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Biodiversidade em foco: Mapeando oportunidades e desafios 

Confira os temas apresentados no webinar da WayCarbon

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Reduzindo a lacuna na integração da biodiversidade na estratégia corporativa

A biodiversidade ainda está atrás do clima nas agendas corporativas. Embora a necessidade de integrar a biodiversidade às estratégias de sustentabilidade corporativa esteja ganhando reconhecimento, os palestrantes concordaram que ela continua atrás das mudanças climáticas em termos de prioridade para os negócios. De modo geral, isso se deve principalmente à proeminência política das questões climáticas, reforçada por regulamentações e incentivos, e à relativa facilidade de mensuração das emissões de carbono. Em contraste, a biodiversidade é mais difícil de quantificar, especialmente em países como o Brasil, que abriga uma vasta gama de ecossistemas, conforme observado pela Sra. Moara Morasche, da Eletrobras. Além disso, a biodiversidade também envolve sistemas biológicos complexos que são menos familiares aos executivos de C-levels e raramente aparecem em discussões públicas, tornando-os mais difíceis de traduzir em estratégias empresariais acionáveis.

Oportunidades e desafios da adoção do TNFD. A adoção da estrutura da Força-Tarefa de Divulgações Financeiras Relacionadas a Natureza (TNFD) surgiu como tema central, com os palestrantes reconhecendo tanto suas oportunidades quanto desafios. A estrutura exige que as empresas consolidem e organizem dados sobre suas interações com ecossistemas naturais, permitindo a identificação de dependências, riscos e oportunidades, além de promover discussões mais aprofundadas entre executivos, investidores e stakeholders. No entanto, quando se trata de dados relacionados à biodiversidade, existem desafios relacionados à qualidade das informações, principalmente frente à falta de registros históricos. 

O TNFD na prática: Aprendizados da Vale e da Eletrobras. A implementação prática do TNFD foi ilustrada por meio de estudos de caso da Vale e da Eletrobras. A Sra. Letícia Guimarães, da Vale, explicou que a empresa alinhou proativamente seus dados existentes da Global Reporting Initiative (GRI) à conformidade com a estrutura do TNFD. De acordo com Guimarães, a estrutura apoia um planejamento de projetos mais refinado, considerando dependências, restrições e impactos potenciais do ecossistema. Na Eletrobras, a Sra. Morasche observou que, embora a empresa esteja buscando a adoção do TNFD, sua grande escala e diversidade operacional introduzem complexidade adicional. Os principais desafios incluem a adaptação das métricas do TNFD aos sistemas existentes, o alinhamento de prioridades entre os departamentos e a promoção do engajamento interno. Para lidar com esses desafios, a Eletrobras está se concentrando inicialmente nos aspectos da biodiversidade mais relevantes para suas atividades principais, aplicando as lições aprendidas com suas estratégias de mitigação climática.

Preparando-se para o IFRS S3: Um caminho para quantificar o risco ambiental. As discussões também abordaram as potenciais implicações da futura norma IFRS S3, que exigirá que as empresas divulguem os riscos relacionados à biodiversidade. Para aqueles já alinhados com o TNFD, os palestrantes concordaram que essa transição deverá ser mais simples. De modo geral, o IFRS S3 foi destacado como um passo crucial para a integração dos riscos ambientais aos resultados financeiros – particularmente em riscos qualificáveis ​​e CAPEX, que ainda estão em evolução. No entanto, as empresas que ainda não se engajaram em estruturas como o TNFD podem enfrentar uma curva de adaptação mais íngreme e rápida, provavelmente enfrentando desafios semelhantes aos enfrentados pela Vale e pela Eletrobras.

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