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Destaques da reunião com a S&P Global sobre o mercado de renda fixa sustentável 

Ao longo deste relatório, abordamos os principais destaques da reunião com a S&P Global sobre ESG no mercado de renda fixa

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Perspectivas positivas adiante, tanto em termos de emissões sustentáveis soberanas quanto corporativas

Com as discussões sobre títulos verdes ganhando força, o time ESG do Research XP, ao lado da equipe de Renda Fixa, realizou uma reunião para investidores institucionais com Diretores de Finanças Sustentáveis da S&P Global Ratings. As principais conclusões foram: (i) mercado de emissões verdes se prepara para um maior crescimento; (ii) títulos soberanos em destaque; (iii) emissões corporativas em vias de recuperação; (iv) explorando a relação entre títulos soberanos e privados; e (v) tendências a serem monitoras adiante. De forma geral, saímos da reunião com uma perspectiva positiva para este mercado, impulsionada pelo crescimento esperado tanto nas emissões sustentáveis soberanas, quanto corporativas.


Um mercado preparado para um maior crescimento. Depois de atingir um recorde histórico em 2021, o volume de emissões verdes, sociais, sustentáveis e ligadas à sustentabilidade (GSSSB) sofreu um revés em 2022, principalmente devido às incertezas macroeconômicas, refletindo o declínio no mercado primário de dívidas. No entanto, vale salientar que a participação do GSSSB nas emissões totais não sofreu alterações, com a participação permanecendo inalterada em 15% globalmente e 4% na América Latina. Olhando para o futuro, espera-se uma recuperação em 2023, com a S&P enfatizando o maior interesse dos emissores pelas dívidas ESG frente às convencionais.

Emissões soberanas em alta. Com um número cada vez maior de países aderindo ao financiamento sustentável, as emissões de títulos soberanos ESG estão ganhando espaço globalmente. Na América Latina, o Chile se destaca como um importante mercado, tendo emitido o primeiro sustainability linked bond soberano em 2019, com tais emissões representando ~58% do mercado geral de títulos verdes no país. No Brasil, embora o país tenha feito a estreia do título soberano sustentável recentemente, as dívidas corporativas seguem dominando o mercado.

Emissões corporativas recuperando o fôlego. Do ponto de vista das empresas, a S&P destacou os motivos para optar pela emissão de títulos ESG, enfatizando a diversificação e a expansão da base de investidores, o que aumenta a demanda, além de ser negociado a taxas mais baixas vs. títulos não ESG. Já na ótica dos investidores, há também a possibilidade de juros mais altos caso as empresas não cumpram com as metas estabelecidas. Nos sustainability-linked bonds, o aumento do cupom pode variar até 25 pontos-base.


A relação entre títulos sustentáveis soberanos e privados.
Embora tenhamos poucos dados disponíveis para determinar de forma clara o impacto das emissões soberanas sustentáveis no número de emissões privadas, a S&P sinalizou que o interesse elevado no primeiro título soberano sustentável brasileiro pode potencialmente respingar nas emissões corporativas, gerando um efeito positivo e reforçando o apetite dos investidores em projetos relacionados à agenda ambiental. Além disso, tais emissões podem elevar a barra do mercado, servindo como referência e destravando oportunidades para a entrada de novos participantes privados. 

Tendências para ficar de olho. Quando perguntados sobre temas que valem monitorar, a S&P destacou os setores de papel e celulose, energia e bancos como os destaques neste mercado. Além disso, eles também pontuaram outras indústrias promissoras, com potencial para destravar oportunidades de emissões adiante, incluindo: (i) energia e saneamento; (ii) agronegócio; e (iii) saúde e educação.

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