Electron Global Advisory FIC FIA IE

A estratégia de investimento da Electron é focada em empresas globais de Utilities (serviços públicos), Infraestrutura e Energias Alternativas/Renováveis nos EUA, Europa, Ásia e América Latina. O gestor parte de um amplo universo de mais de 600 empresas e sua estratégia se concentra na identificação e modelagem dos impactos financeiros das mudanças estruturais que afetam os setores foco da Electron, uma vez que estes oferecem as melhores oportunidades de captura de alfa pelo fato dessas mudanças afetarem os ganhos futuro de forma diferente. Enquanto a Electron utiliza uma perspectiva top-down sobre as mudanças estruturais, todos os investimentos são baseados em profundas análises fundamentalistas sobre as empresas afetadas por essas mudanças. Desta forma, enquanto as mudanças estruturais são os maiores temas da carteira, a Electron também utiliza suas profundas análises fundamentalistas para identificar oportunidades em torno de resultados esperados, mudanças de dividendos, etc. A estratégia tem como objetivo entregar um retorno atrativo ajustado ao risco com baixa correlação com as principais classes de ativos existentes no mercado, preservando assim o patrimônio dos investidores em diferentes momentos do mercado.

O fundo está bem posicionado para capitalizar em três tendências significativas de longo prazo que vêm impactando os mercados globais de energia: (i) demanda por energia renovável/armazenamento e ativos ESG, (ii) gastos com infraestrutura e (iii) concessionárias idiossincráticas passando por mudanças estruturais (migrando de fontes de geração de combustível sujo para limpo). Os estoques de energia renovável/armazenamento e ESG podem se beneficiar com o tempo, pois o custo para produzir e armazenar eletricidade solar e eólica diminui rapidamente e se torna mais eficiente/confiável. O menor custo de produção torna esses ativos mais favoráveis do que os atuais produtores de combustíveis fósseis. As ações de energia renovável/armazenamento e ESG representam uma pequena fração da capitalização de mercado dos ativos de energia de hoje, mas crescerão nos próximos anos devido ao custo favorável e às tendências ambientais Além disso, a mudança estrutural está em andamento no setor de serviços essenciais clássicos, à medida que os serviços públicos tradicionais evoluem seus modelos de negócios para incluir investimentos consideráveis em energia renovável (solar e eólica), ao mesmo tempo em que desinvestem ativos não regulamentados de combustíveis fósseis. Os investidores em ESG vêm aumentando a alocação de capital no setor de serviços essenciais para capitalizar a mudança estrutural em curso. Eles estão fornecendo suporte para que os estoques se recuperem conforme os ativos de geração O Fundo apresentou um desempenho negativo em junho, apresentando um desempenho inferior ao dos índices MSCI All Country World e S&P 500, e ligeiramente superior ao do MSCI World Utilities. Contribuintes notáveis em junho incluíram posições mantidas na Enovix, Hitachi e Uber, e posições curtas na Albermarle. Os detratores incluíram posições mantidas na Constellation Energy, Vistra, Vertiv, Veolia e AES. A desaceleração moderada registrado no mês resultou da realização de lucros no mercado (também tivemos alguns), fruto dos aumentos substanciais observados nos últimos meses. Não houve notícias negativas que justificassem a desaceleração; tratou-se, simplesmente, de generalistas/investidores tecnológicos (“turistas neste espaço”) obtendo lucros. Portanto, esse ponto foi mais técnico e temporário, em vez de representar um impacto fundamental/de crescimento. Continuamos otimistas em relação à transição energética, mas conscientes da volatilidade do mercado no curto prazo. As tendências de crescimento, os catalisadores e os fundamentos do nosso universo de investimento permanecem fortes. Esperamos que isso se mantenha. A exposição de posições mantidas do Fundo diminuiu mês a mês, de 72% para 66%, e a sua exposição curta diminuiu de -43 para -42%. Como resultado, a exposição bruta caiu de 114% para 108%, e a exposição líquida diminuiu de 33% para 23% na comparação mensal. O portfólio permanece concentrado nos EUA (aproximadamente 75%), pois a região se apresenta como uma detento

James ("Jos") Shaver é Managing Partner e CIO da Electron Capital Partners. Ele tem mais de 30 anos de experiência cobrindo os setores de infraestrutura e utilities globais, durante os quais esteve baseado na Europa (5 anos) e na Ásia (5 anos). Antes de fundar a Electron Capital Partners em 2012, Jos foi Gestor de Carteiras da SAC Capital Advisors, onde ele fazia a gestão da carteira global de infraestrutura e utilities. Antes disso, Jos fundou a Electron Capital Management em 2005, um Hedge Fund global de ações Long & Short focado nos setores de infraestrutura e utilities. Antes de fundar a Electron Capital Management, Jos atuou como Managing Director da SG Barr Devlin (Londres), Diretor de Utilities Europeias do Credit Suisse First Boston/Donaldson, Lufkin & Jenrette (Londres), Head do Utility Investment Banking Group e Head de Project Finance Debt da UBS (Hong Kong). Antes de morar na Europa e na Ásia, Jos atuou como Team Leader do grupo de Project Finance global da UBS em Nova York, onde assessorou e estruturou diversos financiamentos nos setores de energia e mineração independentes nos EUA e na América Latina. Jos é formado em Mathematical Economics pela Colgate University e possui MBA em Finanças e Contabilidade (dupla especialização) pela Columbia Business School.