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Resumo Semanal de FIIs – 25/09

Saiba todos os acontecimentos da semana no universo de FIIs

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Panorama da Semana

O IFIX, índice de fundos imobiliários, fechou a semana em queda de -0,35%, após a pequena alta de 0,2% na semana passada, impulsionada positivamente pelos fundos imobiliários do segmento de logístico e negativamente pelos fundos imobiliários do segmento de shopping centers. Sobre os índices de fundos imobiliários da XP, o XPFI apresentou a performance de -0,31%, XPFT de -0,66% e XPFP de -0,12%.

No campo econômico, a conta das dívidas e pagamentos adiados durante a pandemia começa a chegar ao caixa das empresas. Segundo veículos de mídia, o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) estuda prorrogar a suspensão temporária das cobranças dos pagamentos de dívidas pelo menos para os setores econômicos mais atingidos pela crise. O Banco ainda não detalhou a possibilidade de prorrogação.

Não houve grandes acontecimentos no lado de fundos imobiliários. Mas, vale destacar que o IFIX, índice de fundos imobiliários da B3, apresentou queda de apenas -0,35% na semana frente ao Ibov, índice de ações, que apresentou queda da -1,31%. Tal movimento reforça a baixa volatilidade dos fundos imobiliários em momentos de maior aversão ao risco.  

Nessa semana, publicamos nosso inicio de cobertura para o FIP-IE BRZ Portos (BRZP11) com recomendação de compra e preço alvo de R$126/cota. Na nossa visão, o FIP-IE BRZP11 é compatível com investidores que almejam ganho de capital no médio e longo prazo. Para mais detalhes, acesse o relatório completo.

Radar de Mercado

TEPP11: O fundo comunicou uma série de movimentações de inquilinos em seus ativos que inclui notificações de rescisão, término de contrato, extensão de contrato e renovações. A partir das movimentações anunciadas, a receita de locação terá um impacto negativo de 9% nos próximos meses, o que implica em queda de aproximadamente R$0,08/cota na distribuição de dividendos.

VISC11: O fundo comunicou a reavaliação do valor dos imóveis em seu portfólio. Os shoppings (exceto RibeirãoShopping) foram reavaliados a um valor 5,5% abaixo do valor contábil atual, o que implica em um impacto negativo de 4,6% no valor da sua cota patrimonial.

BTLG11: O fundo comunicou que ficou acordado que a aquisição final (da aquisição mencionado no dia 08/07/2020, que envolvia três ativos) representará dois ativos, sem alterações nos termos principais do contrato. Dessa forma, a operação foi celebrada e liquidada no valor de R$153 milhões a um cap rate estimado de 8,71%, o que implica em um impacto positivo de R$0,15/cota.

HGFF11: O fundo anunciou o encerramento da segunda emissão de cotas. O fundo levantou aproximadamente R$101 milhões.

BTLG11: O fundo divulgou o prospecto definitivo da oferta pública de distribuição de cotas da nona emissão. O fundo visa levantar aproximadamente R$500 milhões. Ainda, os ativos alvos descritos no prospecto são: a) Imóvel Jundiaí por aproximadamente R$270 milhões e cap rate estimado de aproximadamente 8,0%; b) Carteira de três ativos em São Paulo pelo valor de R$195 milhões e cap rate implícito de 8,0%; c) BTS Empresa Listada 1 pelo montante de R$42 milhões e cap rate de 8,5%; d) imóvel desenvolvimento de aproximadamente R$200 milhões com cap rate de 9,0%.

RECT11: O fundo anunciou duas aquisições: a) mais um andar do Ed. Canopus pelo valor de R$5,2 milhões e ABL de 1.037,3 m². Atualmente, a fração adquirida está totalmente vaga, mas foi adquirida pelo valor de R$5.055/m², abaixo das outras demais frações adquiridas pelo fundo. Com isso, o fundo passa a controlar aproximadamente 44% do imóvel, o que facilita nas tomadas de decisões do imóvel e do condomínio; b) Imóvel Av. Europa pelo valor de R$27 milhões com ABL de 1.962 m², totalmente locado para Agaxtur Agência de Viagens e Turismo por meio de um contrato atípico com prazo de 5 anos. As aquisições implicam em um aumento de aproximadamente R$0,02/cota na distribuição de dividendos. Desse modo, mantemos nossa recomendação de compra e preço alvo de R$108,6/cota e dividend yield de 8,2% para 2021.  

GRLV11: O fundo anunciou a convocação da Assembleia Geral Extraordinária de Cotistas a fim de deliberar sobre a realização de processo competitivo visando à venda da totalidade da participação do fundo no empreendimento GR Louveira pelo preço mínimo de R$150 milhões.

FVBI11: O fundo informou o pagamento no valor R$33,76/cota em decorrência da distribuição dos lucros resultantes da venda do imóvel, em conjunto com o valor dos rendimentos dos alugueis pro-rata referente ao mês de agosto, que será pago no dia 30/09. Por fim, a administradora reforma que os cotistas devem informou o respectivo custo médio até o dia 30/09.

GGRC11: O fundo comunicou que foi paga a última tranche do preço de aquisição no valor de R$3,8 milhões, somando R$68,8 milhões ao todo referente ao contrato e edificação do galpão industrial na modalidade atípica built-to-suit para a Benteler Sistemas Automotivos. Com isso, o fundo passa a receber o aluguel durante a construção de R$523 mil, equivalente a R$0,08/cota

LGCP11: O fundo comunicou a oferta pública da segunda emissão de cotas do fundo no montante de R$150 milhões. O fundo visa a aquisição de fração de diversos galpões, assim como descrito no prospecto da oferta.

ONEF11: O fundo comunicou o aditivo ao contrato de locação com o Banco do Brasil pelo prazo de 5 anos. O contrato que encerraria em 31/10/2020, passa a ter prazo de locação de 01/11/2020 a 31/10/2025.

Carteira Recomendada

Desempenho Semanal

Fonte: XP Investimentos, Economatica e Bloomberg
* Os fundos imobiliários em destaque se encontram restritos por recomendação do Compliance

Últimos Materiais Publicados

Quais são as perspectivas dos gestores de Fundos Imobiliários? | Setembro de 2020
No mês de agosto, o IFIX, índice de fundos imobiliários, apresentou alta de 1,6%, após a queda de -3,0% no mês passado, refletindo a continuidade da retomada das atividades no Brasil após a flexibilização da quarentena, recuperação econômica e reabertura dos shopping centers nas últimas semanas.  

Apesar da retomada gradual das atividades no Brasil, continuamos com a alocação mais conservadora na carteira recomendada dada a baixa visibilidade da retomada da economia para os níveis pré-pandemia. Dito isso, seguimos com 32,5% alocado em fundos de recebíveis, 25,0% em ativos logísticos, 15,0% em fundos híbridos, 12,5% em lajes corporativas, 10,0% em shopping centers e 5,0% em fundo de fundos.

Nesse mês, alteramos o peso de dois fundos imobiliários já presentes na carteira recomendada. Diminuímos de 10,0% para 5,0% de exposição no fundo Vinci Logística (VILG11) e aumentamos de 7,5% para 12,5% o fundo CSHG Real Estate (HGRE11). Para mais detalhes, acesse o relatório da carteira.

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