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Resumo Diário de Política 03/12/2021: O fatiamento da PEC dos Precatórios

Leitura crítica das principais notícias do dia sobre política, com resultados de apurações em Brasília e pesquisas do time de Análise Política, antes da abertura do mercado.

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A semana chega ao fim com a PEC dos Precatórios aprovada, mas com seu desfecho ainda indefinido. Senadores exigiram concessões do governo para votar o texto ontem, e agora as mesas da Câmara e do Senado avaliam quais pontos comuns poderiam já ser promulgados, sem necessidade de nova votação pelos deputados (https://glo.bo/3Ig4JI6).

Arthur Lira defendeu a hipótese do fatiamento para que haja definição sobre o espaço fiscal a ser aberto em 2022, permitindo o pagamento do Auxílio Brasil de R$ 400. Ele pressiona pela promulgação parcial ao dizer que, caso o texto retorno, a Câmara só conseguirá votar novamente a proposta no ano que vem (https://bit.ly/3EmTqvo). A decisão cabe a ele e a Rodrigo Pacheco, que sinalizou a líderes que não haveria fatiamento, embora tivesse deixado a hipótese em aberto nas negociações com a Câmara.

O principal impasse é sobre a redação do subteto dos precatórios, que foi alterada pelo Senado para prever seu fim em 2026. Ela é essencial para a abertura do espaço fiscal em 2022, mas foi alterada. Dependeria de uma interpretação mais flexível para ser promulgada. Veja aqui as possibilidades de promulgaçãohttps://bit.ly/31uiLoR (app) e https://bit.ly/3dkUhRi (desktop)

Em outra votação, senadores aprovaram a medida provisória que cria o Auxílio Brasil (https://bit.ly/3dmpzat). O texto final, que segue para sanção, volta a atrelar o fim da fila do programam à disponibilidade de recursos no Orçamento, como era no Bolsa Família.

Na Câmara, avançam as conversas sobre o Refis, que deve entrar na pauta da semana que vem. O relator, André Fufuca, deve reduzir a parcela de entrada para a adesão das empresas ao programa e incluir uma vedação a novos refinanciamentos de dívidas pelos próximos 15 anos (https://bit.ly/3Irs3TA). Também na semana que vem, chega aos senadores a proposta que estende a política de desonerações (https://glo.bo/3Ik8psk). Pacheco quer levá-lo diretamente ao plenário na mesma semana.

No meio tempo, o Congresso segue sua batalha para retomar o controle sobre as emendas de relator. Pacheco e o relator do projeto de lei orçamentária, Hugo Leal, estiveram ontem no Supremo. O presidente do Congresso, segundo o Valor, sinalizou com uma nova proposta para tentar destravar o impasse, mas não há detalhes (https://glo.bo/3lsOP3h).

2022

Sérgio Moro aparecerá à frente de Jair Bolsonaro em pesquisas já em fevereiro, segundo presidentes de partidos ouvidos pela Folha (https://bit.ly/3EnlZZF). Para isso acontecer, Moro precisaria tirar uma diferença que hoje é de 14 pontos. O presidente tem partido para cima de seu ex-ministro: ontem o chamou de “palhaço sem caráter” (https://bit.ly/3IkP9LE).

Geraldo Alckmin ouve do PSB que, se for de fato vice de Lula, a chapa poderia vencer em primeiro turno (https://bit.ly/3lyRzw6). O ex-presidente segue em rodadas de entrevistas e, ontem, deu razão a Mano Brown quando disse que o PT não conseguia mais falar com a população (https://bit.ly/3Eo1JXT).

João Doria, recém-escolhido pelos tucanos para disputar o Planalto, faz giro com investidores estrangeiros, a quem sinalizou compromisso com teto de gastos, ao lado de Henrique Meirelles (https://bit.ly/31gR5Ed).

Nas redes

Segundo o monitor XP-Conatus, as menções à nova variante da Covid-19 arrefecem, mas continuam com destaque. O cancelamento de festividades de fim de ano, cobranças ao governo federal e vacinação estão em alta. Em outra frente, a votação da PEC dos Precatórios rende comemorações por parte de bolsonaristas.

Internacional

Na seara internacional, o Congresso americano aprovou nova extensão do orçamento para entes públicos, o que evita um shutdown no fim desta sexta-feira (3). A extensão permite o funcionamento do governo até o dia 18 de fevereiro, quando o tema deve voltar à agenda parlamentar (https://bit.ly/3xR0Og9).

Hoje é o 1068° dia do governo Jair Bolsonaro.

Faltam 303 dias para as eleições presidenciais.

Hoje é o 632° dia da pandemia de Covid-19.

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