem a importância da eficiência de custos, mas se concentram no crescimento sustentável a longo prazo e no retorno do capital ... também gostamos de empresas que usam o retorno do capital para medir o desempenho.”

Ako Capital, Quality Investing

Governança de alto nível. Ao contrário do Santander e do Banco do Brasil, os proprietários do Itaú não administram o banco. Eles estão bem representados em seu conselho de administração e acreditamos que esse seja um bom indicador de que os gestores realmente buscarão a criação de valor a longo prazo. As famílias Moreira Salles, Setúbal e Villela administram bancos há décadas no Brasil, e com um excelente histórico. Assim, quando os administradores chegam ao conselho do Itaú, eles enfrentam membros qualificados e interessados. Ao comparar a governança, classificamos o Itaú em primeiro lugar, o Bradesco em segundo, seguido pelo Santander e pelo Banco do Brasil.

Conselheiros mais relevantes: i) Pedro Moreira Salles, Co-Presidente, ex-CEO do Unibanco, com décadas de experiência bancária; ii) Roberto Setubal, co-presidente, ex-CEO do Itaú com décadas de experiência bancária; iii) Roberto Villela Marino, vice-presidente com mais de duas décadas de experiência no setor; e iv) Alfredo Egydio Setubal|, CEO da Itausa, membro com décadas de experiência bancária.

Valor agregado de mercado. Em nossa visão, o Itaú conseguiu criar R$ 43 bilhões em valor para os acionistas de 2015 a 2019 como resultado dessa cultura orientada a valor, impressionante considerando a deterioração econômica do mesmo período (queda do PIB de 3,5% e 3,3% em 2015 e 2016, respectivamente). Criação de valor como ROE incremental - K (e) x patrimônio líquido médio.


Valuation

Utilizamos um modelo de desconto de dividendos como metodologia de avaliação, que resultou em um preço-alvo de R$ 29 por ação, implicando 13% de upside nos preços atuais.

Para considerar o excelente histórico do Itaú, usamos um beta de 1.1 beta. Consequentemente, temos um custo de capital de 12,0% para descontar os dividendos do banco. Para modelar a perpetuidade, usamos uma taxa de crescimento sustentável de 6% e ROE de 16%, implicando um payout de 63%.

Também fizemos uma análise de cenário com as principais partes móveis, como: i) impactos de limites na margem; ii) impostos corporativos diferentes, pressupondo possíveis mudanças; iii) mudanças na receita de serviços considerando a concorrência: e iv) melhoria ou custos estáveis devido a mudanças no modelo de negócios (estruturas inferiores).

Clique nos botões abaixo para acessar os relatórios individuais dos outros bancos e da análise setorial:

Ainda não tem conta na XP? Abra a sua aqui, é rápido, fácil e gratuito.

XP Expert

Avaliação

O quão foi útil este conteúdo pra você?


Newsletter
Newsletter

Gostaria de receber nossos conteúdos por e-mail?

Cadastre-se e receba grátis nossos relatórios e recomendações de investimentos

Disclaimer:

Este relatório de análise foi elaborado pela XP Investimentos CCTVM S.A. (“XP Investimentos ou XP”) de acordo com todas as exigências na Resolução CVM 20/2021, tem como objetivo fornecer informações que possam auxiliar o investidor a tomar sua própria decisão de investimento, não constituindo qualquer tipo de oferta ou solicitação de compra e/ou venda de qualquer produto. As informações contidas neste relatório são consideradas válidas na data de sua divulgação e foram obtidas de fontes públicas. A XP Investimentos não se responsabiliza por qualquer decisão tomada pelo cliente com base no presente relatório. Este relatório foi elaborado considerando a classificação de risco dos produtos de modo a gerar resultados de alocação para cada perfil de investidor. O(s) signatário(s) deste relatório declara(m) que as recomendações refletem única e exclusivamente suas análises e opiniões pessoais, que foram produzidas de forma independente, inclusive em relação à XP Investimentos e que estão sujeitas a modificações sem aviso prévio em decorrência de alterações nas condições de mercado, e que sua(s) remuneração(es) é(são) indiretamente influenciada por receitas provenientes dos negócios e operações financeiras realizadas pela XP Investimentos.

O analista responsável pelo conteúdo deste relatório e pelo cumprimento da Instrução CVM nº 598/18 está indicado acima, sendo que, caso constem a indicação de mais um analista no relatório, o responsável será o primeiro analista credenciado a ser mencionado no relatório. Os analistas da XP Investimentos estão obrigados ao cumprimento de todas as regras previstas no Código de Conduta da APIMEC para o Analista de Valores Mobiliários e na Política de Conduta dos Analistas de Valores Mobiliários da XP Investimentos. O atendimento de nossos clientes é realizado por empregados da XP Investimentos ou por agentes autônomos de investimento que desempenham suas atividades por meio da XP, em conformidade com a ICVM nº 497/2011, os quais encontram-se registrados na Associação Nacional das Corretoras e Distribuidoras de Títulos e Valores Mobiliários – ANCORD. O agente autônomo de investimento não pode realizar consultoria, administração ou gestão de patrimônio de clientes, devendo atuar como intermediário e solicitar autorização prévia do cliente para a realização de qualquer operação no mercado de capitais. Os produtos apresentados neste relatório podem não ser adequados para todos os tipos de cliente. Antes de qualquer decisão, os clientes deverão realizar o processo de suitability e confirmar se os produtos apresentados são indicados para o seu perfil de investidor. Este material não sugere qualquer alteração de carteira, mas somente orientação sobre produtos adequados a determinado perfil de investidor. A rentabilidade de produtos financeiros pode apresentar variações e seu preço ou valor pode aumentar ou diminuir num curto espaço de tempo. Os desempenhos anteriores não são necessariamente indicativos de resultados futuros. A rentabilidade divulgada não é líquida de impostos. As informações presentes neste material são baseadas em simulações e os resultados reais poderão ser significativamente diferentes. Este relatório é destinado à circulação exclusiva para a rede de relacionamento da XP Investimentos, incluindo agentes autônomos da XP e clientes da XP, podendo também ser divulgado no site da XP. Fica proibida sua reprodução ou redistribuição para qualquer pessoa, no todo ou em parte, qualquer que seja o propósito, sem o prévio consentimento expresso da XP Investimentos. SAC. 0800 77 20202. A Ouvidoria da XP Investimentos tem a missão de servir de canal de contato sempre que os clientes que não se sentirem satisfeitos com as soluções dadas pela empresa aos seus problemas. O contato pode ser realizado por meio do telefone: 0800 722 3710. O custo da operação e a política de cobrança estão definidos nas tabelas de custos operacionais disponibilizadas no site da XP Investimentos: www.xpi.com.br. A XP Investimentos se exime de qualquer responsabilidade por quaisquer prejuízos, diretos ou indiretos, que venham a decorrer da utilização deste relatório ou seu conteúdo. A Avaliação Técnica e a Avaliação de Fundamentos seguem diferentes metodologias de análise. A Análise Técnica é executada seguindo conceitos como tendência, suporte, resistência, candles, volumes, médias móveis entre outros. Já a Análise Fundamentalista utiliza como informação os resultados divulgados pelas companhias emissoras e suas projeções. Desta forma, as opiniões dos Analistas Fundamentalistas, que buscam os melhores retornos dadas as condições de mercado, o cenário macroeconômico e os eventos específicos da empresa e do setor, podem divergir das opiniões dos Analistas Técnicos, que visam identificar os movimentos mais prováveis dos preços dos ativos, com utilização de “stops” para limitar as possíveis perdas. O investimento em ações é indicado para investidores de perfil moderado e agressivo, de acordo com a política de suitability praticada pela XP Investimentos Ação é uma fração do capital de uma empresa que é negociada no mercado. É um título de renda variável, ou seja, um investimento no qual a rentabilidade não é preestabelecida, varia conforme as cotações de mercado. O investimento em ações é um investimento de alto risco e os desempenhos anteriores não são necessariamente indicativos de resultados futuros e nenhuma declaração ou garantia, de forma expressa ou implícita, é feita neste material em relação a desempenhos. As condições de mercado, o cenário macroeconômico, os eventos específicos da empresa e do setor podem afetar o desempenho do investimento, podendo resultar até mesmo em significativas perdas patrimoniais. A duração recomendada para o investimento é de médio-longo prazo. Não há quaisquer garantias sobre o patrimônio do cliente neste tipo de produto. O investimento em opções é preferencialmente indicado para investidores de perfil agressivo, de acordo com a política de suitability praticada pela XP Investimentos. No mercado de opções, são negociados direitos de compra ou venda de um bem por preço fixado em data futura, devendo o adquirente do direito negociado pagar um prêmio ao vendedor tal como num acordo seguro. As operações com esses derivativos são consideradas de risco muito alto por apresentarem altas relações de risco e retorno e algumas posições apresentarem a possibilidade de perdas superiores ao capital investido. A duração recomendada para o investimento é de curto prazo e o patrimônio do cliente não está garantido neste tipo de produto. O investimento em termos é indicado para investidores de perfil agressivo, de acordo com a política de suitability praticada pela XP Investimentos. São contratos para compra ou a venda de uma determinada quantidade de ações, a um preço fixado, para liquidação em prazo determinado. O prazo do contrato a Termo é livremente escolhido pelos investidores, obedecendo o prazo mínimo de 16 dias e máximo de 999 dias corridos. O preço será o valor da ação adicionado de uma parcela correspondente aos juros – que são fixados livremente em mercado, em função do prazo do contrato. Toda transação a termo requer um depósito de garantia. Essas garantias são prestadas em duas formas: cobertura ou margem. O investimento em Mercados Futuros embute riscos de perdas patrimoniais significativos, e por isso é indicado para investidores de perfil agressivo, de acordo com a política de suitability praticada pela XP Investimentos. Commodity é um objeto ou determinante de preço de um contrato futuro ou outro instrumento derivativo, podendo consubstanciar um índice, uma taxa, um valor mobiliário ou produto físico. É um investimento de risco muito alto, que contempla a possibilidade de oscilação de preço devido à utilização de alavancagem financeira. A duração recomendada para o investimento é de curto prazo e o patrimônio do cliente não está garantido neste tipo de produto. As condições de mercado, mudanças climáticas e o cenário macroeconômico podem afetar o desempenho do investimento.

A XP Investimentos CCTVM S/A, inscrita sob o CNPJ: 02.332.886/0001-04, é uma instituição financeira autorizada a funcionar pelo Banco Central do Brasil.Toda comunicação através de rede mundial de computadores está sujeita a interrupções ou atrasos, podendo impedir ou prejudicar o envio de ordens ou a recepção de informações atualizadas. A XP Investimentos exime-se de responsabilidade por danos sofridos por seus clientes, por força de falha de serviços disponibilizados por terceiros. A XP Investimentos CCTVM S/A é instituição autorizada a funcionar pelo Banco Central do Brasil.


Este site usa cookies e dados pessoais de acordo com a nossa Política de Cookies (gerencie suas preferências de cookies) e a nossa Política de Privacidade.