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Fim do 1T23: Quantas vezes o termo ‘ESG’ foi mencionado pelas empresas durante a temporada?

Ao longo deste relatório, abordamos como as companhias brasileiras mencionaram o termo ESG nas apresentações de resultados do 1T23!

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224 menções nas teleconferências; 80% das cias da Carteira ESG XP com conteúdo ESG nos documentos

A temporada de resultados do primeiro trimestre de 2023 (1T23) no Brasil já terminou e, com o objetivo de entender se e como as companhias abordaram a agenda ESG durante o período, neste relatório nós analisamos: (i) dados da Bloomberg sobre o número de vezes que o termo ‘ESG’ foi mencionado nas teleconferências de resultados das empresas que fazem parte do Índice de Sustentabilidade Empresarial (ISE) da B3; e (ii) a presença de informações ESG no relatório e/ou apresentação de resultados das empresas que compõem a Carteira ESG XP. De forma geral, identificamos que o termo ‘ESG’ foi mencionado 224x nas teleconferências das empresas do ISE (+5,7% vs. 4T22; e +6,7% vs. 1T22), enquanto 8 das 10 empresas que fazem parte de nossa carteira divulgaram conteúdo relacionado à métricas e indicadores ESG em seus relatórios e/ou apresentações de resultados (80%).


‘ESG’ cada vez mais presente nas teleconferências, com destaque para tópicos relacionados ao ambiental. De acordo com dados da Bloomberg, ‘ESG’ foi citado 224x nas teleconferências de resultados do 1T23 das empresas listadas no Índice de Sustentabilidade Empresarial (ISE) da B3, um aumento de 5,7% em relação ao trimestre anterior e de 6,7% em relação ao ano anterior. Sob a perspectiva de cada pilar, as iniciativas ambientais representaram 65% dessas menções (145x), seguidas por governança corporativa e questões sociais, que correspondem a 21% (46x) e 15% (33x) do total, respectivamente. Dentro dos temas ambientais, vale destacar dois tópicos chave explorados pelas empresas: (i) mudanças climáticas; e (ii) transição energética; ambos reforçando nossa visão de que a neutralidade de carbono e a descarbonização permanecem no centro das atenções para investidores, conforme antecipado no nosso relatório ‘ESG: Top 5 tendências para 2023‘ (acesse aqui).

Bom nível de divulgação por parte dos nomes da Carteira ESG XP. Embora a B3 não exija divulgação obrigatória de aspectos ESG e a padronização ainda seja um desafio, quando olhamos para as companhias que fazem parte da nossa Carteira ESG XP (link), vemos que 8 das 10 (80%) divulgaram conteúdo relacionado à agenda ESG em seus relatórios e/ou apresentações do 1T, sendo que 5 delas (~63%) dedicaram uma página inteira aos indicadores ESG. Entre os principais temas identificados, destacamos as práticas de diversidade e os créditos de carbono.

Dando um zoom nas empresas. Do ponto de vista das companhias, vale mencionar: ASAI3 implementou iniciativas para reduzir a insegurança alimentar e o desperdício, alcançou 25,5% de mulheres em cargos de liderança e aumentou em 41% a força de trabalho transgênero em relação ao ano anterior. ALUP11 aprovou 5 projetos de crédito de carbono que provavelmente reduzirão 4,2T em emissões e lançou seu programa de Diversidade e Inclusão (Alento). ITUB4 lançou o CarbonPlace, um marketplace para transações de créditos de carbono, e melhorou os indicadores de diversidade, alcançando 51,7% de mulheres e 27,4% de funcionários negros em cargos de gerência, um pequeno aumento em relação ao ano anterior. RENT3 alcançou ~56% de cobertura de energia limpa e renovável no 1T23, um crescimento de cerca de 48% em relação ao ano anterior, e adotou a função de Diretor Independente Líder no Conselho de Administração, enquanto a ORVR3 antecipou que seu 3º Relatório de Sustentabilidade será lançado durante o 2T23. SUZB3 teve seu primeiro projeto de créditos de carbono aprovado pela certificadora Verra e direcionou seus esforços no trimestre para antecipar o lançamento de seu Relatório Anual de Sustentabilidade. TOTS3 reforçou que conseguiu manter a classificação da empresa pela Fitch, enquanto a VIVT3 focou nos resultados de diversidade, mostrando que as mulheres ocupam cerca de 39% dos cargos de liderança executiva, em linha com a meta de atingir 40% até o final do ano, e ampliou o escopo do programa ‘Presença Preta’.

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