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Google assina acordo para reduzir consumo de energia em data centers nos EUA | Café com ESG, 05/08

Google assina acordo sobre data centers; Minerais críticos podem fazer parte de acordo com os EUA

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Bom dia! Neste relatório diário publicado todas as manhãs pelo time ESG do Research da XP, buscamos trazer as últimas notícias para que você comece o dia bem informado e fique por dentro do tema ESG – do termo em inglês Environmental, Social and Governance ou, em português, ASG – Ambiental, Social e Governança.

Quais tópicos abordamos ao longo do conteúdo? (i) Notícias no Brasil e no mundo acerca do tema ESG; (ii) Performance histórica dos principais índices ESG em diferentes países; (iii) Comparativo da performance do Ibovespa vs. ISE (Índice de Sustentabilidade Empresarial, da B3); e (iv) Lista com os últimos relatórios publicados pelo Research ESG da XP.

Principais tópicos do dia

• O mercado fechou o pregão de segunda-feira em território positivo, com o IBOV e o ISE avançando 0,40% e 0,41%, respectivamente.

• No Brasil, (i) o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou em entrevista à BandNews que o governo está disposto a fazer acordos com os Estados Unidos em relação aos minerais críticos e terras raras – segundo ele, “temos minerais críticos e terras raras – os Estados Unidos não são ricos nesses minerais, podemos fazer acordos de cooperação para produzir baterias mais eficientes”, exemplificou; e (ii) o financiamento climático internacional destinado ao Brasil cresceu 84% entre os biênios 2019-2020 e 2021-2022, acima da média global no mesmo período (28%), mostra estudo do Climate Policy Initiative (CPI) da PUC-Rio – esse tipo de financiamento envolve fluxos de recursos mobilizados por países, bancos multilaterais e corporações para promover a descarbonização das economias.

• No internacional, o Google assinou acordos com duas concessionárias de energia elétrica dos EUA para reduzir o consumo de energia de seus data centers de inteligência artificial durante períodos de pico de demanda na rede, informou a empresa ontem.

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Brasil

Empresas

Tarifas adicionam incerteza à transição energética

“Para reduzir a dependência de combustíveis fósseis, mais de uma centena de países concordou, há dois anos, na COP28, em triplicar a capacidade global de energias renováveis. Um movimento que, até agora, está bastante concentrado na China, Europa e Estados Unidos. E a atual escalada de tensões entre essas economias, marcada por imposições de tarifas protecionistas, corre o risco de prejudicar uma meta que já está na corda bamba. De acordo com análise da McKinsey, a adoção de tecnologias de energia limpa provavelmente levará mais tempo e custará mais caro quanto mais longas e altas forem as tarifas aplicadas por EUA e Europa para protegerem seus mercados, especialmente em relação à concorrência chinesa. China e Estados Unidos estão negociando tarifas. Em junho, ambos suspenderam as promessas de taxação mútua de mais de 100%. Agora, a negociação gira em torno dos 30% dos EUA sobre produtos chineses contra os 10% da China sobre os norte-americanos. Já a União Europeia mantém tarifas de até 45% sobre veículos elétricos chineses. A McKinsey desenha três cenários tarifários e, em todos eles, produtores de energia nos Estados Unidos enfrentam retornos menores para tecnologias como solar, eólica e veículos elétricos, embora a geração de energia dos ventos — abominada por Donald Trump — seja a menos afetada. Em um cenário de imposição contínua de tarifas e escalada das tensões globais, a projeção é de estagnação na participação de energia renovável em 49% para além de 2035, contra uma expectativa de alcançar 69% de fontes limpas até 2035, se fossem mantidas as políticas comerciais vigentes em 2024.”

Fonte: Eixos; 04/08/2025

Transição do GLP ao gás natural impulsiona agenda ESG

“A Hoff Analytics, empresa especializada em inteligência de dados para o setor de construção e infraestrutura, divulgou no segundo semestre de 2025 um estudo que aponta o potencial de conversão de empreendimentos imobiliários que utilizam Gás Liquefeito de Petróleo (GLP) para Gás Natural (GN). A análise, realizada por meio de tecnologia proprietária, tem como objetivo apoiar o setor na transição energética e no alinhamento às diretrizes ESG (ambiental, social e de governança). Segundo estudo do Ministério de Minas e Energia (MME) e a Empresa de Pesquisa Energética (EPE), a demanda por gás natural nos segmentos residencial, comercial e industrial deve crescer 37,5% na próxima década. Para Wesley Bichoff, fundador da Hoff Analytics, esse cenário reforça a importância da identificação de regiões com maior concentração de imóveis ainda operando com GLP. O levantamento identificou milhares de empreendimentos residenciais ainda abastecidos com GLP e estimou o volume de unidades com viabilidade técnica e geográfica para migração. A metodologia considera registros técnicos de instalações, dados regulatórios e informações urbanísticas, cruzados com indicadores de rede de abastecimento. O crescimento previsto na demanda por GN evidencia a necessidade de mapear as áreas com potencial de conversão e orientar estrategicamente os investimentos em infraestrutura. Nosso estudo entrega esse panorama com base em dados estruturados e análises geoespaciais”, afirma Bichoff.”

Fonte: Valor Econômico; 04/08/2025

Setor privado lança aliança de soluções para COP30

“O setor privado construiu uma aliança para exibir suas soluções climáticas e avançar na agenda de implementação, pilar central da COP30, em novembro. Bradesco, Itaúsa, Itaú Unibanco, Natura, Nestlé e Vale lançaram ontem uma iniciativa para colocar sob holofotes soluções já em curso no Brasil, com potencial de escala internacional. A Climate Action Solutions & Engagement, ou C.A.S.E., lançada na São Paulo Climate Week, irá selecionar soluções climáticas e socioambientais brasileiras, lideradas pela iniciativa privada, e que podem ser exemplos de inovação, competitividade e crescimento econômico. Serão organizadas em seis eixos, na mesma linha das prioridades da COP30 – financiamento climático, bioeconomia, transição energética, sistemas alimentares, economia circular, infraestrutura e transição justa. A ideia é conseguir dar impulso à transformação em escala que a urgência climática impõe. João Paulo Ferreira, CEO da Natura, lembrou que no momento em que o mundo passa por uma fase turbulenta, a sociedade busca referências. “Esta iniciativa pode ser um destes sinais de luz”, disse. “Aprendemos com certa tristeza que sustentabilidade não faz mais sentido. Sustentarmos o mundo como ele é hoje não parece ser uma boa ideia. Temos que curar, restaurar, regenerar. Por isso temos advogado pela regeneração”. Flavio Souza, presidente do Itaú BBA, por sua vez, disse que “é mandatório, necessário e essencial fazer parte desta agenda, que é uma agenda de oportunidade e de negócios”.”

Fonte: Valor Econômico; 05/08/2025

Financiamento climático externo ao Brasil cresce 84%, diz estudo

“O financiamento climático internacional destinado ao Brasil cresceu 84% entre os biênios 2019-2020 e 2021-2022, acima da média global no mesmo período, que se expandiu 28%, mostra estudo do Climate Policy Initiative (CPI) da PUC-Rio, antecipado ao Valor. Esse tipo de financiamento envolve fluxos de recursos mobilizados por países, bancos multilaterais e corporações para promover a descarbonização das economias. A disponibilidade de recursos para esse fim é o principal tema da COP30, presidida pelo Brasil e marcada para novembro em Belém, no Pará. O investimento climático para o país foi impulsionado pelo setor de energia renovável, que inclui fontes eólica e solar, segundo o CPI. Atividades relacionadas ao reflorestamento e agroflorestas receberam apenas 11% dos aportes para o Brasil. Considerando todos os setores, o valor destinado ao país atingiu US$ 5,1 bilhões por ano (R$ 26,6 bilhões), em média, no período 2021-2022. No biênio anterior (2019-2020), o montante havia sido de US$ 2,2 bilhões por ano (R$ 14,5 bilhões). No mundo, a mobilização de recursos para iniciativas de descarbonização somou US$ 203 bilhões (cerca de R$ 1 trilhão, na cotação atual). O Brasil representou, portanto, pouco menos de 3% do financiamento climático global no biênio 2021-2022. Os números demonstram que a solução para o financiamento climático ainda está longe de ser resolvida. Na última COP, em Baku, no Azerbaijão, os Estados-parte da Convenção do Clima da ONU redefiniram a meta de recursos que os países ricos devem repassar para a adaptação climática das nações de menor renda.”

Fonte: Valor Econômico; 05/08/2025

Marina Silva critica nova lei ambiental e vê risco à imagem do Brasil às vésperas da COP30

“A ministra do Meio Ambiente, Marina Silva (Rede), afirmou ao Financial Times que a nova legislação ambiental aprovada pelo Congresso representa “o maior retrocesso potencial” na proteção ambiental do Brasil em quatro décadas. “O mundo hoje não precisa de menos proteção ambiental, precisa de mais proteção”, disse em entrevista. O projeto, impulsionado pela bancada ruralista e aprovado às pressas antes do recesso parlamentar, permite a aprovação acelerada de projetos estratégicos e a autodeclaração de impacto ambiental por proponentes, inclusive em empreendimentos agropecuários. “O Brasil já mostrou que é possível desenvolver e proteger ao mesmo tempo”, afirmou Marina ao FT. Com a COP30 marcada para novembro, em Belém, a ministra expressou preocupação com os efeitos da nova lei na imagem internacional do país. “Certamente nos preocupa” o conflito entre a legislação e os compromissos ambientais assumidos no acordo Mercosul-UE, disse, citando também que “essa lei realmente não ajuda”, como reconheceu um diplomata europeu. Em vez de recomendar o veto presidencial integral, Marina disse ao FT que o governo tentará modificar o texto até 8 de agosto e negociar um novo projeto com o Congresso. “Acredito sempre no poder do diálogo”, afirmou. “A sociedade está muito mobilizada para que as mudanças que o governo federal fará no projeto sejam aceitas pelo Congresso.””

Fonte: Eixos; 04/08/2025

Minerais críticos e terras raras podem entrar em acordos com EUA, diz Haddad

“O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou nesta segunda-feira (4) que “alguma coisa pode acontecer” até o dia 6, quando entrará em vigor a tarifa de 50% imposta pelos Estados Unidos à compra de uma série de produtos brasileiros. Ele também disse que o governo está disposto a fazer acordos com os Estados Unidos em relação aos minerais críticos e terras raras. As declarações foram dadas em entrevista à BandNews. “Creio que alguma coisa pode acontecer até o dia 6. Nós não estamos trabalhando com datas fatídicas, finais. Nunca saímos da mesa de negociação, nem sairemos. Hoje nós ainda não temos um acordo. O Brasil, nesses termos, não vai fazer um acordo, porque não faz sentido a tarifa de 50%”, afirmou Haddad. Ao mencionar temas que podem ser levados à mesa de negociação, o ministro citou minérios e tecnologia. “Temos minerais críticos e terras raras. Os Estados Unidos não são ricos nesses minerais, podemos fazer acordos de cooperação para produzir baterias mais eficientes”, exemplificou. Ele voltou a dizer que a equipe do secretário do Tesouro dos Estados Unidos, Scott Bessent, entrou em contato na última sexta-feira (1º) para agendar uma reunião com a equipe econômica brasileira. Segundo o ministro, a expectativa é que essa reunião aconteça nesta semana. “A Fazenda anseia por esse encontro já há algumas semanas”, afirmou. Segundo ele, o anúncio feito das tarifas dos EUA na semana passada “trouxe tranquilidade para uma série de setores, mas há outros que estão aflitos com a tarifa exorbitante de 50%”.”

Fonte: Valor Econômico; 04/08/2025

Internacional

Empresas

Google concorda em reduzir uso de energia em data centers nos EUA para aliviar rede elétrica

“O Google assinou acordos com duas concessionárias de energia elétrica dos EUA para reduzir o consumo de energia de seus data centers de inteligência artificial durante períodos de pico de demanda na rede, informou a empresa nesta segunda-feira (4), já que o uso intensivo de energia de IA está superando o fornecimento de energia. As concessionárias do país foram inundadas com pedidos de eletricidade para os data centers de IA da Big Tech, com a demanda ultrapassando o total de fontes de energia disponíveis em algumas áreas. Essa crise de energia gerou preocupações com o aumento das contas para residências e empresas, além de apagões. Isso também complicou a expansão da IA no setor de tecnologia, que requer grandes quantidades de eletricidade. Os acordos do Google com a Indiana Michigan Power e a Tennessee Power Authority envolveriam a redução do uso de energia nos data centers da gigante da tecnologia quando solicitados pelas concessionárias de energia elétrica para liberar espaço na rede. Esses são os primeiros acordos formais do Google em programas de resposta à demanda com empresas de serviços públicos para reduzir temporariamente suas cargas de trabalho de aprendizado de máquina.”

Fonte: Valor Econômico; 04/08/2025

Shein é multada em 1 mi de euros na Itália por práticas vistas como ‘greenwashing’

“A Autoridade Italiana da Concorrência (AIC) impôs uma multa de 1 milhão de euros à Infinite Styles Services Co. Ltd, empresa responsável pela gestão dos sites de comercialização de produtos da Shein na Europa, pelo uso de mensagens e alegações ambientais enganosas e ou ilusórias na promoção e venda de produtos de vestuário da marca. As medidas fazem parte do que é conhecido como “greenwashing”. Em comunicado, a AIC, afirmou que a empresa por meio de seu site e outras páginas promocionais divulgou alegações ambientais que eram, em alguns casos, vagas, genéricas ou excessivamente enfáticas e, em outros, enganosas ou omissas. As afirmações ambientais referentes ao “design de um sistema circular” ou à reciclabilidade dos produtos, foram consideradas falsas ou, no mínimo, confusas. As declarações da Shein sobre sua intenção de reduzir as emissões de gases de efeito estufa em 25% até 2030 e atingir zero emissões até 2050 são apresentadas, na seção Responsabilidade Social, de forma vaga e genérica – e foram até mesmo contrariadas por um aumento real nas emissões de gases de efeito estufa da Shein em 2023 e 2024, apontou a AIC. Ao avaliar a conduta da Shein, a autoridade enfatizou o dever de cuidado redobrado sobre a empresa, visto que o setor em que atua e as práticas comerciais por meio das quais opera, como a chamada “moda descartável” são altamente poluentes.”

Fonte: InfoMoney; 04/08/2025

Legisladores republicanos atrasam nomeações de Trump para o Tesouro devido a créditos para energia eólica e solar

“Dois senadores republicanos suspenderam três nomeações do presidente dos EUA, Donald Trump, para o Departamento do Tesouro, devido a uma iniciativa da Casa Branca que dificulta a solicitação de créditos fiscais para projetos de energia eólica e solar, segundo um documento do governo e uma fonte familiarizada com o assunto. Os senadores Chuck Grassley, de Iowa, e John Curtis, de Utah, representam estados com grandes indústrias de energia renovável e apoiam os créditos fiscais federais que reduzem o custo dos parques eólicos e painéis solares. Grassley publicou seu anúncio no Registro do Congresso na sexta-feira, e uma fonte familiarizada com a situação confirmou a suspensão feita por Curtis à Reuters na segunda-feira. No anúncio, Grassley informou que está suspendendo os indicados para o Tesouro — Brian Morrissey, indicado para servir como consultor jurídico geral do Tesouro; Francis Brooke, indicado para ser secretário adjunto; e Jonathan McKernan — até ter certeza de que as regras dos créditos fiscais estejam em conformidade com a lei. Os senadores tentaram negociar um prazo mais longo para os créditos fiscais eólicos e solares antes da aprovação da Lei One Big Beautiful Bill, mas acabaram se juntando aos republicanos para apoiar uma versão final que elimina os subsídios à energia limpa anos antes do previsto, como parte da megalei orçamentária. A nova lei exige que os projetos comecem a ser construídos dentro de um ano ou entrem em operação até o final de 2027 para se qualificarem para os créditos.”

Fonte: Reuters; 04/08/2025

Índices ESG e suas performances

(1) O Índice ISE (Índice de Sustentabilidade Empresarial da B3) tem como objetivo ser o indicador do desempenho médio das cotações dos ativos de empresas com reconhecido comprometimento com o desenvolvimento sustentável, práticas e alinhamento estratégico com a sustentabilidade empresarial.
(2) O Índice S&P/B3 Brasil ESG mede a performance de títulos que cumprem critérios de sustentabilidade e é ponderado pelas pontuações ESG da S&P DJI. Ele exclui ações com base na sua participação em certas atividades comerciais, no seu desempenho em comparação com o Pacto Global da ONU e também cias sem pontuação ESG da S&P DJI.
(3) O ICO2 tem como propósito ser um instrumento indutor das discussões sobre mudança do clima no Brasil. A adesão das companhias ao ICO2 demonstra o comprometimento com a transparência de suas emissões e antecipa a visão de como estão se preparando para uma economia de baixo carbono.
(4) O objetivo do IGCT é ser o indicador do desempenho médio das cotações dos ativos de emissão de empresas integrantes do IGC que atendam aos critérios adicionais descritos nesta metodologia.
(5) A série de índices FTSE4Good foi projetada para medir o desempenho de empresas que demonstram fortes práticas ambientais, sociais e de governança (ESG).
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