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“Tarifas de Trump” levam China a interromper exportação de minerais críticos | Café com ESG, 14/04

Desdobramentos das "tarifas de Trump" para o mercado de minerais críticos; Organização Marítima Internacional chega em acordo sobre carbono

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Bom dia! Neste relatório diário publicado todas as manhãs pelo time ESG do Research da XP, buscamos trazer as últimas notícias para que você comece o dia bem informado e fique por dentro do tema ESG – do termo em inglês Environmental, Social and Governance ou, em português, ASG – Ambiental, Social e Governança.

Quais tópicos abordamos ao longo do conteúdo? (i) Notícias no Brasil e no mundo acerca do tema ESG; (ii) Performance histórica dos principais índices ESG em diferentes países; (iii) Comparativo da performance do Ibovespa vs. ISE (Índice de Sustentabilidade Empresarial, da B3); e (iv) Lista com os últimos relatórios publicados pelo Research ESG da XP.

Principais tópicos do dia

• O mercado terminou a semana passada em território positivo, com o Ibovespa e o ISE avançando 0,3% e 1,3%, respectivamente. Em linha, o pregão de sexta-feira fechou em alta, com o IBOV subindo 1,1% e o ISE 1,0%.

• Na política, (i) diante da escala da “guerra tarifária”, a China começou a interromper a exportação de uma ampla gama de minerais e ímãs críticos – a decisão afeta o fornecimento de componentes críticos para difrentes indústrias ao redor do mundo, incluindo montadoras, fabricantes do setor aeroespacial, empresas de semicondutores e setor de defesa; e (ii) os países membros da Organização Marítima Internacional (OMI) chegaram a um acordo na sexta-feira (11) sobre um padrão global de emissões de combustível para o setor marítimo – visando reduzir as emissões em 20% até 2030, o acordo imporá uma taxa de emissões aos navios que não cumprirem as normas e recompensará as embarcações que utilizarem combustíveis mais limpos.

• Do lado das empresas, o principal acionista da BP, a Legal and General (L&G), planeja votar contra a reeleição do presidente da empresa na próxima assembleia geral, a ser realizada na semana que vem, em um sinal de descontentamento com a mudança de estratégia da petrolífera – a L&G expressou insatisfação com a decisão da BP de voltar a focar esforços somente no petróleo e no gás, deixando para trás investimentos em energias renováveis.

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Brasil

Empresas

Conselho da Petrobras elege novo diretor de governança e conformidade

“O conselho de administração da Petrobras elegeu, nesta sexta-feira (11), Ricardo Wagner de Araújo para a diretoria de governança e conformidade, para um mandato de dois anos, informou a companhia em comunicado. O cargo, também conhecido como diretor “compliance”, é responsável por garantir que a empresa esteja atuando dentro das normas e leis vigentes. A eleição se deu em virtude do encerramento do mandato de Mário Spinelli, e a escolha do novo diretor contou com lista tríplice de profissionais selecionados previamente por empresa de “headhunter”. Além de diretor executivo, Mário Spinelli, que deixa o cargo, já foi ouvidor-geral da Petrobras. “A indicação foi submetida aos procedimentos internos de governança corporativa, incluindo as respectivas análises de conformidade e integridade necessárias ao processo sucessório da companhia”, disse a estatal, em comunicado. Ricardo Wagner de Araújo é formado em Administração pela Universidade Federal da Bahia (UFBA), bacharel em Direito pelo Centro Universitário do Distrito Federal e Mestre em Direito pela Universidade de Notre Dame. É professor do Ibmec, atua há 18 anos como auditor federal de finanças e controle da Controle da Controladoria-Geral da União (CGU), entre outras ocupações, e é conselheiro no Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf).”

Fonte: Valor Econômico; 11/04/2025

Comitê de pessoas da Petrobras faz recomendações a indicados ao conselho de administração

“O comitê de pessoas e elegibilidade da Petrobras (Cope/Celeg) fez algumas recomendações sobre os indicados para o conselho de administração da estatal. Os acionistas, em assembleia agendada para quarta-feira (16), são soberanos para decidirem sobre os nomes, uma vez que a posição dos comitês é apenas opinativa. Além da sugestão padrão como pela abstenção a praticar atos em outras organizações que tenham interesses relacionados aos da Petrobras, evitando sempre potencial situação de conflito de interesse, o órgão de assessoramento fez algumas recomendações mais específicas a alguns dos indicados. Entre os 11 indicados para a eleição deste ano, apenas seis foram analisados pelo Cope/Celeg, uma vez que os demais foram eleitos na assembleia de 2024 e já passaram pela etapa. Apenas um dos seis foi considerado com requisitos insuficientes para atender ao cargo. Thales Kroth de Souza, indicado por ele próprio como conselheiro independente, não apresentou documentos hábeis para comprovar experiência profissional necessária para o cargo, de acordo com o comitê, “não atendendo, portanto, aos requisitos legais”. José João (Juca) Abdalla Filho, indicado por acionistas minoritários, não teve vedações, mas o comitê sinalizou sobre processos judiciais por quais o indicado passa. O documento reforça, no entanto, que os processos não são relacionados à Petrobras e não houve decisão desfavorável ao indicado. Também indicado por minoritários, Aloisio Macário Ferreira de Souza, que já atua na companhia ao substituir Marcelo Gasparino depois da renúncia, teve recomendação.”

Fonte: Valor Econômico; 11/04/2025

B3 suspende Springs Global do Novo Mercado por descumprimento de normas

“Em comunicado divulgado nesta sexta-feira (11), a B3 informa que suspendeu por tempo indeterminado a Springs Global do Novo Mercado, categoria que reúne as empresas com mais elevados padrões de governança listadas na bolsa de valores. De acordo com a B3, a sanção está relacionada à ausência de eleição de conselheiros independentes e, também, à não instalação do comitê de auditoria. Ambos os pontos são requisitos previstos no regulamento do Novo Mercado. No processo de “enforcement” (aplicação de normas ou leis) conduzido pela Diretoria de Emissores da B3 também foram aplicadas advertências a três membros do conselho de administração da Springs — Josué Chistiano Gomes da Silva, Josué Alencar Gomes e Barbara Gomes da Silva. A companhia e os conselheiros podem recorrer. O Valor procurou por e-mail executivos da companhia para comentar a decisão da B3, mas não obteve retorno até o fechamento desta nota.”

Fonte: Valor Econômico; 11/04/2025

A descarbonização do transporte rodoviário de carga ainda é tímida e complexa

“A renovação da frota brasileira de caminhões e outros implementos ligados ao transporte de carga vem sendo executada a passos cada vez mais largos. O objetivo não é apenas retirar de circulação veículos com idade avançada, muitos fabricados nos anos de 1980 ou 1990, em troca de equipamentos mais modernos, com novas tecnologias que trazem mais produtividade. Há também preocupação, ainda tímida, com a sustentabilidade, com a descarbonização no transporte rodoviário de produtos pelo país. O grupo Sada, conglomerado de logística e transporte de veículos que conta com uma frota de 3,2 mil equipamentos próprios e de terceiros, segue nessa direção, informa Daniela Medioli, vice-presidente da companhia. No ano passado, a empresa investiu R$ 70 milhões em um ciclo de renovação de frotas para modelos menos poluentes. Foram adquiridos caminhões médios e pesados, fabricados pela montadora italiana Iveco (modelos Tector, Hi-Way e S-Way), que utilizam gás natural veicular (GNV) e reduzem a emissão de carbono em cerca de 15%. O processo de renovação da frota de caminhões para o transporte de carga, porém, não é tarefa fácil. Segundo o Ministério dos Transportes, com base em dados da Secretaria Nacional de Trânsito (Senatran), pelo menos 3,16 milhões de veículos rodam nas estradas do país. A maioria com idade média de 20 anos, concentrada nas mãos de pequenas transportadoras e motoristas autônomos, que têm poucas condições de investir na troca dos veículos, com preços cada vez mais altos.”

Fonte: Valor Econômico; 14/04/2025

A lição que fica às empresas que tiveram a logística afetada por eventos climáticos extremos

“Quando a pior seca em 120 anos afetou a Amazônia, em 2023 e 2024, a Zona Franca de Manaus precisou correr para se adaptar. Com o rio Negro em seu nível mais baixo e impossível de ser navegado, a cadeia logística que abastece a região também teve que se reinventar. O transporte fluvial é a principal via para o acesso e escoamento de produtos no Estado. Sem ele, parte das importações de suprimentos para as indústrias locais deixou de chegar em navios e barcaças e passou a viajar pelo ar. Para isso foi preciso que as indústrias e as empresas de logística conversassem para encontrar uma saída, mobilizando-se para colocar a medida em marcha, o que incluiu trazer aeronaves que operam em outros países e o aluguel de um Boeing 747. O retrato desse período dá a dimensão do desafio do setor logístico nacional diante das já consolidadas mudanças climáticas. “Foi o segundo ano consecutivo que as indústrias de Manaus sofreram com a seca, então montamos uma operação de guerra que é o tipo de planejamento que as empresas não fazem normalmente”, diz Cristiano Koga, CEO da Modern Logistics. Segundo Koga, diante da impossibilidade de acessar Manaus por via fluvial, a Modern Logistics optou por fazer duas grandes operações de transbordo em Fortaleza, com o desembarque de mercadorias no porto e o embarque no aeroporto em um Boeing 747. Para isso, diz, a empresa, que dispõe de aviões próprios, precisou contar com o auxílio da Receita Federal para parametrizar o processo de transbordo parcial da carga.”

Fonte: Valor Econômico; 14/04/2025

Política

Governador do ES propõe fundo climático com recursos da exploração na Foz do Amazonas

“O governador do Espírito Santo e presidente do Consórcio Brasil Verde, Renato Casagrande (PSB), propôs, nesta quinta (10/4), a criação de um fundo climático, com recursos oriundos da exploração de novas fronteiras de petróleo e gás, como a Foz do Amazonas. A proposta seguiria o modelo já adotado pelo Espírito Santo com seu Fundo Soberano, que pretende destinar parte das receitas do petróleo do estado à inovação, sustentabilidade e descarbonização da economia local. “O Brasil precisa aproveitar a riqueza de fontes fósseis para avançar na transição e na proteção da floresta (…) Estou propondo que a gente use a riqueza de uma fonte fóssil para agilizar a transição”, disse Casagrande a jornalistas, em evento promovido pela EDP para discutir os compromissos na COP30. A proposta vem em meio à pressão do governo federal ao Ibama para que a Petrobras obtenha licença e, assim, possa avançar nas pesquisas de exploração da Margem Equatorial brasileira na região do Amapá. “Estou vendo do Ibama, do movimento do governo, da pressão que o governo sofre dos estados da região e mais cedo ou mais tarde isso será liberado, será licenciado”, disse o governador. “Mas antes dessa autorização, seria muito bom que o governo pudesse tomar uma decisão junto ao Congresso para que a riqueza produzida e gerada para os municípios, estados e o governo federal fosse totalmente, ou boa parte dela, destinada à transição energética e à proteção da floresta amazônica”, defendeu.”

Fonte: Eixos; 11/04/2025

Frente Parlamentar da Economia Verde realiza conferência sobre biometano de resíduos sólidos

“A Frente Parlamentar da Economia Verde realiza na segunda-feira (14/4) uma conferência sobre biometano de resíduos sólidos. A abertura vai contar com o deputado federal e presidente da Frente, Arnaldo Jardim (Cidadania/SP); o ex-governador de São Paulo, Rodrigo Garcia (Republicanos); o presidente do Conselho de Administração da Associação Brasileira do Biogás (ABiogás), Alessandro Gardemann; e o diretor presidente da Associação Brasileira de Resíduo e Meio Ambiente (Abrema), Pedro Maranhão. O primeiro painel será sobre estratégias para destravar o biometano de resíduos sólidos urbanos no Brasil, com moderação da presidente executiva da Abiogás, Renata Isfer. Os palestrantes serão a diretora técnica da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), Symone Araújo; o diretor do departamento de Biocombustíveis do Ministério de Minas e Energia (MME), Marlon Arraes; o diretor de Descarbonização e Finanças Verdes do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), Francisco Paiva; e a gerente de Projetos da Secretária Executiva do Ministério da Fazenda, Sávia Gavazza. Já o segundo painel, sobre desafios e próximos passos do mercado de biometano, será presidido por Pedro Maranhão e terá participações do secretário nacional de Meio Ambiente Urbano e Qualidade do Ar do Ministério do Meio Ambiente (MMA), Adalberto Maluf; do presidente da Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb), Thomaz Toledo; e do gerente do Departamento de Gás, Petróleo, Navegação e Descarbonização do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), André Mendes.”

Fonte: Eixos; 11/04/2025

Internacional

Empresas

BP enfrenta reações negativas de acionistas por reviravolta na estratégia verde

“O principal acionista da BP, a Legal and General (L&G), planeja votar contra a reeleição do presidente cessante da empresa na reunião anual da próxima semana, em um sinal de descontentamento com a mudança de estratégia da grande petrolífera. A L&G, um dos dez maiores investidores, com uma participação de 1,8%, expressou estar “profundamente preocupada” com a decisão da BP de voltar a se concentrar no petróleo e no gás, afastando-se de um investimento radical em energias renováveis, além da falta de uma votação sobre o assunto. “Acreditamos que a mudança climática representa um risco financeiro material e sistêmico de longo prazo para as carteiras de nossos clientes”, escreveu a L&G em um comunicado em seu site na sexta-feira, ao anunciar seus planos de rejeitar a reeleição de Helge Lund. Vários acionistas menores também planejam votar da mesma forma na Assembleia Geral Anual (AGM) na quinta-feira. A posição da L&G contrasta com a de alguns outros acionistas importantes, incluindo o investidor ativista Elliott Investment Management, que pressionou a BP a reduzir os gastos com energias renováveis. As opiniões divergentes entre seus principais investidores destacam a dificuldade enfrentada pela BP e por outras grandes empresas petrolíferas ao decidir se devem continuar investindo em combustíveis fósseis, em meio à pressão global para combater a mudança climática, ou migrar para energias renováveis, que geralmente apresentam retornos mais baixos, embora estáveis.”

Fonte: Financial Times; 11/04/2025

Setor de energia será muito afetado pelas medidas do Trump, diz ex-conselheiro de Clima do Tesouro americano

“A imposição de uma série de tarifas de importação a diversos países do mundo ainda deve levar um tempo para reverberar na economia americana. Mas, diversos setores já estão prevendo problemas com a mudança na política externa americana desde a eleição de Donald Trump para a presidência. Um desses setores deve ser o de energia, especialmente o de renováveis, que vinha em uma crescente de importância com a política de incentivos de Biden, o Inflation Reduction Act (IRA). “Não acho que o que Trump está fazendo tenha como alvo específico o setor de energia limpa. Mas ele já está sendo afetado por algumas medidas tomadas e certamente será ainda mais por decisões futuras”, comenta Ethan Zindler, ex-conselheiro de Clima do Tesouro dos Estados Unidos. De volta à BloombergNEF (BNEF), empresa de pesquisa energética do grupo Bloomberg, Zindler lidera o time de Pesquisa de País e Política e também é responsável por algumas pesquisas nas Américas. Antes de ocupar o cargo no governo de Joe Biden, ele trabalhou como líder de Américas da BNEF. O executivo esteve no Brasil no início de maio para um evento sobre transição energética organizado pela empresa e, na ocasião, conversou com exclusividade com o Prática ESG. Apesar de pontuar que não “há ainda uma resposta definitiva” para a pergunta sobre o impacto na agenda americana de sustentabilidade com o desmantelando órgãos ambientais e a elevação de barreiras tarifárias de exportação, Zindler afirma que o sentimento nos EUA é que é uma nova era em relação a tarifas e questões comerciais, e alguns produtos já começam a sofrer esses efeitos.”

Fonte: Valor Econômico; 12/04/2025

Política

Agência de navegação da ONU fecha acordo sobre emissões de combustível e taxas de CO2

“Os países membros da agência de navegação da ONU chegaram a um acordo na sexta-feira sobre um padrão global de emissões de combustível para o setor marítimo, que imporá uma taxa de emissões aos navios que não cumprirem as normas e recompensará as embarcações que utilizarem combustíveis mais limpos. Os EUA se retiraram das negociações sobre o clima na Organização Marítima Internacional (OMI), em Londres, nesta semana, solicitando a outros países que fizessem o mesmo e ameaçando impor “medidas recíprocas” contra quaisquer taxas cobradas dos navios americanos. Apesar dessa postura, a maioria dos países aprovou as medidas de redução de CO₂ para ajudar a cumprir a meta da OMI de reduzir as emissões líquidas do transporte marítimo internacional em 20% até 2030 e eliminá-las até 2050. De acordo com o esquema, a partir de 2028, será cobrada uma penalidade de US$ 380 por tonelada métrica para cada tonelada extra de CO₂ equivalente que os navios emitirem acima de um limite fixo de emissões, além de uma penalidade de US$ 100 por tonelada para emissões que ultrapassarem um limite mais rigoroso. Os países ainda precisam aprovar a medida final em uma reunião da OMI em outubro. As negociações expuseram as divergências entre os governos sobre a rapidez com que o setor marítimo deve ser pressionado a reduzir seu impacto ambiental.”

Fonte: Reuters; 11/04/2025

Casa Branca pretende eliminar pesquisa climática da NOAA no plano orçamentário

“A administração do presidente Donald Trump pretende eliminar o braço da Administração Nacional Oceânica e Atmosférica (NOAA) que supervisiona a pesquisa sobre mudanças climáticas e reorientar o Serviço de Pesca dos EUA para apoiar o desenvolvimento de energia, de acordo com um documento preliminar do orçamento da Casa Branca visto pela Reuters. As medidas fazem parte de um plano para reduzir drasticamente o tamanho da NOAA, cortando o financiamento da agência em cerca de US$ 1,67 bilhão, ou 27%, conforme a proposta. O Escritório de Pesquisa Oceânica e Atmosférica, também conhecido como NOAA Research, seria encerrado de acordo com a proposta, juntamente com US$ 480 milhões em verbas destinadas a dados e informações climáticas regionais, laboratórios de pesquisa da agência e institutos cooperativos, entre outros programas. A NOAA, uma divisão do Departamento de Comércio, é uma agência científica responsável pelas previsões meteorológicas e climáticas, pelo monitoramento das condições oceânicas e atmosféricas, e pela gestão da pesca comercial do país. O governo Trump demitiu centenas de funcionários da NOAA como parte de seu esforço para reduzir a burocracia do governo. “Nenhuma decisão final de financiamento foi tomada”, afirmou Alexandra McCandless, porta-voz do Escritório de Gestão e Orçamento da Casa Branca, em um e-mail. Grupos ambientalistas criticaram a proposta, afirmando que ela deixaria as comunidades vulneráveis a condições climáticas extremas, ameaçaria espécies oceânicas e prejudicaria a pesca comercial.”

Fonte: Reuters; 11/04/2025

Guerra tarifária: China trava exportação de minerais críticos para montadoras e setores de defesa e tecnologia

“Diante da escala da “guerra tarifária”, a China começou a interromper a exportação de uma ampla gama de minerais e ímãs críticos. A decisão afeta o fornecimento de componentes críticos para diferentes indústrias ao redor do mundo, incluindo montadoras, fabricantes do setor aeroespacial, empresas de semicondutores e setor de defesa. Remessas dos ímãs, indispensáveis na montagem de carros, drones, robôs e mísseis, foram suspensas em diversos portos chineses enquanto Pequim elabora um novo sistema regulatório para exportação desses materiais. Uma vez em vigor, as novas regras poderão barrar de forma permanente o envio desses materiais a determinadas empresas, inclusive fornecedoras das Forças Armadas dos Estados Unidos. A medida faz parte da retaliação da China ao aumento acentuado das tarifas imposto pelo presidente Donald Trump em 2 de abril. Em 4 de abril, o governo chinês determinou restrições à exportação de seis metais de terras raras pesadas, todos refinados exclusivamente na China, e também de ímãs de terras raras, dos quais 90% da produção mundial é chinesa. Agora, esses materiais só podem deixar o país mediante licenças especiais de exportação. A China, no entanto, ainda está nos estágios iniciais da criação do sistema para emissão dessas licenças, o que tem gerado apreensão entre executivos do setor. Eles temem que o processo se prolongue e que os estoques globais comecem a ficar escassos. Caso fábricas em Detroit e em outras regiões fiquem sem os ímãs de terras raras, poderão ser forçadas a interromper a montagem de veículos e outros produtos que dependem de motores elétricos que usam esses ímãs.”

Fonte: O Globo; 13/04/2025

Índices ESG e suas performances

(1) O Índice ISE (Índice de Sustentabilidade Empresarial da B3) tem como objetivo ser o indicador do desempenho médio das cotações dos ativos de empresas com reconhecido comprometimento com o desenvolvimento sustentável, práticas e alinhamento estratégico com a sustentabilidade empresarial.
(2) O Índice S&P/B3 Brasil ESG mede a performance de títulos que cumprem critérios de sustentabilidade e é ponderado pelas pontuações ESG da S&P DJI. Ele exclui ações com base na sua participação em certas atividades comerciais, no seu desempenho em comparação com o Pacto Global da ONU e também cias sem pontuação ESG da S&P DJI.
(3) O ICO2 tem como propósito ser um instrumento indutor das discussões sobre mudança do clima no Brasil. A adesão das companhias ao ICO2 demonstra o comprometimento com a transparência de suas emissões e antecipa a visão de como estão se preparando para uma economia de baixo carbono.
(4) O objetivo do IGCT é ser o indicador do desempenho médio das cotações dos ativos de emissão de empresas integrantes do IGC que atendam aos critérios adicionais descritos nesta metodologia.
(5) A série de índices FTSE4Good foi projetada para medir o desempenho de empresas que demonstram fortes práticas ambientais, sociais e de governança (ESG).
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