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PETR4 mira combustíveis de baixo carbono; Brasil negocia parceria com a CATL em baterias | Brunch com ESG

Nossa visão sobre as principais notícias da semana na agenda ESG

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Como avaliamos os principais acontecimentos da semana

Pensando em melhor auxiliar os investidores, o Brunch com ESG é um relatório publicado pelo time ESG do Research da XP que busca destacar os principais tópicos da agenda na semana. Considerando que informação é a melhor ferramenta para auxiliar os investidores na tomada de decisão, nosso objetivo é mantê-los atualizados com os acontecimentos mais relevantes no Brasil e no exterior da semana que passou, incluindo: (i) nossa visão sobre as principais notícias ESG; (ii) o desempenho dos principais índices ESG em diferentes países; e (iii) comparação da performance do Ibovespa vs. ISE (Índice de Sustentabilidade Empresarial).

#1. Petrobras entra no mercado de BioQAV e HVO com primeira planta dedicada

Na mídia.Petrobras inicia licitação de plantas de BioQAV e HVO, com obras previstas para fim de 2026 – Eixos, 20 de agosto (link)

Nossa visão. Esta semana, a Petrobras iniciou o processo de contratação para sua primeira instalação industrial dedicada à produção de Bioquerosene de Aviação (BioQav) e diesel renovável (HVO). A planta ficará instalada na Refinaria Presidente Bernardes, em Cubatão (SP), e deverá processar cerca de 950 mil toneladas de óleos vegetais e gordura animal por ano, com capacidade de produção de até 16 mil barris por dia de ambos os biocombustíveis. A assinatura do contrato está prevista para o segundo semestre de 2026, com o início da construção logo em seguida. Apesar de seu tamanho pequeno em relação ao portfólio geral da Petrobras, consideramos a iniciativa estrategicamente relevante em duas frentes principais: (i) diversificação do portfólio, pois posiciona a Petrobras em soluções de combustíveis de baixo carbono em um momento de aceleração da demanda global por SAF e HVO, especialmente nos setores de aviação e transporte pesado; e (ii) alinhamento regulatório, pois antecipa a conformidade com a Lei do Combustível do Futuro, que estabelece metas obrigatórias de mistura para BioQAV e HVO, criando potencialmente um mercado doméstico estável para esses combustíveis. Embora o mercado de SAF continue sendo relativamente incipiente, dados da Bloomberg indicam que o HVO está entre os segmentos de combustíveis que mais crescem globalmente, especialmente na Europa e nos Estados Unidos, onde normalmente é negociado com um prêmio de 10% a 15% sobre o convencional, reforçando seu valor agregado. De modo geral, vemos este projeto como um passo para alinhar o segmento de refino da Petrobras com produtos de maior valor e com as tendências de transição energética de longo prazo. Além disso, não esperamos que ele tenha um impacto significativo na alocação de capital da empresa no curto prazo. A liderança da Petrobras reforçou seu comprometimento com a disciplina de capital e o controle de custos em meio a um ambiente de Brent mais baixo, conforme destacado durante nossas discussões com a companhia na XP CEO Conference (link).

#2. Brasil explora parceria com a chinesa CATL para ampliar a produção doméstica de baterias

Na mídia. Silveira discute com chinesa CATL produção de baterias no Brasil – Eixos, 21 de agosto (link)

Nossa visão. Nesta semana, o Ministro de Minas e Energia do Brasil, Alexandre Silveira, reuniu-se com representantes da empresa chinesa CATL — a maior fabricante mundial de baterias para veículos elétricos e sistemas de armazenamento de energia, com aproximadamente 39% e 37% de participação no mercado global em cada segmento, respectivamente. O encontro teve como objetivo explorar possíveis parcerias para impulsionar a produção nacional de baterias. Consideramos essa iniciativa um avanço positivo para acelerar a adoção de veículos elétricos (VE) no Brasil e ampliar a capacidade de armazenamento de energia do país — um fator essencial para mitigar os riscos de curtailment em uma matriz energética com alta participação de fontes renováveis. Nesse contexto, destacamos os potenciais benefícios para empresas brasileiras, especialmente a WEG, que está bem posicionada para capturar a tendência de eletrificação por meio de sua atuação em infraestrutura de carregamento de VEs, motores elétricos e oportunidades emergentes relacionadas ao próximo leilão de baterias no Brasil, conforme discutido em nossa recente reunião com a equipe da WEG durante a XP CEO Conference (link).

Índices ESG e suas performances

(1) O Índice ISE (Índice de Sustentabilidade Empresarial da B3) tem como objetivo ser o indicador do desempenho médio das cotações dos ativos de empresas com reconhecido comprometimento com o desenvolvimento sustentável, práticas e alinhamento estratégico com a sustentabilidade empresarial.
(2) O Índice S&P/B3 Brasil ESG mede a performance de títulos que cumprem critérios de sustentabilidade e é ponderado pelas pontuações ESG da S&P DJI. Ele exclui ações com base na sua participação em certas atividades comerciais, no seu desempenho em comparação com o Pacto Global da ONU e também cias sem pontuação ESG da S&P DJI.
(3) O ICO2 tem como propósito ser um instrumento indutor das discussões sobre mudança do clima no Brasil. A adesão das companhias ao ICO2 demonstra o comprometimento com a transparência de suas emissões e antecipa a visão de como estão se preparando para uma economia de baixo carbono.
(4) O objetivo do IGCT é ser o indicador do desempenho médio das cotações dos ativos de emissão de empresas integrantes do IGC que atendam aos critérios adicionais descritos nesta metodologia.
(5) A série de índices FTSE4Good foi projetada para medir o desempenho de empresas que demonstram fortes práticas ambientais, sociais e de governança (ESG).
(6)
O Índice MSCI ACWI, que representa o desempenho de todo o conjunto de ações de grande e médio porte do mundo, em 23 mercados desenvolvidos e 26 emergentes.



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