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🌎RADAR GLOBAL: Facebook + Ray-Ban

Óculos do Facebook, eletrificação nos EUA e regulação cripto

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MACRO

Mercados globais amanhecem positivos (EUA +0,4% e Europa +0,3%) enquanto investidores digerem a decisão do Banco Central Europeu de reduzir gradualmente a injeção de capital na economia. Na China (+0,9%), o mercado encerra em alta, impulsionado pelas empresas de tecnologia após esclarecimento sobre a aprovação de novos jogos online, que deverá ser mais lenta e não suspensa. O petróleo (+1,7%) sobe ao passo que inventários nos EUA se tornam ainda mais limitados em consequência do furacão Ida.

Coronavírus: O presidente Biden está exigindo que todos os funcionários federais e contratados do governo sejam vacinados contra a COVID-19. Além do governo, empresas como United Airlines, Walmart, McDonald's e Walt Disney já passaram a exigir que os seus funcionários sejam vacinados.

EMPRESAS

Ray-Ban do Facebook (FBOK34): A gigante das mídias sociais anunciou o seu mais novo produto em parceria com a Ray-Ban, os seus óculos inteligentes. Os óculos custarão US$ 299 e terão as seguintes funções: 1) tirar fotos e vídeos por comando de voz ou toques na armação, 2) atender ligações através de seu microfone e caixas de som embutidas e 3) o consumo de conteúdo em formato de áudio como músicas e podcasts. Além disso, a parceria com a Ray-Ban permite que os óculos possuam opções customizáveis através de 3 diferentes armações e contem com um design parecido ao de um modelo tradicional da marca.

Disrupção ou fiasco? Vale pontuar que outras duas grandes empresas como o Google e o Snap também se aventuraram anteriormente no mercado de óculos inteligentes. Porém, a falta de alinhamento com as expectativas dos consumidores, designs futurísticos, preço elevado e a falta de aplicações práticas no dia-a-dia parecem ter contribuído para a falha dos modelos. Por outro lado, os óculos inteligentes do Facebook parecem resolver as questões de aparência e preço, visto que o preço do modelo se aproxima até mesmo de óculos convencionais e conta com um visual já conhecido da Ray-Ban. O dispositivo está disponível no site da Ray-Ban nos EUA, Reino Unido, Itália, Austrália, Irlanda e Canadá.

Estados Unidos na onda ESG: O governo Biden divulgou um relatório mostrando que o país pode obter 40% de sua eletricidade via energia solar até 2035. O Solar Futures Study descreve como os painéis solares podem ajudar a descarbonizar a rede elétrica dos Estados Unidos e contribuir para a meta estatal de neutralidade de emissões no setor elétrico até 2035. Para alcançar este marco, o estudo traça um plano que requer fortes políticas de descarbonização em conjunto com uma implantação massiva de fontes de energia renováveis, eletrificação em grande escala e modernização da rede.

Desafios futuros: Em 2020, os EUA instalaram uma quantidade recorde de energia solar que representa 3% do fornecimento de eletricidade atual. O Solar Futures Study mostra que, em 2035, o país precisaria quadruplicar sua capacidade solar, o que exigiria uma área maior do que a Holanda apenas para essa indústria, de acordo com a empresa de pesquisas Rystad Energy. Mais de 700 empresas enviaram uma carta ao Congresso solicitando uma extensão de longo prazo de um crédito fiscal de investimento em energia solar, o que facilitaria os desafios de financiamento de projetos na área e incluiria o armazenamento de energia independente.

Elas vieram pra pra ficar: A Ucrânia é o quinto país em 3 semanas a estabelecer algumas regras básicas para o mercado de criptomoedas. Em votação quase unânime, o Parlamento ucraniano aprovou uma legislação que legaliza e regula as criptomoedas. O projeto foi iniciado em 2020 e agora está sob aprovação do atual presidente Volodymyr Zelenskyy. A nova legislação também estabelece certas proteções contra fraude para aqueles que possuem Bitcoin ou outras criptos. Caso ocorra a sanção, ativos virtuais, carteiras digitais e chaves privadas serão aceitos pela lei ucraniana.

E o que outros países tem feito? Nesta semana, El Salvador se tornou o 1º país a adotar o Bitcoin como moeda oficial e a Cuba, embora tenha um governo fechado, aprovou uma lei para reconhecer e regular as criptomoedas, citando razões de interesse "socioeconômico". Na Alemanha, foi criada uma nova lei que permite que fundos (anteriormente impedidos de investir em ativos virtuais) aloquem até 20% nestas moedas, como o Bitcoin. Por último, o Panamá parece ser o próximo avaliando um projeto de sua própria lei dos criptoativos.

ANÁLISES

Fonte: Sanford Bernstein

Parceria bilionária e lucrativa: O gráfico acima divulgado pelo Sanford Bernstein mostra a porcentagem do gasto da Google apenas com dispositivos iOS em relação ao seu gasto total de aquisição de tráfego. Como observado, a big tech alocou, em 2020, 35% dos seus investimentos totais no segmento apenas para se tornar o veículo de busca padrão dos dispositivos da Apple. De acordo com estimativas da fonte, apenas em 2020 o Google teria feito pagamentos na casa de US$ 10 bi para a dona do iPhone. Além disso, projeções da Sanford Bernstein apontam que este valor deverá atingir US$ 15bi ao final de 2021, representando um crescimento de +50% ano contra ano e 9% do lucro bruto da Apple. Esta expansão deverá continuar no futuro próximo e alcançar a marca dos US$ 20bi já em 2022. Por outro lado, o alto volume de investimentos realizados pela Google também entrega fortes resultados, uma vez que, supostamente, a empresa faturaria um montante superior a US$ 50bi apenas com dispositivos iOS, uma fatia de 27,5% do seu faturamento total em 2020.

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