Angel Investing & Venture Capital: o nascimento de uma empresa

Seguindo a programação da Alternative Week, evento 100% online e gratuito da XP Investimentos sobre o universo dos Investimentos Alternativos, abrimos o segundo dia de Lives abordando o segmento do Venture Capital e Angel Investing.

Neste painel, Marcos Sterenkrantz, Head de Inovação da XP Inc., recebeu Romero Rodrigues, Sócio Diretor da Redpoint eventures, Eric Acher, Co-Founder e Managing Partner da monashees, e Pedro Sirotsky Melzer,Co Founder & Managing Partner at Igah, Ventures, para falar sobre a indústria de Venture Capital e como Fundos, Aceleradoras e Venture Builders contribuem para a não mortalidade de novos negócios. Confira os destaques abaixo:

Domínio da tecnologia

Pedro Sirotsky Melzer iniciou destacando a alta qualidade de empreendedores e investidores dentro dos projetos, mas que ainda falta informação para que a classe chegue a um público mais amplo. No entanto, todos concordaram que apesar de uma penetração pequena, o mercado de Venture Capital está avançando, principalmente com empresas de tecnologia e startups.

“A globalização desses investimentos foi muito importante para o processo, pois, por algum tempo, ficamos presos somente no Vale do Silício. Com a expansão para outra regiões, como Israel e Reino Unido, identificamos um grande potencial para esse setor no Brasil”, lembrou Eric Acher.

Romero Rodrigues levantou questões importantes na análise das empresas que receberão os investimentos por aqui: “Nós olhamos para o time que montou essa empresa, o mercado que ela planeja trabalhar e as necessidade dela nesse momento. Quanto maior a necessidade, mais abertura para investir e buscar o crescimento equivalente ao exterior”. Dentro dessa realidade, os investidores buscam uma base de retorno entre 20% e 25% ao ano. Bons exemplos lembrados durante o painel, são os casos da 99 Taxi e do Buscapé.

“Poucas, mas muito boas contribuições”

Uma característica importante do Venture Capital é a participação do investidor na gestão da empresa, extrapolando apenas o lado financeiro. Mas o respeito com a gerência e a parceria é primordial nessa relação: “Precisamos ser bons sócios, confiando na gestão, liderança e olhar desse empreendedor. Nossa participação entra no alinhamento das visões e contribuindo na contratação de profissionais, estratégias, sem que seja engessado. Nosso papel é ter poucas, mas muito boas contribuições. “, releva Pedro Sirotsky Melzer.

Eric e Romero corroboraram essa opinião, dizendo que a relação deve ser baseado no bom entendimento entre os lados. Pelo caráter de early stages, ou seja, empresas jovens, o cofundador da monashees também destacou que a paciência e resiliência para enfrentar dificuldades é essencial pelo lado do investidor.

“Lembrando do meu lado empreendedor, foi fundamental algumas polidas e ajudas que recebi dos meus investidores naquela época para nosso sucesso. Então, um bom investidor é aquele que sabe escutar e provocar com boas perguntas. Com isso, um bom empreendedor vai entender e visualizar um plano”, disse Romero.

Alta rentabilidade e pouca liquidez

Falando de estratégias e objetivos, os especialistas reforçaram a necessidade de estudo e paciência na tomada de decisão e em uma “carteira” mais enxuta, buscando apostas assertivas: menos quantidade de empresas, mas qualidade de fundamentos.

Com essa ideia, o objetivo considerando o ecossistema brasileiro, é mais baseado na abertura de capital, dentro de um ciclo de 7 a 10 anos. No entanto, Eric Acher reforça que a saída estratégica, compra por grandes grupos e outras empresas, também é uma boa realidade para empresas brasileiras.

Se o ciclo é longo e exige paciência, naturalmente o investidor abre mão de liquidez ao investir num Venture Capital. Romero vê com bons olhos essa característica, pois dá confiança ao mercado, visto que os ciclos vão se renovando e mantendo o investimentos dentro da classe.

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