Bom dia! Neste relatório diário publicado todas as manhãs pelo time ESG do Research da XP, buscamos trazer as últimas notícias para que você comece o dia bem informado e fique por dentro do tema ESG - do termo em inglês Environmental, Social and Governance ou, em português, ASG - Ambiental, Social e Governança.
Quais tópicos abordamos ao longo do conteúdo? (i) Notícias no Brasil e no mundo acerca do tema ESG; (ii) Performance histórica dos principais índices ESG em diferentes países; (iii) Comparativo da performance do Ibovespa vs. ISE (Índice de Sustentabilidade Empresarial, da B3); e (iv) Lista com os últimos relatórios publicados pelo Research ESG da XP.
Principais tópicos do dia
• O Ibovespa e o ISE terminaram a semana passada em território positivo, com alta de 3,79% e 4,26%, respectivamente. Em linha, o pregão de sexta-feira terminou com o IBOV subindo 1,51% e o ISE 1,95%.
• No internacional, a BHP, a Rio Tinto e a Qantas investirão um total de US$ 52,7 milhões como investidores em estágio inicial em um fundo australiano de créditos de carbono que visa investir em projetos de reflorestamento de terras, de acordo com declarações do fundo e das empresas na segunda-feira - o fundo, administrado pela Silva Capital, tem como objetivo levantar recursos para gerar e administrar Unidades de Crédito de Carbono Australiano (ACCUs) de iniciativas de reflorestamento.
• Na China, (i) o país apresentou uma queixa à Organização Mundial do Comércio (OMC) sobre a decisão da União Europeia de impor taxas aos veículos elétricos chineses – Pequim levou o caso ao mecanismo de resolução de litígios da OMC, de acordo com um comunicado do Ministério do Comércio chinês, com o objetivo de “salvaguardar os direitos e interesses de desenvolvimento” da indústria de veículos elétricos; e (ii) o banco central do país asiático estenderá um programa que fornece às instituições financeiras empréstimos de baixo custo com o objetivo de ajudar as empresas a reduzir as emissões de carbono - a política de apoio se estenderá até o final de 2027, segundo o Conselho de Estado da China, além do país ter se comprometido com o desenvolvimento de políticas fiscais e de investimento para apoiar o que Pequim chama de “transformação verde”.
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Brasil
Empresas
"A abertura do mercado livre a todos os consumidores e a realização de leilões de reserva (LER) são algumas das medidas que podem ajudar a cadeia de fornecimento de geração eólica no Brasil a ter previsibilidade de demanda para se reerguer da atual crise, defendeu o CEO da Vestas para a América Latina, Eduardo Ricotta. A Vestas anunciou, nesta sexta-feira (9/8), em um evento na fábrica de montagem de hubs e naceles em Aquiraz (CE) um pacote de estímulos negociado com os governos federal e estadual para apoiar a indústria eólica no país, que sofre com a falta de demanda. Além disso, a companhia também anunciou que vai investir R$ 130 milhões para começar a fabricar no país a turbina V163, com capacidade de 4,5 megawatts (MW). As pás também serão fabricadas no Ceará, no município de Caucaia, próximo ao Porto do Pecém. As iniciativas incluem também um acordo com o Santander para dar liquidez aos fornecedores, com a concessão de créditos mais competitivos de acordo com o cumprimento de critérios ambientais, sociais e de governança. A companhia dinamarquesa assinou ainda um protocolo de intenções com o governo do Ceará para a transferência de créditos tributários acumulados pela Vestas de 2019 a 2021 para os clientes da empresa que instalarem novos parques eólicos no estado. Segundo Ricotta, o programa é um “pontapé inicial”. “A gente ainda tem pedidos na carteira, mas é necessário criar esses incentivos para estimular, principalmente a partir do ano que vem, quando começam a cair as encomendas”, disse a jornalistas. O Brasil tem uma ampla cadeia de fornecimento instalada para esse setor, o que permite a construção de aerogeradores com até 80% de conteúdo nacional."
Fonte: Epbr; 09/08/2024
Mariana: vítimas pedem que governo rejeite acordo das mineradoras Vale e BHP Billiton
"O Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB) divulgou uma carta aberta em que pede a rejeição da proposta das mineradoras Vale (VALE3) e BHP Billiton, apresentada na Mesa da Repactuação Rio Doce. No documento, o movimento reivindica “um acordo coerente, que considere a centralidade das vítimas e sua reparação integral, não os interesses especulativos e imediatistas de quem há anos segue impune pelos seus crimes.” A entidade encaminhou o documento ao governo federal e solicita ainda uma audiência com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva. De acordo com o MAB, as empresas buscam um acordo estimado em aproximadamente R$100 bilhões, porém o montante, conforme a entidade, não é suficiente para garantir uma reparação integral a todas as famílias atingidas. “Pretendem repassar para o governo federal a obrigação de resolver os problemas não solucionados”, diz o documento. A associação estima que o valor relativo ao desastre de Mariana deveria ser de pelo menos R$ 500 bilhões, quando comparado ao acordo firmado pela Vale na tragédia de Brumadinho. “Os valores debatidos nas negociações da repactuação são totalmente insuficientes para a reparação dos danos individuais, das compensações coletivas, da recuperação do meio ambiente, tampouco da inclusão de áreas atingidas que nunca foram reconhecidas pelas empresas. É o caso do sul da Bahia e algumas regiões do litoral do Espírito Santo”, alegam. O atingidos argumentam que não estão participando das negociações do acordo, que, segundo o movimento, “será um mau exemplo internacional visto que todas as negociações estão ocorrendo a portas fechadas, coordenadas pelo judiciário brasileiro que nega a participação dos atingidos e mantém os documentos em sigilo”."
Fonte: InfoMoney; 10/08/2024
Os desafios da circularidade no setor de feiras e eventos
"Estamos vivendo um momento muito especial no mundo corporativo, que é a preocupação real com a reciclabilidade dos resíduos gerados. Se eu escrevesse um artigo sobre a importância da gestão dos resíduos no setor há uma década, provavelmente teria causado estranheza e ceticismo entre os leitores e os profissionais do setor. Isso existia por diversos fatores, incluindo a falta de conscientização ambiental e a ausência de tecnologias e práticas sustentáveis amplamente discutidas e aceitas. Hoje, a crescente importância das práticas sustentáveis no setor de feiras e eventos, que desempenha um papel crucial na economia global, não é apenas uma tendência, mas uma necessidade urgente! No setor ainda não temos um levantamento macro acerca da contribuição das feiras e eventos para a geração de resíduos no país, mas sabemos que o Brasil é o quarto maior produtor de lixo do mundo, com uma produção de mais de 80 milhões de toneladas ao ano. No setor de feiras, quase 80% dos materiais usados, incluindo plásticos, papelão e vidros, ainda não são destinados a um sistema de reciclabilidade. Mas essa realidade está mudando aos poucos! Em São Paulo, por exemplo, a gestão dos resíduos sólidos conta com diretrizes desde o ano passado. A lei 17.806/2023, sancionada pelo governador Tarcísio de Freitas, tem efeito imediato e estabelece novas regras para o descarte do que é gerado em eventos públicos, privados ou público-privados, realizados em todo o estado, com benefícios ambientais, sociais e econômicos. A medida tem caráter educacional ao atribuir aos organizadores, estabelecimentos e fornecedores a obrigatoriedade de informar e orientar os participantes sobre o descarte correto, em conjunto com as estratégias de divulgação do evento."
Fonte: Valor Econômico; 12/08/2024
Política
"A secretária nacional de mudança do clima do Ministério do Meio Ambiente (MMA), Ana Toni, afirmou nesta sexta-feira, no Rio, que a mudança climática é o maior acelerador de desigualdade e pobreza. Segundo ela, é preciso avaliar formas complementares para viabilizar adaptações, e os fundos soberanos subnacionais podem ser um pilar central. “Os fundos soberanos, com visão de longo prazo, é que vão dar suporte para os municípios enfrentarem esses desafios. É nos municípios que a crise climática chega, nas casas, salas de visita e nos quartos das pessoas”, disse Toni no seminário do Fórum de Fundos Soberanos Brasileiros sobre financiamento climático, na Casa G20. No Brasil, existem hoje oito iniciativas de fundos soberanos subnacionais que, juntos, administram mais de R$ 7 bilhões. São eles: o Fundo Soberano do Estado do Espírito Santo; o Fundo Soberano do Estado do Rio de Janeiro; e os fundos municipais de Niterói (RJ), Maricá (RJ), Ilhabela (SP), Congonhas (MG), Itabira (MG) e Conceição do Mato Dentro (MG). Os recursos provêm de royalties do petróleo e de mineração nessas regiões, com parte dos ganhos destinada aos fundos. Cada fundo é regido por uma lei municipal ou estadual própria, mas ainda não há uma norma nacional que abranja todos eles e que fomente o surgimento de outros. Este é um dos pleitos do Fórum, que tem trabalhado por um diálogo, junto ao Conselho Monetário Nacional (CMN), para a emissão de uma resolução que ofereça maior segurança jurídica e institucional. "Eu acho que os fundos soberanos e a regulamentação são fundamentais. Não tem momento melhor no Brasil para vocês [entidades do Fórum] pensarem nessa regulamentação, considerando toda a dedicação do Ministério da Fazenda, através do Plano de Transformação Ecológica, que procura esses instrumentos e esse alinhamento", afirmou Ana Toni."
Fonte: Valor Econômico; 09/08/2024
OEA: Brasil pode ser responsabilizado por atos de empresas que causaram tragédias
"O Estado brasileiro pode ser internacionalmente responsabilizado por atos ou omissões de empresas privadas que violem os direitos humanos no Brasil e resultem em grandes tragédias, como em Brumadinho e Mariana. A afirmação é da Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH) da Organização dos Estados Americanos (OEA). A CIDH ainda recomendou que, para evitar novas tragédias e consequentemente mortes, o Estado precisa fortalecer a regulamentação preventiva e melhorar a coordenação entre as diferentes autoridades federais e estaduais. O cumprimento das recomendações é obrigatório. As considerações foram resultado de uma audiência pública realizada em julho, quando foram ouvidas organizações representantes de casos como os desastres em Brumadinho e Mariana, os incêndios na Boate Kiss e no Ninho do Urubu e o afundamento do solo em Maceió. Segundo a CIDH, há também preocupação com a criminalização das famílias das vítimas que estão buscando justiça no Brasil. Durante a audiência, familiares denunciaram a morosidade das ações penais e a perseguição a quem se opõe aos processos de reparação ou mesmo reclama da Justiça comum."
Fonte: O Globo; 12/08/2024
Internacional
Empresas
"Um dos principais esforços para responder ao desafio da mudança climática é a transição energética, que consiste em mudar a matriz de produção de energia, ainda em grande parte baseada em combustíveis fósseis como o carvão e o petróleo, para fontes renováveis que emitem menos CO2, como os painéis solares e as usinas eólicas. De acordo com o historiador francês Jean-Baptiste Fressoz, da Escola de Altos Estudos em Ciências Sociais (EHESS) da França, investir em renováveis é decisivo, mas a passagem de um tipo de energia a outro não é algo simples. As fontes se estimulam mutuamente, em vez de tomarem o lugar umas das outras, argumenta. O historiador se refere a uma relação “simbiótica” entre as energias, já que a chegada dos motores a vapor aumentou o consumo de madeira e na era do petróleo o emprego de carvão se expandiu rapidamente. Ainda hoje, a produção de painéis solares, turbinas eólicas e carros elétricos continua a consumir petróleo, carvão e madeira. Segundo Fressoz, que lançou neste ano pela editora Seuil o livro “Sans transition” (Sem transição), o avanço das novas tecnologias e fontes energéticas traz um enorme avanço na luta para reduzir a intensidade de carbono da economia. Sozinho, no entanto, não basta para reduzir a emissão total de gases de efeito estufa o suficiente para atingir a neutralidade até 2050, meta que os climatólogos consideram necessária para manter o aquecimento do planeta abaixo dos 2º C. Para cumprir esse objetivo, será preciso escolher bem como usar o CO2 que persiste na economia. A escolha, diz o historiador, é questão de “sobriedade”, o que significa definir prioridades, sem depositar todas as fichas na nova matriz energética."
Fonte: Valor Econômico; 11/08/2024
A Europa precisa da tecnologia eólica chinesa para cumprir as metas climáticas?
"Em um pedaço de terra no norte da Sérvia, o desenvolvimento de um dos maiores parques eólicos da Europa é um sinal dos esforços da região para atingir as metas de energia limpa. No entanto, a decisão de escolher uma empresa chinesa para fornecer as turbinas causou alarme entre os rivais nacionais. Alguns temem que o fato de a Fintel Energia da Itália usar a Zhejiang Windey para fornecer turbinas para o parque eólico Maestrale Ring seja parte de uma tendência crescente que ameaça repetir os problemas do setor de energia solar da Europa, onde as empresas chinesas subcotaram os preços dos grupos nacionais, forçando muitos deles a entrar em colapso. Embora os fabricantes chineses representem apenas uma fração do mercado de energia eólica de 57,2 bilhões de euros da Europa, Bruxelas lançou uma investigação para saber se os grupos de Pequim estão usando subsídios estatais injustos para reduzir os preços e criar uma vantagem competitiva. Em abril, a comissária de concorrência da UE, Margrethe Vestager, acusou a China de repetir o "manual" no setor de tecnologia limpa mais amplo, incluindo grandes subsídios, que usou para dominar o setor de painéis solares. Pierre Tardieu, diretor de políticas do grupo comercial WindEurope, que representa 550 grupos de energias renováveis na região, teme um "ponto de inflexão" em que as empresas chinesas comecem a dominar o mercado europeu de turbinas, atualmente liderado pela Vestas, da Dinamarca, e pela Siemens Gamesa, da Alemanha. "Acreditamos firmemente que isso seria uma notícia muito, muito ruim para o mercado eólico europeu e para a economia europeia em geral", acrescentou. A WindEurope, cujos membros incluem os grandes fabricantes de turbinas da região, afirma que os fabricantes chineses estão oferecendo preços de 40 a 50% mais baixos do que os rivais europeus e permitindo que os desenvolvedores adiem os pagamentos."
Fonte: Financial Times; 11/08/2024
BHP, Rio Tinto e Qantas investirão US$ 53 milhões em um fundo australiano de crédito de carbono
"A BHP, a Rio Tinto e a Qantas investirão um total de A$ 80 milhões (US$ 52,7 milhões) como investidores em estágio inicial em um fundo australiano de créditos de carbono que visa investir em projetos de reflorestamento de terras, de acordo com declarações do fundo e das empresas na segunda-feira. O fundo, administrado pela Silva Capital - uma joint venture entre a Roc Partners e a C6 Investment Management - tem como objetivo levantar A$ 250 milhões para gerar e administrar Unidades de Crédito de Carbono Australiano (ACCUs) de iniciativas de reflorestamento. As ACCUs são emitidas pelo Fundo de Redução de Emissões (ERF) de US$ 3 bilhões do governo australiano para ajudar o país a reduzir suas emissões de carbono em 43% em relação aos níveis de 2005 até 2030. O ERF emite créditos principalmente para projetos que evitam o desmatamento, regeneram florestas nativas ou coletam metano de aterros sanitários. Esses projetos podem vender créditos para o governo ou para empresas que queiram cumprir suas metas de redução de emissões. As empresas que operam em setores de alta emissão, como mineração e aviação, estão procurando cada vez mais comprar créditos de carbono, pois buscam compensações para suas emissões. "Esse fundo representa não apenas um investimento em redução de carbono, mas um marco significativo no mercado de carbono da Austrália, que apoiará, de forma importante, o sucesso de longo prazo de nossas comunidades agrícolas e a reparação da natureza", disse Raphael Wood, codiretor administrativo da Silva Capital, em um comunicado. A Silva Capital tem planos de investir em terras agrícolas para desenvolver grandes projetos de sequestro de carbono que promovam práticas agrícolas e de gestão de terras sustentáveis, acrescentou Wood."
Fonte: Reuters; 12/08/2024
Política
China vai à OMC contra tarifas da Europa sobre seus carros elétricos
"A China apresentou uma queixa à Organização Mundial do Comércio (OMC) sobre a decisão da União Europeia de impor taxas aos veículos elétricos chineses. Pequim levou o caso ao mecanismo de resolução de litígios da OMC nesta sexta-feira, de acordo com um comunicado do Ministério do Comércio chinês. O objetivo é “salvaguardar os direitos e interesses de desenvolvimento” da indústria de veículos elétricos, segundo o comunicado. “O julgamento na conclusão provisória da UE carece de fundamento factual e jurídico”, disse o ministério. A UE impôs no mês passado tarifas provisórias sobre algumas importações de automóveis da China que aumentariam as taxas para até 48%, após uma investigação de meses sobre a ajuda estatal chinesa aos fabricantes de veículos elétricos. A medida atraiu condenação de Pequim. A China já ameaçou retaliar agricultores e fabricantes de aviões europeus e lançou uma investigação anti-dumping visando a indústria francesa de bebidas. A União Europeia aumentou as tarifas alegando que os subsídios governamentais oferecidos por Pequim dão aos fabricantes de automóveis na China uma vantagem injusta. “Instamos a UE a corrigir imediatamente as suas práticas erradas e a manter conjuntamente a estabilidade da cooperação econômica e comercial China-UE e da cadeia de abastecimento da indústria de veículos elétricos”, disse o ministério. A China expandiu os incentivos para encorajar os condutores a vender os seus carros mais antigos, movidos a gasolina e diesel, e a comprar modelos elétricos (VEs). Embora as vendas globais de automóveis tenham permanecido fracas, as vendas de VE aumentaram quase 30% em julho em relação ao ano anterior, para cerca de 991 mil."
Fonte: Valor Econômico; 09/08/2024
O banco central da China estenderá a ferramenta de empréstimo de baixo carbono até o final de 2027
"O banco central da China estenderá um programa que fornece às instituições financeiras empréstimos de baixo custo com o objetivo de ajudar as empresas a reduzir as emissões de carbono, informou o governo no domingo. O Banco Popular da China (PBOC) estenderá a política de apoio a projetos de redução de carbono das empresas até o final de 2027, informou o Conselho de Estado da China. O esquema de financiamento do PBOC foi lançado em 2021. A janela de financiamento dá aos bancos até 60% do principal para empréstimos qualificados a uma taxa de empréstimo de um ano de 1,75%. Em uma declaração abrangente de metas de política que não continha planos de implementação específicos, a China também prometeu desenvolver políticas fiscais e de investimento que apoiariam o que Pequim chama de "transformação verde" da segunda maior economia do mundo. O plano incluiu compromissos para promover veículos movidos a bateria, eletrodomésticos que economizam energia e água e o uso de materiais de construção mais ecológicos. Ele repetiu uma meta que a China havia estabelecido anteriormente para aumentar a proporção do consumo de energia não fóssil para cerca de 25% até 2030. A meta geral, de acordo com o plano anunciado no domingo, era que a China colocasse sua economia "totalmente no caminho verde e de baixo carbono" até 2035, com a redução das emissões de carbono até essa data."
Fonte: Reuters; 11/08/2024
Quarenta por cento dos principais projetos de fabricação de IRA de Biden foram adiados ou pausados
"Cerca de 40% dos maiores investimentos em manufatura dos EUA anunciados no primeiro ano das principais políticas industriais e climáticas de Joe Biden foram adiados ou pausados, de acordo com uma investigação do Financial Times. A Lei de Redução da Inflação e a Lei de Chips e Ciência do presidente dos EUA ofereceram mais de US$ 400 bilhões em créditos fiscais, empréstimos e subsídios para estimular o desenvolvimento de uma cadeia de suprimentos de tecnologia limpa e semicondutores nos EUA. Entretanto, dos projetos com valor superior a US$ 100 milhões, um total de US$ 84 bilhões foi adiado entre dois meses e vários anos, ou pausado indefinidamente, segundo o FT. As empresas disseram que a deterioração das condições de mercado, a desaceleração da demanda e a falta de certeza política em um ano de eleições de alto risco fizeram com que elas mudassem seus planos. Os atrasos levantam questões em torno da aposta de Biden de que uma transformação industrial pode gerar empregos e retornos econômicos para os EUA, que terceirizaram sua produção por décadas. Eles também podem complicar os esforços da vice-presidente Kamala Harris para usar o histórico do governo em relação à manufatura para atrair eleitores de colarinho azul na eleição presidencial de novembro. Alex Jacquez, assistente especial do presidente para desenvolvimento econômico e estratégia industrial, insistiu que o governo Biden teve um "novo sucesso absoluto" ao impulsionar a construção e a manufatura. "É claro que queremos ver esses projetos em andamento o mais rápido possível. Continuamos a trabalhar para eliminar as barreiras relacionadas ao licenciamento e ao financiamento, onde elas existirem", disse Jacquez."
Fonte: Financial Times; 12/08/2024
Índices ESG e suas performances
(1) O Índice ISE (Índice de Sustentabilidade Empresarial da B3) tem como objetivo ser o indicador do desempenho médio das cotações dos ativos de empresas com reconhecido comprometimento com o desenvolvimento sustentável, práticas e alinhamento estratégico com a sustentabilidade empresarial.
(2) O Índice S&P/B3 Brasil ESG mede a performance de títulos que cumprem critérios de sustentabilidade e é ponderado pelas pontuações ESG da S&P DJI. Ele exclui ações com base na sua participação em certas atividades comerciais, no seu desempenho em comparação com o Pacto Global da ONU e também cias sem pontuação ESG da S&P DJI.
(3) O ICO2 tem como propósito ser um instrumento indutor das discussões sobre mudança do clima no Brasil. A adesão das companhias ao ICO2 demonstra o comprometimento com a transparência de suas emissões e antecipa a visão de como estão se preparando para uma economia de baixo carbono.
(4) O objetivo do IGCT é ser o indicador do desempenho médio das cotações dos ativos de emissão de empresas integrantes do IGC que atendam aos critérios adicionais descritos nesta metodologia.
(5) A série de índices FTSE4Good foi projetada para medir o desempenho de empresas que demonstram fortes práticas ambientais, sociais e de governança (ESG)..
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