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Carteira Defensiva (Conservador/Moderado)- Maio 2022

O perfil defensivo é voltado para o investidor que quer buscar ganhos no longo prazo, porém tem como principal objetivo se defender de perdas acentuadas.

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A política de investimentos Defensiva é recomendada para investidores com perfil Moderado, porém com diferentes objetivos desde aqueles investidores que (i) possuem a compreensão da necessidade do risco no portfólio para alavancar rentabilidade, mas preferem um risco controlado, ou que (ii) já investem há um tempo porém preferem uma alocação com baixa volatilidade, até os que (iii) vão precisar dos recursos no curto/médio prazo (36 meses). Com uma dinâmica conservadora para moderada, a alocação busca segurança e liquidez em seu portfólio, mas acrescenta ativos de risco para otimizar a rentabilidade.

A maior defesa de um portfólio é a diversificação. Por esse motivo, a sugestão de portfólio para a carteira defensiva busca equilíbrio na alocação por meio da escolha de classes e ativos que possuam diferentes dinâmicas de rentabilidade. Com foco em alocação de curto/médio prazo, a carteira busca oferecer rentabilidade acima do CDI sem abrir mão da segurança e baixa volatilidade.

O que vimos do mês anterior

O mês de abril foi marcado por elevada volatilidade e aumento de aversão ao risco nos mercados globais. O mesmo tema dos últimos meses, de aumento de juros nos Estados Unidos, ganhou novas proporções conforme o mercado incorporou expectativas mais altas, além da continuação da guerra entre Rússia e Ucrânia.

As preocupações acerca da COVID-19 retornaram com as severas medidas de lockdown implementadas em território chinês, diante da política de tolerância zero ao vírus por parte do governo de Xi Jinping. Com fábricas, transporte rodoviário e portos fechados ou funcionando apenas parcialmente, navios de carga se aglomeram na costa chinesa, levando o preço do frete para patamares recordes, impactando o comércio global de bens como commodities, máquinas e produtos de tecnologia.

Como esperado, a principal consequência dessa dinâmica se deu na forma de expectativas de inflação mais alta.

Nesse cenário, a política monetária tornou-se o principal determinante dos mercados globais, com Bancos Centrais subindo o tom contra a alta de preços. Nos Estados Unidos, o mercado passou a precificar elevações dos Fed Funds (taxa básica de juros americana) em todas as reuniões do ano, elevando os juros básicos para além do neutro até o final do ano. Ou seja, para território contracionista. Este movimento aumentou a atratividade da classe de renda fixa global, que já vivia um momento de elevada qualidade de crédito.

A expectativa de maiores juros impulsionou a valorização do dólar contra as principais moedas (Euro, Yen, Yuan), enquanto Bolsas ao redor do mundo amagaram quedas substanciais, especialmente em setores mais sensíveis aos juros mais altos no longo prazo. Reflexo disso foi foram os tombos de -8,8% e -13,3% amargados pelo S&P500 e pelo Nasdaq 100, respectivamente, no mês.

Enquanto isso, no Brasil, o mês foi marcado por um cenário misto. Por um lado, a inflação segue acima dos 10% (no acumulado em doze meses),mas ainda com perspectiva de encerrar o ano em 7,4%. Em resposta, o Banco Central segue reforçando a alta de juros, e esperamos que a taxa Selic atinja 13,75% ao ano em junho (11,75% hoje).

Por outro lado, a economia tem se comportado melhor do que o esperado. A retomada do setor de serviços, a recuperação do emprego e medidas de antecipação de 13° salário e liberação do FGTS ajudaram. Assim, analistas passaram a ver um pouco mais de crescimento para esse ano – projetamos alta de 0,8% para o PIB em 2022 (frente a 0% anteriormente).

Ao mesmo tempo, o aumento da aversão ao risco global, a perspectiva de juros mais altos no mundo e a expectativa de um crescimento mais fraco da China também impactaram o desempenho dos mercados por aqui. Vimos o preço de importantes commodities que exportamos perdendo força (como minério de ferro), e o mês registrou saída de capital estrangeiro da nossa bolsa – mesmo com o ano ainda bastante forte.

Como resultado do cenário mais incerto, vimos uma performance bem menos animadora do que a observada no mês passado, acompanhando o desânimo das bolsas no mundo, com o Ibovespa encerrando o mês com baixa de -10,1%. Já no mercado de renda fixa, o cenário de preços em alta seguiu beneficiando títulos atrelados à inflação, enquanto os atrativos carregos de crédito continuaram trazendo bons frutos.

Em suma, volatilidade, aversão ao risco e cautela foram os destaques de abril. Tudo indica que o próximo mês seguirá desafiador, com cada movimento do FED (e do Banco Central por aqui) determinando o humor dos mercados.

Onde alocar os recursos nesse cenário?

Nas imagens a seguir confira a alocação por classe de ativo para este mês e a sua evolução histórica:

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