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A crise do coronavírus aos olhos da História

Circuit Breaker, volatilidade e desaceleração global: saiba o tamanho do atual choque do coronavírus em comparação a outras crises históricas dos últimos 20 anos

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Nas últimas duas semanas, o Ibovespa acumulou queda de 21%, seguindo a elevada aversão a risco que tomou conta do mercado com incertezas quanto aos impactos do coronavírus. O cenário se intensificou ainda mais pelo desalinhamento entre a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP) e a Rússia, que culminou no aumento da produção de petróleo, impactando significativamente o mercado.

O início de uma inflamada guerra de preços fez o petróleo cair 35% no ultimo mês, aos US$36/barril atualmente, marcando sua maior queda dos últimos 30 anos, dada a escalada da guerra de preços do petróleo entre Arábia Saudita e Rússia. A grande preocupação do mercado não é apenas quanto ao preço do petróleo em si, mas também com uma crise de crédito que poderia ser gerada pelo preço da commodity nesses patamares.

Ou seja, petroleiras no mundo, principalmente nos Estados Unidos, cujos produtores de xisto possuem endividamento mais alto, poderiam ter problemas de solvência e, potencialmente, prejudicar também os bancos e outros setores dependentes e correlatos da indústria.

Hoje, após a OMS (Organização Mundial da Saúde) declarar o coronavírus uma pandemia, as quedas do mercado voltaram a se acentuar e o Ibovespa teve o segundo circuit breaker da semana. Por que? Pois apesar de vários especialistas já esperarem essa notícia de elevação do COVID-19, os mercados se preocupam com a intensificação de medidas restritivas por partes de governos e empresas no mundo. Essas incluem quarentenas, fechamentos de fronteiras, cancelamento de vôos, reuniões e conferências, hotéis e cruzeiros vazios, e assim vai. Isso pode exacerbar e acabar por intensificar a desaceleração no mundo, gerando uma recessão em várias economias.

Mas como essa crise se diferencia de outras no passado?

As preocupações atuais se concentram, em grande parte, no cenário global. A principal dúvida, no entanto, é como esse cenário impactará as condições domésticas que, até então, estavam em processo gradual de melhora.

Destacamos quatro pontos importantes que caracterizam o momento atual:

(1) apesar de bancos centrais e governos terem sido ágeis em propor medidas de estímulo à economia, hoje existe menos espaço para cortes de juros (juros estão próximos de zero) e para implementação de políticas fiscais (muitos países estão muito endividados);

(2) As economias sofrem agora de choques abruptos de oferta e demanda quase sincronizados. No entanto, o mercado ainda parece trabalhar com a hipótese de recuperação em "V", isso é, haverá uma queda abrupta da atividade econômica, seguida de uma recuperação igualmente rápida;

(3) a situação fiscal do Brasil, apesar da aprovação da reforma da previdência, ainda não está resolvida. A dívida bruta está em patamar historicamente alto, o resultado primário ainda é negativo e o congresso segue desidratando os ganhos com a aprovação da reforma da previdência;

(4) Por fim, as condições de crédito de pessoas físicas e jurídicas estão mais sólidas, com empresas menos endividadas. A situação ainda requer atenção, pois, apesar da solidez, a crise trará consequências negativas para o fluxo financeiro dessas empresas e isso poderá acarretar uma situação mais restritiva no mercado de crédito.

Brasil: situação diferente do histórico, apesar dos riscos

Como escrevemos na semana passada, o Brasil está se tornando um país mais “normal”, no qual choques externos abrem espaço para cortes de juros pelo Banco Central. No passado, o oposto era verdade, e os juros subiam fortemente toda vez que havia uma crise externa, gerando um grande impacto sobre as empresas. Com a nova projeção da XP para a Selic em 3,50% para 2020, o CDI irá passar a render 2,5% a.a após impostos, menos que a inflação projetada em 3.0%aa.

Para se ter uma base de comparação, nos últimos 20 anos a Bolsa (medida pelo Ibovespa) rendeu 8,64%a.a, contra o CDI que rendeu 12,74%a.a. Essa comparação sustenta nossa tese positiva para a Renda Variável no longo prazo. Investidores terão que sair da sua zona de conforto e tomar maior risco para terem retornos mais altos.

Porém, vale observar que as incertezas elevadas devem manter a volatilidade do mercado muito alta no curto prazo, com potencial de queda adicional para o Ibovespa. Olhando o histórico de volatilidade global, podemos esperar pelo menos mais 4 meses pela recuperação.

Clique aqui para acessar nosso relatório completo sobre as expectativas para a economia.

Clique aqui para acessar nosso relatório completo sobre a visão da XP para a Bolsa brasileira.

Como o mercado foi impactado nas últimas crises?

Analisamos os episódios de fortes correções no Ibovespa dos últimos 20 anos, momentos no qual o índice caiu mais de 15% do pico ao vale. Dentro desse período, foram 19 ocasiões com queda média de 27,5%, exatamente o que o Ibovespa acumulou desde o início do ano até o  dia 9 de março, quando o índice caiu 12%.

Porém, em cenários de recessão econômica, tanto americana quanto brasileira, a queda média foi de 36%. De forma mais específica, a queda média do Ibovespa em recessões apenas no Brasil foi de 26% e de 52% em períodos de recessão global.

Atualmente, o cenário base ainda não é de recessão, mas o assunto chama atenção devido às altas incertezas e, por isso, comparamos as circunstâncias com os dois momentos de recessão global nos últimos 20 anos: 2001 e 2008.

Começando a comparação com 2008, o cenário atual é diferente. A “crise do subprime” foi um intenso colapso financeiro desencadeado pela concessão de empréstimos hipotecários de alto risco que levou inúmeros bancos à falência.

Ou seja, passamos por uma crise de balanço, na qual empresas, bancos e pessoas físicas quebraram e demoraram para sair da insolvência. Além disso, à época, os bancos centrais demoraram a agir, exacerbando a crise. Atualmente, vemos os órgãos mais ágeis, com algumas medidas de estímulo sendo anunciadas. Inclusive, o Banco Central dos EUA (Fed), cortou emergencialmente os juros no dia 3 de março.

Além disso, a presidente do Banco Central Europeu, Christine Lagarde, disse no dia 11 de março que a Europa terá que anunciar uma série de medidas em caráter de urgência, para se evitar um choque nos moldes de 2008. Assim, o Banco Central da Inglaterra também anunciou um corte de juros de 50 pontos percentuais, e a Primeira Ministra Alemã, Angela Merkel, disse que a Alemanha está preparada para fazer o que for necessário para conter a crise atual.

Já entre 2001 e 2003, a Bolsa brasileira sofreu seguindo uma combinação de recessão global derivada dos atentados ao World Trade Center nos EUA e crise na Argentina, impulsionada  pela Crise do Apagão no Brasil. Outro agravante importante daquele momento foi o alto endividamento público brasileiro.

Indo além dos 20 anos analisados, tivemos crise asiática e crise russa em 1997 e 1998, respectivamente. Dado que também foram riscos no exterior que causaram instabilidade no Brasil, comparamos os principais pontos em comum e diferentes do cenário atual.

Pontos em comum:

  • Instabilidade gerada por grande movimento no exterior. Em 1997/98, crise asiática e crise russa e atualmente, coronavírus e petróleo.
  • Fuga de capitais investidos em mercados emergentes e corrida por ativos seguros (“Flight to safety”)
  • Desvalorização do real frente ao dólar
  • Risco de agravamento da dívida externa (que não parece ser o caso, ou pelo menos não de forma tão imediata)

Pontos diferentes:

  • Atualmente, as taxas de juros estão baixas, com a inflação controlada
  • Instrumentos fiscais são limitados, devido ao alto endividamento no mundo
  • Não existem até agora indícios de deterioração da atividade econômica nacional (mercado de trabalho vinha se recuperando de forma gradual, assim como os principais setores da economia – indústria, serviços e comércio). Assim, todos os condicionantes apontam para uma crise passageira e de curto prazo. A dúvida principal é: até que ponto a deterioração das expectativas vai impactar as condições domésticas? Veremos isso nos dados dos próximos meses.

 Entenda outras crises pelo mundo

1997: A crise asiática

A crise financeira asiática teve início no verão de 1997, quando a Tailândia decidiu tornar o câmbio do país flutuante.  Ficou conhecida como a primeira grande crise dos mercados globalizados.

Na época, a moeda do país passou por uma intensa desvalorização e, não muito tempo depois, os efeitos começaram a ser sentidos por países como Taiwan, Indonésia e Coreia do Sul, que tiveram que  se submeter aos empréstimos  do Fundo Monetário Internacional (FMI)..

Com o agravamento da situação, a crise se espalhou para o Sudeste Asiático e para o Japão, afundando cotações monetárias e desvalorizando os mercados de ações.

No Brasil, logo após uma queda de 10,4% na Bolsa de Hong Kong, os papeis da  Bolsa chegaram a desvalorizar 8,15% no mesmo dia. O Brasil, assim como outros países, recorreu ao FMI na tentativa de conter o efeito da crise. No total, 41,5 bilhões de dólares foram emprestados.

No total, do pico ao vale, o Ibovespa chegou a cair 31% durante essa crise Asiática.

1998: A crise russa

Em meados de 1991, com o fim da União Soviética (URSS), a  Rússia começou a realizar uma série de medidas para transitar do modelo soviético para o capitalismo ocidental. Essa transição, entretanto, foi bastante conturbada, e a economia russa não conseguiu manter o nível de produção anterior ou aumentar o nível de exportações, o que significa que, já no início da década de 1990, o país lidava com uma série de desafios.

A situação, entretanto, foi agravada em 1997, quando a crise asiática começou a afetar diversas economias emergentes, provocando fuga de capitais investidos no mercado financeiro e a desvalorização de várias moedas nacionais em relação ao dólar.

Na tentativa de contornar a situação, o Estado russo decidiu manter a moeda nacional (rublo) em paridade com o dólar, o que acabou aumentando ainda mais as despesas para manter a política cambial. Diante da queda da receita das exportações e da paridade do rublo com o dólar, a dívida do país tornou-se difícil de ser paga.

Diante das incertezas, o movimento de fuga de capitais do país tornou-se cada vez maior, o que provocou a desvalorização do rublo, a impossibilidade de pagamento da dívida interna e externa do país, a dificuldade de manter serviços públicos e estatais e a drástica queda de ações na bolsa de valores.

No total, do pico ao vale, o Ibovespa chegou a cair 51% durante essa crise Russa.

1999: O câmbio flutuante

A crise da desvalorização do real teve início em 1999, quando o Banco Central do Brasil abandonou o regime de Bandas Cambiais (regime em que a autoridade monetária se compromete a assegurar um intervalo para a variação do câmbio através de operações de compra e venda de moedas no mercado) e passou a operar em regime de câmbio flutuante (regime em que as operações de compra e venda de moedas funcionam sem controle sistemático do governo).

Como o câmbio era mantido em níveis sobrevalorizados até aquele momento, a troca de regime cambial provocou um forte movimento de queda do real, que, por sua vez, gerou o crescimento dos déficits comerciais, o enfraquecimento da indústria nacional e a queda do PIB brasileiro.

A Crise asiática de 1997 e a Crise russa de 1998 apenas aceleraram as tendências Houve  brusca queda no preço das commodities exportadas pelo Brasil, reduzindo o crédito externo e dificultando a captação de dólares no exterior.

No total, do pico ao vale, o Ibovespa chegou a cair 28% durante essa crise.

2001: Crise da internet e Recessão          

A crise de 2001 foi impulsionada pela bolsa da internet (entre 1994 e 2000), pelos atentados ao World Trade Center e pela crise Argentina, intensificada no Brasil devido à Crise do Apagão. Culminada pela baixa quantidade de chuvas naquele ano, pela falta de planejamento e ausência de investimentos em geração e transmissão de energia, a crise do apagão foi uma crise nacional que afetou o fornecimento e a distribuição de energia elétrica durante o segundo mandato do presidente Fernando Henrique Cardoso. 

Os efeitos negativos para a economia brasileira tornaram-se ainda maiores diante da aversão a risco gerada pelos atentados terroristas de 11 de setembro de 2001, quando aviões sequestrados pela organização fundamentalista islâmica al-Qaeda colidiram intencionalmente contra as Torres Gêmeas do complexo empresarial do World Trade Center, na cidade de Nova Iorque.

A crise argentina de 2001, que culminou no auge do calote da dívida externa e na declaração de moratória do país, também contribuiu negativamente para a atividade econômica brasileira. Como consequência, o PIB do Brasil apresentou duas quedas consecutivas de 0,4% e 0,8% nas comparações trimestrais do segundo e do terceiro trimestres de 2001.

No total, do pico ao vale, o Ibovespa chegou a cair 44% durante essa crise.

2003: Recessão no Brasil

A recessão técnica experienciada pelo Brasil em 2003 foi consequência de uma grande aversão a risco iniciada em 2001 e intensificada pelo forte movimento de alta do dólar, que levava consigo o endividamento público.

No total, do pico ao vale, o Ibovespa chegou a cair 18% durante essa crise.

2008: A crise do subprime nos EUA e recessão global

A crise do subprime foi uma intensa crise financeira desencadeada pela concessão de empréstimos hipotecários de alto risco que levou inúmeros bancos a uma situação de insolvência.

A crise foi impulsionada pela concessão desenfreada de créditos imobiliários, pela transferência de créditos desenfreada, pela manutenção de juros reduzidos pelo banco central americano (Fed) e por diversas falhas na regulação do sistema financeiro americano.

Seu estopim foi caracterizado pela quebra de um dos bancos de investimentos mais tradicionais dos Estados Unidos, o Lehman Brothers. Como consequência da crise, a  Bolsa de valores brasileira chegou a cair mais de 10% em um só dia, e teve suas operações interrompidas ao acionar um Circuit Breaker.

No total, do pico ao vale, o Ibovespa chegou a cair 60% durante essa crise.

2015/2016: Recessão no Brasil

A recessão de 2015 e 2016 foi gerada, principalmente, pela má condução da política fiscal e pela instabilidade política que caracterizaram o Governo Dilma Rousseff. No início de 2015, o economista Joaquim Levy, nomeado ministro da Fazenda no segundo mandato do governo Dilma, tentou levar adiante um plano enxuto de ajuste fiscal, mas a forte instabilidade política do governo frustrou qualquer tentativa de levar adiante o ajuste. 

Com a desaprovação no Congresso da MP 694, que faria o governo federal economizar cerca de R$ 10 bilhões, o mercado começou a reagir de forma cada vez mais negativa às tentativas frustradas de endereçar melhor a situação fiscal do país. Como consequência, o real passou por um forte movimento de desvalorização, os juros começaram a subir, a taxa de desemprego e o déficit externo foram se tornando cada vez maiores e os efeitos logo foram sentidos de forma generalizada pela atividade econômica brasileira.

O PIB brasileiro recuou -3,6% em 2015 e -3,3% em 2016, sendo a maior queda do PIB em 2 anos seguintes na história recente do país.

No total, do pico ao vale, o Ibovespa chegou a cair 35% durante essa crise.

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