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Brasil avalia nova emissão de título sustentável; Parceria EUA-EAU mira minerais críticos | Brunch com ESG 

Nossa visão sobre as principais notícias da semana na agenda ESG

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Como avaliamos os principais acontecimentos da semana

Pensando em melhor auxiliar os investidores, o Brunch com ESG é um relatório publicado pelo time ESG do Research da XP que busca destacar os principais tópicos da agenda na semana. Considerando que informação é a melhor ferramenta para auxiliar os investidores na tomada de decisão, nosso objetivo é mantê-los atualizados com os acontecimentos mais relevantes no Brasil e no exterior da semana que passou, incluindo: (i) nossa visão sobre as principais notícias ESG; (ii) o desempenho dos principais índices ESG em diferentes países; e (iii) comparação da performance do Ibovespa vs. ISE (Índice de Sustentabilidade Empresarial).

#1. Brasil avalia potencial terceira emissão de título soberano sustentável 

Na mídia. Tesouro avalia emitir título verde até novembro – Valor Econômico, 21 de outubro (link)

Nossa visão. O Tesouro Nacional está considerando uma nova emissão de títulos sustentáveis no mercado internacional entre o final de outubro e meados de novembro, o que marcaria a terceira operação desse tipo no país. Em termos de cronograma, a proximidade da COP30 incentiva tal emissão, dada a crescente atenção global aos temas relacionados à sustentabilidade. Por outro lado, persistem as preocupações sobre o fluxo ainda contido de investimentos estrangeiros e a alta concentração de títulos sustentáveis existentes nas mãos de investidores internacionais, o que pode impactar a demanda. Em nossa visão, apesar desse dilema sobre o timing, vemos a potencial emissão como positiva, principalmente dado que: (i) reforça a posição do Brasil na agenda global de finanças verdes, ao mesmo tempo em que canaliza recursos para iniciativas ESG do governo; (ii) ressalta o papel fundamental da dívida externa na extensão dos prazos, diversificação de benchmarks e ampliação da base de investidores; e (iii) serve de referência para o setor privado, potencialmente gerando efeitos secundários positivos nas emissões de títulos corporativas. 

#2. Plano de US$1,8 bilhão dos EUA e Emirados Árabes impulsiona o acesso ocidental a minerais críticos

Na mídia. Governos dos EUA e de Abu Dhabi investirão US$ 1,8 bilhão com a Orion em minerais essenciais – Reuters, 23 de outubro (link)

Nossa visão. Esta semana, os governos dos Estados Unidos e de Abu Dhabi anunciaram um plano conjunto de investimento de US$ 1,8 bilhão em projetos de mineração e refino ao redor do mundo, com o objetivo de fortalecer o acesso ocidental a terras raras e outros minerais críticos. O consórcio, que busca expandir para US$ 5 bilhões com contribuições de parceiros globais, pretende acelerar a entrega de suprimentos minerais ao mercado, com foco em projetos avançados e evitando iniciativas em estágio inicial. De modo geral, vemos essa medida como um passo estratégico para ampliar o acesso ocidental ao lítio, às terras raras e a outros minerais críticos, ao mesmo tempo em que combate as restrições impostas pela China às exportações desses recursos. Em suma, esses esforços aumentam a resiliência da cadeia de suprimentos em um cenário em que esses materiais se tornam cada vez mais essenciais para a política industrial e a geopolítica, impulsionado pela crescente demanda da transição energética global. 

Índices ESG e suas performances

(1) O Índice ISE (Índice de Sustentabilidade Empresarial da B3) tem como objetivo ser o indicador do desempenho médio das cotações dos ativos de empresas com reconhecido comprometimento com o desenvolvimento sustentável, práticas e alinhamento estratégico com a sustentabilidade empresarial.
(2) O Índice S&P/B3 Brasil ESG mede a performance de títulos que cumprem critérios de sustentabilidade e é ponderado pelas pontuações ESG da S&P DJI. Ele exclui ações com base na sua participação em certas atividades comerciais, no seu desempenho em comparação com o Pacto Global da ONU e também cias sem pontuação ESG da S&P DJI.
(3) O ICO2 tem como propósito ser um instrumento indutor das discussões sobre mudança do clima no Brasil. A adesão das companhias ao ICO2 demonstra o comprometimento com a transparência de suas emissões e antecipa a visão de como estão se preparando para uma economia de baixo carbono.
(4) O objetivo do IGCT é ser o indicador do desempenho médio das cotações dos ativos de emissão de empresas integrantes do IGC que atendam aos critérios adicionais descritos nesta metodologia.
(5) A série de índices FTSE4Good foi projetada para medir o desempenho de empresas que demonstram fortes práticas ambientais, sociais e de governança (ESG).
(6)
O Índice MSCI ACWI, que representa o desempenho de todo o conjunto de ações de grande e médio porte do mundo, em 23 mercados desenvolvidos e 26 emergentes.



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